PONTUAÇÃO: EXCELENTE
Título Original: The Lord of the Rings
★★★★★
Realização: Peter Jackson
Principais Actores: Elijah Wood, Ian McKellen, Viggo Mortensen, Sean Astin, Andy Serkis, Bernard Hill, Orlando Bloom, John Rhys-Davies, Miranda Otto, Billy Boyd, Dominic Monaghan, Hugo Weaving, Liv Tyler, Karl Urban, Cate Blanchett, David Wenham, Christopher Lee, Brad Dourif, Andy Serkis
A ODISSEIA DAS ODISSEIAS
Even the smallest person can change the course of the future.
A ODISSEIA DAS ODISSEIAS
Even the smallest person can change the course of the future.
O melhor filme de sempre? Para mim, sem dúvida, um dos melhores. Poucos se poderão comparar, jamais, a O Senhor dos Anéis; seja em originalidade, seja em grandeza, seja em genialidade, seja em excelência.
Um dos mais ambiciosos - senão o mais ambicioso - projecto da indústria do cinema, a adaptação dos livros de J. R. R. Tolkien à grande tela mágica, foi concebido pela mestria e pela ousadia de um quase desconhecido: Peter Jackson.
Depois da obra-prima, consumada em três partes do éter, o mundo da sétima arte nunca mais seria o mesmo...
Um dos mais ambiciosos - senão o mais ambicioso - projecto da indústria do cinema, a adaptação dos livros de J. R. R. Tolkien à grande tela mágica, foi concebido pela mestria e pela ousadia de um quase desconhecido: Peter Jackson.
Depois da obra-prima, consumada em três partes do éter, o mundo da sétima arte nunca mais seria o mesmo...
A IRMANDADE DO ANEL (2001)
Título Original: The Fellowship of The Ring
Título Original: The Fellowship of The Ring
The world is changed. I feel it in the water. I feel it in the earth. I smell it in the air. Much that once was is lost, for none now live who remember it.
A demanda pelo Anel começava. Um espírito verdadeiramente contagiante, embebido de esperança... sequeoso de triunfo... se alastrava. As escolhas... foram as certas. Um elenco perfeito, uma perfeita equipa técnica... e um filme perfeito.
Um mundo recriado num argumento imenso. Fran Walsh, Philippa Boyens e Peter Jackson. Que ganhou vida numa visão arrebatadoramente mágica, imersa em sentidos, tão rica em personagens, paisagens, detalhes. Esse argumento, essas palavras... criaram uma verdade, uma autêntica existência: a Terra Média. Tão fantástica. Tão real.
O início é arte pura. A mais pura arte que é possível conceber.
A fotografia de Andrew Lesnie revelar-se-ia uma das principais essências do sonho, de enquadramentos arrojados e uma paleta de cores impressionante, aliada aos revolucionários efeitos digitais, que tornaram real o impossível. Assim como os cenários e o guarda-roupa. A banda sonora de Howard Shore, rio do imaginário, condutor de emoções, omnipresente e ao serviço das mais variadas necessidades dramatúrgicas, sempre épica. Brilhante trabalho de montagem, a cargo de John Gilbert. Todas as categorias revelam uma invulgar e superior excelência. É delas que se alimentou a beleza e pureza de um Shire inesquecível, as perseguições dos Nazgul até e para além de Bree ou a magia de Rivendell.
Elijah Wood, Viggo Mortensen, Liv Tyler, a voz e presença de Cate Blanchett. Ian Holm, Sean Astin, o humor de John Rhys-Davies, Billy Boyd, Dominic Monaghan. O assombro de Christopher Lee, a mestria da representação no eterno Gandalf de Ian McKellen. Tantos são os nomes a referir. Acima de tudo, o génio inventivo de Tolkien, o génio inventivo de Peter Jackson e a dedicação inspirada da sua irmandade.
Fantástico e Sedutor. Absolutamente apaixonante.
AS DUAS TORRES (2002)
Título Original: The Two Towers
O meio é arte pura. A mais pura arte que é possível conceber.
Mais humana, esta segunda parte ganha proporções épicas surpreendentes. A banda sonora evolui, os cenários e decoração superam-se ao mais alto nível. A fotografia mantém-se essencial para a transmissão do belo. A montagem, agora nas mãos de Michael Horton e de Jabez Olssen, flui perfeita entre a irreverência da câmara de Jackson e as várias linhas narrativas que há por segurar e alimentar. Bernard Hill está soberbo, assim como Brad Dourif. Miranda Otto surge-nos esbeltamente como Eowyn.
Os efeitos especiais, mais do que nunca, fazem história. Surge Gollum, que capta não só os movimentos e expressões como a emoção transmitida pela magnífica interpretação de Andy Serkis. E que personagem, surge aos nossos olhos. Que feito.
A batalha do Abismo do Elmo é acção pura, de um fascinante delírio visual. A poesia do Barba de Árvore, de uma simplicidade encantadora, é o oposto exacto aos tempos hostis impostos por Mordor. Cenas como a de Gandalf a descer pela colina abaixo, impelido pela força do amanhecer, nas imediações da fortaleza de Rohan, são absolutamente memoráveis. O mesmo a dizer da cena final da fraqueza de Frodo, na cidade em ruínas de Osgiliath, ou dos mergulhos de Gollum no Lago Proibido.
