★★★★★
Título Original: Gladiator
Realização: Ridley Scott
Realização: Ridley Scott
Principais Actores: Russell Crowe, Joaquin Phoenix, Connie Nielsen, Oliver Reed, Richard Harris, Derek Jacobi, Djimon Hounsou, David Schofield, John Shrapnel, Tomas Arana, Ralf Moeller, Spencer Treat Clark, David Hemmings, Tommy Flanagan, Sven-Ole Thorsen, Omid Djalili
Crítica:
O LEGIONÁRIO, O ESCRAVO E O HOMEM
What we do in life echoes in eternity...
História, mito e imaginação. Sobre esse baluarte de génio e criação se fortalece, grandiosa e sofisticada, a visionária incursão de Ridley Scott à antiga Roma Imperial. Magistralmente arquitectada, musicalmente dimensionada e inesquecivelmente interpretada, certa será a sua conquista da eternidade... Gladiador é, pois, um feito monumental. Trata-se da arte do belo na sua forma suprema, em toda a sua majestade e elegância. Da primeira à última cena.
Um compêndio de influências: Spartacus, mas sobretudo o clássico e genial A Queda do Império Romano são pontos de partida. A eloquência do Grande Coliseu relembra a impressionante corrida de quadrigas de Ben-Hur. Escrito a três mãos (David Franzoni, John Logan e William Nicholson), serve-se da inteligência e da maior subtileza para glorificar por meio da palavra a história de um homem que quer voltar a casa e aos seus e ao qual a tragédia ditará uma odisseia de vingança e sobrevivência. I live only to hold them again, for all else is dust and air. Gladiador é, por isso, muito mais do que espectáculo brihante irradiado por coreografias muito bem concebidas.
Da epicidade bélica da província à trama política de Roma, do espectáculo de gladiadores ao banquete de sangue e pão ou dos fôlegos de vida aos interlúdios poéticos da morte, Russell Crowe lidera, num papel absolutamente memorável, um elenco de prestações viscerais: Richard Harris, Oliver Reed, Djimon Hounsou, Joaquin Phoenix ou Connie Nielsen. A riqueza e exuberância da obra alarga-se a todas as categorias técnicas, sem excepção. A cinematografia de John Mathieson, visualmente arrebatadora e deslumbrante, a cenografia de Arthur Max e Crispian Sallis, de um perfeccionismo e aprumo inexcedíveis (só comprometida, por vezes, pela falta de autenticidade do CGI), ou o guarda-roupa, pelas mãos inspiradas de Janty Yates, são cruciais para a recriação e concepção histórica e artística. A montagem de Pietro Scalia é de uma meticulosidade absoluta, revelando uma cadência rápida e inovadora; ao mesmo tempo que, por um lado, complexifica a compreensão da acção, confere-lhe, por outro, um fascínio absorvente e único. A banda sonora de Lisa Gerrard e Hans Zimmer inscreve a obra na transcendência, deixando a sensação de que ou à terra desceu o condão de Júpiter ou aos Céus ascendeu o esplendor de tão magnífica obra de arte.
De entre o espectáculo que ostenta e da profunda inspiração lírica que emana, uma coisa é certa: um toque de génio incitou Gladiador à perfeição. Só Deus tem o poder de criar mundos; só Deus e o artista maior. E não é Ridley Scott, sabemos nós, um desses raros e extraordinários artistas? Depois de Braveheart - O Desafio do Guerreiro, de Mel gibson, também a sua triunfal façanha contribuiu de forma decisiva para a ressureição do épico enquanto género, às portas do novo milénio e qual fénix das cinzas, dando-lhe não só um fulgor revigorado como renovado. Cenas que ecoarão célebres no tempos do Amanhã? Muitas. Todas filmadas com sublime confluência estética. There was a dream that was Rome. You could only whisper it. Agora, podemos proferi-lo, convictos, aos sete ventos: o sonho foi... concretizado. Gladiador impõe-se pois, inabalável, como um clássico absoluto.
O LEGIONÁRIO, O ESCRAVO E O HOMEM
What we do in life echoes in eternity...
História, mito e imaginação. Sobre esse baluarte de génio e criação se fortalece, grandiosa e sofisticada, a visionária incursão de Ridley Scott à antiga Roma Imperial. Magistralmente arquitectada, musicalmente dimensionada e inesquecivelmente interpretada, certa será a sua conquista da eternidade... Gladiador é, pois, um feito monumental. Trata-se da arte do belo na sua forma suprema, em toda a sua majestade e elegância. Da primeira à última cena.
