★★★★★
Título Original: Citizen Kane
Realização: Orson Welles
Realização: Orson Welles
Principais Actores: Orson Welles, Joseph Cotten, Dorothy Comingore, Ray Collins, George Coulouris, Agnes Moorehead, Ruth Warrick, Erskine Sanford, Everett Sloane
Crítica:
ROSEBUD: O ENIGMA, O PUZZLE
E O PRINCÍPIO DA MODERNIDADE
Se há filmes incontornáveis para a História do Cinema, O Mundo a Seus Pés é sem dúvida um deles. Originalmente imaginado e magistralmente concretizado por Orson Welles, o estranho e complexo exercício trouxe à Sétima Arte um vastíssimo número de inovações técnicas, absolutamente imprescindíveis daí em diante. Film à clef, sátira, profecia ou pérola de grande confluência estética, O Mundo a Seus Pés é tão mais misterioso quanto mais o estudamos. A sua aura mística fá-lo-á - com toda a justiça - eterno.
Na vanguarda da linguagem cinematográfica, a obra-prima do génio rompeu o cânone clássico e instaurou a modernidade. Como? Revolucionando o storytelling por meio da fragmentação narrativa e da sequente multiplicação dos pontos de vista e da recusa simultânea da linearidade e da cronologia. O filme ignora o aviso NO TRESPASSING e nós aventuramo-nos com ele. O prólogo dá-nos conta da morte e do lançamento do enigma. E, num filme dentro do filme, faz um resumo biográfico de Charles Foster Kane. A partir daí, a estrutura narrativa assume uma forma assumidamente labiríntica, com um acentuado desfazamento entre o tempo diegético e o tempo da narrativa e com o flashback como motivo constituinte e essencial. Impõe-se, pois, o puzzle. Deste modo, esta ambiciosa parábola existencial introduziu o conceito de relativismo na captação do universo diegético, sendo que, imediatamente, foi conferido ao espectador um papel activo na interpretação da obra, na descodificação do enigma e na resolução do puzzle. O sentido total da obra, se é que possível, só será compreendido aquando da reunião de todas as peças, de cada uma das pétalas da rosa.
Mr. Kane was a man who got everything he wanted and then lost it. Maybe Rosebud was something he couldn't get, or something he lost. Anyway, it wouldn't have explained anything... I don't think any word can explain a man's life. No, I guess Rosebud is just a... piece in a jigsaw puzzle... a missing piece.
Rosebud... Entreviste-se Susan Alexander, a segunda mulher do multi-milionário, tão embriagada em álcool como em memórias... Entreviste-se o Sr. Bernstein ou o Sr. Tatcher, o Sr. Leland ou o mordomo do palácio... As memórias dos entrevistados revelar-nos-ão as desventuras e as mil facetas do grande homem de Xanadu. Nunca o significado daquela última palavra... Mas afinal, o que importa a última palavra? Ela permite-nos concluir o puzzle, fechar o sentido inicialmente proposto pela diegese. É, portanto, um elemento fundamental. Afinal, não só de pétalas é feita uma rosa... Rosebud encerra em si mesma a única memória respeitante ao magnata... a recordação de uma infância onde foi amado e onde realmente se sentiu como tal: amado. That's all he ever wanted out of life... was love. That's the tragedy of Charles Foster Kane. You see, he just didn't have any to give. Poderemos nós conhecer um homem a partir de memórias? It's the greatest curse that's ever been inflicted on the human race: memory. O máximo que poderemos conhecer, parece-me, é um retrato fragmentado da sua figura. Através da soma das partes chegaremos ao todo - a experiência, a qual certamente agradou Derrida, é por demais reveladora. E é essa a proposta de O Mundo a Seus Pés; note-se o efeito de mise en abyme do seguinte fotograma, sinedoquizando a própria obra:
Quando nos centramos no argumento de O Mundo a Seus Pés (Orson Welles, Herman Mankiewicz), alegadamente inspirado na biografia de W. R. Hearst, é por demais interessante perceber como, no plano ficcional, seguimos a demanda do Sr. Thompson na incessante busca de Rosebud... No final, todavia, percebemos que ele e todas aquelas personagens estão condenadas a jamais desvendar o mistério. O filme moderno é, para além de tudo mais, um objecto tantas vezes consciente de si próprio e neste caso escolhe-nos a nós, espectadores, como confidentes. Só nós, elementos extradiegéticos, descobriremos a chave-mestra que despoleta toda a diegese, ainda que para nós a diegese seja em si mesma tão mais importante ou relevante quanto o significado da palavra Rosebud.
