★★★★★
Título Original: Pulp FictionRealização: Quentin Tarantino
Principais Actores: John Travolta, Samuel L. Jackson, Uma Thurman, Harvey Keitel, Bruce Willis, Tim Roth, Christopher Walken, Ving Rhames, Eric Stoltz, Maria de Medeiros, Quentin Tarantino, Steve Buscemi
Crítica:
What just happened was a fucking miracle! Não, não será essa a minha justificação, qual Jules Winnfield. What is significant is that I felt the touch of God. God got involved. Não, não houve intervenção divina. Mudei - drasticamente - de opinião, e tal se deve, essencialmente (1) à evolução natural da minha apreciação artística e (2) às condições e estado de espírito com que assisti, uma vez mais, à unânime e consagrada obra-prima de Quentin Tarantino. Vou ser frontal: tenho ainda as minhas dúvidas se estamos perante uma obra-prima. De qualquer das formas, deixo o assunto para a subjectividade de opiniões, habilitada e habituada a esse tipo de pertinências. Lá que estamos perante um filme brilhante e magistral, isso estamos - e dou a mão à palmatória.
All right, everybody be cool, this is a robbery! É assim que se interrompe o primeiro longo diálogo de Pulp Fiction. Any of you fucking pricks move, and I'll execute every motherfucking last one of ya! Na verdade, os diálogos - excepcionalmente bem construídos e desenvolvidos - exigem alguma predisposição e, no pior dos casos, alguma paciência. Tarantino adora acção mas adora igualmente atrasá-la, demorando-se nos textos, quebrando o ritmo e criando longos interregnos de conversa fiada e sem muita substância: fala-se de hamburgueres, de massagens nos pés, de piercings, de porcos e de anedotas sobre ketchup, do relógio do pai ou de eloquentes passagens da Bíblia...
São morosos exercícios de estilo e de retórica, plenos de non-sense ou de humor negro e quase sempre inconsequentes, a não ser para a construção da marca que Tarantino conseguiu impôr com a sua obra. Conclusão? Ou se gosta ou não se gosta.
A exigência linguística da obra começa, aliás, muito antes dos créditos iniciais: principia-se com as duas entradas à definição de pulp. Da primeira acepção atentemo-nos a shapeless mass of matter. Da segunda, a being characteristically printed on rough, unfinished paper. Estes dois excertos dão-nos conta das intenções do autor no que se refere àquilo que será o seu objecto artístico. Por um lado, um material sem forma (que não se inscreve, por isso, em nenhum género específico) e, por outro, algo propositadamente concebido num aspecto mal-acabado. Que é como quem diz, assumidamente, deliberadamente: vamos lá fazer algo único e de qualidade irrepreensível, mas sob aspecto duvidoso, a ver o que dizem os puristas sobre esta irreverente proposta artística.
Os créditos que se seguem, nomeadamente, apresentam-nos um genérico de filmes de segunda, onde se sobrepõem títulos e onde alternam, com ruidosas interferências, temas musicais pouco eruditos. Depois, seguem-se conversas banais, sem intelectualidade, entre personagens violentas ou consumidas pela droga. Tanto Pumpkin (Tim Roth) como Honey Bunny (Amanda Plummer) planeiam, no seu amadorismo, um assalto ao restaurante. Jules Winnfield (Samuel L. Jackson) e Vicent Vega (John Travolta), de penteados ridículos e risíveis e quais Men in Black, são gangsters profissionais. Butch Collidge (Bruce Willis) é pugilista, felizmente careca e com um visual mais básico. Mia Wallace (Uma Thurman) é uma adicta do pó, à beira da overdose. Entre a miscelânea musical e a sequência de episódios, temporalmente desarrumados e em mosaico organizados, há ainda lugar para soluções meta-diegéticas que dissipam, de uma vez por todas, qualquer noção de mimesis: Don't be a *square*.
GERAÇÃO VIOLÊNCIA
pulp /'pэlp/ n. 1. A soft, moist, shapeless mass of matter.
