Realização: Michael Bay
Principais Actores: Ben Affleck, Josh Hartnett, Kate Beckinsale, Alec Baldwin, Jon Voight, Cuba Gooding Jr., Dan Aykroyd, Tom Sizemore, William Lee Scott, Graham Beckel, Ewen Bremner, Nicholas Farrell, Tomas Arana, Peter Firth, Tom Everett, Michael Shannon, John Diehl, Jaime King, Catherine Kellner, Jennifer Garnerr
Crítica:
Michael Bay é internacionalmente conhecido e reconhecido como o realizador das explosões. A fama poderá ser redutora, mas o homem fez por isso. Pearl Harbor entrou, inclusive, para o livro de recordes do Guiness como o filme, até então, em que mais explosivos foram accionados. O surpreendente ataque dos japoneses à base havaiana na manhã de 7 de Dezembro de 1941 é, qual batalha naval, violentamente retratado e simulado. Os números, só para rebentar com os barcos do porto em alguns segundos de exibição, foram astronómicos: qualquer coisa como 700 barras de dinamite, 700 metros de fios e mais de 15 mil litros de gasolina. Pearl Harbor é, efectivamente, um filme ambicioso e de acção explosiva. Mas não apenas pelas explosões. Bay conseguiu distanciar-se, aqui - e muito -, do registo meramente comercial a que nos habituara, por exemplo, no meteórico Armageddon. Avaliando a obra no seu todo, o resultado é francamente positivo e a crítica negativa que envolve a obra, desde a sua estreia, creio, tem muito que ver com a demonização do realizador por parte de puristas tão intelectualóides que se se soubessem divertir, de quando em vez, seriam certamente mais felizes.
Os filmes de Bay poderão descurar, na grande parte das vezes, a importância vital do argumento e o desenvolvimento das personagens (julgo, nomeadamente, que o artista piorou nesse aspecto depois deste filme, salvo raras excepções), mas... não tanto aqui. Não alinho na opinião dominante, porque não é isso que vejo e não é isso que sinto a cada vez que assisto ao filme. A eficácia e consistência do argumento acontecem pela variedade de registos que este abraça, privilegiando o romance (identificamos o fôlego e a influência de Titanic) e doseando com equilíbrio o drama e a comédia, a acção e a tragédia. O script, a cargo de Randall Wallace, argumentista de Braveheart, ainda que aqui e ali com o dedo de Bay, prima essencialmente por isso. Baseia-se num acontecimento histórico, que manchou a honra dos Estados Unidos da América e despoletou a 2ª Grande Guerra e não tem quaisquer pretensões de documentário. É uma obra assumidamente ficcional, mas sem uma densidade por aí além: ao mesmo tempo que suscita a reflexão, emociona e faz espairecer a cabeça, enquanto se devora um guloso balde de pipocas. Não há mal nenhum nisso. Fossem todos os blockbusters das terras do tio Sam tão bem conseguidos quanto este.
Relativamente ao elenco, os secundários são notáveis: Alec Baldwin e o seu destemido e bem-humurado coronel Dolittle, Cuba Gooding Jr. e o seu corajoso e decente Doris Miller, oficial negro num tempo de tão maior preconceito, e Jon Voight e o seu eloquente e emocionante presidente Franklin Roosevelt. Todos inspiradores, todos heróis. A abordagem ao romance, muito cliché e ao género do que se fazia no cinema dos anos quarenta do século XX, leva a personagens sem uma dimensionalidade extraordinária, um pouco como se de personagens-tipo se tratassem. Não penso, por isso, que o casting dos protagonistas ou o desempenho dos próprios ponham o filme em causa. Para os papéis em questão, julgo mesmo que defendem bem as suas personagens. Ben Affleck pode, na sua pouca expressividade, não ir muito além de um jovem viril, bonito e com o seu charme, mas é isso que se espera de um galã dos anos quarenta. Beckinsale é também bonita, uma voz belíssima e no tom certo para dar alento à narração epistolar - quando chega a hora das emoções, não defrauda. E a completar o triângulo, Hartnett: um quebra-corações, que também não falha no seu entusiasmo juvenil.
Bay é de um perfeccionismo e ousadia incríveis no que toca a filmar sequências de acção. Revela-se, em Pearl Harbor - e, provavelmente, mais do que nunca -, um prodigioso ás da câmera, verdadeiramente magistral na orquestração dos céus. O seu contributo para o género e para a indústria do entretenimento de massas é, a meu ver, inegável e indesmentível. A fotografia de John Schwartzman deslumbra a cada frame. Hans Zimmer compõe uma das suas mais belas e emocionantes bandas sonoras, que culmina na redentora canção de Faith Hill e que se alia perfeitamente aos sofisticados efeitos digitais, num espetáculo em tudo vibrante e de cortar a respiração. O poderoso trabalho de sonoplastia (cuja montagem foi premiada pela Academia, naquele que é o único Óscar para um filme do cineasta) proporciona uma experiência absolutamente empolgante e assombrosa.
ASES PELOS ARES
There's nothing stronger than the heart of a volunteer.
Michael Bay é internacionalmente conhecido e reconhecido como o realizador das explosões. A fama poderá ser redutora, mas o homem fez por isso. Pearl Harbor entrou, inclusive, para o livro de recordes do Guiness como o filme, até então, em que mais explosivos foram accionados. O surpreendente ataque dos japoneses à base havaiana na manhã de 7 de Dezembro de 1941 é, qual batalha naval, violentamente retratado e simulado. Os números, só para rebentar com os barcos do porto em alguns segundos de exibição, foram astronómicos: qualquer coisa como 700 barras de dinamite, 700 metros de fios e mais de 15 mil litros de gasolina. Pearl Harbor é, efectivamente, um filme ambicioso e de acção explosiva. Mas não apenas pelas explosões. Bay conseguiu distanciar-se, aqui - e muito -, do registo meramente comercial a que nos habituara, por exemplo, no meteórico Armageddon. Avaliando a obra no seu todo, o resultado é francamente positivo e a crítica negativa que envolve a obra, desde a sua estreia, creio, tem muito que ver com a demonização do realizador por parte de puristas tão intelectualóides que se se soubessem divertir, de quando em vez, seriam certamente mais felizes.
Os filmes de Bay poderão descurar, na grande parte das vezes, a importância vital do argumento e o desenvolvimento das personagens (julgo, nomeadamente, que o artista piorou nesse aspecto depois deste filme, salvo raras excepções), mas... não tanto aqui. Não alinho na opinião dominante, porque não é isso que vejo e não é isso que sinto a cada vez que assisto ao filme. A eficácia e consistência do argumento acontecem pela variedade de registos que este abraça, privilegiando o romance (identificamos o fôlego e a influência de Titanic) e doseando com equilíbrio o drama e a comédia, a acção e a tragédia. O script, a cargo de Randall Wallace, argumentista de Braveheart, ainda que aqui e ali com o dedo de Bay, prima essencialmente por isso. Baseia-se num acontecimento histórico, que manchou a honra dos Estados Unidos da América e despoletou a 2ª Grande Guerra e não tem quaisquer pretensões de documentário. É uma obra assumidamente ficcional, mas sem uma densidade por aí além: ao mesmo tempo que suscita a reflexão, emociona e faz espairecer a cabeça, enquanto se devora um guloso balde de pipocas. Não há mal nenhum nisso. Fossem todos os blockbusters das terras do tio Sam tão bem conseguidos quanto este.
Relativamente ao elenco, os secundários são notáveis: Alec Baldwin e o seu destemido e bem-humurado coronel Dolittle, Cuba Gooding Jr. e o seu corajoso e decente Doris Miller, oficial negro num tempo de tão maior preconceito, e Jon Voight e o seu eloquente e emocionante presidente Franklin Roosevelt. Todos inspiradores, todos heróis. A abordagem ao romance, muito cliché e ao género do que se fazia no cinema dos anos quarenta do século XX, leva a personagens sem uma dimensionalidade extraordinária, um pouco como se de personagens-tipo se tratassem. Não penso, por isso, que o casting dos protagonistas ou o desempenho dos próprios ponham o filme em causa. Para os papéis em questão, julgo mesmo que defendem bem as suas personagens. Ben Affleck pode, na sua pouca expressividade, não ir muito além de um jovem viril, bonito e com o seu charme, mas é isso que se espera de um galã dos anos quarenta. Beckinsale é também bonita, uma voz belíssima e no tom certo para dar alento à narração epistolar - quando chega a hora das emoções, não defrauda. E a completar o triângulo, Hartnett: um quebra-corações, que também não falha no seu entusiasmo juvenil.
Bay é de um perfeccionismo e ousadia incríveis no que toca a filmar sequências de acção. Revela-se, em Pearl Harbor - e, provavelmente, mais do que nunca -, um prodigioso ás da câmera, verdadeiramente magistral na orquestração dos céus. O seu contributo para o género e para a indústria do entretenimento de massas é, a meu ver, inegável e indesmentível. A fotografia de John Schwartzman deslumbra a cada frame. Hans Zimmer compõe uma das suas mais belas e emocionantes bandas sonoras, que culmina na redentora canção de Faith Hill e que se alia perfeitamente aos sofisticados efeitos digitais, num espetáculo em tudo vibrante e de cortar a respiração. O poderoso trabalho de sonoplastia (cuja montagem foi premiada pela Academia, naquele que é o único Óscar para um filme do cineasta) proporciona uma experiência absolutamente empolgante e assombrosa.
Por tudo isto, Pearl Harbor torna-se, para mim e facilmente, o melhor filme do realizador. Uma obra de entretenimento triunfal, bem capaz de inspirar uma nova geração de rapazes a pilotar e a sonhar os céus. Muitas vezes, volto ao filme. E sabe-me tão bem. Já agora: o DVD do filme de Bay partilha a prateleira com Dreyer, Ford e Tati (todos mortos, que é para não sobrarem dúvidas do meu bom gosto cinematográfico).
Concordo perfeitamente contigo. Sempre que revejo Pearl Harbor tento perceber porque foi tão detestado inicialmente, e porque ainda hoje as críticas o reforçam. Acho que brinda o passado como poucos projectos, e Bay foi audacioso e corajoso para conseguir fazer cinema com tanta qualidade e paixão. Acho que é profundamente imperdível, e a banda sonora perfeitamente obrigatória.
ResponderEliminarPearl Harbour e Armaggedon 2 dos filmes mais asquerosos da história do cinema. Curiosamente (ou não) são do mesmo realizador.
ResponderEliminarFES: ;) Fico feliz por finalmente encontrar alguém de acordo. Creio que os filmes de acção constituem um dos géneros mais cruxificados dos últimos anos. Mesmo os filmes de massas podem revelar inovação e grande sentido de espectáculo e entretenimento. É o caso deste PEARL HARBOR ou de AUSTRALIA, de Baz Luhrmann, por exemplo. E outra coisa que é impossível é haver uma história de amor desenfreadamente apaixonada! Aí, ouvir-se-ão logo os intelectualóides a protestar. Cruxifiquem os filmes de nota negativa. Atribuí-la, a nota negativa, a um filme destes é mais um símbolo de protesto do que um acto de justiça quando comparando com outros filmes.
ResponderEliminarObviamente gostos são gostos. E justa avaliação é justa avaliação. A minha classificação faz jus ao meu gosto pessoal. Podem discordar da minha classificação. Até aí compreendo. Independetemente do gosto, não compreendo quem atribui a PEARL HARBOR nota negativa.
JOÃO BIZARRO: Estamos em desacordo. Michael Bay é um realizador magnífico dentro do género. Não reconhecê-lo é profundamente injusto. Não gostar do género é outra conversa.
RAPHAEL VAZ: Discordamos ;)
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
Roberto, qual é o género do Michael Bay? Acção ou "género Michael Bay"
ResponderEliminarSe for a 2ª é certamente o melhor.
