★★★★★
Título Original: BraveheartRealização: Mel Gibson
Principais Actores: Mel Gibson, Brendan Gleeson, David O'Hara, James Robinson, Brian Cox, Patrick McGhoohan, Peter Hanly, Sophie Marceau
Crítica:
CORAGEM E LIBERDADE
Every man dies. Not every man really lives.
William Wallace
A lenda vive. Do romance à tragédia, da revolta às frentes de batalha e do sangrento confronto da guerra ao absoluto e derradeiro martírio, Braveheart - O Desafio do Guerreiro ganha proporções épicas impressionantes, arrebatando-nos com a sua natureza empolgante e verdadeiramente emocionante. Mel Gibson concebe uma obra magistral, filmada com alma e coração e com, inequivocamente, profundo sentido artístico.
Ao som da gaita de foles avançamos, pela paisagem íngreme e pela atmosfera indecisa, de encontro ao coração da Escócia. De volta aos finais do século XIII, deparamo-nos com um povo dividido em clãs, de costumes agrícolas e pastoris, oprimido pelas políticas feudais e ameaçado pelas leis de sua majestade. Não há liberdade nem qualquer possibilidade para a afirmação de uma identidade genuína. O direito de prima nocte, partilhado pelos nobres, não só ofende como humilha gravemente os sentimentos e as tradições das gentes nativas, forçando-as a um pacto de sangue e decretando-lhes o fim da sua génese original.
Regressado da Europa, onde recebeu uma educação erudita e fluente em línguas, William Wallace reencontra as suas origens - I belong here - e todo um passado de memórias, no qual, nomeadamente, viveu - e ainda em criança (James Robinson, inspirado e numa interpretação admirável) - a dolorosa e marcante perda do pai. Reencontra a menina feita mulher que lhe iluminou a esperança do regresso e cede ao amor e ao encantamento, casando no caloroso segredo da floresta. Mas a perversão sexual dos soldados não conhecia limites morais e quis o infortúnio que se esfaqueasse a morte, sem dó ou piedade, no sangue imaculado da desposada beleza. Esta cena de reviravolta é, aliás, de uma encenação incrível: quer no slow motion, quer na montagem, quer no tratamento escrupuloso da banda sonora e do crescimento excitante e visceral do suspense. Cru, cruel, sangrento. Que nem as perturbantes imagens de mutilações, enforcamentos ou aterradores pesadelos. Emergia, assim, uma violência de cariz estético, de fascínio da audiência, assim como a verdadeira paixão excitou as atenções e delírios de multidões, durante séculos.
A vingança pessoal de William Wallace suscitou a revolta da aldeia e, consequentemente, a reivindicação colectiva de todo um povo adormecido. Impunha-se o fim da tirania e a luta pela independência. Reuniram-se os clãs, motivados pela esperança e liderados pela coragem inabalável de um herói, sábio e perspicaz, dotado de uma retórica poderosíssima:
CORAGEM E LIBERDADE
Every man dies. Not every man really lives.
William Wallace
A lenda vive. Do romance à tragédia, da revolta às frentes de batalha e do sangrento confronto da guerra ao absoluto e derradeiro martírio, Braveheart - O Desafio do Guerreiro ganha proporções épicas impressionantes, arrebatando-nos com a sua natureza empolgante e verdadeiramente emocionante. Mel Gibson concebe uma obra magistral, filmada com alma e coração e com, inequivocamente, profundo sentido artístico.
Ao som da gaita de foles avançamos, pela paisagem íngreme e pela atmosfera indecisa, de encontro ao coração da Escócia. De volta aos finais do século XIII, deparamo-nos com um povo dividido em clãs, de costumes agrícolas e pastoris, oprimido pelas políticas feudais e ameaçado pelas leis de sua majestade. Não há liberdade nem qualquer possibilidade para a afirmação de uma identidade genuína. O direito de prima nocte, partilhado pelos nobres, não só ofende como humilha gravemente os sentimentos e as tradições das gentes nativas, forçando-as a um pacto de sangue e decretando-lhes o fim da sua génese original.
