★★★★★
Título Original: The Curious Case of Benjamin ButtonRealização: David Fincher
Principais Actores: Brad Pitt, Cate Blanchett, Julia Ormond, Elias Koteas, Elle Fanning, Tilda Swinton, Taraji P. Henson
Crítica:
O TEMPO REDESCOBERTO
O Estranho Caso de Benjamin Button é, creio, tudo aquilo a que se propôs: uma obra de excepcional rigor e profundo sentido estético, com uma sublime e inspirada realização de David Fincher. Um filme em tudo muito bem conseguido: na iluminação, no guarda-roupa, nos cenários e decoração, na caracterização, no som, na banda sonora, nos efeitos especiais. O argumento de Eric Roth está muito bem escrito; não ambiciona, no entanto, muito mais do que aquilo que é, a um ritmo muito peculiar: uma fábula bem contada a partir de uma premissa, essa sim, original. É filosoficamente interessante, mas não filosoficamente estimulante; a meu ver a única coisa que faltou para o considerar uma obra-prima da maior excelência.
Mas é, indubitavelmente, um filme muito bem feito, que reúne magníficas interpretações e muitas cenas e pormenores memoráveis (o homem atingido sete vezes por um raio, o simbólico colibri, o atropelamento de Daisy, a dança de Daisy naquele vestido vermelho ou o derradeiro passeio da velha Daisy com o menino rejuvesnescido).
Um clássico instantâneo, absoluto e intemporal que respira subtileza, bom gosto e humanidade.
O TEMPO REDESCOBERTO
My name is Benjamin Button,
and I was born under unusual circumstances.
and I was born under unusual circumstances.
While everyone else was agin',
I was gettin' younger... all alone.
I was gettin' younger... all alone.
Mas é, indubitavelmente, um filme muito bem feito, que reúne magníficas interpretações e muitas cenas e pormenores memoráveis (o homem atingido sete vezes por um raio, o simbólico colibri, o atropelamento de Daisy, a dança de Daisy naquele vestido vermelho ou o derradeiro passeio da velha Daisy com o menino rejuvesnescido).
Um clássico instantâneo, absoluto e intemporal que respira subtileza, bom gosto e humanidade.
Your life is defined by its opportunities...
even the ones you miss.
even the ones you miss.
Comento quando vir a crítica mas um excelente caía-lhe bem :p
ResponderEliminarAbraço
PS: O que fizeste com o post do Avatar não se faz.
Também não resisti e comprei ainda hoje a Edição com dois discos :p
ResponderEliminarEspero pela crítica, já leste a minha ;)
Abraço
FIFECO: A ver vamos, publicarei a crítica em breve ;)
ResponderEliminarP.S. - Não imaginas há quanto tempo é que anseio por escrever o post com o título "O TRAILER DE AVATAR". A ansiedade é tanta que não resisti. Penso que em tom de brincadeira e para provocar as expectativas (quando perante tanta espera ainda nem um trailer saiu...) enfim, penso que é tolerável :D Mas não foi totalmente despropositado, apontei para uma data muito provável para o lançamento do trailer.
JACKSON: Pois. Como já te tinha informado, seria difícil eu resistir à mesma edição.
Já conheço a tua crítica, claro, publicarei a minha assim que possível.
Cumps.
Filipe Assis
CINEROAD – A Estrada do Cinema
Olá Filipe
ResponderEliminarNão vi o filme ainda, mas o farei em breve. Depois vejo a sua crítica para comentar.
Abraços e até.
É um belíssimo filme, porém falta um ator de verdade (Brad Pitt não serve para esse tipo de produção). A academia ainda precisa reconhecer o talento de David Fincher.
ResponderEliminarÉ um grande filme, mas não tão grande para ganhar o Óscar da Academia.
ResponderEliminarALTIERES BRUNO MACHADO JUNIOR: Veja então o filme, vale muito a pena! Aguardo então o seu comentário.
ResponderEliminarROBERTO QUEIROZ: Creio que foi injusto quando disse que Brad Pitt não é um actor de verdade. Se bem que guarde reservas quanto à sua escolha para o papel que desempenhou neste filme.
FILIPE MACHADO: Um grande filme, sem dúvida. Não tenho nada a dizer sobre os Óscares.
Cumps.