Um compêndio de influências: Spartacus, mas sobretudo o clássico e genial A Queda do Império Romano são pontos de partida. A eloquência do Grande Coliseu relembra a impressionante corrida de quadrigas de Ben-Hur. Escrito a três mãos (David Franzoni, John Logan e William Nicholson), serve-se da inteligência e da maior subtileza para glorificar por meio da palavra a história de um homem que quer voltar a casa e aos seus e ao qual a tragédia ditará uma odisseia de vingança e sobrevivência. I live only to hold them again, for all else is dust and air. Gladiador é, por isso, muito mais do que espectáculo brihante irradiado por coreografias muito bem concebidas.
Da epicidade bélica da província à trama política de Roma, do espectáculo de gladiadores ao banquete de sangue e pão ou dos fôlegos de vida aos interlúdios poéticos da morte, Russell Crowe lidera, num papel absolutamente memorável, um elenco de prestações viscerais: Richard Harris, Oliver Reed, Djimon Hounsou, Joaquin Phoenix ou Connie Nielsen. A riqueza e exuberância da obra alarga-se a todas as categorias técnicas, sem excepção. A cinematografia de John Mathieson, visualmente arrebatadora e deslumbrante, a cenografia de Arthur Max e Crispian Sallis, de um perfeccionismo e aprumo inexcedíveis (só comprometida, por vezes, pela falta de autenticidade do CGI), ou o guarda-roupa, pelas mãos inspiradas de Janty Yates, são cruciais para a recriação e concepção histórica e artística. A montagem de Pietro Scalia é de uma meticulosidade absoluta, revelando uma cadência rápida e inovadora; ao mesmo tempo que, por um lado, complexifica a compreensão da acção, confere-lhe, por outro, um fascínio absorvente e único. A banda sonora de Lisa Gerrard e Hans Zimmer inscreve a obra na transcendência, deixando a sensação de que ou à terra desceu o condão de Júpiter ou aos Céus ascendeu o esplendor de tão magnífica obra de arte.
De entre o espectáculo que ostenta e da profunda inspiração lírica que emana, uma coisa é certa: um toque de génio incitou Gladiador à perfeição. Só Deus tem o poder de criar mundos; só Deus e o artista maior. E não é Ridley Scott, sabemos nós, um desses raros e extraordinários artistas? Depois de Braveheart - O Desafio do Guerreiro, de Mel gibson, também a sua triunfal façanha contribuiu de forma decisiva para a ressureição do épico enquanto género, às portas do novo milénio e qual fénix das cinzas, dando-lhe não só um fulgor revigorado como renovado. Cenas que ecoarão célebres no tempos do Amanhã? Muitas. Todas filmadas com sublime confluência estética. There was a dream that was Rome. You could only whisper it. Agora, podemos proferi-lo, convictos, aos sete ventos: o sonho foi... concretizado. Gladiador impõe-se pois, inabalável, como um clássico absoluto.
Não sei porque mas nunca quis assistir Gladiador, será que estou perdendo muito!
ResponderEliminarMas quem sabe um dia, e também porque não gosto do Russell Crowe, mas talvez ele seja mais o personagem ai esqueço que é ele que o faz...
Eu gostei do filme e reconheço-lhe o enorme talento mas não deixo de acreditar que é um tanto ou quanto sobrevalorizado.
ResponderEliminarAbraço
Reconheço-lhe o valor revolucionário de Ridley Scott, mas penso que é um filme escasso em subtileza argumentativa, o que leva o espectador a admirá-lo, em maior parte das cenas, apenas pela sua dimensão visual. É um filme bom (não obstante dos seus grossos erros históricos, não óptimo, e Russel Crowe não está de forma tão divinal como dizem. Para ser sincero, em alguma das suas expressões denota-se o fingimento de uma interpretação pouco motivada...
ResponderEliminarRICARDO MARTINS: Está, indubitavelmente, perdendo uma grande lição de cinema. Russell Crowe é um dos meus actores de eleição. O seu papel de Maximus apenas me conquistou recentemente, apesar disso.
ResponderEliminarFIFECO: Não concordo.
