Pois, eu também vi o BEN-HUR recentemente e já escrevi a crítica. Está prontinha para ser publicada n'A MARATONA ;) Depois darei a conhecer o meu veredicto.
Curiosamente também vi o Ben-Hur recentemente. Pouco tempo antes de publicares a nova acerca da maratona dos épicos. Darei o meu parecer quando expores a tua crítica. Mas gostei claro. Ansioso pela Maratona :P
JACKIE BROWN: A imagem não revela a minha escolha. Tenho vários favoritos, sendo O SENHOR DOS ANÉIS um deles, incontornavelmente. Serão abordadas bastantes obras, mas nem todas por mim, como bem sabes. Será uma iniciativa que resultará, como deve ser, de uma sinergia entre todos.
JORGE: Ai sim? Está-se tudo a fazer aos épicos ;) Conto então com o teu comentário, ao filme e à crítica! Quanto à iniciativa, já falta pouco.
"Lord of The Rings" um épico? Mas que obsessão existe neste blog por esse filme... Ele é o melhor filme, ele é a melhor banda sonora, agora até virou épico. Da minha parte chegou-me a meia-hora que vi por mero acaso num dos canais de cinema da ZON TV. À semelhança do "Avatar" (esse não passei sequer do trailer) posso dizer que é um dos filmes que não vi e não gostei. Ponto final!
RATO: 1) THE LORD OF THE RINGS mergulha em muitos géneros, sendo o épico claramente um deles. É mais do que evidente, nem sequer é discutível. Queres fazer o favor de explicar-me porque não é, para ti, um épico?
2) Apesar de ser, pessoalmente, um dos meus filmes favoritos, não falo dele tantas vezes quanto isso. Não vejo motivo suficiente para falares em "obsessão" pelo filme neste blogue, nem tão-pouco para essa indignação que tão gratuitamente demonstras, a não ser que tenhas algum ódio pelo filme que desconheço e que pouco tem a ver com este blogue. Essa acusação é tremendamente injusta. Que não gostes do filme, tudo bem, agora que negues que é um épico é ridículo. É o mesmo que negar o género de comédia romântica ao ANNIE HALL ou o de western ao O BOM, O MAU E O VILÃO.
3) Mais valia, parece-me, assistires a mais de meia hora de uma trilogia com mais de 9 horas antes de lhe negares o género do qual é um dos maiores representantes.
Não irei para já votar, pois ainda eestou longe do fim da minha própria maratona do épico. Ainda que esteja com muita vontade para dar um voto à trilogia do SENHOR DOS ANÉIS. E já que falamos nela, tenho que te defender em tudo o que dizes, O SENHOR DOS ANÉIS é um épico até às entranhas, uma magnífica obra que justifica cada segundo das longas horas desta jornada. E, como eu próprio admito o cinema como um misto de paixão e obsessão para mim, só te posso incentivar a continuar a escrever com toda a paixão que tens por estas obras, sem pensar nisso como uma obsessão. Porque não o é.
GONÇALO LAMAS: Na verdade, falar de "obsessão" não faz sentido nenhum aqui. Tenho consciência de que este blogue aborda obras de todos os géneros, de todos os estatutos, para todo o tipo de públicos e independentemente das minhas paixões maiores. Obrigado ;)
Mas a verdade é que "Lord of the Rings", que se prepara para vencer folgadamente esta mini-corrida de 100 metros não merece sequer o podium. Nem como exemplo cinéfilo (o Cinema é outra coisa, bem diferente, muito para lá de efeitos especiais) nem muito menos como "épico" que na realidade não é.
NOWHEREMAN: Antes de mais, bem-vindo ao CINEROAD. Respeito que não goste da trilogia de Peter Jackson, mas por favor sejamos razoáveis. Dizer que O SENHOR DOS ANÉIS não é um épico e que (ainda pior) não é cinema... é absurdo.
O Senhor dos Anéis não é cinema...e é regido maioritariamente por efeitos especiais?!
Há aqui um equívoco, rejeitar a trilogia porque tem um orçamento maior e porque detém tecnologia recente é no mínimo preconceituoso e incoerente. Se há coisa que vejo cada mais nos três filmes é sublimidade, temporalidade e metaforismos nas mensagens, no argumento, na componente visual...em suma outros valores muito para além desses efeitos especiais. Que claro são um óptimo instrumento para atingir esses objectivos, nada mais. Até porque não me parece haver muito exagero, muita superficialidade na utilização desses efeitos computadorizados.
Enfim, haverá sempre opiniões diferentes, claro. Mas que é contundente e incontornável que o Senhor dos Anéis é um épico dos grandes lá isso é!
JORGE: "Preconceituoso" penso que é o adjectivo certo. O SENHOR DOS ANÉIS é uma apoteose de efeitos especiais - é evidente - mas que jamais põem em causa a qualidade narrativa ou seja o que for. Nunca abafam a história, muito pelo contrário: elevam-na à sublimidade da fantasia. Hoje em dia qualquer filme que tenha uma cena ambiciosa com efeitos especiais (fora o público em geral) é crucificado. Se um épico de há 60 anos tem uma multidão efectiva de milhares de pessoas é glorificado, mas se o mesmo hoje tem uma multidão em CGI é condenado. Se houvesse efeitos especiais há 60 anos, nenhum estúdio gastaria tanto dinheiro e usaria a tecnologia digital! Às vezes o digital corrompe a autenticidade, mas por vezes o mesmo não acontece. E essa distinção é essencial para não cair no preconceito.
O que não me agrada, é o não reconhecimento das qualidades d'O Senhor dos Anéis, nem tão pouco a admissão de que este é um épico. Não vejo aliás, qual é a dúvida...
Que possam não gostar do filme, percebo. Agora que nao o reconheçam como um épico é que já não.
Um épico vive, evidentemente, também dos valores de produção (guarda-roupa, banda-sonora, fotografia e sim, os efeitos especiais). Se um épico tem tais valores bem concretizados, é um épico. Ponto.
Se um épico APENAS tem estes valores, então é um épico vazio, um épico falhado. Tróia, por exemplo, é m épico. Um épico falhado, mas um épico.
O Senhor dos Anéis não só triunfa na produção (o que faz de si, um épico), como também triunfa no elenco, na realização e sobretudo no argumento. O que faz dele a obra-prima que é.
Percebo que todos tenham direito à sua opinião, evidentemente, mas parece-me, como já foi dito, preferível verem o filme em questão antes de o criticarem.
JACKIE BROWN: Fiquei com dúvidas se realmente compreendes o que é um épico. A frase "O Senhor dos Anéis não só triunfa na produção (o que faz de si, um épico)" não tem nada a ver, necessariamente. Um épico não é um épico somente pelos valores de produção, ou pela escala.
Reporto-te para a discussão desenvolvida » AQUI «, onde discutímos o conceito de épico.
Lembro que um épico é sobre as extraordinárias façanhas de um herói ou de vários, ou de um povo - é isso que faz de um épico um épico, antes de quaisquer valores de produção.
JACKIE BROWN: Oh, Rui, mas não é, com todo o respeito, para concordares ou deixares de concordar. Cada um não pode fazer a definição que quer só porque lhe apetece ou dá jeito. É preciso saber os conceitos das coisas sobre as quais falamos. E se não sabemos ou não dominamos o assunto, o melhor é pesquisarmos ou invertigarmos um pouco sobre ele antes de falarmos. Não é "para mim um épico é".
Pois é, caro Roberto, hoje resolvi deitar para trás das costas quaisquer preconceitos e cheio de boa-vontade fui ao clube de vídeo buscar a primeira parte da tal trilogia dos aneis. Confesso que desta vez, e começando mesmo a ver o filme do princípio consegui, estoicamente, aguentar um pouco mais, uma hora inteira! Mas confirmaram-se-me todos os meus piores receios. aquela história infantil, de lendas e mágicas, mal contada, confusa, cheia de efeitos digitais por todos os lados é de uma chateza enorme, que não exerce sobre mim a mais ténue réstea de interesse. E admiro, sinceramente, os que conseguem aguentar mais 8 horas daquilo. Sinceramente, não é este o tipo de Cinema de que aprendi a gostar ao longo dos anos - e já lá vão umas largas dezenas. NÃO, muito obrigado, o tempo é precioso demais, sobretudo na minha idade, para ser gasto com este tipo de produtos.