Tocante e Avassalador.
O REGRESSO DO REI (2003)
Título Original: The Return of The King
E a demanda chega ao fim. O fascínio que nos fazia vibrar e chorar com as aventuras de Frodo e dos seus toma agora proporções nunca dantes alcançadas ou imaginadas. O Regresso do Rei é o tudo por tudo. A narrativa, a banda sonora e as personagens, a dado ponto, transfiguram-se... e elevam-se da perfeição... às estrelas.
Mais do que nunca, todas as categorias - sem excepção - estão sublimes. Fotografia, caracterização, montagem de Jamie Selkirk, cenários e decoração e efeitos especiais (Que Minas Tirith! Que batalha em culminar de Guerra nos Pelennor! Que Mordor em chamas!) e guarda-roupa e som! Elijah Wood, soberbo. Grande Viggo Mortensen, Liv Tyler, Ian McKellen! Mas também John Noble, David Wenham e as primorosas superações de Billy Boyd e de Sean Astin.
Grande final, pura arte no seu máximo esplendor. Peter Jackson, um dos melhores realizadores desta geração e Ulisses de uma indústria, conseguiu-o. Conseguiu-o. Quão inspirador se tornaria este filme para tantos que se lhe seguiram.
Eterno.
Depois do Anel, a Terra Média nunca mais seria a mesma. Depois da obra-prima, consumada em três partes do éter, o mundo da sétima arte nunca mais seria o mesmo... Depois d'O Senhor dos Anéis, também o nosso mundo... (e o meu mundo, especialmente...) nunca mais seria o mesmo. Seria impossível que pudesse voltar a sê-lo.
Será sempre mais difícil dissertar com a cabeça do que com o coração, sobre os filmes que, na juventude, nos transformaram nos cinéfilos que somos e que nos fizeram apaixonar pela sétima arte. Voltarei sempre aos filmes, ao filme - tantas vezes a ele já voltei, ao longo dos anos, e o fascínio é sempre o mesmo, não se extingue. Tenho esperança de sobre ele falar melhor, de sobre ele voltar a escrever, de lhe fazer mais justiça, numa análise mais digna. Não sei se algum dia o farei, mas se não o fizer não me angustio. O Senhor dos Anéis mora no meu coração. E o que é meu bem pode ficar comigo.
Um mundo recriado num argumento imenso. Fran Walsh, Philippa Boyens e Peter Jackson. Que ganhou vida numa visão arrebatadoramente mágica, imersa em sentidos, tão rica em personagens, paisagens, detalhes. Esse argumento, essas palavras... criaram uma verdade, uma autêntica existência: a Terra Média. Tão fantástica. Tão real.
O início é arte pura. A mais pura arte que é possível conceber.
A fotografia de Andrew Lesnie revelar-se-ia uma das principais essências do sonho, de enquadramentos arrojados e uma paleta de cores impressionante, aliada aos revolucionários efeitos digitais, que tornaram real o impossível. Assim como os cenários e o guarda-roupa. A banda sonora de Howard Shore, rio do imaginário, condutor de emoções, omnipresente e ao serviço das mais variadas necessidades dramatúrgicas, sempre épica. Brilhante trabalho de montagem, a cargo de John Gilbert. Todas as categorias revelam uma invulgar e superior excelência. É delas que se alimentou a beleza e pureza de um Shire inesquecível, as perseguições dos Nazgul até e para além de Bree ou a magia de Rivendell.
Elijah Wood, Viggo Mortensen, Liv Tyler, a voz e presença de Cate Blanchett. Ian Holm, Sean Astin, o humor de John Rhys-Davies, Billy Boyd, Dominic Monaghan. O assombro de Christopher Lee, a mestria da representação no eterno Gandalf de Ian McKellen. Tantos são os nomes a referir. Acima de tudo, o génio inventivo de Tolkien, o génio inventivo de Peter Jackson e a dedicação inspirada da sua irmandade.
Fantástico e Sedutor. Absolutamente apaixonante.
AS DUAS TORRES (2002)
Título Original: The Two Towers
Sam: How could the world go back to the way it was when so much bad had happened? But in the end, it's only a passing thing, this shadow. Even darkness must pass. A new day will come. And when the sun shines it will shine out the clearer. Those were the stories that stayed with you. That meant something, even if you were too small to understand why. But I think, Mr. Frodo, I do understand. I know now. Folk in those stories had lots of chances of turning back, only they didn't. They kept going. Because they were holding on to something.
Frodo: What are we holding onto, Sam?
Sam: That there's some good in this world, Mr. Frodo... and it's worth fighting for.
O meio é arte pura. A mais pura arte que é possível conceber.
Mais humana, esta segunda parte ganha proporções épicas surpreendentes. A banda sonora evolui, os cenários e decoração superam-se ao mais alto nível. A fotografia mantém-se essencial para a transmissão do belo. A montagem, agora nas mãos de Michael Horton e de Jabez Olssen, flui perfeita entre a irreverência da câmara de Jackson e as várias linhas narrativas que há por segurar e alimentar. Bernard Hill está soberbo, assim como Brad Dourif. Miranda Otto surge-nos esbeltamente como Eowyn.