2. A magazine or book containing lurid subject matter and being characteristically printed on rough, unfinished paper.
2. A magazine or book containing lurid subject matter and being characteristically printed on rough, unfinished paper.
in American Heritage Dictionary
New College Edition
New College Edition
What just happened was a fucking miracle! Não, não será essa a minha justificação, qual Jules Winnfield. What is significant is that I felt the touch of God. God got involved. Não, não houve intervenção divina. Mudei - drasticamente - de opinião, e tal se deve, essencialmente (1) à evolução natural da minha apreciação artística e (2) às condições e estado de espírito com que assisti, uma vez mais, à unânime e consagrada obra-prima de Quentin Tarantino. Vou ser frontal: tenho ainda as minhas dúvidas se estamos perante uma obra-prima. De qualquer das formas, deixo o assunto para a subjectividade de opiniões, habilitada e habituada a esse tipo de pertinências. Lá que estamos perante um filme brilhante e magistral, isso estamos - e dou a mão à palmatória.
All right, everybody be cool, this is a robbery! É assim que se interrompe o primeiro longo diálogo de Pulp Fiction. Any of you fucking pricks move, and I'll execute every motherfucking last one of ya! Na verdade, os diálogos - excepcionalmente bem construídos e desenvolvidos - exigem alguma predisposição e, no pior dos casos, alguma paciência. Tarantino adora acção mas adora igualmente atrasá-la, demorando-se nos textos, quebrando o ritmo e criando longos interregnos de conversa fiada e sem muita substância: fala-se de hamburgueres, de massagens nos pés, de piercings, de porcos e de anedotas sobre ketchup, do relógio do pai ou de eloquentes passagens da Bíblia...
The path of the righteous man is beset on all sides by the inequities of the selfish and the tyranny of evil men. Blessed is he who, in the name of charity and good will, shepherds the weak through the valley of the darkness. For he is truly his brother's keeper and the finder of lost children. And I will strike down upon thee with great vengeance and furious anger those who attempt to poison and destroy my brothers. And you will know I am the Lord when I lay my vengeance upon you.
São morosos exercícios de estilo e de retórica, plenos de non-sense ou de humor negro e quase sempre inconsequentes, a não ser para a construção da marca que Tarantino conseguiu impôr com a sua obra. Conclusão? Ou se gosta ou não se gosta.
A exigência linguística da obra começa, aliás, muito antes dos créditos iniciais: principia-se com as duas entradas à definição de pulp. Da primeira acepção atentemo-nos a shapeless mass of matter. Da segunda, a being characteristically printed on rough, unfinished paper. Estes dois excertos dão-nos conta das intenções do autor no que se refere àquilo que será o seu objecto artístico. Por um lado, um material sem forma (que não se inscreve, por isso, em nenhum género específico) e, por outro, algo propositadamente concebido num aspecto mal-acabado. Que é como quem diz, assumidamente, deliberadamente: vamos lá fazer algo único e de qualidade irrepreensível, mas sob aspecto duvidoso, a ver o que dizem os puristas sobre esta irreverente proposta artística.
Os créditos que se seguem, nomeadamente, apresentam-nos um genérico de filmes de segunda, onde se sobrepõem títulos e onde alternam, com ruidosas interferências, temas musicais pouco eruditos. Depois, seguem-se conversas banais, sem intelectualidade, entre personagens violentas ou consumidas pela droga. Tanto Pumpkin (Tim Roth) como Honey Bunny (Amanda Plummer) planeiam, no seu amadorismo, um assalto ao restaurante. Jules Winnfield (Samuel L. Jackson) e Vicent Vega (John Travolta), de penteados ridículos e risíveis e quais Men in Black, são gangsters profissionais. Butch Collidge (Bruce Willis) é pugilista, felizmente careca e com um visual mais básico. Mia Wallace (Uma Thurman) é uma adicta do pó, à beira da overdose. Entre a miscelânea musical e a sequência de episódios, temporalmente desarrumados e em mosaico organizados, há ainda lugar para soluções meta-diegéticas que dissipam, de uma vez por todas, qualquer noção de mimesis: Don't be a *square*.
