★★★★★
Título Original: Badlands
Realização: Terrence Malick
Principais Actores: Martin Sheen, Sissy Spacek, Warren Oates, Alan Vint, Ramon Bieri, Cato, Gary Littlejohn, Terrence Malick, John Carter, Dona Baldwin, Ben Bravo, Charles Fitzpatrick, Howard Ragsdale, John Womack Jr.
Crítica:
A BALADA SELVAGEM
Try to keep an open mind. Try to understand the viewpoints of others. Consider the minority opinion. But try to get along with the majority of opinion once it's accepted.
A citação supra, proferida pela personagem Kit Carruthers (Martin Sheen, prodigiosamente brilhante), poderia ser considerada exemplar e denotar uma consistente integridade psíquica, não fosse ela proferida com a mais insolente e rasgada ironia.
Entre o crime e a inocência, os sonhadores - uma nova juventude, desenraizada e completamente alienada da civilização e da ordem. Os inocentes, por um lado, terminando a sua existência infantil e irresponsável. Os delinquentes, por outro, condenando o futuro deles e dos outros à mais perfeita amoralidade. Kit e Holly (esta subtilmente interpretada por Sissy Spacek) são indivíduos para quem a vida parece vazia de significado, na qual se mostram indiferentes e apáticos. Note-se como a violência surge, assustadoramente, de uma forma repentina, inesperada e absolutamente imprevisível. Não parece haver motivos, não há acumulação de raiva ou exteriorização de desespero; as acções criminosas simplesmente têm lugar. Mata-se um cão, um pai ou um terceiro e não há causa ou remorso. Apenas frio e brutal impulso, desprovido de qualquer moralidade.
Terrence Malick apresenta-nos os seus protagonistas solitários: têm origens distintas, rapidamente se julgam apaixonados e mal se conhecem e, no entanto, continuarão irremediavelmente sós. Os dois não falam sobre os sentimentos que os unem, nem tão-pouco os demonstram - e tudo isto causa um tremendo e crescente efeito de estranheza no espectador. Há romantismo naquela relação, aquele romantismo inicial do amor e uma cabana, no qual se julga possível escrever um destino idílico na natureza, longe da civilização. Mas depressa caem por terra, as ilusões. A narrativa jamais fortalece o romantismo, ao ponto de os pudermos considerar heróis, alguma vez. São jovens perdidos: Kit tem 25 anos e ainda se espelha nos ídolos, tentando uma existência semelhante à das estrelas de Hollywood, nas quais se revê. Imita-os, as pessoas ou as personagens, ficcionando a realidade à imagem do sonho. Acha-se um James Dean: calça as botas de cowboy, veste os jeans e o casaco de ganga, aperfeiçoa o penteado a todo o instante. Os seus olhos brilham, sempre que o comparam com o actor. No entanto, saltita de emprego em emprego, não se lhe conhece família ou amigos, recolhe o lixo sem grandes objectivos. No seu passado escondem-se as verdadeiras razões que lhe desencadearam a sociopatia. Holly, por sua vez, é órfã de mãe, vive com o pai, tem lições de clarinete e é uma estudante aplicada. Quando se conhecem, Kit e Holly, ambos se rendem às ilusões e às aparências um do outro e juntos partem à aventura, de espingarda e livro em punho, quais Bonnie e Clyde, fugindo à polícia e procurando novas experiências, novas sensações e novos significados.
Fazem-se à estrada e é na viagem que, com a narração de Holly, temos acesso à sua voz interior, que não se revela, afinal, totalmente inconsciente. Há toda uma personalidade interior que não se manifesta na sua relação com Kit e com o mundo. Há uma inocência que pactua facilmente com o crime, como se o mesmo não tivesse consequências. Há, com o tempo, uma necessidade de abandonar toda aquela experiência errante e começar uma nova história, mas a vida parece ser levada ao sabor do vento, como se não vingasse uma vontade própria. Graças à narração, precisamente, o filme assume o registo contemplativo que lhe permite jamais se comprometer com julgamentos morais. Há, por isso, todo um fio de ambiguidade que é habil e subtilmente alimentado ao longo de toda a narrativa. Narrativa, essa, que - lá está - nos distancia cada vez mais daquelas personagens e que as trata com uma notável imparcialidade, inclusivé no final, deixando eventuais e possíveis julgamentos ao critério do espectador.
Badlands - Noivos Sangrentos assume-se, pois, como um road movie, um virtuosíssmo e magistral road movie, que conflui romance, crime e drama com uma graça etérea, uma vez que é filmado com um sentido estético assaz sensível a tudo o que é belo - sobretudo no que se refere à captação da paisagem, da planície, das plantas, do entardecer, das nuvens, do céu. A natureza ainda não assume, neste primeiro filme de Malick, o protagonismo essencial, como o fará nas obras-primas seguintes Dias do Paraíso, A Barreira Invisível, ou O Novo Mundo, mas ainda assim há que notar como estes elementos naturais se revelam determinantes para todo o primor e esplendor da fotografia (trabalho e inspiração de Tak Fujimoto, Stevan Larner e Brian Probyn).
Por meio da beleza irradia, visualmente e com um ligeiro tom nostálgico, toda a pureza da juventude, em pleno contraste com os sucessivos desenvolvimentos do argumento. O filme evolui fluído e sempre muito melódico: Carl Orff, Erik Satie, James Taylor, Mickey Baker e até mesmo Nat 'King' Cole. A banda sonora original é composta por George Aliceson Tipton e confere à obra uma envolvência rara e hipnotizante.
Entre o crime e a inocência, os sonhadores - uma nova juventude, desenraizada e completamente alienada da civilização e da ordem. Os inocentes, por um lado, terminando a sua existência infantil e irresponsável. Os delinquentes, por outro, condenando o futuro deles e dos outros à mais perfeita amoralidade. Kit e Holly (esta subtilmente interpretada por Sissy Spacek) são indivíduos para quem a vida parece vazia de significado, na qual se mostram indiferentes e apáticos. Note-se como a violência surge, assustadoramente, de uma forma repentina, inesperada e absolutamente imprevisível. Não parece haver motivos, não há acumulação de raiva ou exteriorização de desespero; as acções criminosas simplesmente têm lugar. Mata-se um cão, um pai ou um terceiro e não há causa ou remorso. Apenas frio e brutal impulso, desprovido de qualquer moralidade.
Terrence Malick apresenta-nos os seus protagonistas solitários: têm origens distintas, rapidamente se julgam apaixonados e mal se conhecem e, no entanto, continuarão irremediavelmente sós. Os dois não falam sobre os sentimentos que os unem, nem tão-pouco os demonstram - e tudo isto causa um tremendo e crescente efeito de estranheza no espectador. Há romantismo naquela relação, aquele romantismo inicial do amor e uma cabana, no qual se julga possível escrever um destino idílico na natureza, longe da civilização. Mas depressa caem por terra, as ilusões. A narrativa jamais fortalece o romantismo, ao ponto de os pudermos considerar heróis, alguma vez. São jovens perdidos: Kit tem 25 anos e ainda se espelha nos ídolos, tentando uma existência semelhante à das estrelas de Hollywood, nas quais se revê. Imita-os, as pessoas ou as personagens, ficcionando a realidade à imagem do sonho. Acha-se um James Dean: calça as botas de cowboy, veste os jeans e o casaco de ganga, aperfeiçoa o penteado a todo o instante. Os seus olhos brilham, sempre que o comparam com o actor. No entanto, saltita de emprego em emprego, não se lhe conhece família ou amigos, recolhe o lixo sem grandes objectivos. No seu passado escondem-se as verdadeiras razões que lhe desencadearam a sociopatia. Holly, por sua vez, é órfã de mãe, vive com o pai, tem lições de clarinete e é uma estudante aplicada. Quando se conhecem, Kit e Holly, ambos se rendem às ilusões e às aparências um do outro e juntos partem à aventura, de espingarda e livro em punho, quais Bonnie e Clyde, fugindo à polícia e procurando novas experiências, novas sensações e novos significados.
Fazem-se à estrada e é na viagem que, com a narração de Holly, temos acesso à sua voz interior, que não se revela, afinal, totalmente inconsciente. Há toda uma personalidade interior que não se manifesta na sua relação com Kit e com o mundo. Há uma inocência que pactua facilmente com o crime, como se o mesmo não tivesse consequências. Há, com o tempo, uma necessidade de abandonar toda aquela experiência errante e começar uma nova história, mas a vida parece ser levada ao sabor do vento, como se não vingasse uma vontade própria. Graças à narração, precisamente, o filme assume o registo contemplativo que lhe permite jamais se comprometer com julgamentos morais. Há, por isso, todo um fio de ambiguidade que é habil e subtilmente alimentado ao longo de toda a narrativa. Narrativa, essa, que - lá está - nos distancia cada vez mais daquelas personagens e que as trata com uma notável imparcialidade, inclusivé no final, deixando eventuais e possíveis julgamentos ao critério do espectador.
Badlands - Noivos Sangrentos assume-se, pois, como um road movie, um virtuosíssmo e magistral road movie, que conflui romance, crime e drama com uma graça etérea, uma vez que é filmado com um sentido estético assaz sensível a tudo o que é belo - sobretudo no que se refere à captação da paisagem, da planície, das plantas, do entardecer, das nuvens, do céu. A natureza ainda não assume, neste primeiro filme de Malick, o protagonismo essencial, como o fará nas obras-primas seguintes Dias do Paraíso, A Barreira Invisível, ou O Novo Mundo, mas ainda assim há que notar como estes elementos naturais se revelam determinantes para todo o primor e esplendor da fotografia (trabalho e inspiração de Tak Fujimoto, Stevan Larner e Brian Probyn).
Por meio da beleza irradia, visualmente e com um ligeiro tom nostálgico, toda a pureza da juventude, em pleno contraste com os sucessivos desenvolvimentos do argumento. O filme evolui fluído e sempre muito melódico: Carl Orff, Erik Satie, James Taylor, Mickey Baker e até mesmo Nat 'King' Cole. A banda sonora original é composta por George Aliceson Tipton e confere à obra uma envolvência rara e hipnotizante.
Sem dúvida, grande filme.
ResponderEliminarDeixa-me felicitar-te, Roberto, por trazeres aqui à colação um título mais ou menos esquecido dos anos 70, mas que tem um encanto marginal muito especial. Pode inclusive ser catalogado como um genuíno filme de culto. Já não o vejo há um bom par de anos, mas como ele mora por aqui sou muito bem capaz de o rever um dia destes.
ResponderEliminarApenas uma pergunta, se me é permitida - como é que um jovem de hoje se vai lembrar de uma pérola destas que mesmo para os cinéfilos da minha geração passou um pouco ao lado?
ÁLVARO MARTINS: Um Malick diferente: em DIAS DO PARAÍSO, A BARREIRA INVISÍVEL e O NOVO MUNDO notam-se os traços vincados de uma "poética" bastante pessoal e marcada. Aqui estamos inegavelmente perante um Malick distinto e inicial, no início de toda uma obra. Mas é bom como tudo, este belíssimo pedaço de arte.
ResponderEliminarRATO: Ora, há jovens e jovens, não é? É um filme belíssimo, magistral e com uma aura muito particular, não? É Malick e só por isso vale sempre a pena descobrir. Já andava para vê-lo há algum tempo e só agora acabei por colmatar aquela que era a minha última falta na sua curta mas excelente filmografia.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Ah, então está explicado, chegaste ao filme pelo nome do realizador. O que também é um pouco estranho dado esse nome não ser lá muito conhecido, até porque só se estrearam 4 filmes até à data assinados por ele, tendo estado 20 anos (!) sem filmar.
ResponderEliminarEu confesso que só lhe conheço esta estreia, nunca vi os outros três.
RATO: Não é muito conhecido, o nome de Terrence Malick? Talvez não tanto como merece, mas do estatuto de lenda viva não se livra. Se não conheces os seus restantes 3 filmes - asseguro-te - faltar-te-ão conhecer 3 enormíssimas obras-primas daquele que é, na minha opinião, um dos maiores cineastas vivos.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Filmão!! E esse novo do Terrence promete!!!
ResponderEliminarFicam em agenda, com certeza. Mas algo me diz que os superlativos por ti usados não se ajustarão aos três filmes mencionados. Já dei uma vista de olhos aos argumentos e alguns comentários e nenhum deles teve o condão de me fazer colocá-los em ordem prioritária para uma primeira visão. Mas nunca fui pessoa lá muito permeável a influências e certamente não poderei tecer qualquer comentário enquanto não vir os filmes.
ResponderEliminarEntretanto, também já li que o estilo de realização nada tem a ver com esta primeira obra, que de facto é uma das minhas referências dos anos 70.
E quanto ao nome de Terrence Malick, a verdade é que é mesmo um ilustre desconhecido nos meios que se interessam por estas coisas do cinema.
PEDRO HENRIQUE: Filmão mesmo. E quem não desespera por um novo título do cineasta, não é ;)
ResponderEliminarRATO: Vais-me desculpar, mas "um ilustre desconhecido nos meios que se interessam por estas coisas do cinema"? Surpreendes-me imenso com esta afirmação. Terrence Malick? Ok, não é propriamente o realizador mais mainstream mas entre as lides cinéfilas não é nenhum desconhecido, quando muito não seja por ser o aclamado realizador do nomeado para os Óscars A BARREIRA INVISÍVEL! Se calhar não terás a noção exacta, mas entre os cinéfilos, Terrence Malick é conhecido e há toda uma camada de jovens cinéfilos que adoram o trabalho do poeta.
Quanto a assistires aos restantes filmes dele, só te posso evidentemente deixar as recomendações, que valem o que valem, mas creio que a excelência das obras em causa dificilmente te passará ao lado.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
"Como é que um jovem de hoje se vai lembrar de uma pérola destas que mesmo para os cinéfilos da minha geração passou um pouco ao lado?"
ResponderEliminarGraças a Blogs como este, estas pérolas nunca irão passar despercebidas...
Bela crítica, e espero que este blog nunca "morra" e perdure durante muitos e bons anos =P
LUÍS SILVA: Ah, muito obrigado ;) Quando nos encontrarmos, pago-te um café ;D
ResponderEliminarBADLANDS é um filme magnífico, aconselho-to vivamente.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Sim Sim já está na lista. Pois já vi o Days Of Heaven e adorei... parece que é um filme relaxante, gostei mesmo. Este mal o veja á venda vem logo comigo para casa =P
ResponderEliminarSim Rato, Malick até está muito em voga. Antes do The Thin Red Line (o melhor filme dele, podes pô-lo ao lado de um 2001 ou de um Offret mas mainstream) era desconhecido sim (afinal esteve 20 anos sem filmar, mas de 98 p'ra cá (data do dito filme) é uma figura reconhecida e aclamada no panorama cinematográfico actual (não só em Hollywood). E, pessoalmente, é um dos melhores cineastas em actividade. Acho que, em matéria de Malick :), estás desactualizado.
ResponderEliminarLUÍS SILVA: Sim, o DIAS DO PARAÍSO é excelente. Olha, a Fnac tem agora o BADLANDS - NOIVOS SANGRENTOS, a edição portuguesa; que não é diferente da francesa ou muito diferente da maioria das importadas, só tem a capa traduzida em português.
ResponderEliminarÁLVARO MARTINS: Indeed.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Claro que estou desactualizado, Álvaro. Se só vi este primeiro filme...
ResponderEliminarMas vou seguir o teu conselho e começar a actualização pelo "Thin Red Line", logo que surja essa oportunidade
Hello,
ResponderEliminarProvavelmente, por ter feito tão poucos filmes é que o Mallick se tornou na lenda que é hoje em dia. Já imaginaram que se o James Dean não tivesse morrido naquele acidente de carro, provavelmente nem era nomeado aos Óscares, e nem era a lenda que é hoje?
Por mim o Mallick não fazia mais filmes, aliás acho que o último já foi a mais. É uma lenda, sem dúvida. Se quiserem tenho no meu blog os três primeiros, o quarto dispenso. Imperdíveis.
Chico
MY ONE THOUSAND MOVIES: Sim, decididamente. Também penso que o facto de ele ter feito poucos filmes e de se retirar de tudo e todos foi determinante para criar toda esta aura misteriosa e especial à sua volta. Contudo, penso que é impossível não nos abstrairmos desses aspectos e rendermo-nos à qualidade da sua poética. É impossível. É uma pureza incrível, aquela que tão harmoniosamente sentimos, como que respirando a natureza. O NOVO MUNDO não foi a mais, neste ponto estou em perfeito desacordo contigo. É puro. É genial. É tão bom. Venham mais obras dele porque vai ser daqueles cineastas que vai dar pena um dia dizer adeus e ter deixado tão-poucas pérolas para os que cá ficam.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Infelizmente, ainda não vi um único filme assinado pelo Sr. Malick. Mas tenho o The Thin Red Line e o The New World à espera para serem vistos. :) Contudo, é esse "Badlands" que mais interesse me desperta! E o Days of Heaven? Também é tão bem recomendado como o Badlands?
ResponderEliminarContudo, e apesar de ainda não me ter submetido às obras deste realizador, tenho a dizer que a premisa do Tree of Life é incrivelmente interessante! Can't wait :)
Cumps
O meu top Malick:
ResponderEliminarThe Thin Red Line
Days of Heaven
The New World
Badlands
É um belíssimo filme. Quanta sensibilidade, quanto amor à natureza e às personagens!
ResponderEliminarO meu filme preferido do realizador continua a ser O Novo Mundo, seguido dA Barreira Invisível, dos Dias do Paraíso e deste aqui. :)
NUN0B: Recomendo-os a todos! DAYS OF HEAVEN é lindíssimo.
ResponderEliminarÁLVARO MARTINS e FLÁVIO GONÇALVES: É curioso, tenho extrema dificuldade em elaborar o meu top-Malick. Em 4º fica este BADLANDS. Mas depois entre os três primeiros não me consigo decidir.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD – A Estrada do Cinema «
Uma grande viagem pela natureza, pela inconsequente paixão adolescente e hippie, pelo crime em si mesmo adolescente. Que retrato. Destaque também para a banda sonora.
ResponderEliminarDIOGO F: Pela natureza humana, sobretudo. Pelo ser adolescente, pelo crime - sim. Estamos de acordo. A banda sonora é fabulosa.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Adorei este filme :)
ResponderEliminarPra mim é mesmo o meu preferido do Malick, faltando-me ver o "Days of Heaven". Um argumento poderoso, uma realização fabulosa e uma banda sonora muitíssimo boa. Gosto sobretudo do modo como nos é mostrada a frieza do protagonista, e da passividade de Holly.
Abraço
Eu gosto muito quando as opiniões alheias me demovem das minhas convicções formadas. Quando assisti "Além da Linha Vermelha", no ano de lançamento, aquela mensagem tipo "onde foi que nós erramos" me pareceu excessiva, resvalando para a pieguice. Mas agora é boa hora de conhecer os demais filmes deste realizador.
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