quinta-feira, 11 de novembro de 2010

«As Escolhas dos 20» #10

20 Escolhidos revelam 5 escolhas que definem a 7ª Arte.

Escolhido #10 - Pedro Afonso,
autor do site Laxante Cultural

O filme de Ficção-Científica que define o género:Relatório Minoritário (2002), de Steven Spielberg

O melhor filme de Terror de todos os tempos:The Thing - Veio do Outro Mundo (1982), de John Carpenter

O Romance dos romances:Antes do Anoitecer (2004), de Richard Linklater

O Drama por excelência:As Pontes de Madison County (1995), de Clint Eastwood

O filme que define os últimos 3 anos de cinema:Sacanas Sem Lei (2009), de Quentin Tarantino

Agradecimentos especiais: Pedro Afonso.

Quem será o Escolhido #11 e quais serão as suas Escolhas?

19 comentários:

  1. Ui! Relatorio Minoritario? Nao vi ainda, mas duvido seriamente...

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  2. Também me identifico com muitas destas escolhas:
    -Gostei muito do Relatório Minoritário e de As Pontes de Madison County;
    -The Thing nunca vi...
    -Antes do Anoitecer é um filme mesmo muito bom...apesar de preferir o primeiro, Antes do Amanhecer...mas uma excelente escolha para o género romance
    -Quanto ao Inglorious Basterds, é um grande grande filme, adorei absolutamente...e foi mesmo por muito pouco que não figurou nas minhas escolhas, exactamente nesta categoria ;)

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  3. A iniciativa avança a olhos vistos :)
    Minority Report é um óptimo filme, o meu preferido de Spielberg desta última década. E sim adequa-se na ficção científica, mas como definidor de um género com tantas décadas a suportá-lo não sei, tenho sérias dúvidas. Talvez seja um candidato para a década de 2000, aí sim talvez. Portanto e resumindo não seria uma escolha minha.

    The Thing nunca vi, mas está previsto.
    Before Sunset é uma grande escolha, que se adequa muito bem. Mas tal como a Catarina, prefiro, por pouco, o primeiro, que seria outra escolha também adequada.

    As Pontes de Madison County é um belíssimo filme de um Eastwood ainda não tão apurado como nos seus últimos filmes, mas ainda assim uma referência no drama, mas sobretudo no melodrama, no romance. Lá está, outra vez uma escolha que nunca faria por não ser um drama puro, arrebatador. Mas enfim percebo, e em parte aceito.

    Inglourious Basterds é uma escolha magnífica, nada a dizer, e não digo se a escolhi ou não, mas esteve no pote e no sorteio :)

    abraço

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  4. RUI FRANCISCO PEREIRA: Acreditas que nunca vi também? Que falha tão crassa. Tenho que solucioná-la o quanto antes.

    CATARINA NORTE: Também ainda não vi AS PONTES do Eastwood, que quase toda a gente já viu. Mais uma falha crassa a resolver em breve. Também não conheço THE THING, só mesmo os outros dois filmes: o de Linklater bom e o outro, de Tarantino, genial.

    JORGE: AS PONTES e o RELATÓRIO tenho que resolver em breve, repito. Já ando a adiar estes visionamentos há muito tempo.

    Cumps.
    Roberto Simões
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  5. São todos bons filmes e essa é que é a grande verdade. Mas do espirito de serem os que definem cada género... nunca haverá um consenso nisto.
    São escolhas OK.

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  6. 5 Grandes Escolhas, todas elas bem representativas das diversas categorias (atenção que não se trata aqui de "definir" coisa nenhuma, apesar dos textos que acompanham - erradamente, digo eu - algumas das fotografias).
    Relativamente ao valor das obras, aquela que considero mais fraca será o filme do Spielberg. O "Antes do Anoitecer" foi uma grata surpresa que o Cineroad me fez conhecer (eu nunca teria tido a iniciativa de ver tal filme). A primeira parte do díptico, "Antes do Amanhecer" é que é muito fraquinho e funciona apenas como um prólogo para este segundo, que é de facto um belissimo filme.
    Congratulo-me, e de que maneira, com as restantes três escolhas, todas elas a merecerem a classificação máxima de "Excelente" (5 estrelas em 5).
    E atenção, Jorge, que "As Pontes de Madison County" é Eastwood vintage, apuradissimo, e uma das melhores obras de sempre, quer do realizador quer da história do cinema. Foi aqui escolhida como "drama" e é-o de facto (um dos maiores) mas também poderia figurar, e com todo o mérito, no género "romance". Se quiseres ler algo mais sobre o filme, faz-me uma visita. Aqui
    Por último, e como não podia deixar de ser, os meus sinceros parabéns ao Pedro Afonso pela magnífica selecção, a qual me aguçou a curiosidade de ir dar uma vista de olhos ao seu blogue (uma das melhores consequências desta iniciativa, o conhecer-se novos e bons espaços de cinema)

