quinta-feira, 7 de novembro de 2013

THE FOUNTAIN - O ÚLTIMO CAPÍTULO (2006)

PONTUAÇÃO: EXCELENTE
★★★★★
Título Original: The Fountain
Realização: Darren Aronofsky

Principais Actores: Hugh Jackman, Rachel Weisz, Ellen Burstyn, Mark Margolis, Cliff Curtis, Sean Patrick Thomas, Donna Murphy, Ethan Suplee

Crítica:

A FONTE DA VIDA


Together we will live forever.

A demanda pela vida desafia o próprio tempo. No passado, no presente ou no futuro... viveremos sempre - a vida é a nossa certeza mais preciosa. Contudo, não é a única: a morte é igualmente certa. O nascimento principia, a morte termina e o ciclo fecha-se. A vida é uma passagem, mas na passagem reside todo o sentido, enquanto aguardamos pelo desconhecido - temendo por ele, tantas vezes. Receamos a despedida, a perda e o vazio. Nos três tempos que sempre determinarão a nossa existência, sonharemos com a vida eterna. Procuraremos, incessantemente, a Fonte da Juventude, a Árvore da Vida e a Cura. Indagaremos o mito na busca ancestral da Verdade, escutaremos o divino para a resolução do Mistério, faremos evoluir, pela técnica, o próprio conhecimento, na esperança da Salvação. Porém, o nosso destino escreve-se nas entrelinhas dos acasos e encerra na soberania da Natureza. Porque morremos?


O Passado e a Religião

Therefore, the Lord God banished Adam and Eve from the garden of Eden and placed a flaming sword to protect the tree of life.
Génesis 3:24

O Conquistador, 1500. Em prol da sua missão, um Homem arrisca a própria vida pela sua promessa, pela sua missão, pela Árvore da Vida:



Rainha Isabel: Will you deliver Spain from bondage?
Tomas: Upon my honor and my life.
Rainha Isabel: Then you shall take this ring to remind you of your promise. You shall wear it when you find Eden, and when you return, I shall be your Eve.


Ao proferi-lo, a rainha - então ameaçada pela Europa oprimida e pela Igreja inquisitória (Your queen seeks immortality on Earth - a false paradise. This is heresy) - passa ao cavaleiro ajoelhado um anel, como símbolo da Aliança e do Amor partilhados entre ambos. O salão onde se encontram, do negrume iluminado por centenas de candelabros suspensos, assemelha-se a um manto nocturno, no qual cintilam milhares de estrelas douradas. O arrojo e a minúcia da iluminação e da direcção artística são absolutamente notáveis. Destaque-se, também, a geométrica simbologia da obra, de uma riqueza assinalável.

A special tree grows hidden, the tree of life,
they say who ever drinks of its sap will live forever.

Alcançar a seiva bíblica significa atingir um poder incomensurável: por meio dela, o conquistador libertará a rainha e o reino da tirania católica e conquistará o coração da amada. Para além do mais, obterá a vida eterna, vencendo a morte através dos tempos.

Our bodies are prisons for our souls. Our skin and blood, the iron bars of confinement. But fear not. All flesh decays. Death turns all to ash. And thus, death frees every soul.

Tomas faz-se acompanhar pela armada de espanhóis cristãos, mas estes sucumbem à armadilha dos maias pagãos. There's no hope for us here, there is only death. Encurralado pelas circunstâncias, ascende só às alturas, degrau após degrau. Let us finish it. Escala a pirâmide, deixando a escuridão do abismo e aproximando-se do Senhor de Xibalba, no topo. O confronto é inevitável e dele depende o sucesso da incumbência real.

Death is the road to awe.

A espada do místico, em chamas, desfere o grito da aflição. Sustêm-se, o mistério e a respiração, na imensidão do universo. Reina o silêncio. Não estamos mais no passado.

I'm sorry father, for you there is only death. But our destiny is life!


O Presente e a Ciência

Death is a disease, it's like any other.
And there's a cure. A cure - and I will find it.



O Cientista, 2000. Reencontramos os mesmos corpos, a mesma demanda. Reincarnação? Quem sabe, se pela decomposição da matéria sobrevivem os átomos da alma. Izzi está doente. Tem um cancro, que lhe apressará a efémera passagem pelo plano terrestre - esta irreversível dimensão física na qual nos relacionamos e conhecemos. Tom ama-a, perdidamente. E o Amor dos dois é sentido mutuamente. Izzi perdeu, recentemente, a sensibilidade ao frio e ao calor. Sente que a morte está próxima. Perante tamanha e tão perturbadora consciência, dedica a sua solidão à descodificação do enigma. Lê, pesquisa e indaga os céus da noite na busca de paz:


It's actually a nebula wrapped around a dying star. That's what makes it look gold. (...) The Mayans called it Xibalba. It was their underworld. The place the dead souls go to be reborn.

