★★★★★
Título Original: Aguirre, der Zorn Gottes Realização: Werner Herzog
Principais Actores: Klaus Kinski, Helena Rojo, Del Negro, Ruy Guerra, Peter Berling, Cecilia Rivera, Edward Roland, Daniel Ades
Crítica:
A IRA DE DEUS
Ich bin der Zorn Gottes.
Uma viagem espiritual, potenciada pela beleza inebriante da selva e da natureza, pelos sons e pela hipnotizante banda sonora de Popol Vuh. Uma viagem emocional, conduzida aos confins mais primitivos da ambição humana, cega e insana. A génese da guerra. Absolutamente brilhante, a expressão de Klaus Kinski, ao longo da obra. Traidor, comandante de uma jangada de almas, por si condenadas à loucura e à morte. Para lá do argumento, a câmera de Herzog apodera-se completamente da narração, filmando algumas sequências de uma ousadia notável. Em Aguirre, O Aventureiro, a arte confunde-se facilmente com a experiência mística.
Monumental.
ResponderEliminarEste foi o primeiro filme da parceira Herzog / Kinski.
ResponderEliminarAs paisagens da Amazônia são fantásticas e Kinski está perfeito no papel do cruel e sanguinário Aguirre.
Abraço
Boa crítica, deixa-me curioso e expectante em vê-lo. Até porque do realizador dos que vi gostei imenso, nomeadamente o The Bat Lieutenant e sobretudo o Rescue Dawn.
ResponderEliminarabraço
ÁLVARO MARTINS: No doubt.
ResponderEliminarHUGO: Sim, o papel de Kinski é irrepreensível. Está lá tudo, na expressão dele. Cruel e insano, completamente.
Roberto Simões
CINEROAD
Boa crítica, deixa-me curioso e expectante em vê-lo. Até porque do realizador, e dos que vi, gostei imenso do The Bat Lieutenant e sobretudo do Rescue Dawn.
ResponderEliminarJORGE: Não sei se gostarás tanto como eu, mas para mim o filme capta e cria uma atmosfera espiritualmente envolvente. Magnetizados pelo olhar de Kinski e pela banda sonora magnífica, fica-nos uma experiência única.
ResponderEliminarRoberto Simões
CINEROAD
Quanto mais ouço falar do Klaus Kinski via entrevistas com ex-colegas de profissão, mais me convenço que se calhar ele não era um bom actor, parece que a sua insanidade fazia parte das suas entranhas.
ResponderEliminarSeja como for por ser um nome indissociável do meu género cinematográfico preferido - western-spaghetti - venero-o.
Dessa etiqueta assisti muito recentemente a The "Ruthless Four (Ognuno per sé)", um spaghetti diferente de tudo o que conhecia. Muito lento e com um Kinski na pele de um pistoleiro gay dominador. Pela diferença recomendo.
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Pedro Pereira
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Uma obra de arte ao cinema :) Um filme sensorial, uma experiência única poder assisti-lo. O trabalho de câmara é fenomenal!
ResponderEliminarDo Herzog também gostei muito do "The Enigma of Kaspar Hauser", "Stroszek", "Nosferatu the Vampyre" e "Fitzcarraldo".. todos muito bons :)
Abraço