Kane não é senão um self-made man, uma poderosíssima máquina de fazer dinheiro, dotado de uma carreira relampejante, ainda que movido não pelo dinheiro mas pelo sonho, pela ambição e por essa tão vital vontade de ser amado por todos. A sua natureza ávida fá-lo superar o tutor, o banqueiro Sr. Tatcher. De forma a liderar o mercado de vendas, leva o sensacionalismo despudorado e manipulador ao Inquirer. A Declaração de Princípios que regerá essa lógica jornalística custar-lhe-á o fracasso da campanha política que empreenderá, tempo depois. As mulheres vêm e vão, assim como as conspirações que o tramam, e, à medida que os anos passam e a caracterização lhe acentua a velhice, as possibilidades do triunfo esvaem-se numa vertiginosa sucessão de infortúnios... A tragédia trespassará as grades de Xanadu e o negrume da solidão abater-se-á sobre ele.
Em O Mundo a Seus Pés, a imagem ganha uma dimensão prismática e ambígua da realidade, como nunca até então. A fotografia (Gregg Toland) é, por isso, tão inovadora quanto extraordinária. Há planos magníficos, sequências de uma encenação e detalhe surpreendentes: a câmera que sobe pela opera house, atravessa o telhado e entra pelo bar adentro... a câmera que invade a fotografia e, como por magia, lhe dá vida e movimento... o estilo realista e teatral de uma enriquecida mise en scène, fruto da composição em profundidade de campo - o também denominado deep focus... o resultado de um literal mundo a seus pés, permitido pelo recurso aos low-angle shots... os enquadramentos com espelhos... O Mundo a Seus Pés é, a bem dizer, como uma enciclopédia de estilos, efeitos e técnicas. Enfim... puro deleite cinematográfico.
Para além de tudo isto, do exuberante e meticuloso trabalho de montagem de Robert Wise (capaz de jogar com a visibilidade e invisibilidade da découpage, criando um dinamismo notável), e da magnífica banda sonora de Bernard Herrmann, o que dizer da performance do próprio Orson Welles? Absolutamente assombrosa. Como se confluem e espelham, um no outro, Welles e Kane. Criador e criação parecem intimamente ligados, muito para além d' O Mundo a Seus Pés. E essa coincidência (ou não-coincidência) constitui um dos pilares essenciais para o fascínio que, de modo intemporal, parece recair sobre esta obra.
Fragmento, auto-consciência artística, complexidade interpretativa: modernidade. O Mundo a Seus Pés é um marco autêntico, um clássico absoluto e obrigatório, uma experiência tão híbrida quanto os meandros que definem a nossa própria existência. É, artisticamente falando, uma das obras mais completas a que tive o prazer de assistir. Pelas mãos, igualmente, de um dos artistas mais completos que a Sétima Arte já conheceu. Ele sim, o puzzle por inteiro.