RATO: Claramente não é o teu género de filme e de cinema. Mal contado? Não, de todo. Só por curiosidade, há algum filme de fantasia que me recomendes? Ou algum filme cujas cenas passem irremediavelmente pelos efeitos digitais, que me recomendes? Só por curiosidade.
Mas com certeza que é, Roberto. Aliás, se essa definição que expões, fosse universalmente aceite e não "moldada" por cada um, não existiriam as divergências que já conhecemos, como por exemplo a classificação d'O Cavaleiro das Trevas como um épico.
Segundo o teu ponto de vista, o filme de Nolan seria um épico, afinal de contas fala das "extraordinárias façanhas de um herói"...
Não acredito em "domínio" da definição, não acredito que isso seja assim tão claro, linear e objectivo como tu. Não acho.
JACKIE BROWN: Aquilo que estás a afirmar não só é leviano como gravíssimo e sem dúvida revela que não dominas aquilo sobre o qual estás a opinar. A tua última frase, então, denota-o perfeitamente. A moda da subjectividade agora serve como desculpa para tudo, nomeadamente para se camuflar aquilo que tão claramente não se sabe - e não há mal nenhum nisso, em não se saber isto ou aquilo, mal de nós se soubêssemos tudo. Não há mal nenhum em ser humilde, de igual forma. A discussão aqui não tem a ver com pontos de vista. Estás no teu direito de acreditar ou não (ou concordar ou não) naquilo que eu digo, não é isso que está em causa.
Não sei exactamente ao que te referes, como aquilo que eu não sei, nem tão pouco sobre o que está, afinal, "em causa".
Estou meramente a dar a minha opinião, e discordo de ti. Acho que isso não é assim tão linear, e a prová-lo está o que já referi. Só isso, sempre com respeito, julgo :)
Pois é capaz de o "busílis" da questão passar mesmo por aí, pelos ditos "efeitos digitais". É que só os consigo compreender (e aceitar) quando se subalternizam em relação ao filme que os usa. Isto é, nunca poderão ter o protagonismo, terão de ser sempre "actores" secundarissimos. Um exemplo, mais ou menos recente? Pois bem, o "Titanic", um filme de que gosto muito e que está cheio de "efeitos digitais". Mas estão tão ocultos e servem tão bem a história que nem sequer deles nos lembramos. Mas quando os efeitos digitais assumem a parte de leão está tudo "estragado". No campo do "Cinema", bem entendido, que é disso que estamos a falar. É que para mim a Arte fílmica é algo totalmente distinta da esmagadora maioria dos produtos (e sub-produtos) que hoje em dia se consomem nas salas ditas de "Cinema". Por isso sou tão céptico aos filmes que se fazem actualmente, por isso referi noutro dia que já não existem grandes realizadores. Claro que há excepções, mas são tão raras que infelizmente só servem para confirmar a regra. Mas falaste em filme de fantasia, subentendendo, creio, o recurso aos efeitos digitais. Também aqui te posso dar um exemplo de uma obra-prima exemplar. Já tem quase 30 anos (é de 1982), foi filmada quase que exclusivamente por processos digitais (uma raridade naqueles tempos), é um autêntico "conto de fadas" e foi um "flop" colossal que arruinou o seu criador. Falo de "One From The Heart / Do Fundo do Coração", do Coppola, que um dia destes irei analisar mais em pormenor no blog do Rato. Um abraço
JACKIE BROWN: O respeito é a base para qualquer conversa civilizada ;) Não sei porque não sabes aquilo a que me refiro, penso que estou a ser muito claro. Já falei imenso nestes dois posts sobre o conceito de épico que - muito sinceramente - tem sido uma discussão que me surpreendeu: nunca pensei que houvesse tanta gente sem saber o que é um épico. O género épico. Chamam épico a tudo, ao que isto chegou. O CAVALEIRO DAS TREVAS é um épico? Por favor. Não terás com certeza a noção do que se está por aqui a tratar.
Roberto, por favor digo eu. Estava claramente a ser irónico. Obviamente que O Cavaleiro das Trevas não é um épico. Pensei que tivesses percebido isso. ;)
Estava apenas a dar-te um exemplo da subjectividade a que te referes como "desculpa", que já tantos debates aqui gerou, começando mesmo pela definição de épico.