Filipe Assis
CINEROAD – A Estrada do Cinema
Ainda prefiro esse ao Quem quer ser um milionário...
ResponderEliminarfinalmente,a crítica saiu do forno:p
ResponderEliminarpois tenho a dizer que concordo contigo.eu acho que é uma fábula dos temppos modernos,extremamente bem realiza por Fincher.
quanto a mim,o melhor filme do ano passado.
abraço e passa pelo blog!
Estava a ver que nunca mais ia ler a crítica à prodigiosa obra do Fincher. Só faltou mesmo o excelente a meu ver :p
ResponderEliminarA crítica é sucinta e muito boa. Reflecte realmente os pontos chave da longa-metragem. Creio que é daqueles filmes que nos faz recordar os grandes clássicos de Hollywood (pelo menos a mim fez). Uma fábula fabulosa e um filme genial. Tremendamente injustiçado nos Oscars e o segundo melhor filme de Fincher a meu ver.
Abraço
O CARA DA LOCADORA: O filme de Danny Boyle tem méritos próprios inegáveis. Creio que não devemos ignorá-los. De resto, será seu gosto próprio, não é não? ;)
ResponderEliminarJACKIE BROWN: Finalmente :b Sem dúvida, um dos melhores do ano passado.
FIFECO: Aproveito o teu comentário para dizer que uma coisa que penso que ainda não disse a propósito das minhas críticas. É por uma questão de metodologia que elas são sucintas e directas. Adoro ler críticas mais extensas, tantas vezes magníficas como são por exemplo as tuas, mas uma coisa que eu via nos blogs antes de me iniciar neste CINEROAD, é que não havia um blog em que as críticas fossem sucintas, directas e que analisasse com essas mesmas aptidões a essência dos filmes sujeitos à crítica. Foi no intuito de praticar esse tipo de crítica, de rápida leitura, que optei por esta fórmula para o meu blog. Por vezes levo imenso tempo a condensar aquilo que se poderia dizer em 3 ou 4 frases numa só. Este CINEROAD tem sido também um teste à minha capacidade de síntese. E penso que o pensamento sintético também tem as suas vantagens e virtudes. O objectivo é mesmo dizer tanto em tão pouco. E julgo ser essa uma das principais qualidades das críticas que concebo para o blog.
Quanto ao resto, concordo uma vez mais contigo. BENJAMIN BUTTON saiu tremendamente injustiçado nos Óscares, mas não creio que a entrega dos prémios tenha sido, em todos os casos, injusta. Também a mim BENJAMIN BUTTON me fez relembrar o espírito clássico de outros tempos. E soube bem =b
Obrigado a todos e voltem sempre!
Filipe Assis
CINEROAD – A Estrada do Cinema
Oi Felipe...
ResponderEliminarBenjamin foi sem duvida um dos melhores filmes que vi, não somente no ano passado, mas em muito tempo. É um filme que nos pasa muito esperança com relação a vida e como não adianta nos preocuparmos em ficarmos velhos ou em nos mantermos jovens, devemos nos preocupar em aproveitar o máximo que a vida pode nos dar.
Adorei o blog...tanto que estou te indicando ao selo do Blog de ouro! Depois da uma passada no meu blog para ver como funciona a indicação!
Abraços, continue assim!
é um bom filme. um pouco trivial no entanto. depois de vermos as obras do Fincher não sabemos bem onde este encaixa. é sem dúvida inferior ao seven e ao fight club. mas concordo quando se diz que foi um injustiçado dos oscares. aliás este filme é tipico para os oscares e segue todas as regras para cativar os elementos da academia. talves seja este o problema do filme: é tão oscarizável que nem para os oscares serve. sem dúvida que a história é interessante e até original, mas existe uma desilusão impregnada no fime que me chama constantemente a atenção. por fim, apelida-lo de clássico não é sensato nem sequer correcto, porque não segue as regras do clássico (ver ditinção entre pequeno clássico e grande clássico: por exemplo dentro do western o Rio Grande é um "clássico" e o Aconteceu no Oeste um "pequeno clássico").
ResponderEliminarMARCOS RIBEIRO: Antes de mais, bem-vindo ao CINEROAD. O meu nome escreve-se com 2 "i"s. O que diz sobre BENJAMIN BUTTON resume muito bem a conclusão que podemos tirar do argumento de Eric Roth.
ResponderEliminarQuanto à indicação para o selo do "Blog de Ouro" fico muito lisongeado.
LADY ON THE RADIATOR: Penso que entendo bem quando o chamas "trivial" e, tal como tu, também tenho dificuldade em encaixar este título na obra do realizador. Talvez não a tenhamos de encaixar em lugar algum, mas fica aquele sabor a pouco, sabendo nós do espírito provocante de Fincher. Para terminar, compreendo perfeitamente os teus conceitos de 'clássico', com os quais, tenho a dizer, concordo plenamente. Todavia, não é a essa definição que recorro quando por uma vez apenas utilizo o termo 'clássico'. Refiro-me à definição mais ou menos aceite de 'clássico instantâneo', que não importa a mesma dimensão significativa para o vocábulo, segundo a qual um 'clássico instantâneo' é uma obra que instantaneamente inventa uma nova fórmula ou reinventa um cânone artístico e que se tornará (acreditamos e com pouca margem para dúvida) uma obra de referência no futuro.
Obrigado e voltem sempre!
Filipe Assis
CINEROAD – A Estrada do Cinema
Obviamente, eu não referi que a crítica tinha sido directa e sucinta num tom crítico. Muito pelo contrário. Eu gostaria de conseguir ser sucinto como tu. É uma virtude que poucos a têm e a daí que o Cineroad tenha tanto sucesso. De facto, é uma grande vantagem. Cada vez há menos tempo e consegues oferecer um "serviço" excelente fazendo uso dos problemas do stress diário.
ResponderEliminarAbraço
FIFECO: Sim! Eu tinha percebido perfeitamente ;) Aproveitei para falar disso simplesmente. Obrigado ;)
ResponderEliminarDeixa estar as tuas críticas como estão que eu leio-as do princípio ao fim assim como muita gente! São, como disse, tantas vezes magníficas e quantas vezes não me incentivam. Obrigado mais uma vez.
Cumps.
Filipe Assis
CINEROAD – A Estrada do Cinema
ok, percebi o que querias dizer. no entanto, não acho que este filme seja algo que vá ser uma referência para o cinema no futuro.
ResponderEliminarde qualquer forma, e opiniões à parte, excelente crítica
LADY ON THE RADIATOR: O filme de Fincher tornar-se-á, quando muito, uma referência obrigatória no campo da Filosofia, dadas as suas implicações. Facilmente o nome 'Benjamin Button' virá à conversa sempre que se falar de conceitos como Morte, Tempo e Envelhecimento.
ResponderEliminarCinematograficamente falando, o filme está em tudo muito bem feito, será difícil não ser referenciado. Agora também te sou sincero, pessoalmente não é dos filmes mais marcantes da minha vida e dificilmente constaria num top 20 ou 25.
Quanto ao restante assunto, muito obrigado pelas palavras elogiosas ;)
P.S. - Há algum blog ou site em que possamos encontrar críticas tuas?
Obrigado e volta sempre!
Cumps.
Filipe Assis
CINEROAD – A Estrada do Cinema
Como é que não ganhou o Óscar???
ResponderEliminarComo perdeu para Slumdog Millionaire?
Como possa ter perdido para um filme com um dos finais mais estúpidos e com uma das piores músicas de sempre que, por acaso, também ganhou o prémio?
Benjamin Button não foi compreendido, mas a piada era não ser compreendido por todos mas por alguns e que esses tirassem partido da beleza do filme e do conceito em si!
Os dos Óscares quiseram que Bollywood entrasse em Hollywood para não gerar má publicidade.
Abraço
http://nekascw.blogspot.com/
Como vc mesmo disse em um de seus comentários é um grande filme, mas não tão grande pra ganhar um Oscar.
ResponderEliminarExceto o fato dele nsacer jovem e morrer velhor, o que há de tão interessnte no filme. Eu gostei, mas confesso que esperava mais
NEKAS: Pessoalmente, não me espanta que não tenha ganho o Óscar, embora o merecesse, provavelmente. Não sei se BUTTON não foi compreendido, não sei se se tratou disso... O facto é que o filme tem um ritmo lento, que como se sabe não agrada a todos. E não é nenhuma obra-prima.
ResponderEliminarQuanto a SLUMDOG, este não é o espaço certo para falar dele, ainda não lhe escrevi a crítica de qualquer modo. Mas não concordo que tenha um final "estúpido" ou "uma das piores músicas de sempre". Creio que estás num registo hiperbólico. Gosto bastante do filme e da música também.
