20 Escolhidos revelam 5 escolhas que definem a 7ª Arte.
Escolhido #1 - André Marques, autor do blogue Blockbusters
O filme que define os últimos três anos de cinema:Avatar (2009), de James Cameron
O maior Romance de todos os tempos:
Titanic (1997), de James Cameron
O Musical que define o género:
Moulin Rouge (2001), de Baz Luhrmann
O Biopic dos Biopics:
Ray (2004), de Taylor Hackford
O filme de Ficção-Científica por excelência:
Alien - O 8º Passageiro (1979), de Ridley Scott
Escolhido #1 - André Marques, autor do blogue Blockbusters
O filme que define os últimos três anos de cinema:Avatar (2009), de James Cameron
O maior Romance de todos os tempos:
Titanic (1997), de James Cameron
O Musical que define o género:
Moulin Rouge (2001), de Baz Luhrmann
O Biopic dos Biopics:
Ray (2004), de Taylor Hackford
O filme de Ficção-Científica por excelência:
Alien - O 8º Passageiro (1979), de Ridley Scott
Grande fã de Cameron pelo que vejo:) Percebo todos os nomeados, mas com o Titã não me identifico mesmo nada.
ResponderEliminarPercebo claramente cada escolha, se bem que nunca tenha visto o Ray. Avatar é um marco do cinema, quer se queira quer não, embora eu não o escolhesse. O Titanic, e como grande fã do filme que sou, é uma escolha mais do que acertada, que me apraz muito :) Já o Moulin Rouge não o acho definidor do género musical, é um filme algo particular que extravasa certas convenções. Mas não deixa de ser um grande grande filme, o meu musical favorito até. O Alien é um grande filme, e que também bem que pode definir, em parte, o terror.
ResponderEliminarQuanto a Cameron temos de lhe reconhecer o valor e o mérito, muito embora por vezes careça de algum controlo e equilíbrio. Por si só, já é detentor de tantas obras de enorme valor, eu aprecio bastante o seu trabalho. A sua ambição só enriquece a sétima arte.
De resto gostei das primeiras escolhas, identifico-me no geral.´
abraço
Não é por nada mas tem as minhas escolhas na exactidão para outras categorias, mesmo aquelas que não seleccionei (como Romance ou Ficção Científica). Inacreditável.
ResponderEliminarDe resto, todas excelentes escolhas, se bem que o RAY não me parece de todo o melhor biopic do género - mas claro que sendo subjectivo é a opinião do próprio que conta. Eu iria mais para MILK, por exemplo.
Cumprimentos,
Jorge Rodrigues
Dial P For Popcorn
Da lista só não vi o Ray,é bom ver alguém que não tem complexos em dizer que gosta do Titanic* :-) Pois eu enquadraria mais o Alien no terror, mas é uma boa escolha. Até eu que não gosto do género musical em geral, suportei o Moulin Rouge.
ResponderEliminar* Eu também gosto ;-)
Percebem-se as escolhas, subentendendo que o André Marques nunca viu os clássicos. Porque considerar por exemplo "Moulin Rouge" o filme representativo do Musical denota essa (grave) lacuna. Nesse caso deveria ter escolhido outro género qualquer.
ResponderEliminarEsqueci-me de referir que considero o "Avatar" uma excelente escolha para o filme que define os últimos três anos de cinema. Só que pela negativa, é claro!
ResponderEliminarEi! O Moulin Rouge é o meu musical de eleição e vi muitos clássicos...
ResponderEliminarNUNO: Sim, nota-se que James Cameron reune preferências pelos lados do André ;) Eu compreendo. Sobretudo TITANIC, que facilmente escolheria também como melhor romance de todos dos tempos.
ResponderEliminarNo capítulo dos musicais ainda me faltam alguns clássicos sonantes, mas MOULIN ROUGE sobressai de entre todos, claramente, como um dos meus preferidos.
JORGE: Exacto. Dê-se o mérito digno a Cameron. Eu vi o RAY e pessoalmente não o escolheria como biopic que define o subgénero. Mas enfim. Cada um com as suas escolhas ;)
JORGE RODRIGUES: Vamos agora aguardar para ver as tuas escolhas ;) Em que casa e entrou cada botão. Subscrevo a consideração em relação ao RAY.
CINE31: O RAY é interessante, mas não perdes assim nada de extraordinário, na minha opinião. Vale pela interpretação do Foxx, pelo guarda-roupa e fotografia, mas pouco mais. É bom, mas não extraordinário, repito. TITANIC e MOULIN ROUGE seriam facilmente escolhas minhas. O mesmo não poderia dizer do ALIEN.
BILLY WILDER: Tal como o Nuno, também gosto imenso do MOULIN ROUGE É um filme genial. Agora se o André nunca viu ou não os clássicos, penso que essa é uma conclusão precipitada, ainda que entenda a natureza da depreensão.
;D Querendo ou não, gostando ou não, AVATAR marcou mesmo estes últimos três anos. E de que maneira.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
É espantoso como os superlativos descabidos abundam por aqui! "Moulin Rouge" um filme "genial"? Em quê?
ResponderEliminarE, Nuno, folgo que já tenhas visto muitos clássicos do género Musical. Por isso retiro o que disse, não se trata de uma lacuna tua. Mas se já viste a maior parte dos "básicos", por exemplo:
"Top Hat" (1935)
"Swing Time" (1936)
"Shall We Dance" (1937)
"The Red Shoes" (1948)
"An American In Paris" (1951)
"Singin' In The Rain" (1952)
"The Band Wagon" (1953)
"Carmen Jones" (1954)
"Seven Brides For Seven Brothers" (1954)
"Guys and Dolls" (1955)
"Porgy and Bess" (1959)
"Let's Make Love" (1960)
"West Side Story" (1961)
"My Fair Lady" (1964)
"Funny Girl" (1968)
"Paint Your Wagon" (1969)
"Sweet Charity" (1969)
"Fiddler On The Roof" (1971)
"Cabaret" (1972)
"New York New York" (1977)
"All That Jazz" (1979)
"Pennies From Heaven" (1981)
"One From The Heart" (1982)
e nesse caso assumes conscientemente e com direito de conhecimento a tua preferência pelo "Moulin Rouge", bom... então o caso ainda é mais grave do que eu pensava, e terás de rever o teu conceito do que é que o conceito "musical" significa.
BILLY RIDER: Entre os superlativos e a arrogância e a presunção, penso que o mais importante é mesmo o respeito pelos gostos e pelas opiniões dos outros. A razão não está do lado de ninguém.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Claro que as opiniões se respeitam como dita a boa educação. E faço mea culpa se por acaso dei a impressão do contrário. Mas os gostos educam-se, não se nasce iluminado.
ResponderEliminarBILLY RIDER: Com essa afirmação derradeira não poderei estar mais de acordo.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Não são escolhas nada descabidas.
ResponderEliminarO Titanic, faz-me confusão aí, bem como o Avatar embora perceba a escolha.
Musical não me diz nada, quanto ao Biopic já vi partes do Ray e recuso-me a acreditar que não haja melhor.
Escolhia outra obra para sci-fi, mas não é uma má escolha ;)
Abraço
Eu cá gosto de discutir e não respeito minimamente estas escolhas. Gostava, aliás, de as ver explicadas e sustentadas. Porquê? Porque quando vejo escrito "5 filmes que definem a 7ª Arte" e me deparo com cinco filmes americanos, dois deles do James Cameron (que fez alguns bons filmes, nem é essa a questão), "dá-me uma coisinha"..
ResponderEliminarO Moulin Rouge é o filme (nem lhe chamo musical) que quem não gosta de musicais, costuma adorar e que não define coisa nenhuma, apesar de tudo. Ok, aí claro que depende de cada um, mas até um certo ponto, de quanto se conhece, de quanto se viu, etc..
Para haver um debate é preciso discussão. A maior parte dos comentadores, aqui, dizem perceber as escolhas. pois bem, eu não as percebo... porque é que o Alien define a ficção-científica? Porque é que o Titanic é o maior romance de todos os tempos? O que faz do "Ray" o biopic dos biopics? E do Moulin Rouge o musical que define o género?
Neste tipo de iniciativa cada qual faz as escolhas perante o que já viu e o seu tempo de maior atenção cinéfila. Nesse aspecto acho que a lista retrata um certo tempo mais actual. No geral acho estas escolhas boas e até pertinentes.
ResponderEliminarGostava só de deixar claro, caso haja alguma confusão, e porque isto de comentar em blogues às vezes é perigoso, que quando digo "não respeito minimamente estas escolhas" me refiro apenas a isso, às escolhas. Não é uma afronta pessoal ao André Marques, obviamente. De resto, parabéns ao Roberto pela iniciativa. Vai-se discutir Cinema por aqui durante uns bons dias, estou a ver..
ResponderEliminarNão iria ao extremo de considerar este ou aquele filme definidores totais do género - há, como sempre e para todos, variações, modos diferentes de tratar uma realidade. O Titanic é um romance mas não o define, isso seria, para além de uma tarefa impossível, algo demasiado impositivo, demasiado extremistas. Tomo estas escolhas mais como exemplos cuja preferência pessoal é clara que como escolhas objectivas que apontam para uma universalidade do género. Nem a universalidade (e, diria até, nem o género) existem no cinema.
ResponderEliminarSem dúvida que são escolhas compreensíveis - acho que a mais merecedora de discussão é a primeira, a do Avatar. Escolhê-lo como filme que define estes últimos três anos é legítimo em termos técnicos e narrativos de uma forma global. É um péssimo filme que o grande público gosta. E isso quer dizer o quê? Que caminhamos, nesta demanda tecnológica, para o triunfo do 3D? Isso não acredito. Acredito mais que os preceitos convencionais e os clichés a eles associados no argumento continuem a progredir, enchendo as salas de cinema com porcaria que não interessa a ninguém, isto é, a quem quer um tipo de cinema inovador, que diga, verdadeiramente, algo de novo...
Caríssimos colegas,
ResponderEliminarApraz-me - e muito - saber que se possibilita e potencia aqui um verdadeiro ponto de encontro, de opiniões ainda que díspares, de pessoas que têm muito em comum: a paixão pelo cinema. É este debate que é enriquecedor; acredito nisto, verdadeiramente. Por isso agradeço, uma vez mais, pela vossa acesa participação, que se tem verificado.
É claro que escolhas como estas são redutoras. Aliás, dificilmente poderíamos ter escolhas mais redutoras. Mas isso não é uma conclusão a retirar. É, sim, um ponto de partida. Cada escolha acaba por ser simbólica, mas reflecte gostos diferentes, perspectivas distintas e, muitas vezes, formas radicais de estar na arte.
Cabe-me a mim potenciar o debate e é por isso que tenho o gosto e o prazer de vos convidar a todos a participar nestas iniciativas. Não faria sentido levar a cabo iniciativas que não tivessem comentários ou que não fossem lidas. Dessa forma, não existiriam.
Todos nós temos vidas profissionais (mesmo quando a nossa profissão é o estudo) bastante activas e que nos ocupam grande parte da existência. É por isso que as iniciativas têm que ser de fácil e simples participação, para que haja disponibilidade de todos em participar. É claro que, por acréscimo, estas iniciativas são subjectivas. Mas se não fossem subjectivas haveria interesse em debater alguma coisa? É a subjectividade que nos motiva, que nos demarca e diferencia. É claro que a subjectividade tem sempre o seu quê de polémica, mas também isso nos motiva, não?; aliás, nota-se. Estas iniciativas são também uma forma de, estimulando a interactividade entre bloggers/leitores, conhecermos novos blogues, novas vozes, novos filmes. São formas de sugerir títulos desconhecidos de muitos, etc.
Recebi, de distintos convidados, escolhas muito diferentes e muito boas. Escolhas para todos os gostos. Não me identifico particularmente com muitas, mas não quero de forma alguma criar um espaço elitista. A riqueza do cinema e das opiniões é o que me interessa. Convido-vos, pois, a seguirem esta série de escolhidos e escolhas, concordando e discordando conforme o vosso grau de identificação. E como isso é bom.
Espero que o André Marques entre no debate para justificar as suas escolhas e apelo a todos os convidados que o façam, já que constituem um elemento fundamental na discussão.
Uma vez mais, obrigado! A todos.
RUI FRANCISCO PEREIRA: Ainda te hei-de pôr a ver musicais ahahah
JOÃO PALHARES: Também eu gostava de as ver justificadas. Aguardo ansiosamente pela intervenção do André. Penso, contudo, que apesar de não concordares poderias respeitar. Prezo muito isso, em tudo, é uma forma de estar. Mas penso que te redimiste habilmente no teu posterior comentário ;D O debate está bom, de facto.
APAULOF: De acordo ;)
FLÁVIO GONÇALVES: Nunca definirão o género, totalmente. É claro. Não creio que ninguém que participe coloque um só filme a definir um género, não é. Mas é uma selecção simbólica. E os símbolos têm significado. Para além do mais, temos que ter um núcleo de escolhas restrito senão o post não faria sentido. Estas escolhas são o ponto de partida para o debate.
A questão do AVATAR é deveras pertinente. O que é e o que significa o fenómeno e o conteúdo.
JOÃO GONÇALVES: É um pouco como os prémios. X filme nunca será - apenas - o melhor filme de um ano Y, não é. No entanto, compreende-se a necessidade de eleger um. Penso que compreendemos todos.
Agradeço o elogio ;) Apraz-me ver-te por cá. Que não te tornes 'a voice of a distant star', hmm? ;)
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
O Moulin Rouge de facto não me parece também, e como já disse, definidor do género musical. Depois de ver, por exemplo, o Singing in the Rain e mais alguns clássicos percebe-se de imediato que Moulin Rouge foge ao convencional, à tradição do puro musical que tanto encheu hollywood durante décadas. Como que comparando, acho o Chicago, numa linha mais recente, bem mais próximo ao conceito de musical.
ResponderEliminarIsto é o que consigo analisar e depreender por agora, pelo que vi obviamente. De qualquer forma, e tal como já foi dito no debate, são escolhas que reflectem talvez um certo tempo, amadurecimento e em último caso a própria pessoa. Senão chegávamos a um ponto em que pessoas não podiam estar a participar neste tipo de iniciativas porque não detinham o conhecimento para tal (embora seja sempre mais proveitoso quando tal acontece claro). Acredito e gosto de pensar que cada um faz as suas escolhas com a vontade e motivação que tem, independentemente se depois é muito válido ou não. Eu acho sempre interessante estas discussões.
abraço
Titanic e Moulin Rouge poderiam facilmente ser também minhas escolhas...Nunca vi o "Ray" nem o "Alien"...Quanto a "Avatar", consigo perceber a escolha mas não concordo...
ResponderEliminarObviamente que isto é tão subjectivo...mas tenho curiosidade em saber as justificações do André...
E parabéns por mais uma iniciativa Roberto! E também pela nomeação para os TCN Blog Awards! ;)
Boa Noite a Todos,
ResponderEliminarAntes de mais gostaria de agradecer muito ao Roberto Simões por ter-me convidado com muita simpatia para esta iniciativa e pela minha escolha para abrir esta rúbrica que acho muito interessante.
Em segundo quero dizer que respeito, obviamente, todas as opiniões de todas as pessoas sobre qualquer filme, música, estilo, etc, enfim qualquer tipo de arte (incluindo as minhas próprias opiniões lol), pois não existe nenhuma fórmula, nenhuma equação que dita as regras para que um ou outro filme seja por exemplo, o filme que define um género. Isso é impossível. Portanto ao escolher um filme para tal sei que existem milhões de pessoas pelo mundo fora (sem exagerar) que vão discordar e ainda bem que assim o é! (pois se todos gostássemos do mesmo, enfim, coitada da Angelina Jolie... hehehe "private joke").
Como tal não é possível, esta iniciativa nunca daria certo se não fosse subjectiva, e por isso essas são as minhas escolhas, de acordo com a minha idade (21), com a minha experiência de vida, os meus gostos pessoais, e sobretudo com aqueles filmes que me marcaram bastante nesses géneros, como por exemplo Ray como Biopic, pois eu sou um grande admirador do género Jazz, R&B e Soul, e quando esse filme estreou tinha eu 15 anos, um adolescente, com ainda menos experiência que tenho agora, e foi uma porta aberta para conhecer mais a música de Ray Charles e outros que eu adoro. Portanto se me falarem de Biopic eu lembro-me sempre do filme Ray, e como podem ver é uma escolha bastante pessoal.
Faz-me ficar contente e feliz por ver que até no geral as minhas escolhas não chocaram muitos, (pois eu pensei que iam hehehe mas isso faz parte daquele nervosismo e ansiedade normais),e aos que chocaram eu percebo o porquê, e repito, ainda bem, porque eu quero ver e ver e ainda mais ver carradas de filmes até ser bem velhinho e passar o resto da minha reforma a ir ao cinema e a rever em casa aqueles dvd's que agora ando a comprar :) e claro se daqui a mais 21 anos houver esta iniciativa as minhas escolhas vão ser talvez algo diferentes, ou até não. Quem sabe?
Estou pronto para quaisquer perguntas a mim sobre as escolhas e para aprender e receber opiniões de cada um de voçês.
Obrigado a todos!
André Marques
Devido a relatividade das escolhas e à subjectividade que a pergunta pode levar ao pedir um filme que caracterize um genero, penso que estas escolhas são resultado dos gostos pessoais do André Marques o que de maneira nenhuma podem ser postas em causa, porque opinião cada um tem a sua. No entanto, penso que estas esocolhas, de uma forma ou de outra, são escolhas de filmes icónicos do cinema, que representaram (ou representam) um genero cinematográfico. Chego a considerar algo arrogante e pretencioso, desrespeitar escolhas só porque não são grandes clássicos ou filmes menos mainstream.
ResponderEliminarE tal como o Roberto Simões disse, aqui está um excelente exemplo de como um simples post suscita tanto debate e transmissão de ideias, conhecimentos e gostos. Espero sinceramente que continue assim.
Abraço e continuação de bons filmes para todos :D
P.S: Roberto Simões, muito obrigado pela visita e pela força que foi lá ao meu blog dar (:
André Bazin escreveu: "O Cinema substitui a nossa visão por um mundo em harmonia com os nossos desejos".
ResponderEliminarEsta iniciativa corresponde ao enunciado na frase, a qual é, para mim, quase uma verdade absoluta. Por isso, cada opinião que elaboremos sobre os filmes que mais nos tocam são totalmente válidas e dignas de aceitação...
Abraço a todos.
Grande iniciativa, e fico à espera de ver o que os restantes 19 escolheram! :)
ResponderEliminarQuanto às escolhas do André: Acho que definem bastante bem o próprio gosto do André, por isso, more power to you! Das cinco escolhas, hm, concordo totalmente com o Alien - seria a minha escolha para a categoria, também. Também gosto da inclusão do Moulin Rouge! :)
JORGE: Ainda que tenha revolucionado o género, penso sinceramente que MOULIN ROUGE seja um digno merecedor do título. Quanto ao restante que dizes, revela bom senso.
ResponderEliminarCATARINA NORTE: Agradeço pelas congratulações ;) Revejo-me bastante nas tuas afirmações.
BLOCKBUSTER: Eu é que agradeço pela tua participação e espero que voltes mais vezes. Serás sempre muito bem-vindo ao CINEROAD.
TIAGO VITÓRIA: Agradeço a simpatia, sê muito bem vindo ao CINEROAD. Espero que se junte a esta estrada.
SAM: Sábias palavras, Sam. É por aí, identifico-me.
NUN0B: E os restantes 19 têm escolhas muito interessantes, asseguro. Gostei especialmente das escolhas do MOULIN ROUGE e do TITANIC.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Muito sinceramente, e compreendendo que as escolhas são pessoais e obviamente subjectivas e blá blá blá... o que se está a discutir aqui é CINEMA!
ResponderEliminarE com tudo o que disse atrás em mente, penso que estas escolhas representam uma visão muito redutora do que pode ser cinema e representam alguém com uma maneira de estar que não poderei nunca considerar a de um verdadeiro cinéfilo!
Se a subjectividade era o mote, então não se devia dizer o "musical ou biopic que define o género", mas sim "o meu biopic ou o meu musical preferido". Não nos podemos refugiar na subjectividade quando estamos a falar de Cinema. Errado é achar que toda a gente tem o direito a avaliar um filme ou um livro, esteticamente (sim, porque é isso que "definir o Cinema", implica) - acho que nenhum de nós, aqui, o tem. Assim, e lendo a justificação do André, vejo que estas escolhas o definem mais a ele do que o Cinema. E com isso não tenho problemas nenhuns... digo é que estas escolhas não definem o Cinema, até por serem muito localizadas num certo tempo e espaço (filmes americanos posteriores a 1978). Deviam ser mais dispersas e contextualizadas, sei lá.
ResponderEliminarSim Moulin Rouge é um digno vencedor, estou de acordo, até porque me identifico como sabes. De qualquer forma o que quis dizer é que como definidor que exemplifica, enquadra, resume e sintetiza um género, não me parece o mais adequado. Mas isto é o que consigo depreender apenas pelo pouco que vi e pelo que leio de uma forma geral.
ResponderEliminarPor outro lado o exercício sendo subjectivo até compreendo, há que variar senão bate-se sempre nos mesmos. Contudo, talvez me pareça Moulin Rouge demasiado afastado dos outros musicais que vi, mas se calhar nem é assim tanto :P
abraço
JOÃO GONÇALVES: Revelou, realmente. E isso diz muito do carácter de uma pessoa e, por consequência, de um cinéfilo. Parabéns pela atitude. Também estiveste muito bem em apontar essa qualidade, o que só mostra que por aqui debatem pessoas e não gladiadores ;)
ResponderEliminarNEUROTICON: É a tua opinião, respeito ;)
JOÃO PALHARES: Oh João, vamos lá ver uma coisa. Agora o problema está no título? A escolha de X filme para responder à questão "biopic que define o género", não será - sempre - o biopic que define o género segundo X pessoa? Não podemos esquecer a natureza do desafio. É sempre alguém que escolhe alguma coisa, independentemente da questão. Poderão haver melhores ou piores perguntas; de acordo. Inteiramente de acordo. Mas a subjectividade vai sempre lá estar, querendo ou não. É incontornável. Creio que me faço entender e nem por um momento te substimo ao ponto de pensar que não entendes; não é por aí.
Quando dizes: "Não nos podemos refugiar na subjectividade quando estamos a falar de Cinema", eu respondo-te: sim e não. Sim, podemos refugiar-nos na medida em que a subjectividade é inerente aos julgamentos. Não, não nos podemos refugiar - e finalmente abordo aquilo que quiseste dizer - porque enquanto estivermos a discutir a subjectividade e esse fenómeno ficamo-nos pela rama e não abordamos o cinema verdadeiramente.
Eu quando defendo a subjectividade jamais a defendo para assumir que tudo é bom ou que tudo é mau e que não há melhor nem pior. Há cinema melhor do que outro cinema, há filmes melhores do que outros por x, y e z razão. Todas essas razões serão discutíveis, mas a arte rege-se por critérios, escolas, técnicas, expressões e não só por subjectividade. A subjectividade é muitas vezes a desculpa para quem não percebe nada de arte - os leigos, diga-se - e que pensa que por ser arte pode dizer tudo. Nós que estudamos arte sabemos isso.
Este debate sobre a subjectividade é pertinente, tem o seu interesse, mas depressa se esgota. Digo-te: sempre que lanço um desafio desta natureza há sempre este debate. Ok, é importante. Mas é claro que pessoas como eu ou tu queremos mais. Queremos falar de cinema. Mas isso é possível e vem por acréscimo. Basta, às tantas, não concentrarmos o debate nesta questão.
JORGE: O MOULIN ROUGE distancia-se um pouco, sem dúvida, mas não esquece por um só momento as suas influências e o seu passado. Recupera e recicla esses repertórios, aliás. "Repertórios" nos dois sentidos. Conto nos próximos meses elaborar a crítica ao MOULIN ROUGE.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
De acordo, Roberto! Deixemos, então, o debate da subjectividade para outra altura. :)
ResponderEliminarFaltou este musical na lista do Billy Ryder:
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=dJq23Nmv_Ek
Cheguei tarde de mais para responder ao que quer que seja, pelo que deixo apenas observações sucintas sobre cada um:
ResponderEliminarTITANIC: Não seria a minha escolha mas compreendo-a, de qualquer das formas. É um clássico.
RAY: Vi-o há muito tempo e lembro-me de ter gostado. Mas foi há demasiado tempo para conseguir tecer uma opinião construtiva sem o rever.
MOULIN ROUGE: Não concordo. Escolheria algo dos tempos áureos do musical americano, tipo My Fair Laidy e assim. De qualquer coisa, o meu favorito é Chicago.
ALIEN: Compreendo.
Para os apreciadores da saga do Alien aconselha-se vivamente uma caixinha em blu-ray de 6 dvd's com os 4 filmes (versões originais + director's cut) e muitos extras (legendas em brasileiro). Eu mandei-a vir da Amazon inglesa, por um preço muito convidativo - 37,49 libras (43 euros). Como o preço ultrapassa as 25 libras os portes são grátis para Portugal.
ResponderEliminarAqui fica o LINK para os interessados. Digo-vos que é uma experiência fantástica rever todos os filmes com esta qualidade ímpar.
O Rato Cinéfilo
Relativamente às escolhas dos convidados do Roberto (julgo que a minha própria selecção também aparecerá por aqui um dia destes) poder-se-á apenas concordar ou discordar com base unicamente nos nossos próprios gostos, sendo sempre muito difícil colocar-mo-nos na pele de cada um dos vinte, devido a não podermos saber quais os filmes já vistos e por isso mesmo se existe ou não matéria suficiente para uma escolha suficientemente ponderada. Por exemplo, nesta selecção do André Marques, e como aliás já foi referido num dos comentários, a escolha para a categoria de Musical de um filme como "Moulin Rouge" denota, julgo eu, um desconhecimento dos grandes musicais do cinema. Pode-se gostar mais de um ou de outro filme, mas não se devem misturar "alhos com bugalhos". Todas as restantes escolhas se encontram bem enquadradas nos respectivos géneros; e até o "Avatar" teria sido o meu eleito (apesar de nunca o ter visto ou ter qualquer intenção de o fazer) se eu tivesse sido coerente comigo mesmo. Mas não o fui e por isso mesmo a escolha foi outra. Mas depois eu explico com maior detalhe quando chegar a minha vez.
ResponderEliminarO Rato Cinéfilo
CINE31: LOL O teu comentário é aquilo a que se chama um verdadeiro "comic relief"! ;D
ResponderEliminarDIOGO F: Ninguém chega tarde demais ;) Identifico-me na generalidade com o teu comentário.
RATO: Sábio e sensato testemunho. Quem sabe se as tuas escolhas não estarão para breve ;)
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Percebo bem as escolhas em cada uma das categorias, mas não me identifico com nenhuma delas. Mas talvez a que colocaria também numa lista minha seria o AVATAR. Quer queiramos quer não, o filme define os últimos anos... e marca uma nova era.
ResponderEliminarTIAGO RAMOS: Bem-vindo de volta ;) Por acaso identifico-me especialmente com as categorias Musical e Romance. AVATAR, se não marcar uma nova era, marcará pelo menos uma fase da História do Cinema.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD – A Estrada do Cinema «