Título Original: Little Children
Realização: Todd Field
Principais Actores: Kate Winslet, Patrick Wilson, Jennifer Connelly, Gregg Edelman, Jackie Earle Haley, Noah Emmerich, Phyllis Somerville
Crítica:
Sem pudores e sem medos, eis um olhar crítico, envolvente e por demais pertinente sobre a sexualidade e as relações humanas, os desejos e as frustrações e a responsabilidade da paternidade numa sociedade assombrada pelos receios e perigos da proximidade com a pedofilia. Certos pecados são irreversíveis. Definem quem somos, onde estamos e para onde vamos. E o tempo não volta atrás.
Melodrama meticuloso, profundamente analítico tanto nos meandros da sociologia como nos recantos sombrios da psicologia (aliás, serve perfeitamente os propósitos desta última), flui tensa e intensamente num argumento muito bem escrito, da autoria de Todd Field; que, magistralmente, realiza também o filme.
Com excelentes desempenhos (Kate Winslet, Patrick Wilson e Jackie Earle Haley), com uma magnífica e subtil banda sonora (Thomas Newman) e com uma sublime fotografia, iluminação e mise en scène (Antonio Calvache)... chega até nós um fascinante e portentoso concentrado de cinema, com um potencial imenso para revitalizar o género. Um filme assombroso.
O PECADO NÃO MORA SÓ AO LADO
Sem pudores e sem medos, eis um olhar crítico, envolvente e por demais pertinente sobre a sexualidade e as relações humanas, os desejos e as frustrações e a responsabilidade da paternidade numa sociedade assombrada pelos receios e perigos da proximidade com a pedofilia. Certos pecados são irreversíveis. Definem quem somos, onde estamos e para onde vamos. E o tempo não volta atrás.
Melodrama meticuloso, profundamente analítico tanto nos meandros da sociologia como nos recantos sombrios da psicologia (aliás, serve perfeitamente os propósitos desta última), flui tensa e intensamente num argumento muito bem escrito, da autoria de Todd Field; que, magistralmente, realiza também o filme.
Com excelentes desempenhos (Kate Winslet, Patrick Wilson e Jackie Earle Haley), com uma magnífica e subtil banda sonora (Thomas Newman) e com uma sublime fotografia, iluminação e mise en scène (Antonio Calvache)... chega até nós um fascinante e portentoso concentrado de cinema, com um potencial imenso para revitalizar o género. Um filme assombroso.
Olá
ResponderEliminarAinda não tive a oportunidade de ver este filme. Deve ser ótimo, principalmente por conter no elenco duas atrizes que eu gosto muito a Kate Winslet e Jennifer Connelly.
até mais...
Por si só, Little Children já é um excelente livro. Este Pecados Íntimos é um fantástico filme sobre os subúrbios, muito bem realizado e com Kate Winslet com uma interpretação fantástica. Adorei este filme!
ResponderEliminarALTIERES BRUNO MACHADO JUNIOR: Obrigado pelo teu regresso! É sempre bem vindo. O filme é mesmo bom, aconselho-o vivamente. É pena por vezes parecer querer servir unicamente os propósitos da psicologia como se pretendesse ser objecto de estudo em aulas sobre atitudes e comportamentos. E desse prisma, acaba por não revelar grandes intuitos artísticos. Mas é sempre muito, muito interessante, e quanto mais o vemos mais o queremos ver. O final do filme é muito bom mesmo. E, no seu todo, revela uma enorme qualidade.
ResponderEliminarP.S. - Não crie grande expectativa em relação a Jennifer Connelly, ela está igual à Jennifer Connelly de BLOOD DIAMOND e igual a si mesma como em muitos outros filmes.
TIAGO RAMOS: Não conheço o livro, mas o filme é seguramente magnífico, dentro do género.
Cumps.