Os efeitos especiais, mais do que nunca, fazem história. Surge Gollum, que capta não só os movimentos e expressões como a emoção transmitida pela magnífica interpretação de Andy Serkis. E que personagem, surge aos nossos olhos. Que feito.
A batalha do Abismo do Elmo é acção pura, de um fascinante delírio visual. A poesia do Barba de Árvore, de uma simplicidade encantadora, é o oposto exacto aos tempos hostis impostos por Mordor. Cenas como a de Gandalf a descer pela colina abaixo, impelido pela força do amanhecer, nas imediações da fortaleza de Rohan, são absolutamente memoráveis. O mesmo a dizer da cena final da fraqueza de Frodo, na cidade em ruínas de Osgiliath, ou dos mergulhos de Gollum no Lago Proibido.
Tocante e Avassalador.
O REGRESSO DO REI (2003)
Título Original: The Return of The King
I'm glad to be with you, (...) here at the end of all things.
For Frodo!
For Frodo!
Pippin: I didn't think it would end this way.
Gandalf: End? No, the journey doesn't end here. Death is just another path... One that we all must take. The grey rain-curtain of this world rolls back, and all turns to silver glass... And then you see it.
Pippin: What? Gandalf?... See what?
Gandalf: White shores... and beyond, a far green country under a swift sunrise...
Gandalf: End? No, the journey doesn't end here. Death is just another path... One that we all must take. The grey rain-curtain of this world rolls back, and all turns to silver glass... And then you see it.
Pippin: What? Gandalf?... See what?
Gandalf: White shores... and beyond, a far green country under a swift sunrise...
E a demanda chega ao fim. O fascínio que nos fazia vibrar e chorar com as aventuras de Frodo e dos seus toma agora proporções nunca dantes alcançadas ou imaginadas. O Regresso do Rei é o tudo por tudo. A narrativa, a banda sonora e as personagens, a dado ponto, transfiguram-se... e elevam-se da perfeição... às estrelas.
Mais do que nunca, todas as categorias - sem excepção - estão sublimes. Fotografia, caracterização, montagem de Jamie Selkirk, cenários e decoração e efeitos especiais (Que Minas Tirith! Que batalha em culminar de Guerra nos Pelennor! Que Mordor em chamas!) e guarda-roupa e som! Elijah Wood, soberbo. Grande Viggo Mortensen, Liv Tyler, Ian McKellen! Mas também John Noble, David Wenham e as primorosas superações de Billy Boyd e de Sean Astin.
Grande final, pura arte no seu máximo esplendor. Peter Jackson, um dos melhores realizadores desta geração e Ulisses de uma indústria, conseguiu-o. Conseguiu-o. Quão inspirador se tornaria este filme para tantos que se lhe seguiram.
Eterno.
Será sempre mais difícil dissertar com a cabeça do que com o coração, sobre os filmes que, na juventude, nos transformaram nos cinéfilos que somos e que nos fizeram apaixonar pela sétima arte. Voltarei sempre aos filmes, ao filme - tantas vezes a ele já voltei, ao longo dos anos, e o fascínio é sempre o mesmo, não se extingue. Tenho esperança de sobre ele falar melhor, de sobre ele voltar a escrever, de lhe fazer mais justiça, numa análise mais digna. Não sei se algum dia o farei, mas se não o fizer não me angustio. O Senhor dos Anéis mora no meu coração. E o que é meu bem pode ficar comigo.
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Nota especial para as versões alargadas da trilogia, que completam ainda mais o que, já por si, é sublime.
O facto de uma única publicação sustentar, neste caso, a crítica a três filmes, prende-se com o facto de que, para mim, as três partes de O Senhor dos Anéis constituírem uma obra única.
O facto de uma única publicação sustentar, neste caso, a crítica a três filmes, prende-se com o facto de que, para mim, as três partes de O Senhor dos Anéis constituírem uma obra única.
Meu Deus, concordo em tudo o que disseste. É-me ainda hoje difícil e complicado transmitir por palavras o que este filme despertou em mim.
ResponderEliminarTal como tu dizes, penso que este filme tem que ser analisado no conjunto. A trilogia é um só filme, e deve ser analisado como tal! É o maior marco cinematográfico do cinema.
Nunca um filme conseguiu reunir um elenco tão excelente, uma fotografia devoradora, uma banda-sonora inesquecível, um guarda-roupa tão credível...
E as emoções que despertam em nós? Vão muito além de meras palavras ou da fantasia.a jornada de destruição do anel é uma jornada de valores, em que presenciamos uma amizade única, a união de povos distintos, as atrocidades da guerra, a cobiça e ganância do homem... É impossível nao nos sentirmos tocados quando Sam transporta Frodo às suas costas, até à entrada do 'Mount Doom'.
O meu preferido é o segundo filme, talvez, porque fico muito, digamos, abalado com o terceiro. Não gosto de despedidas, em especial de despedir-me de um elenco que nos fez companhia ao longo de uma jornada épica sem paralelo, ao longo de 3 natais consecutivos...