Enfim... grande filme. Um daqueles sobre os quais ficará sempre tanto por dizer.Kane não é senão um self-made man, uma poderosíssima máquina de fazer dinheiro, dotado de uma carreira relampejante, ainda que movido não pelo dinheiro mas pelo sonho, pela ambição e por essa tão vital vontade de ser amado por todos. A sua natureza ávida fá-lo superar o tutor, o banqueiro Sr. Tatcher. De forma a liderar o mercado de vendas, leva o sensacionalismo despudorado e manipulador ao Inquirer. A Declaração de Princípios que regerá essa lógica jornalística custar-lhe-á o fracasso da campanha política que empreenderá, tempo depois. As mulheres vêm e vão, assim como as conspirações que o tramam, e, à medida que os anos passam e a caracterização lhe acentua a velhice, as possibilidades do triunfo esvaem-se numa vertiginosa sucessão de infortúnios... A tragédia trespassará as grades de Xanadu e o negrume da solidão abater-se-á sobre ele.
Em O Mundo a Seus Pés, a imagem ganha uma dimensão prismática e ambígua da realidade, como nunca até então. A fotografia (Gregg Toland) é, por isso, tão inovadora quanto extraordinária. Há planos magníficos, sequências de uma encenação e detalhe surpreendentes: a câmera que sobe pela opera house, atravessa o telhado e entra pelo bar adentro... a câmera que invade a fotografia e, como por magia, lhe dá vida e movimento... o estilo realista e teatral de uma enriquecida mise en scène, fruto da composição em profundidade de campo - o também denominado deep focus... o resultado de um literal mundo a seus pés, permitido pelo recurso aos low-angle shots... os enquadramentos com espelhos... O Mundo a Seus Pés é, a bem dizer, como uma enciclopédia de estilos, efeitos e técnicas. Enfim... puro deleite cinematográfico.
Para além de tudo isto, do exuberante e meticuloso trabalho de montagem de Robert Wise (capaz de jogar com a visibilidade e invisibilidade da découpage, criando um dinamismo notável), e da magnífica banda sonora de Bernard Herrmann, o que dizer da performance do próprio Orson Welles? Absolutamente assombrosa. Como se confluem e espelham, um no outro, Welles e Kane. Criador e criação parecem intimamente ligados, muito para além d' O Mundo a Seus Pés. E essa coincidência (ou não-coincidência) constitui um dos pilares essenciais para o fascínio que, de modo intemporal, parece recair sobre esta obra.
Fragmento, auto-consciência artística, complexidade interpretativa: modernidade. O Mundo a Seus Pés é um marco autêntico, um clássico absoluto e obrigatório, uma experiência tão híbrida quanto os meandros que definem a nossa própria existência. É, artisticamente falando, uma das obras mais completas a que tive o prazer de assistir. Pelas mãos, igualmente, de um dos artistas mais completos que a Sétima Arte já conheceu. Ele sim, o puzzle por inteiro.
Nunca vi, parece quase capital pecado nunca ter visto. Mas o que quero ver é a tua opinião, despacha-te :P
ResponderEliminarEu estou como o Flávio.... É tido como o melhor filme de todos os tempos, e nunca tive oportunidade de o ver! Tenho mesmo de corrigir esta falha!
ResponderEliminar10/10
ResponderEliminarUm filme que me suscita interesse, vamos lá ver como sai a tua crítica...
ResponderEliminarAbraço
Cinema as my World
Tudo que faz do cinema uma Arte esse filme tem. Pensei que fosse achá-lo datado e superestimado, mas que ledo engano...
ResponderEliminarFilme obrigatório para os estudantes de jornalismo, vi-o logo nas minhas primeiras aulas. Confesso que na ocasião ainda era um tanto inculta em cinema e a maioria dos meus colegas dizia que o filme era uma seca. Pessoalmente não achei e devidamente enquadrada na revolução que o filme foi na época, é um verdadeiro marco no cinema. Mais tarde vi um documentário que falava sobre um palácio de um americano excêntrico, nunca acabado e cheio de obras de arte.
ResponderEliminarPena que o génio do Orson Welles tenha ficado por aqui.
FLÁVIO GONÇALVES: Demorou, mas há filmes sobre os quais é preciso degustar e degustar. Vi-o várias vezes, reflecti e ponderei. É um grande filme. Bastante complexo e com muito muito por explorar. Vê o filme. É obrigatório.