A cena do bar, entre Vincent e Mia (inspirada em Bando à Parte, de Jean-Luc Godard), é absolutamente memorável. A dança, que virou um ícone máximo do cinema, e aquelas inspiradas passagens que a antecedem...
O universo que Pulp Fiction revisita todo aquele cenário, mais do que batido, em que o cinema norte-americano decorre, uma e outra vez: o universo de violência gratuita, que marcou e influenciou toda uma geração. A violência de Pulp Fiction é, por sua vez, magnificamente estilizada e depreende uma reflexão sobre todo esse cinema, sobre toda essa violência gratuita que alimenta as massas de espectadores. Note-se que as únicas personagens violentas do filme que escapam à morte são aquelas que se redimem e se reformam. Todas as outras são dizimadas ou abatidas a tiro.
Enfim... originalidade em estado puro na arte de recontar, reciclar, recriar. Grande exercício dramatúrgico, grande montagem, grandes performances, grande filme.
Mia: Don't you hate that?
Vincent: What?
Mia: Uncomfortable silences. Why do we feel it's necessary to yak about bullshit in order to be comfortable?
Vincent: I don't know. That's a good question.
Mia: That's when you know you've found somebody special. When you can just shut the fuck up for a minute and comfortably enjoy the silence.
Vincent: What?
Mia: Uncomfortable silences. Why do we feel it's necessary to yak about bullshit in order to be comfortable?
Vincent: I don't know. That's a good question.
Mia: That's when you know you've found somebody special. When you can just shut the fuck up for a minute and comfortably enjoy the silence.
O universo que Pulp Fiction revisita todo aquele cenário, mais do que batido, em que o cinema norte-americano decorre, uma e outra vez: o universo de violência gratuita, que marcou e influenciou toda uma geração. A violência de Pulp Fiction é, por sua vez, magnificamente estilizada e depreende uma reflexão sobre todo esse cinema, sobre toda essa violência gratuita que alimenta as massas de espectadores. Note-se que as únicas personagens violentas do filme que escapam à morte são aquelas que se redimem e se reformam. Todas as outras são dizimadas ou abatidas a tiro.
Uma ajuda?
ResponderEliminarPontuação: EXCELENTE!
Pulp Fiction foi um marco na década do 90. Até hoje o Tarantino está na busca de realizar algo tão bom quanto Pulp Fiction (e ainda não conseguiu, a meu ver). A cena de dança do Travolta com a Uma Thurman já virou lendária no imaginário dos cinéfilos mais arrojados.
ResponderEliminarMídia? Cultura? Acesse:
http://robertoqueiroz.wordpress.com
A minha pontuação também seria Excelente :p
ResponderEliminarUm filme histórico e formidável na história do cinema dos últimos anos. Também um dos melhores de Quentin Tarantino.
Parabéns pelo blog!
http://ante-cinema.blogspot.com/
Abraço
Realmente, grandes interpretações e cenas memoráveis. Sem dúvidas um dos melhores do Tarantino.
ResponderEliminarPontuação: Muito bom
Boas! Antes de mais, os meus parabéns pelo teu blog!
ResponderEliminarÉ incrível como ainda não tive oportunidade de ver este filme, apesar de ter noção do quanto bom ele é...
Continuação de excelente trabalho.
Abraço!
http://cineobservador.blogspot.com/
um símbolo dos 90's absolutamente!
ResponderEliminare epa...tem lá a nossa MARIA DE MEDEIROS ehe :P so por isso ja valia!
O filme que revolucionou grande parte da concepção de cinema a partir da década de 90. Nem o próprio Tarantino conseguiu realizar outra façanha como esse. Quem sabe agora com os Inglorious Basterds!
ResponderEliminarBoas,
ResponderEliminarTambém lhe atribuo excelente sem pestanejar. O filme é qualquer coisa de fenomenal e em momento algum senti aborrecimento.
Abraço
Respeito a tua opinião, é sempre bom encontrar alguém que difere de nós mas com argumentos suficientes para apelar ás divergencias. Contudo eu ficava no Excelente, Pulp Fiction é provavelmente o grande marco dos anos 90, cinam xunga cruzado com o indie mais mestrado por Tarantino. aquilo que acusas ser o pior, neste caso os dialogos, eu achei um dos factos que me agardou bastante na fita.
