quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O SENHOR DOS ANÉIS é Incontestável

obra-prima, s. f.
1. Obra primorosa, perfeita, das primeiras no seu género.
2. A melhor obra de um autor.

A partir de hoje, daremos especial destaque aos títulos mais mencionados pelos convidados da iniciativa.

O Senhor dos Anéis é uma Obra-Prima Incontestável.Subscrevem:
David Martins (do blogue Cine31) - A Irmandade do Anel
Rui Francisco Pereira (do blogue Cinemajb) - A Irmandade do Anel
Gonçalo Lamas (do blogue CineGlam) - O Regresso do Rei
Catarina Duarte (do blogue A Vida Em Cenas) - A trilogia
Jorge Teixeira (Leitor) - A trilogia
Diogo Figueira (do blogue A Gente Não Vê) - A trilogia

Quem subscreve? Quem contesta?

28 comentários:

  1. Ó Roberto, esta dos aneis foi "metida à socapa", confessa lá...
    Bom, já sabes a minha opinião, podes começar a coluna das contestações com o meu nome

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  2. Eu vi a trilogia, mas não a considero de todo uma obra-prima... mas mais uma vez esta trilogia tenho de a rever com outros olhos.

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  3. Concordo plenamente, não faz parte da minha lista mas é inequívoco que se trata de uma obra-prima ímpar. Toda a trilogia é Incontestável :)

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  4. RATO: De forma alguma. Houve escolhas que se repetiram entre vários convidados, pelo que penso que faz todo o sentido assinalar essas repetições. Certamente quererão dizer alguma coisa. E como o caso d'O SENHOR DOS ANÉIS haverão outros, a seu tempo revelados. A iniciativa conta com muitas surpresas. Da tua parte, sei, é absolutamente contestável.

    GEMA: Talvez tenhas que a rever ;) É magnífica.

    CÉSAR CARVALHO: Subscrevo a escolha e cada uma das tuas palavras.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  5. Eu contesto. Não é o que eu considero uma obra-prima, longe disso. É uma filme de aventura, com efeitos técnicos de última geração e que não me diz quase nada em termos de significado, busca ou que me toque particularmente.
    Aqui o prémio vai para o Tolkien, por ter criado todo um universo para a sua história.

    Podem começar a espancar ;)

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  6. Para mim a Melhor Trilogia de Sempre... a par com a Trilogia das Cores (Krzysztof Kieslowski)=P

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  7. Eu, humilde pecador, também o contesto!

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  8. Eu contesto facilmente. O primeiro filme é um pastelão interminável, o terceiro, incrivelmente, ainda consegue pastelar mais. O segundo, o único que se aproveita, é um bom filme de aventuras. Para mim, o problema da trilogia é esse, poucas aventuras para demasiada grandiloquência e filosofia de pechisbeque. Como é que o Peter Jackson, que dantes se sabia divertir tão bem, se tornou num gajo tão sisudo?

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  9. Olha aqui está um comment que subscrevo inteiramente... o do neuroticon.
    Como já disse quero rever esta trilogia com outros olhos, ainda assim nunca a considerarei uma obra-prima.

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  10. Eu nem acredito... Mas o que é que interessa se este, ou qualquer outro filme é uma obra prima? Agora é preciso fazer uma subscrição para considerar um filme obra-prima?
    Por acaso são os três dos meus filmes preferidos, mas não é por aí que vou considerá-lo uma obra prima ou não.
    Desculpem lá, mas isto das obras-primas está a tornar-se uma anedota. Os filmes têm o valor que têm, independentemente de ser uma obra-prima ou não, e não é uma subscrição que vai alterar alguma coisa...

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  11. MY ONE THOUSAND MOVIES: Está-me cá a parecer que interpretaste mal a intenção da coisa. É lógico que a minha intenção não é fazer um abaixo assinado. O que interessa saber é se há muita gente a partilhar a mesma opinião. A discutir, como nos posts anteriores, se é incontestável ou não. É claro que interessa perceber isso, ainda que não seja, propriamente, um estudo de opinião, não é.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  12. Ora, e eu pensava que este era daqueles mesmo incontestáveis. É um grande filme de 9 horas (eu sou daqueles que vê a trilogia como um todo). Ficará nos anais (como eu gosto desta palavra... eheh) da história do cinema, quer queiram, quer não.

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  13. Oi Roberto

    Faço minhas as palavras do João Bastos. Sim a trilogia como um todo e sim... TOTALMENTE INCONTESTÁVEL

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  14. Eu contesto e até acrescento: considero a trilogia O SENHOR DOS ANÉIS como um dos projectos mais sobrevalorizados do cinema recente. Bem executados e uma adaptação digna da origem literária a qual, pessoalmente, prefiro.

    Mas é inegável o seu apelo, comprovado pelos seis bloggers que elegeram os filmes como obras-primas.

    Cumps cinéfilos a todos.

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  15. Nada a contestar. O trabalho de Peter Jackson neste caso rendeu o esforço, quanto mais não seja por ter conseguido adaptar a trilogia. Mas partilho a opinião do Sam, a origem literária é bem melhor. Quem leu sabe que ficou muito de fora.

