segunda-feira, 26 de agosto de 2013

LAWRENCE DA ARÁBIA (1962)

PONTUAÇÃO: MUITO BOM
★★★★
Título Original: Lawrence of Arabia
Realização: David Lean
Principais Actores: Peter O'Toole, Omar Sharif, Alec Guinness, Anthony Quinn, Jack Hawkins, José Ferrer, Anthony Quayle, Claude Rains

Crítica:

UM OÁSIS NO DESERTO

- What attracts you personally to the desert?
- It's clean.

Lawrence da Arábia é um feito extraordinário, glorioso e monumental. Por meio de uma poderosíssima narrativa visual e de uma cadência natural para o espectáculo, David Lean presenteia-nos com uma obra essencial, capaz de nos transportar para o fulgor das batalhas, para o suor das travessias e para a escaldante aragem que se faz sentir entre dunas e rochedos, na imponência e majestade do deserto. Uma obra com um argumento recheado de frases memoráveis e que viria a marcar para sempre todo o cânone épico.

There is the railway. And that is the desert. From here until we reach the other side, no water but what we carry with us. For the camels, no water at all. If the camels die, we die. And in twenty days they will start to die.

Do Cairo à conquista de Aqaba, da reunificação das fracções árabes ao confronto maior contra os turcos, da tortura de Deraa ao massacre de Tafas, da crise identitária de um homem à estratégias políticas de vários povos em conflito... o filme adapta a autobiografia Sete Pilares da Sabedoria, de T.E. Lawrence - a poet, a scholar and a mighty warrior (...) also the most shameless exhibitionist since Barnum & Bailey - um excêntrico e erudito oficial inglês que provocaria o exército real no sentido de se libertar daquele escrupuloso modo de vida e que se desafiaria a si próprio numa árdua e ambiciosa odisseia pela liberdade e pela afirmação da cultura árabe.

So long as the Arabs fight tribe against tribe, so long will they be a little people, a silly people - greedy, barbarous, and cruel, as you are.

No Arab loves the desert. We love water and green trees. There is nothing in the desert and no man needs nothing.

Peter O'Tolle é simplesmente magnífico enquanto T.E. Lawrence - sempre dotado de um portentoso charme e elegância, sublime nos trejeitos e subtilezas intrínsecas ao carácter da figura histórica. E se há coisa em que o argumento (Robert Bold e Michael Wilson) é exímio é na construção da personagem de O'Toole, onde tanto se revela na riqueza das entrelinhas e dos pequenos pormenores. É uma personagem com um sentido de humor notável e com uma inteligência muito perspicaz:

A thousand Arabs means a thousand knives, delivered anywhere day or night. It means a thousand camels. That means a thousand packs of high explosives and a thousand crack rifles. We can cross Arabia while Johnny Turk is still turning round, and smash his railways. And while he's mending them, I'll smash them somewhere else. In thirteen weeks, I can have Arabia in chaos.

Mas há outros desempenhos inesquecíveis, neste elenco de homens: Alec Guiness (o príncipe Feisal) e Omar Sharif (xerife Ali) são os principais destaques.

Young men make wars, and the virtues of war are the virtues of young men: courage, and hope for the future. Then old men make the peace, and the vices of peace are the vices of old men: mistrust and caution.

Há, depois, dois departamentos fundamentais e decisivos para a grandiosidade da obra. Refiro-me, inequivocamente, à fotografia de Freddie Young (um trabalho do mais alto nível, absolutamente espantoso, impressionante e hipnotizante: veja-se a beleza de planos e enquadramentos, o assombro de paisagens e fenómenos naturais) e também à banda sonora de Maurice Jarre (de uma gradiloquência barroca). Mas o filme revela-se ainda irrepreensível a tantos outros níveis: na encenação e direcção de actores, de extras e de animais, nos cenários e na decoração, no guarda-roupa e acessórios, no som... Enfim, o arrojo de toda produção é assaz notável.

Clássico? Com certeza. Um gigantesco clássico, este brilhante e corajoso devaneio de Hollywood.

26 comentários:

  1. Este filme só me faz lembrar a entrevista desperdecida da Barbara Guimarães ao Peter O'Tole numa edição qualquer dos Globos de Ouro. Até fez doer o coração...

    ResponderEliminar
  2. Só vi à relativamente pouco tempo e é um verdadeiro clássico. Um magistral filme épico e uma das maiores aventuras do Cinema. Grandioso! E a banda-sonora de Maurice Jarre é fabulosa.

    Cumprimentos.

    ResponderEliminar
  3. É um grnde filme, um épico por excelência, mas prefiro o Doctor Zhivago e o The Bridge on the River Kwai.

    ResponderEliminar
  4. CLÁUDIA GAMEIRO: Não sei de nada! :O Foi assim tão dolorosa? xD O que achaste do filme?

    THE MOVIE MAN: Sim, é tudo isso que dizes, apesar de não ser dos meus épicos preferidos. Acho que o argumento podia ser mais denso, que a realização podia mais meticulosa, mas ainda assim não tenho como não me render aos encantos do filme.

    ÁLVARO MARTINS: Ainda não conheço esses dois. Quanto a este LAWRENCE, sem dúvida, é um grande filme. Já sabia que apreciavas bastante o filme e por acaso já me ocorrera porque é que gostavas tanto do filme. Apesar das suas muitas qualidades, vejo tanto "Hollywood" neste filme. Aquele mesmo "Hollywood" que tanto criticas. Há aventura, humor, frases memoráveis mas que mais favorecem a gradiloquencia do espectáculo, penso que o argumento podia ser mais denso e a realização mais meticulosa (como, aliás, disse acima ao the movie man).

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

    ResponderEliminar
  5. Lol, pois foi. O Peter O' Toole veio aos Globos de Ouro, há dois anos julgo eu.
    Quando o Call Girl ganhou xD

    Foi tão triste...

    Quanto ao filme, tentei dar-lhe uma oportunidade. Mas não consegui ver muito.
    Eu a clássicos sou uma nódoa tremenda..

    Abraço!
    (e obrigado ;))

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Acho que você talvez seja uma pessoa sem muita paciência para filmes mais lentos e contemplativos como esse. Tenta não ser mais uma nódoa com clássicos. Com todo respeito, passa a impressão de só assistir filmes como Transformers.

      Eliminar
    2. MATHEUS: Obrigado pelo comentário!

      Roberto Simões
      CINEROAD

      Eliminar
  6. É um épico, claro que vês aquela Hollywood que actualmente tentam recuperar mas sem êxito. Claro que há aventura, humor, diálogo desnecessário, mas nunca critiquei nada disso (sendo de qualidade), excepto o diálogo desnecessário, mas também por isso o acho de grande filme e não de obra-prima.
    E o gostar muito dum filme não significa que lhe atribua qualidades irrevogáveis.

    ResponderEliminar
  7. JACKIE BROWN: Pois, não me recordo mesmo do episódio dos Globos...
    Quanto à tua relação com os clássicos, penso que não seria má ideia investir num bom tira-nódoas. Nem sabes o bem que te faria! ;D

    ÁLVARO MARTINS: Quantos não são os épicos actuais, mesmo made in Hollywood, que superam este LAWRENCE.
    Quanto ao resto do teu comentário, pois bem. Compreendo agora.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

    ResponderEliminar
  8. Épicos actuais, made in Hollywood, melhores que este?! Naaaaaa

    PS: com "E o gostar muito dum filme não significa que lhe atribua qualidades irrevogáveis." quis dizer que por vezes gostamos (penso que não sou só eu) de filmes que reconheçemos a fraca qualidade (por exemplo no meu caso Star Wars ou Underworld - este é mesmo muito fraquinho, mas gosto, são os tais guilty pleasures).

    ResponderEliminar
  9. ÁLVARO MARTINS: Pois claro. A genialidade de REINO DOS CÉUS, por exemplo, sobrepõe-se a LAWRENCE DA ARÁBIA. É tecnicamente irrepreensível, visualmente arrebatador, com uma banda sonora assombrosa, com um argumento denso e profundo e com uma realização de pura arte, de quem domina as técnicas cinematográficas como ninguém.
    Quanto à definição de 'guilty pleasures', entendo perfeitamente, perfeitamente.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

    ResponderEliminar
  10. Discordo Roberto, aliás, o Kingdom of Heaven é, para mim, um filme banal como tantos outros made in Hollywood. Tecnicamente irrepreensível? Sim, indiscutivelmente, mas além desse aspecto, não vejo mais nada que eleve o filme para esse patamar onde o elevas - muito menos a genialidade. As interpretações são fraquinhas, os clichés recorrentes, a condução narrativa é mais que banal, é vulgar e todo o argumento é o contrário do que falas, enfadonho e perde-se em pormenores e diálogos desnecessários. Já para não falar na aproximação que Scott quis fazer à actualidade, demagogias. E nos erros históricos (que não denigrem o filme mas são erros).

    ResponderEliminar
  11. ÁLVARO MARTINS: Estamos no mais profundo desacordo. As interpretações do filme de Ridley Sott são excepcionais, verdadeiramente excepcionais (é claro que não me refiro a Bloom, mas tendo em conta a sua personagem não creio que esteja tão mal assim e não creio que prejudique o todo - um pouco como O'Toole: gosto bastante do seu papel, acho que está bastante bem para o seu papel, mas claro que outro actor teria dado maior profundidade ao papel). Os maiores lugares comuns de REINO DOS CÉUS são lugares de outras obras de Ridley Scott. Para outros realizadores isso seria considerado uma estética ou marcas de autor, mas em Scott são considerados "clichés". Poderão haver outros tipos de clichés, mas nada crasso, nada que não possa existir em LAWRENCE. Nada que manche a arte de filmar - tão genial e sofisticada - de Ridley Scott. O argumento (por Deus!) é uma imensidão dramática, filosófica, etc. É um argumento extraordinário! Diálogos desnecessários? Mas teremos visto o mesmo filme?
    Quanto aos erros históricos, já tive esta conversa inúmeras vezes. O que Ridley Scott faz é arte, não é história! Parte da história para ficcionalizar, para justamente criar essas aproximações com a actualidade das quais nenhuma obra de arte será alguma vez 100% isenta! Demagogias? Não, nunca. Não compreendeste a obra, não compreendeste a posição de Scott na arte destes épicos. Desculpa, mas não compreendeste.
    Os gostos pessoais são outra conversa.

    Cumps.
    Roberto F. A. Simões
    CINEROAD – A Estrada do Cinema

    ResponderEliminar
  12. Pois são Roberto, nisso tens razão, os gostos pessoais são outra conversa. Agora em relação a este filme não me venhas com tretas porque não tem nada de especial. Bem filmado? Nem bem nem mal, nota-se alguma arte é claro, mas nada que outros cineastas como Spielbergs ou Finchers ou Boyles não sejam capazes. Queres ver arte a filmar vê Tarr, vê Tarkovsky, vê o Sant nos seus filmes inspirados, vê Welles, vê Murnau, vê Lang, vê Ford, vê Dreyer, vê Angelopoulos....agora Scott!!!!

    Desculpa Roberto, mas considerar esse filme como arte é um insulto à arte.

    "Os maiores lugares comuns de REINO DOS CÉUS são lugares de outras obras de Ridley Scott. Para outros realizadores isso seria considerado uma estética ou marcas de autor, mas em Scott são considerados "clichés". Poderão haver outros tipos de clichés, mas nada crasso, nada que não possa existir em LAWRENCE."

    Os clichés de que falo não se resumem a lugares, estendem-se a situações, a conduções narrativas, a construções de personagens e sua respectiva condução na trama, estendem-se aos próprios diálogos. Se lhe queres chamar marca de autor (????!!!!) tudo bem, mas não admira a fraca qualidade do seu cinema com tais "marcas de autor".

    Quanto ao Lawrence, é claro que também tem clichés, claro que sim, quase todo o cinema norte-americano tem clichés. Agora Roberto, não te esqueças que Lawrence é de 1962 e o reino dos céus é de dois mil e tal (não sei ao certo). Não sei se os tais clichés já o seriam na altura, mas também não interessa para o caso.

    Querer comparar a interpretação de Peter O'Toole com a do Bloom é como comparar (actualmente) o Benfica com o Porto.

    Qual foi a parte que não percebeste em "E nos erros históricos (que não denigrem o filme mas são erros)."?

    Por fim, quanto a este teu comentário "Mas teremos visto o mesmo filme?" começo a desconfiar que a resposta é não. Ou então o meu conceito de arte cinematográfica deve ser/é diferente do teu.

    ResponderEliminar
  13. ÁLVARO MARTINS: O teu conceito de arte cinematográfica confunde-se com os teus gostos pessoais. Por isso é que, para além dos teus gostos, pouco mais reconheces como arte cinematográfica.
    E penso que com isto te respondo a tudo sobre o qual, de resto, já havia argumentado.

    P.S. - Quanto aos erros históricos - os malfadados erros históricos - qual foi a parte do facto de os erros históricos não terem consequências artísticas que ainda não percebeste?

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

    ResponderEliminar
  14. Roberto, por amor de Deus, não queiras fazer dos outros burros. Se te estou a dizer que os erros históricos (embora tenham de se salientar) não denigrem o filme – denegrir, sabes qual é a definição desse verbo? – é porque não acarretam nenhuma consequência artística. Mas claro que eu não gosto de ver algo com erros históricos. Pelos vistos há quem goste, quem não se importe.

    ResponderEliminar
  15. ÁLVARO MARTINS: Agradecia que não tirasses ilações precipitadas a partir daquilo que eu digo. Não te chamei nunca isso, nem nunca foi essa a minha intenção. Estamos a contrapor opiniões e gostaria de manter o civismo da discussão. Não gostaria que interpretasses este apelo como uma atitude pretensiosa e moralista, mas sim como uma atitude de bom senso.
    Se não gostas de ver erros artísticos e ambos concordamos que eles não têm consequências artísticas, parece-me claro que a questão tem a ver somente com o teu gosto pessoal e não com um conceito de "arte cinematográfica" que puseste em causa há dois comentários atrás.
    Assim sendo, penso que, independentemente dos valores artísticos de REINO DOS CÉUS, o que aqui está em causa é a questão soberana dos gostos. E penso que esta conclusão termina o limite possível da nossa discussão.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

    ResponderEliminar
  16. Não Roberto, tem a ver com tudo o resto. Não limites a discussão ao tema "erros históricos" pois falámos dos clichés, das interpretações, do argumento, da técnica, da realização, enfim, os tais erros foram só um aparte e um pormenor no qual já se percebeu que estamos de acordo.

    Mas, como um dia me disseste no meu blog (no post do Last Days, no mesmo da tua saída de que o meu problema era o Milk ser um biopic sobre homossexuais):

    "Não estava de todo a debater assuntos infrutíferos nem despropositados, creio que não precisas solicitar o meu silêncio, ainda que discretamente, uma vez que estava a dar seguimento ao debate. Compreendo o teu desagrado.

    ...

    Tenho dito. Apenas voltarei a intervir caso me pareça novamente necessário, porque de resto penso que me expressei claramente."

    Adequa-se perfeitamente.

    ResponderEliminar
  17. ....
    Eu gostava muito de ver este. Até o tinha gravado em VHS mas depois gravei por cima alguma coisa sem interesse. Paciência, vejo em breve :)

    Abraço!

    ResponderEliminar
  18. ÁLVARO MARTINS: "clichés, das interpretações, do argumento, da técnica, da realização" - Estamos em sintonia quanto à técnica, profundamente em desacordo em relação a todos os outros tópicos. O que é que queres que te diga mais? Não creio que estejas a debater assuntos despropositados, muito pelo contrário. E muito menos sinto qualquer forma de desagrado. Prezo muito a tua participação. Daí a estimulante discussão. Agora, se tu não vês aquilo que eu vejo e se eu não vejo aquilo que tu vês, a questão prende-se tão-somente com os gostos. Não te estou a pedir silêncio, simplesmente creio que a discussão chegou - natural e inevitavelmente - ao seu limite. Tu não reconheces genialidade ao REINO DOS CÉUS, eu sim. Somos diferentes, temos gostos diferentes e temos formas distintas de pensar a arte. E a partir daqui temos que nos render às evidências.
    De resto, podes ler lá nesse post o que tu próprio escreveste para encerrar a discussão, nomeadamente em "Cada um tem a sua visão e tem que ser respeitada". Verás como aquilo que eu agora digo se identifica perfeitamente com o que tu outrora disseste.

    FLÁVIO GONÇALVES: Hmmm ;) Não sei se vais gostar! Mas vê que é um grande filme!

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

    ResponderEliminar
  19. Não sei se vais lançar uma nova crítica a este filme...mas comento ja :)

    Ora já o vi, e gostei bastante. De um poder visual e sugestivo muito muito interessante. É uma delicia assistir aos planos no deserto, à sua beleza, à sua enigmática existência, à sua força reflexiva e ao seu sentido sobre-humano.
    A realização é primorosa, revela-nos a verdadeira essência do deserto, o quanto é preciso superar neste meio, a ponto de sentirmos o tormento das personagens. Das minhas cenas favoritas: o encontro de Lawrence (a carregar o amigo que resgatou) com o que viria a ser um dos seus dois mais fiéis amigos! que bela realização e banda sonora.

    Fotografia, banda sonora, montagem, argumento, realização, cenários, interpretações, etc, tudo em grande sintonia. Mas lá está, à semelhança de Ben-Hur, é muito longo e pesado, não conseguindo então elevá-lo ao patamar máximo, que certamente merecerá. O gosto educa-se, adapta-se, vamos ver, vamos ver...um dia ainda digo que é dos meus filmes preferidos :P...para já não fica muito longe apesar de tudo.

    abraço

    ResponderEliminar
  20. JORGE: Esta crítica, que agora consultas, já é uma nova versão, ampliada. LAWRENCE não consegue pertencer ao núcleo duro dos meus épicos favoritos (falta-lhe para isso, porventura, a emoção arrebatadora que tanto aprecio nalguns títulos do género) mas é certamente um dos melhores épicos de sempre. Muito bem realizado e visualmente é de um autêntico êxtase! ;) - entre tantas outras qualidades que ostenta, e que tanto aprecio.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

    ResponderEliminar
  21. Mestre, esse é um dos meus filmes favoritos de todos os tempos. Não me canso de rever.

    ResponderEliminar
  22. ÁLVARO e ROBERTO: Li com bastante interesse o vosso "duelo" verbal sobre o filme no qual se encontra subjacente o vosso grande amor por estas coisas do cinema. E ainda bem que assim é, pois sem paixões destas não valerá a pena a vida.
    Os gostos pessoais são necessariamente diferentes de pessoa para pessoa e dependem de múltiplos factores, a que não será alheia a aprendizagem que cada um de nós vai usufruindo ao longo dos caminhos já percorridos (esta deve ter a ver com o título deste blogue, eheheh). Agora, e ao contrário do que é usual dizer-se os gostos são mesmo para se discutirem e, mais ainda, para serem educados.
    Nesta vossa contenda sobre os épicos de ontem e de hoje não posso deixar de estar do lado do Álvaro, a quem dou toda a razão nos argumentos referidos. Aliás, e John Wayne à parte, tenho descoberto que afinal teremos muita coisa em comum em matéria de cinema. E não só, até somos do mesmo clube e tudo...
    Um abraço para os dois!

    ResponderEliminar
  23. PEDRO HENRIQUE: Não é dos meus filmes favoritos, mas é um belíssimo filme, sem dúvida.

    RATO: Ainda bem que gostaste, discussões minhas com o Álvaro são do que não falta por estas páginas; por isso, se bem procurares, hás-de encontrar muitas ;) Abraço

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - Há 2 Anos na Estrada do Cinema «

    ResponderEliminar
  24. Rato, as coisas que se descobrem sem querer ah ;)

    ResponderEliminar

Comente e participe. O seu testemunho enriquece este encontro de opiniões.

Volte sempre e confira as respostas dadas aos seus comentários.

Obrigado.


<br>


CINEROAD ©2020 de Roberto Simões