Eu não disse que não gostava dele, o Rochedo é um bom filme de acção. O 1º Transformers é um bom filme.
Se de Armaggedon não esperava grande coisa já Pear Harbour tinha tido para ser um bom filme, desde meios técnicos a meios humanos. E a verdade é que nem um filme é! Nem sei o que é aquilo! Uma tentativa de juntar várias coisas numa só e saiu uma mixórdia que nem tem adjectivos.
Um bom filme sobre os ataques a Pearl Harbour é Tora! Tora ! Tora!
Um bom filme de acção é Die Hard.
Uma excelente história de amor é The end of the Affair, de Neil Jordan...
Pearl Harbour é ZERO! É um desperdício dos meios técnicos, financeiros e humanos que ele teve ao dispor.
Mas isto é só a minha humilde opinião!
Abraço
JOÃO BIZARRO: Sem querer comparar, mas PEARL HARBOR é tão mixórdia como O SENHOR DOS ANÉIS, no sentido em que experimenta vários registos: drama, romance, humor, etc. O segundo é, no entanto, muito mais erudito que o primeiro, obviamente, que nada deve à erudição. Mas creio que podemos enquadrá-lo como filme de acção/romance épico.
ResponderEliminarTanto TRANSFORMERS como O ROCHEDO são bons filmes. Estamos de acordo. Porém eu acrescento a estes ARMAGEDDON ou este PEARL HARBOR (é curioso mas nem O ROCHEDO nem TRANSFORMERS, os filmes que consideras bons, têm uma arrebatadora história de amor ou Ben Affleck).
«Um bom filme sobre os ataques a Pearl Harbour é Tora! Tora ! Tora!
Um bom filme de acção é Die Hard.
Uma excelente história de amor é The end of the Affair, de Neil Jordan.» Com certeza.
Quanto a PEARL HARBOR:
«a verdade é que nem um filme é!»
«Pearl Harbour é ZERO!»
Pois... soa-me claramente a exagero. Ao menos que seja um filme, ok? ;)
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
Esqueci-me d'A Ilha que também gostei.
ResponderEliminarQuanto ao Ben Affleck houve uma fase que fez péssimas escolhas que terminaram em maus filmes. Estes dois são bons exemplos disso.
Mas é um actor que eu gosto, desde os tempos de Good Will Hunting. Ultimamente parece querer voltar à boa forma. Além disso é um bom argumentista e provou com Gone Baby Gone que também é bom realizador.
JOÃO BIZARRO:A ILHA, às tantas, torna-se um filme desequilibrado, pois perde-se em acção que em nada vem beneficiar o conceito da história e vem servir os propósitos do 'action movie'. Ben Affleck é bonito mas em representação nunca me surpreendeu. Como argumentista e realizador já deu cartas, estamos de acordo. Mas uma vez que já se esgotou o tema PEARL HARBOR, sugiro que fiquemos por aqui ;)
ResponderEliminarObrigado pela excelência do debate!
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD – A Estrada do Cinema
Não sei se terei visto o mesmo filme...
ResponderEliminarAcho que 15 minutos do "Tora Tora Tora" bastam para entender onde está o bom cinema e onde está o barroquismo dos efeitos especiais.
Sem alma.
PEDRO PEREIRA: E Michael Bay faz, precisamente, uma orquestração magistral dos efeitos especiais. Um delirante espectáculo.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
CINEROAD – A Estrada do Cinema
Roberto, ainda hoje me dá um arrepio na espinha ao tentar perceber como pode alguém dar nota maxima a "isto"!
ResponderEliminarConcordo inteiramente com o Pedro Pereira, 15 min do Tora Tora Tora superam esta "coisa"!
Será este um dos teus guilty pleasures :D
JOÃO BIZARRO: E eu arrepio-me com o trabalho do Bay, fazer o quê. Guilty pleasure? Talvez. Cada um com os seus não é. Gosto do filme, não posso vir para aqui dizer que não gosto. Vejo nele alguns defeitos, imensas qualidades. Pondero, no entanto, revê-lo em breve e quem sabe reavaliá-lo. Já não o vejo há imenso tempo e desde aí a minha cultura cinematográfica cresceu significativamente. Vamos dar à coisa o benefício da dúvida. Mas as 4 estrelas estão garantidas.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
CINEROAD – A Estrada do Cinema
Já disse tantas vezes bem deste filme, e ainda não tinha comentado por aqui.
ResponderEliminarGrande filme, grande história, grande romance e grande homenagem. Sem dúvida.
Pessoalmente este Pearl Harbor estará no mesmo recanto que Titanic, tais as suas semelhanças para com as cenas românticas, dramáticas e emocionais. No entanto e salvaguardando Titanic, este estará melhor, claro :)
Neste destaco essencialmente a diversidade de registos e estados de emoção e empolgação. De um equilíbrio narrativo e visual muito muito bem feito. Michael Bay sabe orquestrar grandes valores de produção sempre com eficácia. Mas aqui, e mais do que nunca, transcendeu-se, muito devido ao argumento que tinha nas mãos. E na minha opinião, podia ter perfeitamente destruído esse bom material. Pelo contrário deu-lhe expressão, elevando-o ainda mais.
abraço
JORGE: Percebo a comparação com TITANIC, mas jamais pô-los ao mesmo nível. Não considero PEARL HARBOR uma obra-prima. Nem sequer no tratamento das sequências românticas se aproxima da profundidade de TITANIC, nem tão-pouco no que diz respeito às prestações dos actores principais: DiCaprio e Winslet são muito, mas muito superiores a Affleck e Beckinsale. Na realização e nos cuidados de produção é que os filmes se equiparam, na dimensão espectacular que dão à tragédia. Este PEARL HARBOR atinge nas sequências das batalhas aéreas valores de adrenalina e excitação verdadeiramente arrepiantes!
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Quando comecei a ler o teu comentário ia responder. Mas depois resumes e argumentas de tal forma que já não é preciso. É isso tudo que dizes, estou totalmente de acordo. Também considero Titanic bastante superior.
ResponderEliminarEssas sequências aéreas em Pearl Harbor são do melhor que o filme nos oferece. Havendo outros valores obviamente.
abraço
JORGE: ;) Nesse caso, estamos de acordo. Sim, há outros valores. As interpretações secundárias (Voight, Baldwin, Gooding Jr.), o humor, a fotografia, os majestosos efeitos especiais, os efeitos sonoros, a brilhante banda sonora. Mais alguns a destacar?
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Sim não há muito mais a destacar. Só mesmo, e a meu ver, o argumento bem equilibrado e doseado correctamente em alternância de cenas mais paradas com mais acção. Aliás já tinha dito isso mais ou menos. Funciona exemplarmente bem.
ResponderEliminarabraço
O Bizarro tem toda a razão, Roberto, "Pearl Harbor" é mesmo LIXO, merece bem a bola preta! Foi mais uma daquelas coisas intragáveis que tive de deitar fora antes que me chegasse ao estômago.
ResponderEliminarO facto de lhe atribuires a mesma cotação do que por exemplo ao "Titanic" (só para falar em géneros análogos) é algo que me continua a escapar. E se tu próprio dizes aí em cima que jamais poderias colocar os dois filmes ao mesmo nível...
Mistérios...
RATO: Esta crítica foi das primeiras coisas que escrevi há dois anos, no dia em que iniciei o blogue. Não mais revi o filme desde aí; a minha opinião mantém-se, a nota não tenho a certeza. Mas não concordo contigo quanto ao lixo, ainda que entenda. Deve-se ao facto de eu ver coisas no filme que tu não vês: tem a ver com os efeitos especiais, inevitavelmente. Porque o argumento tem os seus pontos fracos. Havemos de falar melhor deste filme um dia destes.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Crítica reestruturada a 17 de Março de 2017.
ResponderEliminarRoberto Simões
CINEROAD