Pode surpreender-te, mas, como vês e tu próprio admitiste, existe e deu azo (e dará) a varios debates. E, a meu ver, é positiva, já que gera debates e nunca uma "desculpa" e muito menos a prova de que os mais variados intervenientes não têm noçao "do que se está por aqui a tratar".
Eu mantenho a minha posição, e em forma de conclusão da minha intervenção sobre a definição de épico: discordo de ti, não é assim tão linear e... objectiva como tu, na teu direito, dizes ser.
RATO: Julgo então que te compreendo, apesar das opiniões distintas. ONE FROM THE HEART não conheço, mas quem sabe se em breve.
JACKIE BROWN: Ah bom, estou mais descansado! Mas há quem o considere! ;D Oh Rui, não é preciso uma licenciatura para dominar os conceitos a que me refiro, apesar de eu ter levado uma a estudar literatura, géneros literários e os épicos clássicos como a ILÍADA ou a ODISSEIA.
Esta eleição poderia ter uma 2ª volta, apenas com os dois filmes mais votados da primeira. Seria uma votação mais justa, até pela percentagem até agora conseguida pelo "Gone With The Wind" - seria interessante constatar por onde esses votos se iriam distribuir.
RATO: Bem, não vamos levar isto muito a peito. A votação vale o que vale. Mas julgo essa sugestão da 2ª volta muito interessante. Vou ponderar o assunto.
Estou na mesma bancada do que tu, Rato: Sector Cinema, Fila Épicos. E a vociferar contra os da bancada oposta (Sector Showoff, Fila Digitais): "Abaixo os centuriões, os avatares, os potters e todos os senhores de Roma!" Ah, e também apoio a ideia de uma segunda volta. Sempre equilibraria o facto de se ter influenciado a votação através da imagem colocada no post. Assim não vale, Roberto!
NOWHEREMAN: Por favor, as votações valem o que valem. Independentemente disso, isso é argumentar que as pessoas que votam não o fazem de consciência. Somos pessoas com consciência, que exercitamos o intelecto, que defendemos os nossos gostos e valores. Deixar-nos-emos influenciar por uma imagem? Não creio, sinceramente. Isso é muito redutor. Ainda para mais, o prazo de votações ainda não acabou, apesar do avanço significativo d'O SENHOR DOS ANÉIS e do BEN-HUR, neste momento. Já agora, a imagem d'O SENHOR DOS ANÉIS foi por acaso. Já no post anterior foi o BEN-HUR, agora foi O SENHOR DOS ANÉIS e nos próximos serão imagens alusivas a outros filmes. A escolha é arbitrária. A votação prende-se com os gostos dos visitantes votantes. Penso que faz sentido a 2ª volta, quando muito não seja por ser interessante. Nesse caso, anteciparei o fecho da decorrente votação, com aviso prévio.
Assisti Ben-Hur hoje, fiquei pasmo ao ver como o filme é incrível (já tinha visto a anos, mais não me lembrava de mais nada..)!
ResponderEliminarPois, eu também vi o BEN-HUR recentemente e já escrevi a crítica. Está prontinha para ser publicada n'A MARATONA ;) Depois darei a conhecer o meu veredicto.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Essa imagem revela a tua escolha?
ResponderEliminarEstou ansioso pelo início, e quero mesmo ver que obras serão abordadas.
Abraço
P.S.-O Alexander Revisited, por si só, já é cá uma maratona...
Curiosamente também vi o Ben-Hur recentemente. Pouco tempo antes de publicares a nova acerca da maratona dos épicos. Darei o meu parecer quando expores a tua crítica. Mas gostei claro. Ansioso pela Maratona :P
ResponderEliminarabraço
JACKIE BROWN: A imagem não revela a minha escolha. Tenho vários favoritos, sendo O SENHOR DOS ANÉIS um deles, incontornavelmente. Serão abordadas bastantes obras, mas nem todas por mim, como bem sabes. Será uma iniciativa que resultará, como deve ser, de uma sinergia entre todos.
ResponderEliminarJORGE: Ai sim? Está-se tudo a fazer aos épicos ;) Conto então com o teu comentário, ao filme e à crítica! Quanto à iniciativa, já falta pouco.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Doctor Zhivago
ResponderEliminarJá votei!
ResponderEliminarAbraço
Cinema as my World
ÁLVARO MARTINS: Ainda não conheço.
ResponderEliminarNEKAS: Obrigado pelo teu voto! ;)
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
"Lord of The Rings" um épico? Mas que obsessão existe neste blog por esse filme... Ele é o melhor filme, ele é a melhor banda sonora, agora até virou épico.
ResponderEliminarDa minha parte chegou-me a meia-hora que vi por mero acaso num dos canais de cinema da ZON TV.
À semelhança do "Avatar" (esse não passei sequer do trailer) posso dizer que é um dos filmes que não vi e não gostei. Ponto final!
RATO: 1) THE LORD OF THE RINGS mergulha em muitos géneros, sendo o épico claramente um deles. É mais do que evidente, nem sequer é discutível. Queres fazer o favor de explicar-me porque não é, para ti, um épico?
ResponderEliminar2) Apesar de ser, pessoalmente, um dos meus filmes favoritos, não falo dele tantas vezes quanto isso. Não vejo motivo suficiente para falares em "obsessão" pelo filme neste blogue, nem tão-pouco para essa indignação que tão gratuitamente demonstras, a não ser que tenhas algum ódio pelo filme que desconheço e que pouco tem a ver com este blogue. Essa acusação é tremendamente injusta. Que não gostes do filme, tudo bem, agora que negues que é um épico é ridículo. É o mesmo que negar o género de comédia romântica ao ANNIE HALL ou o de western ao O BOM, O MAU E O VILÃO.
3) Mais valia, parece-me, assistires a mais de meia hora de uma trilogia com mais de 9 horas antes de lhe negares o género do qual é um dos maiores representantes.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Dos que eu vi, fico com Ben-Hur (que é eterno!), mas colegas meus já me disseram que A Queda do Império Romano é surpreendente.
ResponderEliminarCultura na web:
http://culturaexmachina.blogspot.com
PSEUDO-AUTOR: Pois, também já ouvi dizer muito bem dele. Gostaria imenso de vê-lo em breve.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Não irei para já votar, pois ainda eestou longe do fim da minha própria maratona do épico. Ainda que esteja com muita vontade para dar um voto à trilogia do SENHOR DOS ANÉIS.
ResponderEliminarE já que falamos nela, tenho que te defender em tudo o que dizes, O SENHOR DOS ANÉIS é um épico até às entranhas, uma magnífica obra que justifica cada segundo das longas horas desta jornada.
E, como eu próprio admito o cinema como um misto de paixão e obsessão para mim, só te posso incentivar a continuar a escrever com toda a paixão que tens por estas obras, sem pensar nisso como uma obsessão. Porque não o é.
Abraço,
Gonçalo Lamas
cineglam7.blogspot.com
GONÇALO LAMAS: Na verdade, falar de "obsessão" não faz sentido nenhum aqui. Tenho consciência de que este blogue aborda obras de todos os géneros, de todos os estatutos, para todo o tipo de públicos e independentemente das minhas paixões maiores.
ResponderEliminarObrigado ;)
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Mas a verdade é que "Lord of the Rings", que se prepara para vencer folgadamente esta mini-corrida de 100 metros não merece sequer o podium. Nem como exemplo cinéfilo (o Cinema é outra coisa, bem diferente, muito para lá de efeitos especiais) nem muito menos como "épico" que na realidade não é.
ResponderEliminarNOWHEREMAN: Antes de mais, bem-vindo ao CINEROAD. Respeito que não goste da trilogia de Peter Jackson, mas por favor sejamos razoáveis. Dizer que O SENHOR DOS ANÉIS não é um épico e que (ainda pior) não é cinema... é absurdo.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD – A Estrada do Cinema «
O Senhor dos Anéis não é cinema...e é regido maioritariamente por efeitos especiais?!
ResponderEliminarHá aqui um equívoco, rejeitar a trilogia porque tem um orçamento maior e porque detém tecnologia recente é no mínimo preconceituoso e incoerente.
Se há coisa que vejo cada mais nos três filmes é sublimidade, temporalidade e metaforismos nas mensagens, no argumento, na componente visual...em suma outros valores muito para além desses efeitos especiais. Que claro são um óptimo instrumento para atingir esses objectivos, nada mais. Até porque não me parece haver muito exagero, muita superficialidade na utilização desses efeitos computadorizados.
Enfim, haverá sempre opiniões diferentes, claro. Mas que é contundente e incontornável que o Senhor dos Anéis é um épico dos grandes lá isso é!
abraço
JORGE: "Preconceituoso" penso que é o adjectivo certo. O SENHOR DOS ANÉIS é uma apoteose de efeitos especiais - é evidente - mas que jamais põem em causa a qualidade narrativa ou seja o que for. Nunca abafam a história, muito pelo contrário: elevam-na à sublimidade da fantasia. Hoje em dia qualquer filme que tenha uma cena ambiciosa com efeitos especiais (fora o público em geral) é crucificado. Se um épico de há 60 anos tem uma multidão efectiva de milhares de pessoas é glorificado, mas se o mesmo hoje tem uma multidão em CGI é condenado. Se houvesse efeitos especiais há 60 anos, nenhum estúdio gastaria tanto dinheiro e usaria a tecnologia digital! Às vezes o digital corrompe a autenticidade, mas por vezes o mesmo não acontece. E essa distinção é essencial para não cair no preconceito.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD – A Estrada do Cinema «
Esta discussão agrada-me.
ResponderEliminarO que não me agrada, é o não reconhecimento das qualidades d'O Senhor dos Anéis, nem tão pouco a admissão de que este é um épico.
Não vejo aliás, qual é a dúvida...
Que possam não gostar do filme, percebo. Agora que nao o reconheçam como um épico é que já não.
Um épico vive, evidentemente, também dos valores de produção (guarda-roupa, banda-sonora, fotografia e sim, os efeitos especiais).
Se um épico tem tais valores bem concretizados, é um épico. Ponto.
Se um épico APENAS tem estes valores, então é um épico vazio, um épico falhado. Tróia, por exemplo, é m épico. Um épico falhado, mas um épico.
O Senhor dos Anéis não só triunfa na produção (o que faz de si, um épico), como também triunfa no elenco, na realização e sobretudo no argumento. O que faz dele a obra-prima que é.
Percebo que todos tenham direito à sua opinião, evidentemente, mas parece-me, como já foi dito, preferível verem o filme em questão antes de o criticarem.
Cumprimentos a todos ;)
JACKIE BROWN: Fiquei com dúvidas se realmente compreendes o que é um épico. A frase "O Senhor dos Anéis não só triunfa na produção (o que faz de si, um épico)" não tem nada a ver, necessariamente. Um épico não é um épico somente pelos valores de produção, ou pela escala.
ResponderEliminarReporto-te para a discussão desenvolvida » AQUI «, onde discutímos o conceito de épico.
Lembro que um épico é sobre as extraordinárias façanhas de um herói ou de vários, ou de um povo - é isso que faz de um épico um épico, antes de quaisquer valores de produção.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD – A Estrada do Cinema «
Conhecia essa definição, mas honestamente não concordo. Não acho suficiente.
ResponderEliminarPara mim, um épico é um filme de época com grandes valores de produção.
Não sei bem explicar, é uma assunto que não consigo aprofundar com clareza.
Sei reconheçer um épico, mas não acredito numa definição clara sobre o que é.
Por exemplo, eu consideraria o Titanic um épico. Tu, acho, não.
Abraço
JACKIE BROWN: Oh, Rui, mas não é, com todo o respeito, para concordares ou deixares de concordar. Cada um não pode fazer a definição que quer só porque lhe apetece ou dá jeito. É preciso saber os conceitos das coisas sobre as quais falamos. E se não sabemos ou não dominamos o assunto, o melhor é pesquisarmos ou invertigarmos um pouco sobre ele antes de falarmos. Não é "para mim um épico é".
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD – A Estrada do Cinema «
Pois é, caro Roberto, hoje resolvi deitar para trás das costas quaisquer preconceitos e cheio de boa-vontade fui ao clube de vídeo buscar a primeira parte da tal trilogia dos aneis.
ResponderEliminarConfesso que desta vez, e começando mesmo a ver o filme do princípio consegui, estoicamente, aguentar um pouco mais, uma hora inteira!
Mas confirmaram-se-me todos os meus piores receios. aquela história infantil, de lendas e mágicas, mal contada, confusa, cheia de efeitos digitais por todos os lados é de uma chateza enorme, que não exerce sobre mim a mais ténue réstea de interesse. E admiro, sinceramente, os que conseguem aguentar mais 8 horas daquilo. Sinceramente, não é este o tipo de Cinema de que aprendi a gostar ao longo dos anos - e já lá vão umas largas dezenas. NÃO, muito obrigado, o tempo é precioso demais, sobretudo na minha idade, para ser gasto com este tipo de produtos.
RATO: Claramente não é o teu género de filme e de cinema. Mal contado? Não, de todo. Só por curiosidade, há algum filme de fantasia que me recomendes? Ou algum filme cujas cenas passem irremediavelmente pelos efeitos digitais, que me recomendes? Só por curiosidade.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD – A Estrada do Cinema «
Mas com certeza que é, Roberto.
ResponderEliminarAliás, se essa definição que expões, fosse universalmente aceite e não "moldada" por cada um, não existiriam as divergências que já conhecemos, como por exemplo a classificação d'O Cavaleiro das Trevas como um épico.
Segundo o teu ponto de vista, o filme de Nolan seria um épico, afinal de contas fala das "extraordinárias façanhas de um herói"...
Não acredito em "domínio" da definição, não acredito que isso seja assim tão claro, linear e objectivo como tu.
Não acho.
Objectividade não se aplica no cinema.
Abraço
JACKIE BROWN: Aquilo que estás a afirmar não só é leviano como gravíssimo e sem dúvida revela que não dominas aquilo sobre o qual estás a opinar. A tua última frase, então, denota-o perfeitamente. A moda da subjectividade agora serve como desculpa para tudo, nomeadamente para se camuflar aquilo que tão claramente não se sabe - e não há mal nenhum nisso, em não se saber isto ou aquilo, mal de nós se soubêssemos tudo. Não há mal nenhum em ser humilde, de igual forma. A discussão aqui não tem a ver com pontos de vista. Estás no teu direito de acreditar ou não (ou concordar ou não) naquilo que eu digo, não é isso que está em causa.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD – A Estrada do Cinema «
Ficou clara a nossa divergência.
ResponderEliminarNão sei exactamente ao que te referes, como aquilo que eu não sei, nem tão pouco sobre o que está, afinal, "em causa".
Estou meramente a dar a minha opinião, e discordo de ti. Acho que isso não é assim tão linear, e a prová-lo está o que já referi.
Só isso, sempre com respeito, julgo :)
Abraço
Pois é capaz de o "busílis" da questão passar mesmo por aí, pelos ditos "efeitos digitais". É que só os consigo compreender (e aceitar) quando se subalternizam em relação ao filme que os usa. Isto é, nunca poderão ter o protagonismo, terão de ser sempre "actores" secundarissimos. Um exemplo, mais ou menos recente? Pois bem, o "Titanic", um filme de que gosto muito e que está cheio de "efeitos digitais". Mas estão tão ocultos e servem tão bem a história que nem sequer deles nos lembramos. Mas quando os efeitos digitais assumem a parte de leão está tudo "estragado". No campo do "Cinema", bem entendido, que é disso que estamos a falar. É que para mim a Arte fílmica é algo totalmente distinta da esmagadora maioria dos produtos (e sub-produtos) que hoje em dia se consomem nas salas ditas de "Cinema". Por isso sou tão céptico aos filmes que se fazem actualmente, por isso referi noutro dia que já não existem grandes realizadores. Claro que há excepções, mas são tão raras que infelizmente só servem para confirmar a regra.
ResponderEliminarMas falaste em filme de fantasia, subentendendo, creio, o recurso aos efeitos digitais. Também aqui te posso dar um exemplo de uma obra-prima exemplar. Já tem quase 30 anos (é de 1982), foi filmada quase que exclusivamente por processos digitais (uma raridade naqueles tempos), é um autêntico "conto de fadas" e foi um "flop" colossal que arruinou o seu criador. Falo de "One From The Heart / Do Fundo do Coração", do Coppola, que um dia destes irei analisar mais em pormenor no blog do Rato.