Roberto F. A. Simões
CINEROAD – A Estrada do Cinema
Eu gostei muito do filme, e guardo curiosidade para o livro também. :)
ResponderEliminarEu gostei bastante do desempenho de Jennifer Connelly, embora que o papel seja praticamente mínimo. Mas a prestação dela em A Beautiful Mind está fantástica.
Abraço
JACKSON: Sim, ela está fantástica em UMA MENTE BRILHANTE. Mas acreditando que se depreende a profundidade do talento de um actor pelos seus trabalhos múltiplos, arriscar-me-ia a dizer que Jennifer Connelly ainda não se revelou uma actriz maravilhosa. É uma boa actriz, bonita, e com um olhar capaz de emocionar. Pelos vários trabalhos que conheço dela, acho-os todos praticamente iguais, fáceis e sem grande profundidade dramática. Digamos que Ron Howard a soube dirigir bem.
ResponderEliminarCumps.
Roberto F. A. Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
Filmaço! Perfeito em todos os sentidos. Eu dou 5 estrelas.
ResponderEliminarRAMON: Concordo inteiramente!
ResponderEliminarCumps.
Roberto F. A. Simões
CINEROAD – A Estrada do Cinema
sem dúvida um dos filmes do ano. a temática é sensível mas o tacto com que é abordada torna esta uma obra obrigatória a todos aqueles que se interessam pela essencia humana ;)
ResponderEliminare grandes desempenhos sim senhor!
Na minha opinião, uma das melhores atuações de Kate Winslet! O filme é todo brilhante e certamente vale a pena vê-lo. Gosto bastante do desenvolvimento e do final, que acentua bastante o título (original) do filme.
ResponderEliminarSem dúvidas, é muito recomendável.
:D
CLOSE-UP e LUÍS: Também vos subscrevo ;b
ResponderEliminarNota: Este filme foi re-avaliado a 19.05.2010.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD – A Estrada do Cinema «
A tua crítica já me suscitou interesse, a ver vamos...
ResponderEliminarOs aspectos técnicos, aparentemente, estão deslumbrantes assim como Winslet.
Abraço
Cinema as my World
NEKAS: O filme é um autêntico portento, dentro do género melodrama. Creio que vais gostar bastante.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Acho que apesar da tradução para Pecados Íntimos não ser de todo má, se tivessem deixado o título original o leitor/espectador aproximar-se-ia mais de um certo lado da história. O de que, mesmo adultos e supostamente mais conscientes da vida, continuamos a ser crianças: nos nossos receios,nas nossas hesitações, na falta do sentido de responsabilidade ante decisões definitivas, nas pequenas vinganças pessoais. Julgo que, à semelhança de Revolutionary Road, é um daqueles filmes que também exige uma certa maturidade para conseguir entendê-lo no seu todo. Fiquei surpreendida, estava á espera de outro género de história. A realização, a fotografia, o argumento e a escolha do elenco estão excelentes. E a Kate Winslet mesmo a pender para o feio continua a arrasar. A prova que uma boa actriz não se mede pelo palminho de cara.
ResponderEliminarGosto bastante da forma como a narrativa está construída. As observações do narrador fazem-nos apreender melhor os dilemas de consciência das personagens e o caminho que percorrem até conseguirem encontrar-se. Não sei se me consegui explicar muito bem, mas fica a ideia...
CLÁUDIA GAMEIRO: Conseguiste explicar-te perfeitamente. É de facto um filme memorável. Um dos melhores melodramas da década 00, assim como REVOLUTIONARY ROAD ou LONGE DO PARAÍSO.
ResponderEliminarPor acaso também não desgosto absolutamente do título português. O argumento está incrivelmente bem escrito e construído e, tenho-te a dizer, julgo que este é mesmo o meu papel favorito de Kate Winslet. Adoro-a em muitos outros filmes, mas neste creio que ela está mesmo divinal. Ainda que feia.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
O grande herdeiro espiritual de BELEZA AMERICANA, só que ainda mais sério.
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