Também no meu blog já falei de como estes filmes me tocaram e ainda tocam e despertam emoções sinceras. Podes ir lá ver ;) Deixo aqui o link se quiseres ver:
http://cineobservador.blogspot.com/2008/11/scares-grandes-actuaes-grandes-momentos_29.html
Gostava de poder falar mais sobre esta trilogia, mas sinto que nunca lhe faço justiça, através de palavras... E sinto-me mal por isso...
Ah e também tenho a trilogia com as versões alargadas ehehe. É uma experiência ainda mais enriquecedora :)
Abraço!
"O Senhor dos Anéis" e "Matrix" são as minhas trilogias prediletas.
ResponderEliminarMemorável mesmo esta aventura. Dos três o meu preferido é o O Regresso Do Rei. É uma epopeia, uma demanda emocionante repleta de perigos, de companheirismo e de união. Um destaque muito grande para o Sam que foi a personagem que mais me marcou. Vibrei com a sua garra e dedicação a Frodo. A amizade deveria ser sempre igual ao de Sam: pura, verdadeira e inabalável.
ResponderEliminarAs tuas críticas são muito inspiradoras. Os meus parabeńs!
Abraço.
Você se daria bem com o Miojo, meu companheiro de blog, rs... Acho uma excelente trilogia, uma das mais fíéis ao livro que eu já vi... Mas não acho o melhor filme de todos os tempos, rs... Abraços, to gostando mesmo do blog...
ResponderEliminarÉ a trilogia megalomaníaca resultado da fusão de Peter Jackson e J.R.R. Tolkien... Obra-Prima...
ResponderEliminarObrigado pelos comentários de todos!
ResponderEliminarDan,
Ainda hoje também me é difícil falar sobre O SENHOR DOS ANÉIS. Tinha três posts, três críticas a cada um deles, mas nenhuma me satisfazia, eram por demais redutoras. Durante tempos e tempos não soube o que dizer... até que a inspiração chegou. Não sei se a presente crítica não o é, mas é certamente mais justa.
Sim, este filme tem de ser analisado no conjunto. Pelo menos para mim, é assim que faz mais sentido. Foram feitos pela mesma equipa, ao mesmo tempo. Tiveram apenas diferentes directores de montagem e pouco mais a diferenciá-los. Compreendo que te sintas menos bem por não conseguires falar deles, mas não te aflijas :)
As emoções que despertam em nós? Independentemente da excelência técnica, da realização, elenco e argumento? É difícil explicar...
Acho curioso preferires o segundo filme.
É claro que tenho as 3 versões alargadas. Prefiro-as, apesar da versão alargada d'O REGRESSO DO REI ter erros crassos, que podiam ser evitados com uns simples acréscimos de efeitos digitais.
Cumps e obrigado pelo excelente comentário!
Anderson Siqueira,
Não partilhamos o mesmo gosto pela trilogia MATRIX. Aliás, na minha modesta opinião, acho mesmo que os filme pioram de capítulo em capítulo...
Cumps.
Ricardo Vieira,
Sim, o Sam é uma personagem derradeiramente marcante. Estamos de acordo.
Obrigadão pelos teus elogios. Sabe sempre bem ler coisas dessas :)
Cumps!
O Cara da Locadora,
Não sei se sei quem é o Miojo, de qualquer da forma, convide-o a passar pelo CINEROAD, que eu passarei certamente por lá e havemos de trocar impressões.
Olhe que tenho outros melhores filmes de sempre... FIGHT CLUB está lá em cima também! :p
P.S. Ainda bem que está vibrando com «A Estrada do Cinema»!
Cumps.
Final Cut Edições,
E que obra-prima!
Cumps.
Roberto F. A. Simões
CINEROAD
será complicado distingui-lo como o melhor filme de todos os tempos, tal como a qualquer outro filme...existem sempre particularidades...no entanto, não há dúvida que é "um dos".
ResponderEliminaruma verdadeiro marco no cinema...nunca cheguei a fazer a critica, espero um dia, com muito tempo e cabeça faze-lo, porque quero faze-lo, mas com o cuidado de dispender toda a atenção possivel a uma obra que so o merece.
3 grandes filmes.
Ando a visualizar a trilogia mas a versão "extended edition". São 11 horas de filme. Ainda custa. eh eh Falta-me ver o capítulo final que tenho esperança que seja a piéce de resistance. Confesso que o primeiro me conquistou por completo mas o segundo desiludiu-me um pouco com a excepção da fabulosa batalha final.
ResponderEliminarJá comecei a escrever uma crítica e até criei uma teoria acerca da escrita de Tolkien( muito provavelmente será descabida). Mas agora fiquei, sem qualquer dúvida, com vontade de ver o capítulo de encerramento.
Abraço
Fui assistir o primeiro no cinema. Dormi e peguei trauma e não assisti os outros dois. :P
ResponderEliminarClose-up e Fifeco,
ResponderEliminarInspirem-se e brindem-nos com excelentes críticas!
:p cumps!
Pedro Tavares,
Devia estar muito, muito cansado, você.:
Cumps.
Roberto F. A. Simões
CINEROAD
Uma obra prima... e ver as edições extendidas é ainda muito melhor.
ResponderEliminarCumprimentos...
RAPHAEL VAZ: Eu li os livros depois. São coisas diferentes, é incontornável. Mas gosto bastante de ambos, têm auras distintas. Eu próprio também tenho PULP FICTION que todo o mundo adora e que eu não aprecio especialmente.