JACKSON: Discordo. O argumento de GLADIADOR encontra-se repleto de subtilezas. A dificuldade da obra reside em superar o fascínio visual e musical, que hipnotiza, e absorver as subtilezas e a inteligente edificação do argumento e das 'performances'. Discordo também quando te referes à interpretação de Crowe como "pouco motivada". Para concluir, GLADIADOR não tem erros históricos, muito menos "grossos". O seu objectivo nunca foi calçar Maximus com 'All Stars', que nem a liberdade de Coppola permite, mas também nunca foi fazer um documentário. GLADIADOR serve-se da História para ficcionar. E tão bem, na minha opinião.
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
Belíssimas imagens para um ótimo filme que, ao meu ver, não mereceu o Oscar.
ResponderEliminarPrimeiro tenho que deixar algo assente: eu adoro todos os filmes do Ridley Scott (pelo menos todos os que vi dele até hoje). São as histórias, a forma de as contar. O Gladiador não é excepção. O argumento está belíssimo e, sim, concordo com o que respondeu sobre o facto de se estar a ficcionar a História. Julgo que são toda uma série de elementos que, unidos, resultaram de forma magnífica. As personagens, interpretadas por outros actores, se calhar não teriam funcionado. O filme sem aquela banda-sonora se calhar tinha perdido parte do seu misticismo. O Gladiador sem o Ridley Scott se calhar tinha sido uma porcaria.
ResponderEliminarIsto porque julgo que o filme tem várias caracteríticas que podiam ter corrido mal. O argumento, apesar de lindo, podia cair na lamechice. A recriação de Roma atingir pontos de grande chacota. Até a indumentária poderia aproximar-se mais de uma daquelas séries televisivas de baixo orçamento que não fazem mais nada que dar uns valentes pontapés na História.
Enfim, isto para dizer que o Gladiador é um filme excelente, mas que facilmente teria caído no ridículo. E é por isso que gosto ainda mais desta obra do Ridley Scott.
WALLY: De entre os nomeados só ainda não vi O TIGRE E O DRAGÃO, de Ang Lee. Portanto, de entre os que conheço, GLADIADOR é de longe o melhor e digno vencedor do Óscar. Fora os nomeados, é claro que não supera
ResponderEliminarA Vida Não É Um Sonho.
CLAUDIA GAMEIRO: Obrigado por mais um comentário, Cláudia. És dos meus comentadores favoritos, falas e expões sempre muito bem o teu ponto de vista. É uma mais-valia poder contar contigo.
Quanto a GLADIADOR estamos inteiramente de acordo. E também em relação a Ridley Scott, exceptuando talvez UM ANO ESPECIAL, que não é mesmo nada de mais. A forma de contar uma história e o mundo criado por Ridley é sempre, com raras excepções, um extraordinário momento de cinema.
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
É um filme bastante razoável, mas ainda assim alguns (muitos) furos abaixo do maior dos filmes de gladiadores: Ben Hur.
ResponderEliminarPEDRO PEREIRA: Não é o melhor do género, estamos de acordo, mas ainda assim um é grande filme.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
CINEROAD – A Estrada do Cinema
"Gladiador" é claramente uma cópia de um épico dos anos 50 "A queda do império romano", de Anthony Mann. Além disso também foi beber inspiração a "Spartacus" de Stanley Kubrick! Acho que não acrescenta nada de novo ao género nem acho que seja assim tão espectacular! Comparado com "Ben-Hur" leva uma goleada à moda antiga...
ResponderEliminarEMANUEL NETO: Já partilhei da mesma opinião, mas hoje vejo GLADIADOR com outros olhos. É claro que BEN HUR e SPARTACUS são filmes incríveis, que GLADIADOR foi buscar muita inspiração a todos eles. Contudo, penso que é evidente a espectacularidade do filme, a qualidade do argumento, das interpretações, da realização, dos elementos técnicos. A nível da história não é tão inovador quanto isso, nem precisava. Estamos, pois, claramente em desacordo. Contudo, fica desde já o convite para A MARATONA DOS ÉPICOS, que decorrerá em Setembro de 2010. Aqui, no CINEROAD.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Uma maratona hein? Interessante!
ResponderEliminarMas pegando na ideia do Emanuel... uma maratona assim é até injusta, porque o maior de todos os clássicos será sempre "Ben Hur"! É quase como dar 2 horas de avanço a um queniano!
Enfim, piadas à parte é um género que pretendo revisitar, vou aprovar esse teu ciclo.
1 abraço.
PEDRO PEREIRA: Ahahah ;) Conto contigo!
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
O GLADIADOR foi para mim um filme estranho pois quando saí da sala de cinema após o primeiro visionamento, fi-lo um pouco desiludido. Há uma razão para essa minha primeira reacção, e é a mesma razão pela qual eu gosto do filme actualmente - a performance dos actores.
ResponderEliminarAcho que o trabalho do Russell Crowe aqui foi pouco convincente, tirando raras excepções e as cenas de acção. No entanto, a actuação de todos os outros é fenomenal. Connie Nielsen, Oliver Reed, Richard Harris, até mesmo o Joaquin Phoenix, conseguem compensar largamente a balança para o positivo. É claro que o Ridley Scott é um grande realizador e o filme consegue colocar o orçamento no ecrã, mas para mim é o trablho destes actores que faz a diferença, tornando-o no grande filme que é.
Pois eu concordo com tudo o referido no post! Dos poucos filmes perfeitos da última década! E acho estranho ninguém ter referido a enorme performance não de Crowe mas de Joaquin Phoenix, que tem neste filme o papel de uma vida! EXCELENTE
ResponderEliminarKING MOB: Por acaso, já gostei menos deste grande filme. Primeiro porque, em tempos, me deslumbrei com a possível promessa daquela batalha inicial. Esperei mais batalhas e não as tive. Depois, achei que as sofisticadas montagem e realização dificultavam a linguagem narrativa e a própria percepção da história para o espectador. Hoje, é precisamente neste último aspecto que encontro o maior encanto do filme. Cada vez que o vejo, nunca é o mesmo filme. Há sempre muitos pormenores, muita beleza. O talento das interpretações, que destacaste, é igualmente determinante, sim, claro. Também já partilhei dessa opinião em relação a Russell Crowe; hoje, contudo, já aprecio muito mais a sua performance.
ResponderEliminarJOÃO BASTOS: Ah, eu referi Joaquin Phoenix! ;) Um papelão, indubitavelmente. Grande filme.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Acho que te empolgas demasiado com este cinema supérfluo e espalhafatoso do Scott (que é como dizer de hollywood, e este é o menos mau do homem, tem muitos piores), mas se isto é um grande filme... como diria o espanhol dios mio eheh.
ResponderEliminarAh e claro que este não é o papel de uma vida do Phoenix, esse é o de Two Lovers (esse sim um grande filme).
ÁLVARO MARTINS: São gostos e, para além disso, não partilho da tua opinião em relação ao realizador. Acho-a excessiva, exagerada e injusta.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
O elenco, a produção, reconstituição de época, cenas de ação... tudo está perfeito, em harmônia na ótima direção de Ridley Scott.
ResponderEliminarAbraço
HUGO: Não sei se a reconstituição histórica será o forte do filme, se não terão sido dadas maiores liberdades artísticas à equipa, mas de resto estou também eu em harmonia com o seu testemunho.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Julgo que efectivamente o grande busílis deste filme é o erro de casting que foi a escolha do Russell Crowe para o papel principal. Não desgosto do actor, apesar de não ser dos meus favoritos da actualidade, mas acho-o deslocado em "Gladiator". Julgo inclusivé que dadas as características do filme deveria ter sido seleccionado um actor mais ou menos desconhecido, de modo a que o seu "star-status" não se sobrepusesse. No restante as escolhas foram mais ou menos acertadas, muito especialmente a do Joaquin Phoenix, que pode acrescentar mais uma brilhante perfomance ao seu curriculo de eleição.
ResponderEliminarQuanto ao filme em si, penso tratar-se de um verdadeiro épico deste início de século, até pelas fontes onde se foi inspirar directamente. E um realizador competente atrás das câmaras faz toda a diferença.
Ah, é verdade Roberto, aqui tens mais um exemplo em que os efeitos digitais servem efectivamente os propósitos para que foram usados - valorizar um filme.
4 estrelas em 5
RATO: Não creio que a escolha de Russell Crowe tenha sido um erro, de todo. Aliás, talvez venhas a mudar de opinião: não nos esqueçamos que o filme que o tornou, efectivamente, uma estrela foi este GLADIADOR. Antes disso tinha feito alguns bons papéis em filmes de merecido destaque, entre os quais porventura O INFORMADOR de Mann. Mas antes de GLADIADOR, Crowe não era nenhuma estrela. Não havia esse "star-status" assim tão notável quanto isso. Gosto muito do seu desempenho, se bem que não seja dos meus favoritos da sua carreira. Mas gosto muito do actor.
ResponderEliminarOs efeitos digitais por acaso aqui nem sempre são dos mais autênticos, isso para mim poderia ser muito mais grave do que a presença clara de efeitos no filme. Mas sou tão crítico quanto a CGI pouco bem conseguido, quanto a pinturas de mate às quais lhes falta autenticidade - o que acontece por vezes em filmes mais antigos.
Mas compreendo a tua posição, os efeitos digitais aqui complementam a narrativa e não são um elemento nuclear para a progressão e desenvolvimento da mesma; o que para quem partilha da tua escola, será imprescindível.
Deixa-me introduzir um preciosismo: Ridley Scott (pelo menos neste filme, mas como em mais meia dúzia deles, que me lembre assim de imediato) é mais do que um "realizador competente", mas não sei claramente em que sentido o classificaste (hoje o adjectivo "competente" é que tende a ser redutor neste tipo de discussões.)
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - Há 2 Anos na Estrada do Cinema «
Absolutamente de acordo com a pontuação e crítica, que aliás está muito boa. Identifico-me bastante com a tua opinião, segundo o que leio nos comentários, dado que também não foi propriamente à primeira que este Gladiador me conquistou. A expectativa era de assistir a confrontos bélicos, sobretudo no final, emocionalmente e visualmente mais fortes. Não é assim que acontece, e hoje percebo, reconheço e adoro. É por meio deste facto que se distingue, tal como Kingdom of Heaven e Alexander se distinguem com outros. É um filme idealizado pela palavra e pelo desejo de um homem.
ResponderEliminarTecnicamente é irrepreensível, destaco a banda sonora (sendo eu um fã como sabes delas :P) e a realização de Scott. A interpretação de Russel Crowe por acaso não me transcende, é boa, está à altura ainda assim. E já agora o que te referes quando dizes que há falta de autenticidade no CGI? Não estou a ver onde...
abraço
JORGE: Recordo-me imediatamente de um plano em que está Joaquin Phoenix, já mais próximo do final, sob uma Roma ao entardecer e onde esvoaçam, ao longe, alguns pássaros. Essa Roma, aí, não me parece autêntica.
ResponderEliminarQuando Commodus chega a Roma, depois das campanhas exteriores, e é recebido com toda a pompa, essa Roma, uma vez mais, carece a meu ver de autenticidade. Talvez sejam estes os exemplos mais flagrantes, uma vez que os recordo assim sem pensar muito.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - Há 2 Anos na Estrada do Cinema
ROBERTO:
ResponderEliminarClaro que usei o termo"competente" no bom sentido, não há qualquer ponta de cinismo. Basta ter-me "dado" apenas dois filmes, o "Alien" e o "Blade Runner" para lhe ficar eternamente grato. E depois gosto da figura, típico inglês reservado, pouco dado a grandes confusões ou show-offs.
Mas é evidente que não é nenhum Kubrick, nem a sua filmografia o justificaria sequer. Outro filme que achei curioso foi o "Thelma e Louise" (1991), mas confesso que não tenho acompanhado os últimos filmes dele.
RATO: O melhor dele dos últimos anos, melhor mesmo do que GLADIADOR, é o REINO DOS CÉUS. Mas vê a Director's Cut, a outra não vale nada (ou pouco mais do que nada). Recomendo vivamente.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - Há 2 Anos na Estrada do Cinema «
Um grande filme, grande argumento, gande banda sonora composta por Hans Zimmer aquela musica em que maximus reencontra a mulher e o filho é de outro mundo, uma história épica com uma actuação maravilhosa de russel crowe a sua melhor performance a par de Uma Mente Brilhante.
ResponderEliminarCumps
ANDRÉ OLIVEIRA: Sem dúvida, é tudo isso que referes. Um filme espectacular e um grande épico. Entre as duas, ainda assim, prefiro a sua performance n'UMA MENTE BRILHANTE. Fase áurea, esta, para o actor. Não sei se já viste A QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO; recomendo vivamente e se gostaste de GLADIADOR, gostarás certamente imenso deste fruto de excelência, que te sugiro.
ResponderEliminarRoberto Simões
CINEROAD
vou ver se consigo ver esse então, obgd pela sugestão, depois se puderes comenta la no meu comentário da senhora da agua.
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