ResponderEliminarJOÃO BASTOS: É tido. Mas sabemos que isso vale o que vale. É melhor não nos prendermos a esses epítetos. Corremos sempre o risco de avaliar o filme pelo saldo das expectativas e não por aquilo que ele realmente é e vale.
O MUNDO A SEUS PÉS é um filmaço extraordinário. Corrige esta falha e não te vais arrepender, certamente! ;)
NEUROTICON: 10/10... Sublinho!
NEKAS: Aconselho vivamente. Mesmo.
GUSTAVO: Exacto. Não podia estar mais de acordo.
CLÁUDIA GAMEIRO: É um marco, de facto. Pois, o Welles não teve lá muita sorte no financiamento dos seus projectos posteriores... No finaciamento e noutras opções de produção. É pena. Porque ele é arte em bruto.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Aclamado por muitos, quase unanimemente, Citizen Kane é visto como o melhor filme de sempre. Dificilmente assim o consideraria. Reconheço-lhe a grandiosidade e o quão groundbreaking foi. Ainda assim não me agradou ao ponto de lhe erguer uma estátua. Provavelmente preciso de passar por mais cinema. Aí verei novamente e logo verei se a posição se mantém ou não.
ResponderEliminarAbraço
Eu acho que o vi muito precocemente, apesar de ainda estar marcado na memória. O filme tem, de facto, enquadramentos que "falam". Precisa de, pelo menos, segunda visualização.
ResponderEliminarMas acho complicado achar o filme "uma seca", mesmo ignorando grande parte das camadas que tem, a narrativa é bastante fluída.
FILIPE COUTINHO: Eu deixo a fama para quem a quiser, eu prefiro mesmo o filme ;) E em si mesmo considero CITIZEN KANE - O MUNDO A SEUS PÉS digno das maiores estátuas! 5*
ResponderEliminarBACK ROOM: Estou a ver que é um clássico para todos, mas que os espera uma 2ª visualização ;) Não é de todo um filme fácil, eu próprio tive de lhe dedicar vários dias para me inteirar minimamente da sua dimensão.
JOÃO GONÇALVES: Muito obrigado ;) Já fiz entretanto umas reformulações na crítica de forma a torná-la mais consistente e sumarenta. Um filme é simplesmente uma das maravilhas maiores da 7ª Arte, digno de incontáveis visualizações. É um autêntico compêndio da arte da imagem em movimento!
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD – A Estrada do Cinema
Já tinha comentado o filme, mas parabenizo-lhe agora pela opinião transcrita em palavras escritas, digna da obra-prima abordada.
ResponderEliminarObra-prima incontestável, só não acho o melhor filme de todos os tempos.
ResponderEliminarParece incrível, mas apesar de ter o filme há anos em DVD, ainda não o vi :-( espero rectificar isso durante as férias
ResponderEliminarGrande crítica, das melhores que li aqui no CINEROAD. Quanto ao filme, posso dizer que gostei, bastante até. Mas a expectativa aqui influenciou um pouco, esperava um tudo nada mais. Bem que tentei adiar e escolher a melhor altura, mas enfim numa segunda visualização a coisa compõe-se. Mas reconheço e gostei afinal de contas do argumento, da realização (magnifica, primorosa, visionária), das interpretações e da fotografia. É um grande exercício de cinema essencialmente, vejo-o um pouco como um compêndio para aprender.
ResponderEliminarE Rosebud é o trenó, a memória, o passado, a inocência...brilhante, o truque final que o mágico desvenda somente para o espectador. Adorei o final, e o sentido, a essência que se revela no fim.
abraço
GUSTAVO: Muito obrigado pelo rasgado elogio ;) Obrigado mesmo ;) Valeu.
ResponderEliminarWALLY: Sim, isso também eu não acho. O melhor filme de todos os tempos? Não.
CINE31: Espero que o tenhas feito ou que o faças, entretanto. É um filme essencial.
JORGE: Ufff... Quando nos virmos já te devo estar a dever - passe a redundância - o quê? Três cafés? Obrigado pelo elogio ;) Falas do filme com um fascínio evidente. É de facto um filmaço daqueles. Clássico absoluto.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Três cafés?...e eu pensava que já me devias um jantar :P. Agora a sério, não é nada que não estejas habituado a ouvir por aqui, apenas recebes o reconhecimento óbvio.
ResponderEliminarCitizen Kane é de facto um grande filme, mas também não o considero a obra-prima que povoa nos primeiros lugares de tanta lista. O que não quer dizer que não percebo, dado a sua singularidade e clara qualidade.
abraço
JORGE: Estamos então de acordo, em relação ao Welles. De resto, são três cafés ;)
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Excelente critica ao filme e até acho mesmo que ainda não tinha lido uma review assim tão bem fundamentada. Parabéns Roberto!
ResponderEliminarEste filme vi-o há uns bons 20 anos na RTP (sem ver o inicio) e achei-o na altura um filme antigo muito modernaço. Portanto, descobri-o há muitos anos mas só o vi com potencial atenção já perto do final da década de 90 (de inicio ao fim) e acho que a cada visualização (espaçada no tempo ou com anos de diferença) ele se revela ainda melhor. Tenho-o há imenso tempo em DVD e muito de longe a longe espreito um pouco do filme (está a chegar a altura de rever por acaso)
Acho que joga contra o filme o facto de ser referido como "o melhor filme do mundo" e isso cria expectativas difíceis de gerir sobre o que esperar do filme.
"Citizen Kane" é um filme que é motivado pelo significado misterioso da última palavra dita em vida por Kane: "Rosebud" e é ela a razão que nos torna cúmplices de descobrir este facto tão intrigante, e descobrir a pessoa e toda a sua vida na esperança de perceber porque é que ele disse aquele nome. É ao recuar por toda a jornada da vida Kane que o filme floresce e maravilha, sendo a recompensa dada apenas a quem vê o filme (nem as personagens do filme chegam a ter a hipótese de saber o que ele se referia com aquilo.
É mesmo muito bom e recomendo que vejas também o filme seguinte que Orson Welles fez, o "The Magnificient Ambersons". Nem toda a gente dá grande crédito ao segundo filme dele mas teve um impacto em mim a maneira como nos é dado a acompanhar a ascenção e queda em total desgraça de uma familia (rica). Gosto mesmo muito destes dois filmes de Welles... já os que fez depois não me marcaram.
também já vi e gostei. hah, o sr. hearst, uma fonte de inspiração! aqui e, sobretudo, no after many a summer, de huxley, um dos meus livros de sempre..
ResponderEliminare no entanto, estava por norma demasiado ocupado a ganhar dinheiro, coitado. mais interessante a gaja dele, susan neste filme, virginia no livro de huxley e, enfim, na vida, uma actrizinha gira e esperta chamada marion davies, que, apesar da absorvente carreira de namorada de um magnata da comunicação, chegou a contracenar com alguns dos actores mais marcantes da época, como bing crosby e clark gable.
ora, dizem as más línguas que a origem real de outro filme, este muito mais recente, the cat's meow, que pode não ser brilhante, mas entretém e tem lá a kirsten dunst, foi precisamente um valente melo que esta marion terá sido apanhada a dar a charles chaplin, a bordo do iate do sr. hearst. que terá querido resolver logo ali a questão, mas o tiro foi acertar noutro, por sinal também gente dos filmes, um tal thomas h. ince..
enfim, tudo tinha outro glamour. os famosos de hoje em dia nem para a macacada têm pinta :x
APAULOF: Agradeço imenso ;) Também te estou a dever um café a ti ;) É de facto um filme magistral e enciclopédico. De Welles ainda tenho muito para descobrir, mas não tardará a hora.
ResponderEliminarJ...: Bem, as coisas que tu sabes ;) Fica o apontamento e a curiosidade.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «