1. Obra primorosa, perfeita, das primeiras no seu género.
2. A melhor obra de um autor.
Haverá Sangue (2007), de Paul Thomas Anderson
O Bom, O Mau e O Vilão (1966), de Sergio Leone
Cães Danados (1992), de Quentin Tarantino
Laranja Mecânica (1971), de Stanley Kubrick
Ikiru (1952), de Akira Kurosawa
5 das Incontestáveis Obras-Primas
de Carlos Pinto, autor do blogue A Blast In The Underworld:A Máscara (1966), de Ingmar Bergman
Clube de Combate (1999), de David Fincher
Stalker (1979), de Andrei Tarkovsky
Satantango (1994), de Béla Tarr
2001: Odisseia no Espaço (1968), de Stanley Kubrick
2. A melhor obra de um autor.
Haverá Sangue (2007), de Paul Thomas Anderson
O Bom, O Mau e O Vilão (1966), de Sergio Leone
Cães Danados (1992), de Quentin Tarantino
Laranja Mecânica (1971), de Stanley Kubrick
Ikiru (1952), de Akira Kurosawa
5 das Incontestáveis Obras-Primas
de Carlos Pinto, autor do blogue A Blast In The Underworld:A Máscara (1966), de Ingmar Bergman
Clube de Combate (1999), de David Fincher
Stalker (1979), de Andrei Tarkovsky
Satantango (1994), de Béla Tarr
2001: Odisseia no Espaço (1968), de Stanley Kubrick
Quem contesta?
estou dividida como o Marco Paulo. Tenho um amor em cada lista: Cães Danados numa, Clube de Combate noutro... ;)
ResponderEliminarDa primeira lista, concordo absolutamente com Laranja Mecanica e com o Haverá Sangue. Alias, são dois dos meus filmes preferidos. Os restantes não vi.
ResponderEliminarQuanto à segunda lista, achei as escolhas curiosas. Percebo a inclusão do Clube de Combate, é fabuloso e do Persona. O 2001 Odisseia no Espaço ainda não vi, mas reconheço a sua importância. Espero vê-lo no dia 29 na Casa da Musica ;) Boas escolhas!
Mais duas interessantes listas, com alguns filmes que não vi é certo, mas com boas propostas.
ResponderEliminarHaverá Sangue, Clube de Combate, os de Kubrik (pode-se dizer que qualquer filme de Kubrik é uma obra-prima do cinema), o western do Leone... são boas obras pelos quais alinho.
Por fim, positivamente satisfeito de ver surgir aqui o Cães Danados do Tarantino, que considero mais um puro filme de culto do que obra-prima mas a verdade é que comercialmente este foi o 1º filme de Quentin Tarantino e foi logo uma pérola do caraças. Vi-o no Fantasporto em 93' ou algo assim e fiquei siderado e fã do estilo do realizador.
Well done, guys!
Caro Roberto,
ResponderEliminardesde já, muito obrigado pelo convite!
Aqui ficam as minhas explicações, breves, para não desmotivar ninguém a ler.
O Bom, o Mau e o Vilão - É o meu filme favorito e tenho por ele uma paixão imensa. É um filme intenso do inicio ao fim. Nada mexe tanto comigo como aquele final!
Haverá Sangue - É o melhor filme da década que passou. Se não é uma obra-prima, sê-lo-á dentro de 10/20 anos. Para mim, a idade não influencia o poder de um filme.
Cães Danados - Talvez a escolha mais polémica a minha lista. Mas não podia esquecer um homem que fez um filme numa garagem, sem €, sem grandes recursos e que se tornou na maior lufada de ar fresco do cinema desde os anos 60.
Laranja Mecânica - Porque Kubrick nunca nos deixa ficar mal e é um dos meus realizadores de culto. Laranja Mecânica é um orgasmo de humor negro. Adoro-o.
Ikiru - nunca nenhum filme me tocou e emocionou tanto como este. Talvez desconhecido para a maioria, é a prova de que Kurosawa era um homem muito à frente do seu tempo, daqueles que serão para sempre imortais.
Abraço,
João Samuel Neves
São duas listas muito interessantes. O Carlos Pinto tem toda a razão, são todas (menos, para mim, o Clube de Combate) obras-primas incontestáveis e grandiosas.
ResponderEliminarDesde já, um obrigado ao Roberto por levar em conta as minhas escolhas e publica-las no meio de tanta gente que percebe de cinema.
ResponderEliminarPrimeiro vou comentar as escolhas do João, que me acompanham neste capítulo!
E quem me conhece sabe bem como eu gosto de algumas dessas obras. There Will Be Blood, Reservoir Dogs e A Clockwork Orange estão-me nos genes. Quanto ao filme do Leone, pessoalmente prefiro Once Upon A Time In The West mas é uma boa escolha. Ikiru, ainda não vi, mas Kurosawa nunca me desiludiu, portanto só grandes escolhas.
Agora, a minha lista.
Falar de 2001: A Space Odyssey não é fácil, mas acho que já muita gente falou nele por aqui e as suas características já foram bem vincadas.
Persona - Bergman teria que estar na minha lista, é para mim a pessoa que mais nos disse sobre nós no cinema e no entanto nunca foi tão longe na questão da identidade como em Persona. Reparem que é ao mesmo tempo um dos filmes mais simples e mais complexos de sempre. No final, a desconstrução de tudo. A máquina a filmar. Apenas um filme? Bergman e Nykvist estão presentes. Um sonho?
Stalker - O pináculo do cinema pela arte. Tarkovsky foi um génio. Nada do que fez é inferior a esse conceito dúbio de obra-prima, no entanto é aqui onde nos hipnotiza mais. Mais uma vez, uma história simples, a descoberta do próprio eu, a humanidade, a fé e as questões...
Satantango - Tarr é um dos poucos realizadores actuais com um cunho artístico próprio. Poderia ter escolhido Werckmeister Harmoniak também. Mas é neste colosso de 7h que Tarr tem o seu magnum opus. A história é simples mas tudo é perspectivado. A mise-en-scène de Tarr está muito provavelmente acima de todas as outras. Cinema é isto.
Agora, a minha escolha menos consensual. Estive dividido entre dois filmes completamente diferentes. Fight Club e Korkarlen de Victor Sjöström. Acabei por me decidir por pelo filme de Fincher porque Palahniuk é o meu escritor de eleição e porque nunca vi um filme que sobrevivesse á leitura do seu respectivo livro, a não ser este.
Fincher não é um génio, muito longe disso. Mas aqui, aqui Fincher transcendeu-se, a maneira de ele contar a história é que encaixa melhor naquele espírito niilista e provocador de Palahniuk escrever. Tyler Durden é a personagem mais fixe de sempre (quem nunca sonhou ser Durden nem que fosse por um dia?).
Além disso é um filme que a meu ver está a envelhecer muito bem. Um marco.
Tive pena de não poder incluir Godard, César Monteiro ou Dreyer, mas 5 era um número bastante limitado.
Se calhar não eram as obras-primas mais óbvias mas são aquelas em que eu encontro valores para serem obras-primas :)
Comentando as escolhas: da lista do Carlos Pinto/Neuroticon só não vi ainda o filme do Tarr, de resto considero a lista incontestável. Uma das melhores desta iniciativa, certamente.
ResponderEliminarQuanto à lista do Gonçalo, não conheço o filme do Tarantino e o do Kurosawa (muito lamentavelmente). Destaco HAVERÁ SANGUE e LARANJA MECÂNICA. Não sei se o filme do Leone reune as condições para considerá-lo uma obra-prima, penso que não, mas é um filme absolutamente extraordinário.
Obrigado a todos pelas vossas participações!
Cumps.
Roberto Simões
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Gosto das escolhas de "O Bom, O Mau e o Vilão", "Cães Danados", "Laranja Mecânica" e "Clube de Combate". Os outros não vi. Mas mais uma vez, escolhas eclécticas, portanto, desde logo, bastante interessantes!
ResponderEliminarSim, a escolha do Neuroticon é uma das melhores que já passaram por aqui-
ResponderEliminarSamuel, extraordinárias escolhas. Daí, THERE WILL BE BLOOD e A CLOCKWORK ORANGE ocupam o meu top 3 all time.
ResponderEliminarDa lista do João só me identifico com o Bom, Mau e Vilão, intemporal na banda sonora e nas peripécias a cargo dos três protagonistas, para não dizer mais. É uma obra-prima, ainda que ache que a grande obra-prima de Sergio Leone seja o Once Upon a Time in the West. De resto não partilho do entusiasmo quanto ao Haverá Sangue, Laranja Mecânica e Cães Danados. São filmes que não tenho especial afeição, ainda que reconheça em todos qualidades e capacidades. Para rever. Ikiru nunca vi, ou melhor ainda não vi.
ResponderEliminarDa lista do Carlos apenas conheço o 2001 que concordo e o Fight Club que discordo. É um grande filme de Fincher, disso não me resta dúvidas, mas não o considero obra-prima à luz do que lembro e do que senti a quando da visualização. É mais um que espero rever.
abraço