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  16. O PROJECCIONISTA: É claro que ficou muito de fora. A obra de Tolkien é um monumento daqueles. Mas Peter Jackson (e companhia) adaptou na minha opinião muito bem o livro. Se bem que considere que livro e filme têm espíritos diferentes. O livro é mais a natureza, a amizade. O filme tem tudo isso mas abarca toda uma dimensão de espectáculo e de cortar a respiração que o livro, no seu ritmo e tom vagaroso, não tem.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  17. Eu gostei dos dois, mas mais do livro. Acho que foi a adaptação possível, recriar um ambiente daqueles é uma tarefa quase impossível. Estou curioso para ver o resultado do Hobbit.

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  18. Conheçendo a obra escrita de Tolkien sabemos que é ENORME e talvez peque por ter muitos detalhes no filme que quem não leu o Hobbit tem dificuldade em perceber. Mas acho que Peter Jackson fez um excelente trabalho. O Projeccionista - partilho a curiosidade em ver o Hobbit - que considero ser o melhor livro de Tolkien

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  19. O PROJECCIONISTA e SOFIA: Aqui está mais alguém que anseia pelo THE HOBBIT :) Creio que Jackson partirá do livro mas também da sua trilogia para arquitectar este projecto. Talvez por aí se justifique a presença de Elijah Wood, não é? Para tratar da ponte entre o filme d'O SENHOR DOS ANÉIS e este THE HOBBIT.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  20. A entrada do Frodo no filme é um dos aspectos que mais me 'intriga' (no bom sentido), pois se bem me lembro ele não entra no livro. Se calhar a tua previsão é a mais acertada, Roberto. A ver vamos o que vai sair dali.

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  21. Gostei muito dos livros do Tolkien, bons livros de fantasia. Mas os filmes, e apesar de terem retratado mesmo muito bem aquele mundo, não me convencem. Não é o meu estilo. Por isso contesto.

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  22. Muito me alegro por ver reconhecida por mais gente esta grande obra-prima. Mas penso perceber quem não a considere. Quem sabe não mudarei também de opinião. Mas uma coisa é certa, nunca mas nunca estes três filme me irão sair do coração e do imaginário. Toda a trilogia é, ufff...nem sei :)

    Eu custa-me a crer como, para além de toda a aventura, efeitos especiais e técnica propriamente dita que é magnífica, não se vê um filme cheio de subtilezas, profundidade, metáforas, e todo um rol de interpretações fabulosas. De bradar aos céus. Muito se deve claro ao professor Tolkien mas Jackson por outro lado soube interpretar como ninguém todo o universo e as mensagens subjacentes. A amizade, a lealdade, a ganância, o poder, a família e a busca pela verdade são temas mais que correntes e óbvios tratados na trilogia. Entre outros. Isto aliado ao espectáculo, ao entretenimento e à experiência que é ao se assistir torna os filmes em qualquer coisa de único e insubstituível. É claro que a "pirotecnia" ou a maquilhagem afasta muita gente, gente que não suporta tais coisas e que depois rejeita o que não se vê. É uma pena.

    Estou seguro, convicto, é um marco, um autêntico pilar do cinema.

    Quanto a Tolkien e à comparação com os livros é curioso, e já o tenho dito, considero esta adaptação para o cinema mais conseguida e melhor feita que os próprios livros. É verdade que são duas coisas diferentes, o espírito dos livros é outro, e os meios conferem naturezas bastantes distintas. O que é bom num lado é mau no outro, acontece muito. Mas, e na minha opinião, me parece que os filmes contribuíram para a própria história que Tolkien queria contar. Talvez não se saiba, mas os livros do Senhor dos Anéis fazem parte de um universo já detalhado, descrito e idealizado. O que Tolkien queria era transpor e aprofundar determinado segmento na cronologia dos tempos da Terra Média. Ele, o próprio Tolkien, após ter escrito e publicado os livros, disse-o e assumiu muitas vezes não ter gostado totalmente do resultado. O faseamento dos livros em capítulos não é o melhor e por vezes corta o ritmo e a noção de espaço e tempo. Por isso eu digo, os filmes vieram completar e contribuir com mais alguma coisa, que os livros não souberam transmitir na sua totalidade. Quem ler e se interessar pelos escritos do professor e se mergulhar na mitologia compreenderá melhor o que quero dizer. Haverá quem discorde claro. Mas é a minha opinião. E atenção eu adoro os livros.

    Nota-se a minha paixão pelo tema e pelos filmes não é!! :)

    abraço

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  23. Eu contesto. Vi o primeiro e o terceiro e para mim nenhum dele é incontestável. Dos melhores do ano sim, da década ou de sempre nem pensaria neles.
    Os livros não adorei, gostei muito, mas ainda só li uma vez cada (no original).

    Quanto ao Hobbit vou ver, pelo menos metade.

    PS: E informo que não há viagens no tempo, o Frodo só participa como narrador.

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  24. Obrigado a todos pelos comentários! O debate continua.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  25. É sem qualquer dúvida um dos filmes da minha vida!

    (se me permites) http://avidaemcenas.blogspot.com/search/label/O%20Início

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  26. Nuno, obrigado pelo esclarecimento. Já o li há alguns anos e não me lembrava. É mais um bom pretexto para o voltar a ler.

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CINEROAD ©2020 de Roberto Simões