MIRELLA SANTOS: Eu gosto bastante do filme. Não é que esperasse mais, propriamente. Mas esperava outra coisa. E acredito que a obra poderia ter potencial para um estatuto superior caso tivesse tido outra orientação: a nível do argumento, por exemplo. Penso que podia ser filosoficamente mais estimulante.
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
"É filosoficamente interessante, mas não filosoficamente estimulante;".
ResponderEliminarÉ aqui que tu dizes tudo. O facto é que o ritmo lento da obra até a mim me desagrada, e custa muit compenetrarmo-nos no espírito do filme (tarefa que uma vez feita e muito recompensadora).
É de facto um grande filme, mas também não é um filme muito fácil.
Abraço
Um filem de belas imagens, mas algo estranho e frio. Não lhe percebo o encanto.
ResponderEliminarJACKIE BROWN: Se bem te compreendi, creio estarmos de acordo. Não sendo um filme muito fácil, não creio também que seja uma obra assaz complicada.
ResponderEliminarGUSTAVO: É de facto estranha e fria, subscrevo. É no entanto dessas características que provém o encanto, na minha opinião.
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
É realmente um filme memorável. Admito que não esperava muito dele e demorei para assistir mas me surpriendi e muito bem!
ResponderEliminarTRIANA: Bem-vindo/a ao CINEROAD! Eu não me surpreendi, simplesmente encontrei um filme diferente do que esperava vindo de David Fincher.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
Eu quando digo que não é muito fácil, não me refiro à complexidade argumentativa.
ResponderEliminarRefiro-me à experiençia em si, que apesar de magnífica, não é (ao início ou de um ponto de vista exterior) (muito) apelativa ou convidativa. Pelo menos, não para todos.
Acho eu...
Mas sim, totalmente de acordo contigo!
Abraço
JACKIE BROWN: Sim, então estamos de acordo também. Acho que percebo o que queres dizer. O BENJAMIN BUTTON acaba por ser um filme bem estranho, independentemente de ter uma história estranha. A própria digestão do filme à medida que o vemos é estranha. Não me ocorre outro adjectivo melhor ;)
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
Não é meu filme favorito, mas tem os seus méritos!
ResponderEliminarexacto. é daqueles que vemos e dizemos: está aqui um clássico.
ResponderEliminarDe acordo, um grande filme. Em tudo mesmo. Eu até diria algo semelhante a AUSTRALIA, na medida em que atinge e se propõe a voo altos, próximos a clássicos. No entanto este acaba por resultar um pouco melhor, e destaca-se, funciona bem melhor.
ResponderEliminarÉ de uma extrema harmonia como todos os departamentos se unem, desde a fotografia à montagem. Lindo. Depois tem um argumento muito promissor, que cumpre acima de tudo, mas deixa aquele sentido emocional e quiçá um pouco mais, a remoer! Até me desiludiu um pouquinho. Mas enfim não deixa de ser um grande grande filme. A rever obrigatoriamente.
Esse aspecto de lentidão do argumento é, para mim, uma das mais-valias curiosamente. E Cate Blanchett está divinal.
Do David Fincher este assume-se mesmo como o meu preferido, algo diferente na sua filmografia. O Fight Club, o Seven e o The Game são igualmentes filmes acima da média, quiçá com os seus pontos de excelência. No conjunto não aprecio assim tanto Fight Club e Seven, por exemplo, em comparação com outros. Considero-os grandes filmes ainda assim. Alien 3 também gostei apesar de tudo, assim como Panic Room. Já Zodiac não gostei.
abraço
Um ótimo filme! Gostei muito da história e da direção do Fincher (que na maioria das vezes faz maravilhosos filme). Cate Blanchett linda como sempre.
ResponderEliminarVitor Silos
volverumfilme.blogspot.com
Não achei o filme muito estimulante, son qualquer ponto de vista. Como s odemais filmes do Fincher (slavo SE7EN), é um exercício de técnica e showmanship, mas que para mim é um tanto quanto frio. Sou minoria, mas penso assim.
ResponderEliminarCumps.
ALAN RASPANTE: E bastantes, diga-se de passagem.
ResponderEliminarCLÁUDIA GAMEIRO: Exacto. Clássico instantâneo ;)
JORGE: Concordo com tudo, menos com duas coisas. Primeiramente, não compreendo a comparação com AUSTRÁLIA. Depois, CLUBE DE COMBATE é, quanto a mim, uma das grandes obras da História do Cinema. SETE PECADOS MORTAIS também é um grande filme, mas nada que se compare ao CLUBE DE COMBATE ;)
VITOR SILOS: Maravilhoso, de facto. Fincher concretiza, uma vez mais, uma obra verdadeiramente magistral.
GUSTAVO: Pois, minoria. É estimulante de acordo com a perspectiva e consoante o estado de espírito. São gostos.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
A comparação com Australia foi só referente ao mediatismo que ambos tiveram. Todo o alarido em volta dos filmes como potenciais fitas de enorme produção e com isso de enorme expectativas...apenas isso!
ResponderEliminarMas sim a comparação não é lá muito óbvia, apenas me lembrei.
Quanto a Fight Club, pois de facto não lhe reconheço tantas qualidades assim, ao ponto de o nomear obra-prima. Considero apesar de tudo um grande filme.
abraço
JORGE: Ah, percebi agora a pertinência da comparação. As expectativas mundiais sobre os dois filmes eram enormes. As minhas especialmente. Frustrei-me com as duas, hoje já gosto mais de ambas as obras, se bem que BENJAMIN BUTTON e superior a AUSTRÁLIA.
ResponderEliminarQuanto a CLUBE DE COMBATE, não estamos mesmo de acordo.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Também gostei, mas não tanto como tu. Apesar de concordar que a premissa é original, achei que a forma como foi desenvolvida foi algo pobre.
ResponderEliminarDe qualquer forma, visualmente belíssimo e aquela cena do acidente da Daisy está brilhante.
DIOGO F: Pois, compreendo ;) Fica o testemunho.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Se soubessem a relação de amor-ódio que eu tenho com o THE CURIOUS CASE OF BENJAMIN BUTTON...
ResponderEliminarPrimeiro, veio num ano em que não suporto 4 dos 5 nomeados para o Óscar. Depois, as 13 nomeações. Não dá. São nomeações a mais para um produto tão bonito e tão pouco sólido. É lindo, eu admito, fiquei siderado quando o vi no cinema, mas apenas no aspecto técnico. O argumento é ridiculamente básico, as interpretações nada de mais (tirando Swinton) e a realização de Fincher é capaz de ser a pior da sua carreira, ao lado de ALIENS 3.
Parece que lhe sugaram a vida toda e foi apenas contemplativo na sua abordagem ao filme. Snooze.
Lembro-me de lhe dar um B/B+ na altura, mas quando num ano temos obras tão incríveis como RACHEL GETTING MARRIED, THE WRESTLER, IN BRUGES, HAPPY-GO-LUCKY, ENTRE LES MURS, WALL-E, THE DARK KNIGHT e afins... Ter aquilo para nomeados... É-me impossível aceitar.
E é-me impossível aceitar que Fincher tenha ganho a sua primeira nomeação por isto quando ele é o génio por detrás de FIGHT CLUB e ZODIAC. E PANIC ROOM. E SE7EN. Ridículo.
Cumprimentos,
Jorge Rodrigues
JORGE RODRIGUES: De todos esses que referiste, só não vi ENTRE LES MURS. De resto, prefiro BENJAMIN BUTTON sobre todos os outros. É certo que Fincher perdeu o génio, mas para mim só o teve em CLUBE DE COMBATE. É um filme belíssimo e com um magnífico argumento. Também gosto das interpretações e de tudo mais. Um dos melhores do ano e dos mais arrojados da carreira do realizador.
ResponderEliminarRoberto Simões
CINEROAD
Já nasceu para ser clássico... :D
ResponderEliminarÈ um belo filme.O argumento é genial, mas há algo que falta ali para que possa ser considerado brilhante. Conta com grandes interpretações, a de Cate Blanchett é inesquecível. Também penso que Fight Club arrebata todas as suas restantes obras.
ResponderEliminarBjs
ALAN RASPANTE: Sim, acredito nisso também.
ResponderEliminarMANUELA: Estamos então inteiramente de acordo. Inclusivé no que toca ao CLUBE DE COMBATE.
Roberto Simões
CINEROAD