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  7. ARMINDO PAULO FERREIRA: E quem fala assim não é gago ;)

    RATO: O desafio era encontrar um filme que achássemos um digno representante de cada género ou de cada opção, que definisse de alguma forma o género. Chegar ao "definidor" é impossível, isso todos sabemos à partida, mas tentar chegar a um que se aproxime - era esse o desafio, inteiramente legítimo e relativo ao percurso de cada um dos participantes. As frases que acompanham as fotografias fazem jus aos critérios da iniciativa, lançando e incentivando a discussão.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD – A Estrada do Cinema «

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  8. Olá a todos

    Devido a razões profissionais só agora tive oportunidade de visitar de novo este blogue, deparando-me com esta interessante iniciativa já a meio. Como não tive oportunidade de comentar cada uma das selecções individuais (fá-lo-ei daqui para a frente), dei uma vista de olhos pelas opiniões expressas até agora e constato os seguintes factos:

    O género mais citado, como seria de prever, é o Drama, com um total de 8 escolhas. Duas delas, “Taxi Driver” e “Shawshank Redemption”, parecem-me um pouco deslocados aqui, apesar de serem ambos grandes filmes.

    O Terror inclui 5 escolhas, das quais apenas o filme de Hitchcock me parece deslocado. “Pscycho” é um genial thriller mas de terror tem pouca coisa. Mas como, inexplicavelmente, não foi dada aos convidados a possibilidade dos géneros Thriller ou Film Noir, o Terror ainda é capaz de ser o género onde esta obra melhor se enquadra.

    Com 4 escolhas ambos, temos o Romance e o Musical. No primeiro caso há a apontar apenas a inclusão de um sub-produto, “O despertar da mente” e no Musical a repetição de um título, “Moulin Rouge”, que só pode ter sido eleito por quem não conhece os grandes filmes do género.

    Três escolhas contemplaram o Biopic, o Western, a Animação, a Ficção-Científica e o Cinema Oriental. No primeiro caso apenas o “Ray” se poderá considerar um verdadeiro biopic; no Western as escolhas são óbvias e grandiosas; a Ficção-Científica também está bem representada e no Cinema Oriental só conheço o filme do Kurosawa. Quanto ao último género, a Animação, é que não deveria ter sido para aqui chamada, dada a sua especificidade. Faria muito mais sentido que no seu lugar aparecesse o Thriller ou o Film Noir, já acima citados.

    Os géneros menos citados são a Comédia e a Guerra, cada um deles com apenas duas escolhas. Neste último as escolhas são óbvias (“Apocalypse Now” e “Thin Red Line”), mas no primeiro género ainda não apareceu até agora qualquer título que lhe faça justiça (“Pulp Fiction” é de outro campeonato apesar do humor negro que por lá anda, e “Liar Liar” é um sub-produto sem qualquer interesse).

    Registam-se 6 repetições até ao momento: “Avatar”, “Dark Knight”, “Cuckoo’s Nest”, “Lion King”, “Moulin Rouge” e “Rio Bravo”.

    Por décadas, e até agora, lideram os Anos 90 com dez escolhas, seguidos da actualidade (século XXI) com nove. Seguem-se os Anos 70 (seis títulos), Anos 50 e 80 (quatro cada), Anos 60 (três), Anos 40 (dois) e Anos 20 (um). Dos Anos 30 ainda ninguém respescou nada. Nesta contabilidade não se incluíram, obviamente, as escolhas para o filme dos últimos 3 anos. Quanto a esta categoria extra-géneros a sua representatividade poderá ser equacionada no bom ou no mau sentido. Na primeira hipótese existem algumas (poucas) obras que têm valor cinematográfico suficiente para poderem (deverem) ser destacadas. Das escolhas já feitas direi que “Os Sacanas Sem Lei” me parece a obra com mais valor. Na segunda hipótese o “Avatar” deverá mesmo receber mais votos dadas as suas particularidades – tecnologia a mais e valor cinematográfico nulo, ao fim e ao cabo, as duas grandes vertentes que dominam o cinema da actualidade.