Regressado da Europa, onde recebeu uma educação erudita e fluente em línguas, William Wallace reencontra as suas origens - I belong here - e todo um passado de memórias, no qual, nomeadamente, viveu - e ainda em criança (James Robinson, inspirado e numa interpretação admirável) - a dolorosa e marcante perda do pai. Reencontra a menina feita mulher que lhe iluminou a esperança do regresso e cede ao amor e ao encantamento, casando no caloroso segredo da floresta. Mas a perversão sexual dos soldados não conhecia limites morais e quis o infortúnio que se esfaqueasse a morte, sem dó ou piedade, no sangue imaculado da desposada beleza. Esta cena de reviravolta é, aliás, de uma encenação incrível: quer no slow motion, quer na montagem, quer no tratamento escrupuloso da banda sonora e do crescimento excitante e visceral do suspense. Cru, cruel, sangrento. Que nem as perturbantes imagens de mutilações, enforcamentos ou aterradores pesadelos. Emergia, assim, uma violência de cariz estético, de fascínio da audiência, assim como a verdadeira paixão excitou as atenções e delírios de multidões, durante séculos.
A vingança pessoal de William Wallace suscitou a revolta da aldeia e, consequentemente, a reivindicação colectiva de todo um povo adormecido. Impunha-se o fim da tirania e a luta pela independência. Reuniram-se os clãs, motivados pela esperança e liderados pela coragem inabalável de um herói, sábio e perspicaz, dotado de uma retórica poderosíssima:
I am William Wallace! And I see a whole army of my countrymen, here in defiance of tyranny. You've come to fight as free men... and free men you are. What will you do with that freedom? Will you fight? (...) Fight and you may die. Run, and you'll live... at least a while. And dying in your beds, many years from now, would you be willin' to trade all the days, from this day to that, for one chance, just one chance, to come back here and tell our enemies that they may take our lives, but they'll never take... OUR FREEDOM!
Mel Gibson obteve neste seu Braveheart a melhor performance da sua carreira. Um papel de entrega total, absolutamente memorável. Todavia, este é um daqueles casos em que o notável talento dos secundários fez toda a diferença: Brendan Gleeson (o amigo de infância, 2º melhor atirador de pedras), James Cosmo (o incansável pai do 2º melhor atirador de pedras), David O'Hara (o louco e hilariante irlandês), Angus Mcfadyen (o por fim leal Robert the Bruce), Patrick McGoohan (o prepotente Rei Eduardo I, o "Pernas Longas"), Brian Cox (o tio preceptor: First learn to use... this [a mente]. Then I'll teach you to use... this [a espada].) ou Sophie Marceau (a princesa de França oriunda, admiradora do amor cortês, casada com um herdeiro do trono que se interessava tão pouco por política como por mulheres).
John Toll capta com assaz perícia e sensibilidade estética os horizontes naturais daquela deslumbrante, embora nublada e chuvosa, pérola a norte de Inglaterra. Fá-lo, inclusive, no fulgor da refrega, onde o excepcional trabalho de montagem de Steven Rosenblum se transforma perante o ritmo metódico da encenação e a genial composição musical de James Horner. Mel Gibson inscreve na História do Cinema, desse modo, cenas assaz magníficas e monumentais: notem-se, por exemplo, os contrastes a nível do som nas caminhadas das tropas para o embate, a clareza das estratégias bélicas, o tão trocista quanto provocador levantar dos kilts, as caminhadas sobre as imponentes montanhas, os encontros secretos do armado cavaleiro com a mensageira do rei... ou o sofrido final, sem qualquer misericórdia ou compaixão. O argumento de Randall Wallace, efabulando sobre factos históricos e eternizando para sempre a lenda, revela-se, pois, um exercício dramatúrgico de muito boa escrita e de exímia construção. Contempla o romance, a acção, a tragédia, o humor, a crescente expectativa, e ergue-se, de arma em punho e de liberdade ao peito, naquele que é o renascer revigorado - e triunfal - do género épico.