ResponderEliminarMuito muito obrigado pelo elogio, ainda bem que está gostando ;)
Cumps.
Filipe Assis
CINEROAD – A Estrada do Cinema
Filipe, eu sou meio chato com O Senhor dos Anéis. Acho A Sociedade do Anel infinitamente melhor que os outros dois. Sinceramente ainda não engulo os 11 Oscar para O Retorno do Rei...
ResponderEliminarAbs!
Putz senhor dos aneis acho impecável, naum querendo alongar a discussao ate reconheço q o fordo faça umas caras e bocas meio estranhas, mas é devido ao cansaço, ao peso que ele carrega, assim eu penso. e como todos os outros: otimo personagem, muito bem "transcrito" para a pelicula.
ResponderEliminarabraço!
A Irmandade do Anel é, para mim, a melhor parte da trilogia :)
ResponderEliminarKAU OLIVEIRA: Olhe, tome um qualquer digestivo, senão ainda passa mal! ;D Foram tão bem atribuídos, os 11... Foi a melhor noite dos Óscares de que tenho memória de ter assistido!
ResponderEliminarYGOR MORETTI FIORANTE: Concordo absolutamente!
YIRIEN: A minha opinião já sabes. Vejo os 3 como 1 só e não consigo dizer essas coisas. Mas compreendo, o início é triunfal!
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
Incontornavelmente teria de comentar esta obra prima de Jackson e de Tolkien. De referir que li os livros antes dos filmes saírem e já era um fã incondicional de Tolkien e da sua mitologia, que espero ter mais adaptações para o cinema, pois tem tanto por explorar e a riqueza de detalhe na escrita do mestre é tal que seria bem plausível a transposição para o meio audiovisual...e o Hobbit já vem a caminho :D...espero que o Del Toro de dê com o Peter Jackson :P e juntos consigam outra obra prima.
ResponderEliminarAgora propriamente aos filmes não tenho grande coisa a dizer, a não ser que nenhum filme até hoje me tocou e me fez revê-lo tantas vezes quanto este Senhor dos Anéis. É incrível a devoção de Jackson à obra de Tolkien, de tal forma que quando se afasta dos livros (a ver bem ainda são algumas, o que é claramente compreensível) nem nos apercebemos pois a história flui muito bem, chegando a atingir momentos de emoção maiores que numa leitura dos livros. Normalmente, e na minha opinião, as cenas de diálogo e de revelações funcionam muito bem num livro (leitura empolgante e devoradora), comparativamente com um filme em que essa empolgação não é tão óbvia e a existir é de modo diferente pois a cena é mais curta e a atenção prende-se também nas expressões dos intervenientes e no ambiente, retirando o poder do que o que se está a dizer ou da revelação em si. Em suma são meios diferentes que não conseguem captar o mesmo sentimento, e falo por mim, quando assisto a adaptações de obras literárias momentos inesquecíveis numa leitura nunca o são (ou são diferentes) em filmes. O contrário tb existe, ou seja, narrativas de guerra ou de acção nunca são muito cativantes pois o leitor nunca capta o movimento e a própria essência do momento, já no ecrã como é óbvio, e a ser bem feito, estes momentos tornam-se muito melhores com toda a ajuda dos efeitos especiais...é aqui que depois reside, a meu ver, o grande triunfo desta trilogia, é que os filmes completaram a história ou a narrativa concebida e criada por Tolkien, que os livros não souberam transcrever totalmente...(Continua)
Muita gente talvez não saiba mas J.R.R. Tolkien não foi apenas criador de obras literárias, foi acima de tudo um senhor que concebeu toda um mundo e uma mitologia capaz de viver por ela própria. Mitologia esta que possui línguas próprias e originais, mapas e detalhe geográfico minucioso, costumes, genealogias, cronologias, ambientes criados através de desenhos e pinturas, enfim todo um manancial de pormenor que depois permite escritos e histórias contadas a partir dos registos existentes. Registos que o próprio Tolkien escreveu durante toda a sua vida, a ponto de ainda hoje se descobrir (a cabo dos seus filhos) escritos e textos de lacunas ou pequenas histórias esquecidas ou não detalhadas no seio da mitologia. É de referir que Peter Jackson não se baseou apenas na obra escrita do Senhor dos Anéis, foi também buscar inspiração e provas concretas a outros escritos do Professor (Tolkien), ou até mesmo de profissionais que pegaram na base que existe e que desenvolveram (e desenvolvem) desenhos, pinturas, reflexões, possíveis histórias, etc.
ResponderEliminarPor isso eu digo que os filmes mais do que adaptações ou próprias versões da obra literária, são acima de tudo um grande contributo e mais um meio que permite transmitir o pedaço de história que Tolkien tentou na trilogia em livro. Só posso dizer, que a essência está lá, quiçá melhor que nos livros, consegue juntar frases memoráveis através da caracterização de personagens históricamente inseridos, em paisagens e ambientes deslumbrantes, com uma banda sonora inesquecível (esta aqui criada durante a realização dos filmes), numa Terra Média plausível e detalhada a tal ponto que sentimos que havia muito mais para contar; esta é apenas uma parte que teve o privilégio de poder ser contada!!
Por isto e muito mais, agradeço ao Peter Jackson e a toda a equipa envolvida, pela obra que realizaram e pelo excelente e memorável contributo que deram à única mitologia de fantasia que existe com estes contornos tão detalhistas e reais a cargo do também eterno J.R.R. Tolkien.
Não consigo igualmente separar com facilidade os filmes, a história é apenas uma, sendo que são os meus filmes preferidos (enfim talvez possa não ser tão linear mas enfim...), no entanto a escolher talvez pelos momentos de emoção iria para o último da trilogia, até porque sem este a obra não se concluiria e não se completava em torno dela mesma; muitas vezes é no fim que damos o valor à obra e se torna depois possível tirar conclusões e reflexões e, porque não, permite dar asas à imaginação...
abraços
JORGE: Estou a ver que tens gostos muito semelhantes aos meus! Pelo menos no que se refere a filmes preferidos! O SENHOR DOS ANÉIS é um dos meus filmes favoritos - porventura O meu filme favorito.
ResponderEliminarSou fã acérrimo dos livros, de Tolkien e do seu universo e também o sou dos filmes, pois claro.
Peter Jackson fez, sim, uma das melhores adaptações alguma vez concretizadas. Um feito histórico e avassalador. Obra-prima absoluta e arte ao mais alto nível! ;)
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
São três maravilhosos filmes, mas, dos três, confesso que gosto mais do primeiro (A Sociedade do Anel, ou Irmandade, como se chama por aí). Ele pode não ter as grandes batalhas dos outros dois, mas o clima do Condado me conquistou. Isso sem falar da forma como os personagens são apresentados. Maravilhoso.
ResponderEliminarUma pena que os filmes de O Hobbit venham passando por problemas, muito principalmente pelos problemas financeiros da MGM e os atrasos na produção, que já causaram a saída de Guillhermo del Toro da direção.
MATEUS SOUZA: Compreendo perfeitamente. A IRMANDADE é verdadeiramente excepcional nesses pontos, como em outros tantos. Pessoalmente, contudo e como sabe, não me arrisco a escolher um dos tomos.
ResponderEliminarQuanto a THE HOBBIT a minha opinião é que pode levar o tempo que levar, que eu espero. Desde que me apresentem um bom filme. A saída de del Toro não me abalou especialmente.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
A obra, avaliada globalmente, é praticamente perfeita. LOTR foi a grande trilogia que marcou a década passada e, além dos fins lucrativos, a nível qualitativo é um máximo.
ResponderEliminarAbraço
Cinema as my World
NEKAS: Não tenho como entrar em desacordo, seja com o que for ;D
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Da recente selecção de imagens, destaco a última, é de uma beleza transcendental...
ResponderEliminarLembro-me que sempre que revejo o filme e chego à derradeira fase final da epopeia, penso sempre que deveria ter acabado com essa cena fotográfica final: o barco a desvanecer-se no oceano, o terrível turbilhão de sensações que sentimos das memórias que se erguem imponentes reclamando a sua intemporalidade. É de facto um momento final apoteótico e emocional, que contrasta depois tão bem com a simplicidade e a descida à Terra (Média) através da rotina de Sam, e o recolher para dentro do seu nicho, como que introduzido-nos a uma transição mais fácil para o mundo real...depois de uma experiência e uma viagem épicas!
Acaba por ser um pouco contraditório preferir um final, mas depois gostar talvez ainda mais do final escolhido! :) acho me entendeste certo!
abraço
abraço
JORGE: Referes-te à partida de Gandalf, Frodo, Elrond e Galabriel no entardecer dos Portos Cinzentos.
ResponderEliminarCompreendo-te perfeitamente. Quando vi o filme pela primeira vez pensei que esse seria um final sublime para toda a obra. Contudo, ainda voltamos ao Shire e ao retorno de Sam a casa e à família. Conhecendo a obra de Tolkien, esse final - humano e mundando - faz todo o sentido. Não é o final mais esplendoroso e arrebatador, mas O SENHOR DOS ANÉIS é, afinal, um épico feito por gente pequenina.
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD – A Estrada do Cinema
Um dos temas de fundo do Senhor dos Anéis é o desejo de Poder exercitado através do domínio, o desejo devastador a nível tanto individual como social. Antes de tudo, o poder ofende e corrói a mente. Quem é vítima dele pesa cada coisa com extremo cuidado sobre a balança de sua própria maldade. Um modo de agir típico de mentes calculistas e um tanto o quanto paranóicas.
ResponderEliminarabraço
Não vale a pena "bater mais nos céguinhos", mas sempre é confortante ver alguém ("saravah, Pedro Tavares, meu irmão) que também não resistiu ao trauma dos aneis. E como sabes, Roberto, eu bem tentei há umas semanas atrás, movido das mais nobres intenções. Mas é superior ao meu intelecto. Assim, terei que dizer o que costumo dizer relativamente a certos filmes ("Avatar", todos os Harry Potters e por aí...):
ResponderEliminar"NÃO VI E NÃO GOSTEI"!
Esta é a trilogia das trilogias. Levou-me sem falta ao cinema, cuja longa espera era sempre retribuída com uma nova parte novamente magnifica.
ResponderEliminarTudo está na perfeição, especialmente quando apreciado pelas versões extended que preenchem algumas lacunas ao longo (dos filmes) da narrativa.
Das "3 partes do filme", que são todos soberbos, a que mais admiro é a 1ª parte pois é a fundação de tudo o que veremos a seguir. Tudo fica estabelecido com mestria e claramente, fazendo-nos embarcar igualmente na jornada dos aneis.
A personagem que mais gosto de toda a saga é do Sam, que sempre se mostrou um "gigante" amigo, daqueles verdadeiros e puros, para Frodo.
É a personagem que mais me toca ao longo de toda a saga.
Anualmente lá pego na minha box com toda a trilogia extended em DVD e vejo tudo mais uma vez. Os seis discos de filmes - cada dia desfila um como se fosse uma série e descobri que o efeito torna ainda maior o impacto da longevidade da jornada.
Admito que nunca vi a totalidade dos extras dos outros DVDs mas tem muitas informações e coisas de interesse mas é demasiado massivo.
- Considero Sam, o verdadeiro herói da história!
ResponderEliminar- Considero O Regresso do Rei como o melhor dos 3, talvez por tê-lo visto numa sala de cinema com 40 ºC de febre (tinha comprado o bilhete um mês antes), numa ante-estreia mundial à meia noite... Nunca tinha saído do cinema tão tarde, já passava das 3 da manhã!
- Mas também os vejo como uma obra só, como por exemplo Star Wars.
A única coisa que ainda hoje não consigo entender é o número de Oscares atribuído ao 3º filme (11 estatuetas) quando os 2 filmes anteriores ficaram apenas por 2 ou 3 estatuetas! Será que a diferença entre eles era assim tão grande? Claro que não, são filmes muito semelhantes... por isso das duas uma: ou davam muitos Oscares aos 3 filmes ou atribuíam poucas estatuetas a todos!
ResponderEliminarMas todos sabemos que normalmente (nem sempre) os Oscares vão para quem tem mais padrinhos...
JORGE: É, sim. Poucas vezes, por acaso, penso nas segundas leituras que o filme potencia, que são tantas. O storytelling é tão envolvente e arrebatador que me transporto para outro mundo.
ResponderEliminarRATO: Bem sabes que não te dou muito crédito, naquilo que se refere a'O SENHOR DOS ANÉIS ;)
ARM PAULO FERREIRA: Ah, eu vi esses extras de uma ponta à outra e foi das coisas mais enriquecedoras que vi até hoje, cinematograficamente falando. Por acaso um dia destes também tenho que me entregar à trilogia uma vez mais. Inicialmente vi-a mais de uma vez por ano. Agora já não consigo nem uma vez por ano, talvez, não por falta de vontade em vê-la mas de facto há muita coisa por ver ;)
JOÃO BASTOS: Bem! Essa sessão é que foi, han? Não deve ter sido fácil, apesar da febre ter conseguido apreciar todo aquele desfecho glorioso... Já tens história para contar aos filhotes, quando crescerem, e depois aos netos ;) Heróis, heróis, são todos, cada um à sua maneira. Uns sem os outros, não teriam certamente conseguido. Mas, sim, Sam é uma grande personagem.
EMANUEL NETO: O fenómeno Óscares é, de facto, um caso à parte. Claro que tens toda a razão. Há muitos padrinhos, muitos interesses, pois claro. A justiça não é o principal critério, claramente. Já agora, qual é a tua opinião em relação ao(s) filme(s)?
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - Há 2 Anos na Estrada do Cinema «
Acho que os filmes do Senhor dos Anéis são filmes muito bem feitos, muito bonitos visualmente e parece-me que se não fosse os efeitos especiais a computador que hoje existem era muito difícil realizar o projecto. Nunca li Tolkien mas conheço pessoas que já leram e alguns diziam há alguns anos atrás (antes dos filmes) que era quase impossível transpôr tudo aquilo para o cinema! Pelos vistos estavam enganados...
ResponderEliminarOs efeitos especiais de hoje permitem fazer filmes rapidamente. Por exemplo, BEN-HUR ou ERA UMA VEZ NA AMÉRICA foram filmes que demoraram 10 anos a fazer! Em suma, O Senhor dos Anéis é uma trilogia de grande qualidade mas não consta nos meus filmes favoritos...
EMANUEL NETO: Assim sendo, estamos absolutamente de acordo em relação a todos os aspectos que referiste. Só que, claro está, O SENHOR DOS ANÉIS não é senão o meu filme favorito de todos os tempos.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - Há 2 Anos na Estrada do Cinema «
É a minha trilogia preferida de sempre! Sem palavras, rendo-me completamente.
ResponderEliminarSou apaixonado por O senhor dos anéis, lí os três livros pausadamente para conseguir apanhar todas as belas passagens. São histórias únicas!
ResponderEliminarMeu livro preferido é o A sociedade do anel, mas o meu filme preferido é O retorno do rei, filmeço.
Abraço
Vitor Silos
www.volverumfilme.blogspot.com
SARAH: Também a minha, à qual me rendo sempre.