Tom, por sua vez, não se conforma, não aceita, não se rende, afinal, às evidências da morte. Cientista de profissão, passa os dias no laboratório, testando e experimentando obcecadamente as mais variadas fórmulas e hipóteses para encontrar a Cura. Ele quer desesperadamente salvar a mulher que ama. Restos de uma antiga árvore da América Central parecem começar a sortir efeito no macaco Donavan, a cobaia, estancando o efeito avassalador do tumor. Mas os efeitos não serão perpétuos.

Tom: There's been progress at work...
Izzi: My conquistador! Always conquering...

The Fountain, floresce a mise en abyme, é o nome do livro ao qual Izzi entrega os seus últimos dias. Através dele, a personagem procura o significado existencial. A arte aparece-nos, pois, como fruto da necessidade de justificar e compreender a morte. A acção do livro de Izzi recua ao tempo dos conquistadores espanhóis e acção coincide com a acção do filme, decorrida anteriormente no passado. Quero acreditar que esse passado que inicialmente conhecemos, pela inspiração visionária de Aronofsky, é muito mais do que a representação da história de Izzi, tão-somente. A The Fountain falta-lhe o capítulo doze, o último capítulo... A missão derradeira é incubida nas mãos do amado:

It's all done except the last chapter.
I want you to help me. Finish it...


Aquando da visita ao museu, na qual Izzi acaba irremediavelmente por desmaiar, a jovem tenta tranquilizá-lo, convencendo-o de que nada há a temer na morte:

Look. It explains their creation myth. You see, that's First Father. He's the very first human. (...) He sacrificed himself to make the world. The Tree of Life's bursting out of his belly. Listen. His body became the tree's roots. They spread and formed the Earth. His soul became the branches, rising up, forming the sky. All that remained was First Father's head. His children hung it in the heavens, creating Xibalba. (...) Death as an act of creation.

Na cama da clínica, cada vez mais debilitada, distante e serena, Izzi desvenda o segredo:

Remember Moses Morales? (...) He told me about his father, who had died. Well Moses wouldn't believe it. (...) He said that if they dug his father's body up, it would be gone. They planted a seed over his grave. The seed became a tree. Moses said his father became a part of that tree. He grew into the wood, into the bloom. And when a sparrow ate the tree's fruit, his father flew with the birds. He said... death was his father's road to awe. That's what he called it. The road to awe. Now, I've been trying to write the last chapter and I haven't been able to get that out of my head! (...) I'm not afraid anymore, Tommy.
Pensar a morte não é um passatempo frequente entre os vivos. O medo impede-nos. Mas haverá razões para ter medo? Não faremos nós parte de um ritual da Natureza que se repete até ao fim dos tempos? Aceitá-la, creio que jamais o faremos.

És pó e em pó te tornarás.

Génesis 3:19

Mais importante do que pensarmos na morte, é pensarmos na vida, vivendo-a intensamente. O que Izzi sempre quis transmitir a Tom é que eles se hão-de encontrar para além da morte. Together we will live forever. Até lá e aceite que se vai partir, o mais importante é partilhar a existência - os últimos toques, beijos e suspiros - com quem mais amamos.


O Futuro e a Transcendência

O Último Homem, 2500. Uma bolha flutua para além do infinito, numa ascenção permanente. Os corpos celestes abrilhantam o cosmos, os astros cadentes completam a visão surreal e onírica. Percorre-se o caminho da Luz, da iluminação. Dentro do último reduto, a árvore, a morrer, a secar... um homem e as suas memórias, uma última missão por cumprir. Haverá sempre um capítulo inacabado nas nossas vidas ao qual só uma dimensão imaterial e transcendente porá fim. É como que uma incapacidade orgânica, inerente à nossa condição. Finish it.

All these years, all these memories, there was you.
You pull me through time.

O espaço é local de meditação e de reflexão. Contam-se os intervalos, tatuando a pele, como que no prolongamento da eterna Aliança - elemento mágico e simbólico, comum aos três tempos diegéticos. Imerge-se na metafísica. E o esplendor visual deste universo é não só impressionante como totalmente arrebatador. É de uma beleza extrema, lírica, quase indefinível. Há silêncios, murmúrios, ânsia pela plenitude, pelo apaziguamento final. Podemos dizer que a originalidade gráfica e conceptual dos efeitos especiais (Jeremy Dawson, Dan Schrecker, Mark G. Soper, Peter Parks) conseguiu uma relíquia autêntica e única, desbravando um lugar singular na História da Ficção-Científica. A obra de Aronofsky assume-se, pois, estilisticamente prodigiosa. A fotografia de Matthew Libatique, por sua vez, aproxima-se da perfeição.

Through that last dark cloud is a dying star. And soon enough, Xibalba will die. And when it explodes, it will be reborn. You will bloom... and I will live.

É precisamente neste terceiro tempo que eclode a arrepiante explosão orgásmica que marcou, decididamente, a maior experiência da minha vida numa sala de cinema. A genial e avassaladora composição musical de Clint Mansell cresce e intensifica-se numa poderosíssima apoteose dos sentidos. Aquele corpo humano levita, transfigura-se e consome-se pela Luz etérea. O círculo fecha-se. Fade-out, na imaculada brancura e vastidão do nada.


Tom: I've finished it.
Izzi: Is everything alright?
Tom: Yes... everything's alright!



Os desempenhos da dupla principal de actores, Hugh Jackman e Rachel Weisz, mas especialmente de Hugh Jackman, são de uma tremenda profundidade emocional. Ainda para mais, a versatilidade do actor é nitidamente posta à prova. A complexidade e as exigências do argumento são engenhosa e criativamente ultrapassadas por meio da repetição de motivos, conferindo à narrativa uma fluidez extraordinária. A realização de Aronofsky é sublime, em toda a sua arte de filmar. A montagem (decisivos, o talento e a competência de Jay Rabinowitz) revela-se igualmente imprescindível para o sucesso da narrativa.

Destaco três sequências onde os vários fios se unem com notável mestria:

- O movimento de chariot recua subtilmente de um monumento maia, após a transição de cena, e ouvem-se os sons da natureza. O momento parece-nos falso, à primeira vista, mas os sons e um pássaro amarelo, verdadeiro, que atravessa a imagem num vôo inesperado, reclamam e sugerem a autenticidade do ambiente. Porém, o súbito silenciamento dos sons, a mudança radical na iluminação e o afastamento da câmera para lá do enquadramento inicial mostram-nos um quadro na parede e concluimos a ilusão da qual fomos alvos. Tom surge finalmente no enquadramento, chama por Izzi e recolhe, num outro take, o pássaro amarelo que pousara sobre a mesa.

- No futuro, a mão de Tom passa pelo tronco da árvore e a montagem desvanece a imagem numa outra, já no tempo presente, sem se notar sequer a transição. A mesma mão termina o take passando suave e delicadamente pelo corpo da amada, que entre a espuma toma um banho quente, principiando uma das mais intimistas e tocantes cenas do filme.

- No presente, Tom desloca-se para a cidade, num automóvel acelerado e afligido. A câmera, sobre a estrada e inicialmente virada do avesso, dá meia-volta sobre si mesma e acompanha o veículo que rasga a rua de encontro ao destino. No passado, a câmera repete exactamente o mesmo movimento, nas mesmas circunstâncias. Troque-se a estrada pela clareira do campo, o automóvel pelo cavalo e o aspecto contemporâneo da cidade ocidental pela aparência de uma cidade dos finais do século XV.

Enfim, que experiência assombrosa, poética e deslumbrante. Uma espiritual e imortal ode à vida e à morte e sobretudo ao Amor, à Aliança entre dois seres que é não só intemporal como eterna. Sim, o verdadeiro Amor é eterno. Sobrevive a qualquer tempo e até à morte, pois repetir-se-á nos ciclos para além do renascimento. O Amor é o principal sentido da vida, é a Fonte. Acredito nisto, piamente. Veredicto? Obra-prima absoluta e um dos meus filmes de eleição. Para mim, um dos melhores de todos os tempos.

32 comentários:

  1. Concordo absolutamente com a tua opinião acerca deste filme, sem dúvida que é um dos filmes mais espectaculares k vi até hj. É pena ter sido tao pouco divulgado, pois nem no Algarve este filme passou:-(

    Para quem gosta de bons romances, aconselho vivamente este filme...
    Aconselho tb a aquisição da banda sonora, é verdadeiramente tocante!

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  2. Bem, a tua crítica foi decisiva para aumentar a minha frustração por ainda não o ter encontrado à venda, nem o sequer o ter visto!
    As tuas palavras possuíem uma persuação enorme rapaz!
    Vou ter que alugar!

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  3. The Fountain é perfeito! Uma das criações artísticas mais importantes e maravilhosas de sempre. Trata-se de uma experiência verdadeiramente estimulante e hipnotizante, repleta de criatividade e originalidade, que vai muito além da beleza das imagens, das interpretações e do argumento: atinge a nossa índole, a nossa alma, tal é a monumentalidade e a obscuridade do desfecho da sua criação.
    É certamente um dos meus preferidos filmes de sempre, daqueles que veneramos instintivamente. Daqueles filmes que nos fazem questionar o sentido da vida…

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  4. Ana,

    Pois, o filme estreou apenas em Lisboa e no Porto, e numa sala em casa local. REQUIEM FOR A DREAM nem estreou em Portugal. O filme é genial é a banda sonora é, sim, como dizes e bem, verdadeiramente tocante. Clint Mansell no seu melhor.

    Cumps.


    Jackson,

    Não pretendo, de todo, contribuir para toda ou qualquer frustração :) Obrigado pelos elogios rasgados!

    THE FOUNTAIN é, na minha opinião, um dos melhores filmes de sempre. Consta no meu top absoluto e constará certamente em muitos. É um verdadeiro pedaço do éter!

    Jackson, não sei de que zona do país és, mas não tinha ideia de que fosse muito difícil encontrá-lo à venda. Vejo-o regularmente à venda, e a um preço bastante acessível, pelo que te digo:

    não alugues, THE FOUNTAIN é um filme para comprar! :D Para a tua sessão aconselho-te desde já: grande ecrã, excelente som e em volume portentoso, sem intervalos e num ambiente sem distracções. Depois, volta ao CINEROAD quando digerires a obra-prima de Darren Aronofsky.

    Cumps.


    Filipe Machado,

    Revejo-me em toda a tua breve crítica, e penso que os futuros leitores deste blogue deverão ter também as tuas palavras em conta.
    THE FOUNTAIN é perfeito.

    Cumps.

    Roberto F. A. Simões
    CINEROAD

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  5. Roberto, sim eu tinha em mente comprá-lo, mas como não o encontrei a única solução era mesmo alugando.. Mas *tambores* consegui encontrá-lo por 9.99€ no Elcorte Ingles em Gaia! :)

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  6. RAFHAEL VAZ: Concordamos na mensagem do filme e em todo o seu valor. Quanto a Rachel Weisz, não tenho nada a apontar. ;)

    Cumps.
    Roberto Simões
    CINEROAD – A Estrada do Cinema

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  7. Depois do teu comentário vim 'descobrir' a tua crítica e não podia estar mais de acordo! É uma verdadeira obra de arte e como já disseste é um 'pedaço de éter'! (gostei desta 'definição' :D )

    Cumps****

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  8. Vi ontem!

    Ainda estou quase sem palavras (ou estas parecem insuficientes)! Belo, transcendente e perfeito são as que me ocorrem...Que absoluta obra-prima!

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  9. BLACKBERRY: É de facto uma boa definição. Devia estar inspirado nesse dia ;D

    CATARINA NORTE: Pois, como te compreendo. É mesmo uma obra-prima capaz de nos deixar sem palavras! ;D Lindíssimo, profundo, arrebatador.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - Há 2 Anos na Estrada do Cinema «

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  10. Emprestaram-me este filme e tinha-o guardado para ver mais tarde... Depois de ver muitas críticas, mais más que boas, lá ganhei coragem e pus os meus olhos nesta OBRA DE ARTE, fiquei completamente sem palavras, grande fotografia, grande banda sonora, grande em tudo... Nem sei porque é que o filme tem criticas tão más, Ok que a historia pode ser um bocadinho confusa, mas para mim essas são as melhores, porque nos deixa a pensar no filme durante muito tempo =P

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  11. LUÍS SILVA: THE FOUNTAIN é uma obra-prima, das maiores e mais geniais da primeira década deste século XXI! Fico contente por teres delirado com o filme, mais um amante deste incomensurável e eterno pedaço de arte.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - Há 2 Anos na Estrada do Cinema «

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  12. «(...) experiência assombrosa, poética e deslumbrante». Estas palavras, que tomei a liberdade de extrair do teu magnífico e exaustivo texto, definem o que THE FOUNTAIN representa para mim.

    Parabéns pela análise técnica e formal do filme que aqui partilhas. Merecia ser publicada em alguma revista cultural.

    Abraço.

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  13. Só uma frase: dos filmes mais injustiçados e incomprendidos dos últimos anos...

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  14. Fiquei em êxtase ao ver The Fountain...foi algo tão singular, tão transcendente, tão deslumbrante!

    Terei que acrescentar que gostei imenso de ler a tua nova crítica, de palavras tão poéticas, capazes de me transportar mentalmente ao filme ;) É magnífico o modo como consegues analisar o filme (e não só este, já agora) de forma tão técnica quanto apaixonada...é de facto um prazer ler o que partilhas aqui connosco!

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  15. Grande, grande filme! Um dos meus favoritos, sem dúvida. Apanhei uma explosão de emoções com o filme! Genial!

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  16. SAM: Senhores editores das revistas culturais, estou aberto a convites ;) Obrigado pelo elogio, Samuel. Fico-te a dever um cafezinho.

    FLÁVIO GONÇALVES: Obrigado ;)

    CLÁUDIA GAMEIRO: Pela grande maioria do público, sem dúvida. Mas o tempo vai faze-lhe justiça, estou convicto.

    CATARINA NORTE: Êxtase, puro êxtase, compartilho a experiência. Agradeço o rasgado elogio. É igualmente um prazer sentir esse feedback.

    THE MOVIE MAN: Identifico-me plenamente, assim sendo. Genial com todas as letras.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  17. Para mim também é um dos melhores de todos os tempos! Um filme á parte mesmo.

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  18. Eu é que fico a dever-te o café! :)

    Neste âmbito, há muito que não lia nada tão bom e tão bem elaborado.

    Abraço.

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  19. Pois é, definitivamente não vou à bola com este Aronofsky. Primeiro aquela coisa horrorosa da vida que não era um sonho. Agora isto...
    Enfim, nem todos teremos a mesma sensibilidade "artística". E ainda bem.

    O Rato Cinéfilo

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  20. RICARDO VIEIRA: Absolutamente singular, sim. Transpira genialidade por todos os poros.

    SAM: Obrigado ;)

    RATO: Cada um tem as suas admirações. Pessoalmente, admiro REQUIEM e THE FOUNTAIN e por conseguinte Aronofsky como poucos cineastas contemporâneos. É-me difícil compreender como não se pode ir à bola com cinema desta categoria. Mas é como dizes, nem todos teremos a mesma sensibilidade artística. E não percebi as aspas no adjectivo... Não reconheces arte em THE FOUNTAIN? Qual é a tua opinião e apreciação sobre o filme?

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  21. Confesso que não gostei muito deste filme... gosto de alguns filmes do Aronofsky, mas este particularmente não me diz rigorosamente nada!

    Ou então vou ter que rever o filme melhor :)

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  22. NASP: Pois... quem sabe se não compreendeste mesmo o filme. O filme é exigente, por isso talvez o devesses rever, não sei. É a minha recomendação.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD – A Estrada do Cinema «

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  23. As opiniões são como tudo na vida, cada qual tem a sua e realmente é verdade. Eu por exemplo acho este filme uma obra de arte e a minha irmã não o pode ver nem pintado...

    Sem dúvida um filme com sequências de uma beleza extrema e um simbolismo que nos faz pensar seriamente na vida e no amor. Pena que nem todos o vejam da mesma maneira... ou seja, um hino ao cinema! =)

    Cumprimentos cinéfilos

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  24. PETER GUNN: Bem-vindo ao CINEROAD. THE FOUNTAIN é, efectiva e radicalmente, um filme que divide opiniões. Já percebi que pertences ao meu clube ;) Por curiosidade, a minha irmã também o adora ;) Um pedaço maior de cinema.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  25. É um prazer ler estes textos e às vezes fazem-me perceber melhor porque é que gostei de um filme ou, como quase sempre, fazem com que eu o aprecie mais. Continue.
    Cumprimentos

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  26. FILIPA LEITE ROSA: Um prazer ainda maior é ler um 'feedback' como este de quem nos lê, como a Filipa. Muito obrigado. Bem-vinda ao CINEROAD e volte sempre!

    Roberto Simões
    » CINEROAD «

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  27. Bom filme e com uma fotografia fascinante!

    cumprimentos,
    cinemaschallenge.blogspot.com

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  28. ANDREIA MANDIM: "Bom filme"? Uff... tanto mais do que isso, creio...

    ALAN RASPANTE: Adjectivo e respectivo grau bem apropriados ;)

    Roberto Simões
    » CINEROAD «

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  29. excelente crítica.
    é por isto que gosto de visitar o blog :)

    obrigado, mais uma vez (:
    boa continuação ;)

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  30. MIGUEL: Obrigado porquê? Eu é que tenho a agradecer, muito obrigado pelas tuas palavras :) É um excelente filme e um dos filmes da minha vida.

    Roberto Simões
    » CINEROAD «

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