ResponderEliminarConversas da xaxa, mas deveras cativantes, eu senti-me deduzido com as ideias disparatadas, com as teorias tarantinescas e da conversa fiada sem interesse. Tarantino deve ser daqueles tipos, doido o suficiente, culto e dificil de contrariar.
os diálogos são tudo menos aborrecidos
ResponderEliminaro argumento de tarantino é a alma do filme(o meu preferido)
aliás,a serem assim tão aborrecidos,porque estão destacados?
cumps
Concordo inteiramente contigo. E não percebo porque é que quando alguém tal como tu não dá pontuação máxima ao filme caem-nos todos em cima...
ResponderEliminarTenho medo que me atirem pedras, mas também concordo contigo. É altamente sobrevalorizado, e penso que se deve ao conceito de culto do filme, e não na avaliação justa dele em si mesmo. Mas fico-me pela minha apreciação, não é de todo um grande filme.
ResponderEliminarAbraço
Vi o filme recentemente. Sinceramente, tenho mesmo que ver de novo. A impressão que me deixou não foi das melhores, ainda que lhe dê alguns créditos. Não sei...talvez por já ter visto outras coisas semelhantes, consequência talvez deste Pulp Fiction. Tenho que ver de novo...
ResponderEliminarBem, tenho muita pena que não reconheças em Pulp Fiction o estatuto de obra-prima.
ResponderEliminarMuita pena mesmo.
Mas não podemos todos gostar do mesmo, e logo eu que tenho uma data de filmes adorados que detesto.
Quanto a minha opinião sobre o filme... bem, penso que já a conheces ;)
Abraço
Vais considerá-lo? A ver vamos o que sai daí :)
ResponderEliminarUm marco na década de 90, mostrou o que o mestre realmente merecia ao proporcionar um filme memorável.
ResponderEliminarAbraço
Cinema as my World
Para mim, foi uma desilusão, mas quem sabe se ao revê-lo não mudarei de opinião...
ResponderEliminarYirien
Olá Roberto!
ResponderEliminarPulp Fiction do Tarantino é o ponto de virada do cinema reciclagem, salvo pela criatividade do cara da locadora!
Abs,
Rodrigo
Acho que é a obra síntese dos anos 90. Filmaço incontestável.
ResponderEliminarO filme, detentor da classificação RAZOÁVEL, beneficiou de uma significativa re-apreciação a 3 de Julho de 2010. Nova classificação: MUITO BOM.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Epa grande reviravolta na classificação, mas percebo-te, às vezes a opinião altera-se drasticamente com novas visualizações, com mais experiência e maturidade, e claro com um equilíbrio perfeito entre expectativa já ultrapassada e clareza de espírito.
ResponderEliminarPara mim contudo não o considero (ainda porventura) um grande filme, é um bom filme (não razoável como dirias aqui há uns tempos) que é extremamente inovador e muito interessante nos diálogos e nas situações ocasionais que sugere, as coincidências ou os encontros do acaso são uma delícia, a meu ver. Coisa que Tarantino faz tão bem.
Argumento inovador e multifacetado, banda sonora em sintonia, bem como a fotografia e o elenco. A montagem, na minha opinião, é que eleva o filme e é como que a sua mais valia.
Do Tarantino no entanto prefiro o recente e sublime Inglourious Basterds e os Kill Bill's. Quanto a Reservoir Dogs acho que se situa abaixo deste até e Jackie Brown está ao mesmo nível deste Pulp, quiçá um pouco acima...gostei bastante. Jackie Brown ou outro Tarantino em falta, para breve aqui no CINEROAD?
abraço
Sem palavras para falar de Pulp Fiction, simplesmente é um marco do cinema!
ResponderEliminarJORGE: Grande reviravolta, mesmo. Mais Tarantino para breve no CINEROAD? Quem sabe... não te vou dizer que não ;)
ResponderEliminarVOLVER UM FILME: Houve tempos em que não concordaria ;)
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Também vou rever em breve. Para mim, um 8/10.