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  9. NOWHEREMAN: Welcome back. Agradeço a excelente análise, que traça o balanço das 10 escolhas até agora publicadas. Estamos, exactamente, a 50% da iniciativa e há de facto conclusões a tirar. Acontece que partilho do teu ponto de vista, em todas as suas nuances (somente não subvalorizo O DESPERTAR DA MENTE ou MOULIN ROUGE).
    Nas explicações que me cabem dar, não quis incluir todos os géneros e opções tendo já em vista uma segunda série da iniciativa que, a acontecer, trará novidades a nível do formato e a nível das opções. Seja como for, ninguém é obrigado a incluir PSYCO no género terror. Só o fará se assim decidir e é justamente essa escolha que merece o nosso julgamento no debate.
    Conto contigo nas publicações futuras.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD – A Estrada do Cinema «

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  10. Uma das melhores selecções por aqui já vistas. Fazem-me lembrar "Os Magriços" de 66. Todos se encaixam harmoniosamente nos lugares assumidos e alguns deles poderiam facilmente ser também do meu clube de eleição. Não participei na iniciativa pelo que estou à vontade para debitar as minhas sentenças, eh eh eh.
    E sendo assim não resisto a transcrever esta parte do comentário aí de cima do Jorge sobre "As Pontes de Madison County": «uma escolha que nunca faria por não ser um drama puro, arrebatador». Tinha imensa curiosidade em perceber esta afirmação. Será que me podes dar alguns exemplos do que consideras um "drama puro e arrebatador"?. É que no filme do Eastwood o que está em causa é alguém prescindir dos momentos de felicidade duma vivência a dois (ainda para mais com o parceiro ideal) para que a paixão encontrada em escassos dias possa durar uma vida inteira e mesmo para lá da morte (os descendentes de Francesca são afectados por essa paixão, já depois do desaparecimento da mãe). Num dos seus "20 Poemas de Amor" Pablo Neruda escreve esta coisa verdadeira e tão simples: «É tão curto o amor, tão longo o esquecimento». Uma frase que poderia muito bem servir de introdução ao filme do Eastwood. Haverá drama mais puro e arrebatador do que esta renúncia, ainda por cima deliberada e conscientemente assumida?

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  11. Subscrevo integralmente o comentário acima do Billy Rider, sobretudo na parte referente às "Pontes de Madison County", um dos meus filmes de cabeceira.

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  12. Sem querer entrar em demagogias sobre clássicos e blábláblá, eu não encontraria um romance mais sincero, honesto e tão bem apreciáveis ao nível de quem vê (não ao nível de quem não quer ver, só criticar...) do que um dos dois: "Antes do Amanhecer" e este "Antes do Anoitecer". Não sendo dramáticos nem tão pouco soberbamente melancólicos, dão-nos com uma simplicidade tremenda um conceito de amor tão original e puro, aquilo que muitas vezes é abafado pela carga dramática.
    A escolha do filme que define os últimos 3 anos, na minha opinião, não merece qualquer prelúdio de reparo, Tarantino é Tarantino e a sua genialidade é transversal para todas as áreas, generos, campos (...)
    Óptimas escolhas no geral (apesar de nunca ter visto o "The Thing")

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  13. Respondendo ao Billy Rider e ao Rato, considero Pontes de Madison County um filme aquém do melhor de Eastwood, onde consegue harmonizar por completo todos os departamentos possíveis constituintes de um filme, sem rebaixar um para elevar o outro. A qualidade impera no geral, seja na fotografia, na banda sonora, na componente sonora e cinematográfica, na montagem, no argumento e sobretudo na realização. Não estou a dizer que As Pontes não tenham estas mais valias, tem-nas assaz suficientes e satisfatórias. Só me parece que em determinadas valências não atinge outros níveis que o cineasta conseguiu posteriormente em filmes mais recentes. Nomeio o Mystic River, o Million Dollar Baby ou o Changeling. Mesmo na harmonia e na conjugação Eastwood dá a sensação de cada vez ir se preocupando com tudo, e se aprimorando.

    Resumindo, as Pontes tem um óptimo argumento, uma fabulosa realização, e uma fotografia de destaque, e claro interpretações ao mais alto nível, em especial de Streep. Quanto ao resto, não lhe vejo a magnificência de outros títulos do realizador, mas esta é a minha opinião, receptiva a comentários :)

    Quanto à questão do drama puro ou não, sou levado a concordar com o billy rider, e retiro o que disse. De facto é um drama puro, que aborda questões do amor, da espera e do tempo de forma arrebatadora. É verdade concordo. Mas justifico-me somente por ter dito aquilo, por razões pessoais, é inevitável, e estas abordagens mais românticas, a puxar o melodrama e tal não me arrebatam tanto. É por aí...Provavelmente com outro tema ou outros desenvolvimentos a coisa me atingia mais. Mas enfim isso já diz respeito a cada um ao visualizar.