ResponderEliminarVITOR SILOS: E aqui está mais um apaixonado. Profundamente apaixonado ;) Gosto de todos os livros, embora tenha especial carinho pel'A IRMANDADE, sim, mas dos filmes gosto deles todos. Todos, versões alongadas.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - Há 2 Anos na Estrada do Cinema «
Para já...que excelente crítica!
ResponderEliminar“O Senhor dos Anéis”…Ainda não lhe consigo fazer justiça por palavras…sei é que ocupa o lugar cimeiro no meu coração cinéfilo! Um pouco à semelhança do que disseste, também mudou o meu mundo, o meu conceito de cinema! Vê-lo no grande ecrã pela primeira vez foi uma experiência avassaladora, emocionante e transcendente! E de cada vez que o revejo (as versões alongadas são um dos meus maiores tesouros ;) ) , o sentimento repete-se: vivo novamente cada cena, fico arrebatada por cada fantástico/épico/divertido/comovente/apaixonante momento!
Tudo isto não seria possível sem o génio, a extrema dedicação e amor de Peter Jackson, que de forma irrepreensível, extraordinária, revolucionária e épica transpôs para a tela o universo fantástico e profundo de Tolkien! Nota então especial para a origem de tudo: a bela, mitológica, detalhada, mágica, inspiradora e também épica obra literária de Tolkien, um universo por si só!
CATARINA NORTE: Muito obrigado ;) Estamos em perfeita sintonia, no que se refere a tão "extraordinária, revolucionária e épica" obra. O meu filme nº 1, também.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - Há 2 Anos na Estrada do Cinema «
Amei o livro e o filme. Muito embora, algumas cenas poderiam ser acrescentadas ao longa. O Fim do Retorno do Rei, na versão para o cinema, é bem diferente do livro de Tolkien. Isso não tirou o brilho. Mas, brilharia mais caso o final fosse tal como o livro
ResponderEliminarTolkien, o autor da obra, destaca a amizade como valor fundamental na construção do caráter e da sociedade. Sam e Frodo exemplifica bem a ideia do seu criador, imagem essa que através de Peter Jackson, diretor do filme, ganha projeção com grande maestria. Essa amizade entre ambos é revelada na forma de promessa que Sam faz ao seu amigo, Frodo, que jamais o abandonaria:
ResponderEliminar"Eu fiz uma promessa, Sr. Frodo. Uma promessa."
Portanto, o filme, O Senhor dos Aneis, mostra que lutar é saudável desde que e quando nossos objetivos sejam para o bem do coletivo, que a amizade é um valor incalculável, que a esperança é uma dádiva e que o amor é a mola propulsora da existência. Por conseguinte, mais que uma produção artística e cultural , A Sociedade do Anel, é uma rica lição de vida. As duas torres, O filme é todo carregado de emoções que aumentam gradativamente a cada cena. As passagens cujo conteúdo abordam aspectos de caráter psicológicos dos seus personagens é indubitavelmente perfeitas como o caso de Faramir, irmão de Boromir, que por pouco não roubou o Anel de Frodo e, em seguida, sacrificou a sua própria vida para que a missão do Portador do Anel não fosse frustada. Portanto, envoltos em uma áurea de graça e coragem, a Comitiva do Anel continua, agora, mais forte do que nunca. E Gandalf, em especial. após ter vencido o confronto
direto com Balrong de Morguth alcança o mais alto grau de poder. E por fim, no Retorno do Rei, Tolkien quer com isso, aqui, fazer valer os valores já esquecidos para uma construção de uma Polis justa e igualitária, cujo o fim último não seja outra coisa senão a
própria FELICIDADE. Todos tinham um só objetivo: Aniquilar o Poder de Sauron destruindo o Um Anel. E com a paz restaurada, Aragorn é coroado Rei de Gondor, os hobbits voltam ao Condado com exceção de Frodo que juntamente com seu tio Bilbo, Gandalf e os Elfos parte para os Portos Cinzentos onde um navio ancorado os esperam para levá-los ao outro lado do Oceano em direção às Terras Imortais. "E foi assim, diz Frodo, que começou a Quarta Era da Terra-média. E a Sociedade do Anel embora eternamente ligada por amizade e amor chegara ao fim."
Felicito o autor, vibro com as críticas, apaixono-me pela dedicação, saliento o talento, tenho orgulho por esta página ser de Portugual.
ResponderEliminarNão podia estar mais de acordo... uma trilogia memorável, inovadora, emocional, complexa, tem tudo. O Senhor dos Aneis não é só um filme "fenómeno" mas também um banho de qualidade.
A melhor trilogia de sempre, um feito inigualável.
MAXWELL SOARES: Obrigado pela leitura! Volte sempre!
ResponderEliminarANTÓNIO DIAS: Também é a minha trilogia preferida e sim, não obstante o fenómeno, é tão mais do que isso. "Um banho de qualidade" como dizes, na arte de fazer cinema e de reinventá-lo. Praticamente todos os épicos depois deste vêm aqui beber inspiração. É impressionante e por aí se averigua em grande parte a qualidade de uma obra.
Quanto às calorosas palavras endereçadas ao blogue e à minha 'persona', muito obrigado. É bom saber que continuamos com leitores apaixonados desse lado, ao fim destes anos. Volte sempre!
Roberto Simões
CINEROAD