ResponderEliminarFLÁVIO GONÇALVES: Fazes bem. A nota é correspondente, creio.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
CINEROAD – A Estrada do Cinema
Este é o meu filme favorito. E ja mudei a opiniao sobre ele. A primeira vez que o vi era muito miudo para apreciar a grandiosidade de tudo! Desde as magníficas interpretações, ao guião tao bem escrito. Todas as referências que Tarantino teve são aqui magistralmente bem tratadas... A banda sonora é algo de extraordinário (algo recorrente em Tarantino). Este talvez seja daqueles filmes que se amam ou se odeiam. Confesso que mais depressa compreendo alguem que nao goste mesmo, do que aqueles que ficam no meio termo. A edição especial em DVD tem la uns extras que merecem ser vistos, que so ajudam a gostar ainda mais!
ResponderEliminarDepois é dificil dizer quem está melhor no filme: se Sam Jackson, se Harvey Keitel ou Travolta!
BRILHANTE
Estou sem palavras...
ResponderEliminarJOÃO BASTOS: Brilhante, de facto. Se já mudaste de ideias em relação ao filme, então compreender-me-ás perfeitamente, julgo.
ResponderEliminarMARCELO PEREIRA: Acredito!
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD – A Estrada do Cinema
Uma excelente crítica.
ResponderEliminarFilme fantástico. Grande argumento e diálogos dignos de vénia (especialmente os dois monólogos do Jackson, enquanto "mau", ao início, e enquanto "bom", no final).
DIOGO F: Obrigado, Diogo. Sim, os diálogos do L. Jackson são mesmo de luxo. Subscrevo ;)
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Eu também estou sem palavras...
ResponderEliminarAh espera, afinal tenho uma: BRAVO! :D
Abraço
JACKIE BROWN: Só tento ser justo, quando muito não seja para comigo.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
A tua review deixa qualquer um sem palavras. Massiva e certeira na abordagem.
ResponderEliminarO que dizer mais daquele que será talvez o melhor dos melhores filmes dos anos 90?
Olha, vi no cinema quando estreou, vi-o em VHS do videoclube, vi-o na TV, tenho-o DVD, tenho o CD da banda sonora - que tem uma canção sempre permanente no meu iPhone-... e sei lá que mais dizer.
Sei que quando passa na TV e estou numa de zapping e apnho este filme já nem chego a ver que mais está a dar...
É o mais perfeito filme de Tarantino. A grande obra dele e mais genial. Um filme que assinala um antes e um depois dele no género. E se pensarmos bem, um dos mais importantes filmes do mundo... tem até um contributo português (a actriz Maria de Medeiros). Tudo é em grande aqui! A dança, aquele bar, a cena da seringa directa ao coração, os diálogos, as histórias cruzadas, os longos dedos da Uma Thurman, o famaos "McRoyal with cheese" (que me fez comer muitos na altura do boom do MacDonalds), a cena hilariante do "enrabanço" punidor... tudo, tudo, tudo!
Parabéns pela review pois está excelente!
ARM PAULO FERREIRA: Muito, muito obrigado ;) Não penso tudo isso acerca do filme, tão-pouco partilho o tremendo entusiasmo, mas é um filme - sem dúvida - magistral.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Acho que o filme que está em 5º lugar nas estatisticas do IMDB e fala-se que se vai juntar em 2012 no top 10 da prestigiada revista sight and sound não tenha só como pontuação muito bom..
ResponderEliminarFilme que marcou a decada de 90 como antes falado, filme que tem acção, aventura, comédia, nonsense..
Acho que vai de cada um. Pode ser o tipico filme de uns e não tão pouco para outros.
comprimentos cinefilos
AKASH TEHLARI: E já é uma pontuação francamente boa, tendo em conta a minha apreciação anterior sobre o filme. O filme tem isso tudo, mas não lhe identifico a genialidade tremenda que tantos apontam. Opiniões e entendimentos distintos sobre a arte do filme, certamente.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «