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Título Original: Lady in the WaterRealização: M. Night Shyamalan
Principais Actores: Paul Giamatti, Bryce Dallas Howard, Bob Balaban, Jeffrey Wright, Sarita Choudhury, Freddy Rodriguez, Bill Irwin, Jared Harris, M. Night Shyamalan
Crítica:
Entrar no Reino Encantado de Shyamalan não é, seguramente, para todos. É preciso ser-se especial. É preciso acreditar... na intuição, na sensibilidade, na magia... e, para lá da fronteira do sonho, na possibilidade de redenção. É por isso que, para alguns, A Senhora da Água poderá revelar-se uma experiência poderosamente inspiradora e inesquecível.
À semelhança das anteriores obras do autor, o universo de A Senhora da Água existe numa barreira invisível entre o real e o imaginário. Porém - e talvez como nunca - a importância de acreditar é absolutamente essencial. Assim como a habilidade para compreender o subtexto da obra, tão rico e incrivelmente filosófico, camuflado em símbolos que nem scrunts na relva. Esta não é, apenas, uma simples história para adormecer, contada a crianças... É tão mais do que isso.
Em primeiro lugar, é uma alegoria. Os seres humanos não só optaram por ignorar os povos do Mundo Azul como, nos seus condomínios, se isolam em si mesmos como se tentassem encontrar na solidão a verdade sobre si próprios. E não encontram, longe disso. A comunicação entre os seres humanos, mesmo entre aqueles que dominam o mesmo idioma, é, cada vez mais, algo que se perde na nostalgia dos tempos idos. Dos tempos em que as pessoas se reuniam, conversavam e contavam histórias umas às outras. O acto de contar uma história é, pois, algo extremamente simbólico, de raízes ontológicas. É um ritual sagrado e primitivo, com cerne na palavra e que possibilita a união, que se tende a dissipar totalmente na imensidão do nosso cosmos ou caos existencial. O condomínio onde acontece a história de Shyamalan (The Cove pode significar, numa dada acepção, abóbada; elemento arquitectónico de fortes e por demais evidentes conotações simbólicas) funciona, pois, como um local religioso, de reunião e de grande interacção com o transcendente.
A Senhora da Água é, por tudo isto, o mais religioso dos filmes de Shyamalan. A religião é uma questão de crença: aqui, a magia e os desígnios da história só acontecerão caso as personagens acreditem nas profecias do fantástico, mesmo que lidas em caixas de cereais. Não é por acaso que a única personagem condenada à morte é o crítico de cinema. Ele simboliza o céptico, o frio; aquele que, inteiramente convicto da Verdade, acredita que a narrativa obedece sempre à mesma lógica, não percepcionando o imprevisível e as cadências próprias do imaginário. Note-se que quando Cleveland opta por seguir os conselhos do crítico e atribuir as funções da história a certas e determinadas personagens, nada acontece! Não há magia! Quando o responsável do condomínio, brilhantemente desempenhado por Paul Giamatti, consulta o miúdo, encontra finalmente o verdadeiro oráculo. A eterna magia das histórias é que, na verdade, nunca está tudo dito, há sempre mais qualquer coisa para aprender... Uma história é um organismo vivo, tem alma própria; não se limita, jamais, a ser um mero conjunto de processos narrativos.
A Senhora da Água aborda, também, o tema da identidade. Em O Sexto Sentido, recordemos, a questão batia-se entre vivos ou mortos. Em O Protegido, entre heróis ou vilões. Em Sinais, entre estarmos ou não sós no universo. E o mesmo re-poisicionamento existencial era exigido em A Vila, quando é descoberta a verdade. Em A Senhora da Água, por entre magistrais orquestrações musicais de James Newton Howard, a mesma questão se impõe: as personagens vivem na esperança de saber o seu lugar no mundo e, também, o seu lugar na própria história (uma vez que têm consciência do seu estatuto). O facto de ser M. Night Shyamalan, o actor, a desempenhar o papel de Vick, o escritor, é outro ponto por demais importante e que não podemos descurar. É uma questão de assumir a identidade, numa relação metadiegética; note-se a mise-en-abyme: argumentista - escritor. Um fala pelo outro. E o que é que Story (magnificamente interpretada por Bryce Dallas Howard) profetiza a Shyamalan através de Vick? Que, algures, um rapaz vai ler a sua história, que crescerá e que mais tarde liderará um país e aí ocorrerá uma grande mudança. Falamos aqui, claramente, na importância da moral (inerente à existência dos contos de fadas) na formação de cidadãos melhores e, pois, da importância da inspiração do escritor para mudar o mundo.
Desde o prólogo ao emocionante desfecho, A Senhora da Água assume-se como uma obra maior que simboliza, com assaz perfeição, a condição humana e a sua existência (Comunicação, religião, identidade) e a eterna relação entre entre o plano terreno e o etéreo, encarnada com a deslumbrante aparição final da águia. Magnificamente fotografada, encenada e filmada (a subtil arte de filmar entre o focar e desfocar é, por exemplo, de uma sensibilidade extrema) eis, pois, uma daquelas obras de mestre que o tempo não deixará esquecer... Acreditem, grande obra de arte; digam alguns críticos o que disserem.
A MAGIA DE ACREDITAR
Entrar no Reino Encantado de Shyamalan não é, seguramente, para todos. É preciso ser-se especial. É preciso acreditar... na intuição, na sensibilidade, na magia... e, para lá da fronteira do sonho, na possibilidade de redenção. É por isso que, para alguns, A Senhora da Água poderá revelar-se uma experiência poderosamente inspiradora e inesquecível.
À semelhança das anteriores obras do autor, o universo de A Senhora da Água existe numa barreira invisível entre o real e o imaginário. Porém - e talvez como nunca - a importância de acreditar é absolutamente essencial. Assim como a habilidade para compreender o subtexto da obra, tão rico e incrivelmente filosófico, camuflado em símbolos que nem scrunts na relva. Esta não é, apenas, uma simples história para adormecer, contada a crianças... É tão mais do que isso.
Em primeiro lugar, é uma alegoria. Os seres humanos não só optaram por ignorar os povos do Mundo Azul como, nos seus condomínios, se isolam em si mesmos como se tentassem encontrar na solidão a verdade sobre si próprios. E não encontram, longe disso. A comunicação entre os seres humanos, mesmo entre aqueles que dominam o mesmo idioma, é, cada vez mais, algo que se perde na nostalgia dos tempos idos. Dos tempos em que as pessoas se reuniam, conversavam e contavam histórias umas às outras. O acto de contar uma história é, pois, algo extremamente simbólico, de raízes ontológicas. É um ritual sagrado e primitivo, com cerne na palavra e que possibilita a união, que se tende a dissipar totalmente na imensidão do nosso cosmos ou caos existencial. O condomínio onde acontece a história de Shyamalan (The Cove pode significar, numa dada acepção, abóbada; elemento arquitectónico de fortes e por demais evidentes conotações simbólicas) funciona, pois, como um local religioso, de reunião e de grande interacção com o transcendente.
A Senhora da Água é, por tudo isto, o mais religioso dos filmes de Shyamalan. A religião é uma questão de crença: aqui, a magia e os desígnios da história só acontecerão caso as personagens acreditem nas profecias do fantástico, mesmo que lidas em caixas de cereais. Não é por acaso que a única personagem condenada à morte é o crítico de cinema. Ele simboliza o céptico, o frio; aquele que, inteiramente convicto da Verdade, acredita que a narrativa obedece sempre à mesma lógica, não percepcionando o imprevisível e as cadências próprias do imaginário. Note-se que quando Cleveland opta por seguir os conselhos do crítico e atribuir as funções da história a certas e determinadas personagens, nada acontece! Não há magia! Quando o responsável do condomínio, brilhantemente desempenhado por Paul Giamatti, consulta o miúdo, encontra finalmente o verdadeiro oráculo. A eterna magia das histórias é que, na verdade, nunca está tudo dito, há sempre mais qualquer coisa para aprender... Uma história é um organismo vivo, tem alma própria; não se limita, jamais, a ser um mero conjunto de processos narrativos.
A Senhora da Água aborda, também, o tema da identidade. Em O Sexto Sentido, recordemos, a questão batia-se entre vivos ou mortos. Em O Protegido, entre heróis ou vilões. Em Sinais, entre estarmos ou não sós no universo. E o mesmo re-poisicionamento existencial era exigido em A Vila, quando é descoberta a verdade. Em A Senhora da Água, por entre magistrais orquestrações musicais de James Newton Howard, a mesma questão se impõe: as personagens vivem na esperança de saber o seu lugar no mundo e, também, o seu lugar na própria história (uma vez que têm consciência do seu estatuto). O facto de ser M. Night Shyamalan, o actor, a desempenhar o papel de Vick, o escritor, é outro ponto por demais importante e que não podemos descurar. É uma questão de assumir a identidade, numa relação metadiegética; note-se a mise-en-abyme: argumentista - escritor. Um fala pelo outro. E o que é que Story (magnificamente interpretada por Bryce Dallas Howard) profetiza a Shyamalan através de Vick? Que, algures, um rapaz vai ler a sua história, que crescerá e que mais tarde liderará um país e aí ocorrerá uma grande mudança. Falamos aqui, claramente, na importância da moral (inerente à existência dos contos de fadas) na formação de cidadãos melhores e, pois, da importância da inspiração do escritor para mudar o mundo.
Desde o prólogo ao emocionante desfecho, A Senhora da Água assume-se como uma obra maior que simboliza, com assaz perfeição, a condição humana e a sua existência (Comunicação, religião, identidade) e a eterna relação entre entre o plano terreno e o etéreo, encarnada com a deslumbrante aparição final da águia. Magnificamente fotografada, encenada e filmada (a subtil arte de filmar entre o focar e desfocar é, por exemplo, de uma sensibilidade extrema) eis, pois, uma daquelas obras de mestre que o tempo não deixará esquecer... Acreditem, grande obra de arte; digam alguns críticos o que disserem.
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Nota especial para a beleza e requinte na concepção do poster do filme,
acima apresentado.
Nota especial para a beleza e requinte na concepção do poster do filme,
acima apresentado.
Já ando para o ver há muito tempo. Provavelmente será ainda hoje.
ResponderEliminarEstou mesmo muito curioso, visto as opiniões tão diversas sobre a qualidade da fita.
Abraço
Fico bastante feliz por ver que há quem partilhe da minha opinião no que diz respeito à filmografia de Shyamalan e, sobretudo, em relação a este filme que se revela uma grande surpresa. Lady in the Water tem de ser visto por quem permite que o realizador conduza de regresso à infância. É um filme fascinante!
ResponderEliminarCom essa sua descrição acerca do filme, não posso me furtar de vê-lo.
ResponderEliminarDos filmes de Shyamalan, vi poucos. Apenas o Sexto Sentido, Fim dos Tempos e, já há muito tempo, Corpo Fechado (O Protegido). Todo vez que me deparava com esse filme na locadora, acreditava ser algo como As Crônicas de Nárnia e acaba não locando. Não que eu não goste de Nárnia, mas não vejo por que assistir a vários filmes cuja temática é a mesma...
Mas acabo de acrescentá-lo à minha lista - deveras longa - e pretendo assistir a ele ainda esse ano.
Valeu pela dica!
E sim, realmente o poster está bem trabalhado, porem recomendo-te o teaser poster, ainda melhor!
ResponderEliminarJá agora, uma pequena questão que não sei se me consegues responder:o que aconteceu ao seeSAWseen???
Abraço
JACKIE BROWN: Então, bom filme! ;) Recomendo-o vivamente. Não concordo relativamente ao poster. Este que escolhi, considero-o muito melhor.
ResponderEliminarQuanto ao seeSAWseen: o Jackson não tem tido acesso à internet, mas segundo sei é provável que o seeSAWseen volte ao seu bom ritmo a partir de dia 29 ou dia 30.
TIAGO RAMOS: Felicidade compartilhada ;)Um filme absolutamente imperdível!
LUÍS: Não se furte, mesmo! É uma obra sublime. Não tem nada que ver com AS CRÓNICAS DE NÁRNIA. É outro tipo de filme. Bom filme ;) Depois de vê-lo, passe por cá e deixe seu testemunho, Luís! ;)
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
Jesus, aleluia! Enfim outro cinéfilo que enxergou essa terna obra com bons olhos! Lindo, lindo!
ResponderEliminarRoberto , é a primeira crítica realmente positiva que vejo desse filme. Muito se fala sobre o megalomanismo de M. Night ao se escalar para vivenciar o "inspirador da humanidade".
ResponderEliminarGostaria de saber sua opinião a esse respeito.
Felizmente gosto desse filme, e da filmografia do indiano não gosto de Sinais nem de Fim dos Tempos.
Abraços
GUSTAVO H.R.: Sei que muita crítica denegriu o filme, mas nunca tive noção consciente e reflectida sobre isso. Vi o filme recentemente pela primeira vez e fiquei rendido. Só dei conta disso mesmo ;)
ResponderEliminarALEXANDRE: Quanto ao 'megalomanismo', acho que é uma crítica injusta. Shyamalan pode ter cedido na humildade, mas isso não tem que ser visto logo como arrogância. Só para quem faz do mal-dizer o seu trabalho do dia-a-dia. Quanto ao "inspirador da humanidade", é possível e provável que, como muitos outros filmes, inspirem alguém e que isso venha mudar o mundo. Pouco ou muito, toda a boa arte nos influencia e transforma o mundo.
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
JOÃO: Uma das, certamente! Fico feliz por saber que não fui o único a achar A SENHORA DA ÁGUA um filme especial.
ResponderEliminarRAPHAEL VAZ: Obrigado pelas palavras elogiosas! Veja, pois, esse filme e depois passe por cá com seu testemunho! A SENHORA DA ÁGUA é, por mim, um filme altamente recomendado.
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
É bom saber através desta crítica e através de alguns comentários aqui deixados que a obra de Shyamalan conseguiu ganhar fãs (onde eu estou incluído). O realizador decidiu fazer algo diferente e bastante mais complexo e poderoso do que o que a maioria pensa. Eu vi o filme aquando da sua estreia nos cinemas e, apesar de considerar o filme mais fraco de Shyamalan (até à altura), consegui apreciar a obra e considerei a opinião geral do filme bastante injusta. Uma bela obra, recomendável e cheia de verdadeiros momentos mágicos de cinema. Para não falar da excelente realização de Shyamalan e dos sempre excelentes Paul Giammati e Bryce Dallas Howard.
ResponderEliminarCumprimentos,
Hélder Almeida.
THE MOVIE MAN: Mais um fã. A obra é absolutamente magistral! Não poderia ter outra opinião.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
Eu sou fã de M. Night Shyamalan, para gostar do filme tem que se ambientar ao universo de Shyamalan, ele utiliza sua linguagem própria, no ritmo lente e encantador que só ele consegue. Neste filme, que é uma história de ninar, nos passa uma grande lição, que temos aprender a ouvir! A metáfora do filme é entre os humanos e os seres do Mundo Azul(as Narfs), podemos perceber no próprio condominio onde há essa distâncias das pessoas, uma não gosta ou não sabe ouvir a outra!
ResponderEliminarE a lição mais importante do filme, é que todos nós somos especiais e deixaremos algo de importante para o mundo!!!
ABRAÇO e logo, talvez farei um post sobre esse filme no meu blog!!!
Sucesso e acredite no mundo Azul!!rs
RICARDO MARTINS: Mas que intervenção mais inspirada! Obrigado, Ricardo! Também sou fã de Shyamalan e revejo a minha opinião em cada uma de suas palavras. Acreditamos.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
Um filme muito bom, que me surpreendeu, pois só ouvia dizer mal até o ver. Digo sinceramente que é o filme de Shyamalan que mais me tocou, sendo mesmo o meu preferido (O Sexto Sentido situa-se quase ao mesmo nível, já o Protegido, A vila , O Acontecimento e Sinais ficam mais longe).
ResponderEliminarAcho a história masgistral, com imaginação e alegorias profundas que nos deixam com vontade de entrar para dentro do ecrã, tal é a credibilidade transposta.
Com também excelentes actuações e uma grande banda sonora à altura das emoções.
abraço
JORGE: A VILA e O PROTEGIDO são filmes tão bons... dá-lhes outra oportunidade! ;D Este A SENHORA DA ÁGUA é de facto riquíssimo em significados. Lindo!
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Abominável!
ResponderEliminar1/10
Sim, sim, sim! Este filme de Shyamalan é uma fábula fascinante filmada com enorme mestria. Paul Giamatti está fabuloso (a cena em que ele abraça a Story e, lavado em lágrimas, revela todo o amor que sente pelos seus familiares, apesar do que sucedeu, é incrivelmente comovente).
ResponderEliminarComo disseste, e muito bem, é preciso acreditar. Desde o lindo prólogo, até ao levantar da àguia que é preciso acreditar.
Roberto, esta crítica está excelente. Nem sei como vou falar do filme agora no meu estaminé.
Legal ler algo positivo sobre esta agradável fábula que, se não um grande filme, é certamente bom.
ResponderEliminarPor achar interessante (embora um pouco repetitivo) o cinema de Shyamalan, terei de dar mais uma "chance" a este filme numa próxima oportunidade, pois a primeira vez deixou-me uma impressão muito pouco positiva.
ResponderEliminarNEUROTICON: De forma alguma, 5/5 ;)
ResponderEliminarRICARDO VIEIRA: Obrigado ;) Há muito por onde falar no que toca ao filme, não será assim tão difícil, certamente. Gostei do entusiasmo do comentário. Tens aqui um partner na admiração pelo filme.
WALLY: É um filme muito bom, sem dúvida.
BILLY RIDER: Recomendo então uma nova visualização. E olha que por aqui os efeitos especiais são meramente "complementares", se é que me faço entender.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Alegra-me passar por aqui e ler uma opinião tão interessante sobre um filme que admiro. Shyamalan não vai mais ser um cineasta adorado pela crítica, que insiste em ficar esperando por um novo O Sexto Sentido. Filmaço!
ResponderEliminarPEDRO HENRIQUE: Prezo saber que encontro, também, um apreciador do filme ;)
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Nao sou grande fa de shyamalan mas adoro o sexto sentido, já ouvi falar muito mal deste filme e esteve nomeado para os razzie com pior filme, roteiro e pior director,mas estou com muita curiosidade em assistir depois de ler a tua critica, pode vir a ser uma surpresa. Cumps
ResponderEliminarANDRÉ OLIVEIRA: Este filme é, simplesmente, dos mais odiados de Shyamalan. Pois eu - e felizmente não só eu - tenho uma opinião radicalmente distinta acerca do filme. Por detrás do seu argumento intricado e alegórico está uma obra fabulosa a vários níveis. Recomendo vivamente. Assim como A VILA, não sei se conheces. Outra das mais arrojadas obras do cineasta, sempre de uma sensibilidade aguda.
ResponderEliminarRoberto Simões
CINEROAD
Assim que puder vou vê-lo para tirar as minhas conclusões, em relação ao filme A Vila fui vê-lo quando saiu no cinema em portugal e gostei dava-lhe um Bom em vês do Muito Bom que atribuis-te, bem mais ainda temos O Protegido que é um bom filme dele e Sinais que também não é mau de todo.
ResponderEliminarANDRÉ OLIVEIRA: Pois, não há nada como sermos nós a tirar as nossas próprias conclusões. Convido-te a passares por cá e concluirmos esta conversa, com a tua opinião sobre o filme. Certamente não gostarás tanto como eu.
ResponderEliminarRoberto Simões
CINEROAD
Assim que o vir venho postar a minha opinião, agora uma pergunta que nao tem a ver com este filme para quando uma critica ao moon e watchmen?
ResponderEliminarANDRÉ OLIVEIRA: Ok, ficamos a aguardar. Como és comentador recente, desde já te informo que para questões alheia ao tema dos posts contamos com o Fórum do CINEROAD onde poderás deixar as mais variadas questões:
ResponderEliminarhttp://cineroad.blogspot.com/2009/05/forum-do-cineroad.html
Não estão previstas as críticas a esses filmes. Se bem que gostei consideravelmente do MOON. De WATCHMEN não tanto e considero-o amplamente sobrevalorizado.
Roberto Simões
CINEROAD
Bem Roberto como prometido venho aqui deixar a minha apreciação sobre a Lady In The Water,vi-o ontem no Hollywood e gostei bastante é um filme bastante subvalorizado não se percebe porque, boa fotografia, boa banda sonora e boas performances dos actores, argumento não é inovador mas é cativante 4/5.
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