Braveheart - O Desafio do Guerreiro não é, pois, senão um clássico absoluto e inesquecível.
John Toll capta com assaz perícia e sensibilidade estética os horizontes naturais daquela deslumbrante, embora nublada e chuvosa, pérola a norte de Inglaterra. Fá-lo, inclusive, no fulgor da refrega, onde o excepcional trabalho de montagem de Steven Rosenblum se transforma perante o ritmo metódico da encenação e a genial composição musical de James Horner. Mel Gibson inscreve na História do Cinema, desse modo, cenas assaz magníficas e monumentais: notem-se, por exemplo, os contrastes a nível do som nas caminhadas das tropas para o embate, a clareza das estratégias bélicas, o tão trocista quanto provocador levantar dos kilts, as caminhadas sobre as imponentes montanhas, os encontros secretos do armado cavaleiro com a mensageira do rei... ou o sofrido final, sem qualquer misericórdia ou compaixão. O argumento de Randall Wallace, efabulando sobre factos históricos e eternizando para sempre a lenda, revela-se, pois, um exercício dramatúrgico de muito boa escrita e de exímia construção. Contempla o romance, a acção, a tragédia, o humor, a crescente expectativa, e ergue-se, de arma em punho e de liberdade ao peito, naquele que é o renascer revigorado - e triunfal - do género épico.
Braveheart - O Desafio do Guerreiro não é, pois, senão um clássico absoluto e inesquecível.
Olá Filipe
ResponderEliminarRealmente este é um dos grandes papéis do Mel Gibson, com certeza ele foi mais respeitado e consegiu papéis melhores depois desse filme. Concordo com você: este é um filme muito marcante, cheio de ação e com cenários belíssimos, apesar das cenas de guerras que de certo ponto também são belas.
abraços e até mais.
Não sou o maior dos fãs, mas é um épico sólido e recheado de momentos inesquecíveis.
ResponderEliminarQue saudades tenho deste filme!
ResponderEliminarAssisti esse longa, que aqui no Brasil é chamado de Coração Valente, quando foi lançado em VHS duplo...
ResponderEliminarE mesmo depois de muito tempo da última assistida, me lembro de várias cenas.. um ótimo filme, um dos melhores do Mel Gibson com certeza...
Abraços
www.topangablog.blogspot.com
grande trabalho dele, uma das falas mais emocionantes do cinema...
ResponderEliminarEh pá, acho este filme fantástico. Cheio de emotividade e, apesar de conter erros históricos, é uma amostra mais ou menos fiel de um herói escocês!
ResponderEliminarALTIERES BRUNO MACHADO JUNIOR: Olá, Altieres. De facto, BRAVEHEART é um filme marcante e que inspirará gerações, não só de inspiradores como de realizadores. Vê-se GLADIADOR e vemos BRAVEHEART, acrescente-se a politiquice e outro nível de sofisticação. Até mesmo em O SENHOR DOS ANÉIS, particularmente em O REGRESSO DO REI, encontramos BRAVEHEART.
ResponderEliminarÉ um grande, grande filme.
GUSTAVO H.R.: Inegavelmente. O género épico é o meu favorito e este filme não tem como não ser dos meus épicos favoritos.
FILIPE MACHADO: É daqueles filmes que se vê vezes sem conta e - em todas elas - continuamos a sentir aquela excitação e frenesim dentro de nós, sobretudo nas cenas de acção. É, sem dúvida, um filme brilhante!
JARDEL NUNES: Sim, dos melhores mesmos! E um dos melhores da década de 90! Uma autêntica referência dentro do género.
YGOR MORETTI FIORANTE: "Uma das falas"? LOL Está recheado, de facto, de frases memoráveis.
RICARDO VIEIRA: Como já disse inúmeras vezes, isso de "erros históricos" é coisa que não existe na ficção. BRAVEHEART, apesar do realismo e da autenticidade que se esforça por construir, nunca tencionou ser rigoroso com a História. Em caso contrário, nunca teria este argumento.
Concluindo, pode não ser rigoroso com a História mas esse é um argumento que não tem qualquer relevância no contexto artístico e nunca lhe pode ser atribuido esse defeito.
O filme é fantástico? Sim, decididamente ;)
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
Um bom filme, sim. Não vejo nada excepcional assim como você idealiza. Acho que perde um pouco da força por ter, como papel título, Mel Gibson - se fosse outro ator e ele apenas permanecesse na direção(feito que ele faz melhor), o filme teria mais força interpretativa, sem sombra de dúvida.
ResponderEliminarHá sim um grandioso aspecto visual, reconstrução histórica e direção de arte, mas o filme perdeu um pouco do vigor, com filmes mais expressivos - vide a trilogia Senhor dos Anéis, Gladiador e Joana D'Arc de Luc Besson, dentre tantos outros.
Acho a atuação de Gibson artificial, limitada e superficial, às vezes. Não vejo nada dessa entrega total que você aponta. Mas gosto do elenco secundário e no geral o resultado é positivo.
Nota-se que o título brasileiro é, ao meu ver, bem mais interessante: Coração Valente. Soa mais limpo, enérgico, poético.
Lembrando que Sophie Marceau estava linda, cativante.
Abraço!
CRISTIANO CONTREIRAS:
ResponderEliminar1. Eu vejo um filme excepcional e não idealizo. É a minha convicção.
2. Discordo quanto a Mel Gibson actor. Para mim é uma performance francamente muito boa, muito intensa, e não imagino ninguém melhor para esse papel.
3. Um filme de 1995 jamais poderá perder vigor com filmes posteriores. Curiosamente, todos esses filmes que referiu têm BRAVEHEART como referência e foram marcados pela sua inspiração. O que só mostra que é um grande filme. Recomendo-lhe, a propósito, a leitura cuidada de THE ANXIETY OF INFLUENCE, de Harold Bloom.
4. A tradução do título brasileiro é de facto mais literal e bem melhor a meu ver. Mas as traduções de títulos são em si pouco relevantes quando falamos de arte. Mas estou de acordo. Felizmente o título que vingou em Portugal foi o original.
5. Quanto a Sophie Marceau pode ser esplendorosa, de uma beleza imaculada, mas se não for boa actriz pouco me importa. A prestação dela é competente, mas nada de extraordinário.
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
Cristiano,
ResponderEliminar"Há sim um grandioso aspecto visual, reconstrução histórica e direção de arte, mas o filme perdeu um pouco do vigor, com filmes mais expressivos - vide a trilogia Senhor dos Anéis, Gladiador e Joana D'Arc de Luc Besson, dentre tantos outros."
Mais expressivos em quê? No que é que esses que falaste são melhores que o Braveheart?
ÁLVARO MARTINS: Já agora, pedia-te - se possível - que nos deixasses umas breves impressões sobre aquilo que achas do filme; para ficarmos a conhecer a tua opinião e para entendermos melhor a tua posição.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
A minha opinião é similar à tua Roberto. Este sim é um épico, tem os ingredientes para um épico. Já agora desafio-te a comparar este com o Dances With Wolves. Diz-me se há alguma coisa no filme do Costner que se assemlhe neste. Nem a interpretação, porque o Costner nunca passou de um actorzeco.
ResponderEliminarÁLVARO MARTINS: Para mim, DANÇAS COM LOBOS e BRAVEHEART são ambos filmes muito bons, embora com naturezas distintas. O próprio conceito de épico admite diferentes e variadas abordagens, pelo que julgo que não são viáveis comparações desse tipo.