Um abraço
JACKIE BROWN: O respeito é a base para qualquer conversa civilizada ;) Não sei porque não sabes aquilo a que me refiro, penso que estou a ser muito claro. Já falei imenso nestes dois posts sobre o conceito de épico que - muito sinceramente - tem sido uma discussão que me surpreendeu: nunca pensei que houvesse tanta gente sem saber o que é um épico. O género épico. Chamam épico a tudo, ao que isto chegou. O CAVALEIRO DAS TREVAS é um épico? Por favor. Não terás com certeza a noção do que se está por aqui a tratar.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD – A Estrada do Cinema «
Roberto, por favor digo eu.
ResponderEliminarEstava claramente a ser irónico. Obviamente que O Cavaleiro das Trevas não é um épico.
Pensei que tivesses percebido isso. ;)
Estava apenas a dar-te um exemplo da subjectividade a que te referes como "desculpa", que já tantos debates aqui gerou, começando mesmo pela definição de épico.
Pode surpreender-te, mas, como vês e tu próprio admitiste, existe e deu azo (e dará) a varios debates.
E, a meu ver, é positiva, já que gera debates e nunca uma "desculpa" e muito menos a prova de que os mais variados intervenientes não têm noçao "do que se está por aqui a tratar".
Eu mantenho a minha posição, e em forma de conclusão da minha intervenção sobre a definição de épico: discordo de ti, não é assim tão linear e... objectiva como tu, na teu direito, dizes ser.
Só isso :)
Abraço
RATO: Julgo então que te compreendo, apesar das opiniões distintas. ONE FROM THE HEART não conheço, mas quem sabe se em breve.
ResponderEliminarJACKIE BROWN: Ah bom, estou mais descansado! Mas há quem o considere! ;D Oh Rui, não é preciso uma licenciatura para dominar os conceitos a que me refiro, apesar de eu ter levado uma a estudar literatura, géneros literários e os épicos clássicos como a ILÍADA ou a ODISSEIA.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD – A Estrada do Cinema «
Será que as épicas quadrigas são velozes o suficiente para ultrapassarem os aneis digitais?
ResponderEliminarFORÇA, FILHO DE HUR!
Esta eleição poderia ter uma 2ª volta, apenas com os dois filmes mais votados da primeira. Seria uma votação mais justa, até pela percentagem até agora conseguida pelo "Gone With The Wind" - seria interessante constatar por onde esses votos se iriam distribuir.
ResponderEliminarRATO: Bem, não vamos levar isto muito a peito. A votação vale o que vale. Mas julgo essa sugestão da 2ª volta muito interessante. Vou ponderar o assunto.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Estou na mesma bancada do que tu, Rato: Sector Cinema, Fila Épicos. E a vociferar contra os da bancada oposta (Sector Showoff, Fila Digitais): "Abaixo os centuriões, os avatares, os potters e todos os senhores de Roma!"
ResponderEliminarAh, e também apoio a ideia de uma segunda volta. Sempre equilibraria o facto de se ter influenciado a votação através da imagem colocada no post. Assim não vale, Roberto!
NOWHEREMAN: Por favor, as votações valem o que valem. Independentemente disso, isso é argumentar que as pessoas que votam não o fazem de consciência. Somos pessoas com consciência, que exercitamos o intelecto, que defendemos os nossos gostos e valores. Deixar-nos-emos influenciar por uma imagem? Não creio, sinceramente. Isso é muito redutor. Ainda para mais, o prazo de votações ainda não acabou, apesar do avanço significativo d'O SENHOR DOS ANÉIS e do BEN-HUR, neste momento.
ResponderEliminarJá agora, a imagem d'O SENHOR DOS ANÉIS foi por acaso. Já no post anterior foi o BEN-HUR, agora foi O SENHOR DOS ANÉIS e nos próximos serão imagens alusivas a outros filmes. A escolha é arbitrária. A votação prende-se com os gostos dos visitantes votantes. Penso que faz sentido a 2ª volta, quando muito não seja por ser interessante. Nesse caso, anteciparei o fecho da decorrente votação, com aviso prévio.
Cumps.
Roberto Simões
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