    Dou alguns exemplos de filmes que me arrebataram pela sua frieza ou pureza: The Piano, Rain Man, My Left Foot, To Kill a Mockingbird...só para citar alguns e deixo os mais fortes de fora não vá a minha selecção sair :P

    abraço

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  14. Pois é, Jorge, vi todos esses quatro filmes e nenhum deles se pode comparar às "Pontes". Mas, claro, é apenas a minha opinião.

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  15. Bem, parece que já há feedback suficiente às minhas escolhas para as poder justificar, mas antes gostaria de tecer um comentário. Esta é uma iniciativa que aplaudo e resolvi participar porque me parecia motivadora de grande discussão suportada por paixões pessoais e intransmissíveis em relação aos filmes que, de uma forma ou doutra, fazem parte da vida de cada um de nós. Ver a discussão que se gerou à volta destas minhas escolhas é para mim um motivo de grande satisfação. No entanto, a questão dos géneros (ou categorias) sempre me causou um pouco de 'espécie'. Costumo dizer que, para mim, só existem 3 géneros de filmes, os bons, os maus e os porno, e eu tento evitar os maus. Posto isto, a minha escolha recaiu sobre filmes que eu considero serem de grande qualidade e demonstrativos de formas diferentes de se fazer cinema, apelando a diferentes tipos de público e compondo uma paleta diversificada de autores e tendências importantes e inevitáveis para qualquer cinéfilo. Parti portanto dos filmes para as categorias e não o inverso (sim, pode dizer-se que fiz batota), o que faz com que provavelmente eu nem considere que estes filmes possam definir qualquer tipo de género, apenas são bom cinema. De facto, todas as minhas escolhas podiam caber noutras categorias em que não estão, e no caso do romance e do drama estive até à última a decidir qual dos dois filmes colocaria em qual. Perceber que alguns ainda não viram algumas das escolhas e que talvez o façam por estarem nesta lista é também motivo de satisfação e dá-me a sensação de missão cumprida. Façam por isso um favor a vós mesmos e vejam “John Carpenter’s The Thing”. Está um pouco datado nos efeitos (todos truques visuais e de animatrónica), mas cria um clima de tensão e suspense como poucos. Recomendo também o magnifico making of presente na edição especial em dvd. Não entendo como se pode dizer que “As Pontes De Madison County” é pouco arrebatador, mas isso pode ser um problema meu, da minha idade e experiência de vida. Também por essa razão, “Before Sunset” é, para mim, muito mais romântico do que o seu antecessor. O verdadeiro amor vê-se nas escolhas que fazemos e naquilo que pomos em risco para as fazer. “Minority Report” é apenas o melhor e mais negro filmes de Spielberg na última década (ou mais), o que já não é dizer pouco. Poderia estar na categoria policial, film noir ou mesmo drama, mas a FC é a sua vertente mais forte e apurada. Quanto ao “Inglorious Basterds”, estivéssemos num mundo perfeito e o cinema nunca mais seria o mesmo.
    Um obrigado ao Roberto Simões pelo convite e aos restantes, especialmente o rato e o billy rider, pelos elogios em relação às minhas escolhas e por alimentarem a discussão.

    Pedro Afonso
    laxanteCULTURAL

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  16. PEDRO AFONSO: Olha, estiveste muuuito bem: "costumo dizer que, para mim, só existem 3 géneros de filmes, os bons, os maus e os porno, e eu tento evitar os maus" é desconcertante quanto baste, hilariante quanto baste. Eu é que agradeço pela participação e espero que seja a primeira de muitas outras parcerias ;)

    Agradeço a todos pelos comentários!

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  17. Bom digo novamente, percebo perfeitamente quem diz que as Pontes de Madison County é um drama arrebatador, puro no bom sentido. A minha primeira afirmação não foi totalmente feliz, nem exemplificativa do que acho, em plena consciência. Por isso compreendo quem o diz, e concordo. No entanto, e para mim, para me arrebatar, me atingir e comover decisivamente tem de ser um drama com outros contornos, e não uma espécie de romance, melodrama, onde o drama está nas subtilezas, nos olhares, no argumento cheio de referências...ou seja, não é um filme cru, óbvio (e com isto não quero dizer superficial), que nos mostre emoções. Mas enfim, tudo isto até pode ser para outras pessoas, para mim neste caso não é, ou não senti. Mas percebo a pertinência da discussão.

    abraço

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  18. Escolhas interessantes e curiosas. Before Sunset é uma escolha perfeitamente justa.

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  19. TIAGO RAMOS: É justa, mas não a escolheria. É romance, mas é pouco romântico para mim :D

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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