ResponderEliminarQuanto à interpretação do protagonista, eu não considero nem Mel Gibson nem Kevin Costner actores extraordinários. É claro que o papel de William Wallace tem muito mais profundidade do que o de John Dunbar, mas também são papéis com exigências diferentes, não é. Não podemos forçar comparações entre casos distintos, para não cairmos no risco - mais do que certo - de sermos redutores.
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
Grande filme sem dúvida, um dos melhores do género dos últimos anos (talvez até de sempre)
ResponderEliminarJORGE: Sim, é um dos melhores épicos de que há memória. Muitos apontam GLADIADOR como aquele que fez renascer o género, mas o renascer começou com BRAVEHEART. Aliás, o próprio GLADIADOR beneficiou de notórias influências do filme de Mel Gibson - homem que se revelou, aqui, um estrondoso realizador.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
É um grave pecado enquanto cinéfilo não ter visto este aqui, mas fica para muito breve. Estou ansioso :)
ResponderEliminarPS: espectacular esta maratona, estás de parabéns! Estou a adorar.
PS2: posso enviar-te até amanhã de manhã (no máximo) aquele texto? Sei que passa muito do limite que estipulaste, apesar de tudo...
FLÁVIO GONÇALVES: Ainda não viste BRAVEHEART? Acredita, estou espantado, quase toda a gente assim mais nova viu o filme, quando muito não seja na TV. Mas pronto, não podemos nem conseguimos ver todos os filmes ;) Não acredito que vás gostar por aí além, mas é um dos melhores filmes da década de 90. Um épico imprescindível.
ResponderEliminarQuanto aos parabéns - referes-te à Maratona dos Épicos, decorrida em Setembro de 2010 - agradeço vivamente. Conto com a tua participação! ;) Quanto ao teu atraso, que tão prontamente assumes, "vinde lá esse texto"! ;D
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Triunfal, esplendoroso, profundo, visionário, arrebatador, sensível, excitante, intemporal, reconfortante, empolgante, uma força da natureza!
ResponderEliminarTeria muito mais para dizer para adornar esta obra prima dos épicos. Magnífico, dos meus filmes favoritos de sempre.
Fotografa uma Escócia cativante, bela, real e autêntica. Mel Gibson capta a essência da terra de tal forma, que percebemos, sentimos e aproximamo-nos do romance, da tragédia, do calor das batalhas e da personalidade e carácter de W. Wallace. É um grande artesão Gibson, inspirador e sublime enquanto realizador, e dedicado e talentoso enquanto actor.
Enfim, acho que disseste tudo, não vale a pena estar aqui a repetir. Mas entusiasmei-me com a tua crítica :P.
abraço
JORGE: Bem, que comentário apaixonado! ;) Não poderia estar mais de acordo.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Não gosto, não gosto. Reconheço que é um filme muito acarinhado pelo público e tenho pessoas próximas de mim que adoram o filme, mas não consigo.
ResponderEliminarA combinação entre a fotografia, banda sonora e base histórica formam um produto muito bom, um verdadeiro épico. Aí, tudo bem, muito bom. Mas achei o argumento fraco, previsível, forçado, demasiado conveniente (digo "demasiado" porque há muitos épicos convenientes de que gosto) as sequências de lutas horrivelmente mal filmadas.
Abraço.
Grande (em todos os sentidos) filme!
ResponderEliminarDIOGO F: É raro encontrar alguém com a tua opinião, pelo menos falo por mim, não me recordo assim de ninguém que tão veemente afirme que não gosta do filme. Percebo o que queres dizer quando te referes ao argumento, ainda que não me identifique com o teu ponto de vista. Agora se há coisa com a qual não só não me identifico como não entendo, de todo, é quando te referes às "sequências de lutas horrivelmente mal filmadas"... São absolutamente excepcionais! Enfim, opiniões.
ResponderEliminarSAM: Mesmo ;) Estamos em sintonia.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Não achei mesmo, Roberto. Não achei credíveis. Quem sabe se não estava num dia de estar do contra e implicar com tudo.
ResponderEliminarAbraço.