★★★★
Título Original: TrafficRealização: Steven Soderbergh
Principais Actores: Michael Douglas, Benicio Del Toro, Catherine Zeta-Jones, Don Cheadle, Luis Guzman, Dennis Quaid, Tomas Milian, Steven Bauer, Erika Christensen
Crítica:
PRESOS NAS MALHAS DA DROGA
Steven Soderbergh serve-se de uma imparável e trémula câmera à mão para tentar captar com o maior realismo possível o universo da droga e as suas consequências nas relações sócio-políticas entre o México e os Estados Unidos da América e nas relações dos seus concidadãos.
Desde o tráfico de droga ao consumo (às tantas, a obra mais parece um manual de aprendizagem do "como drogar-se em 3 tempos"), da dependência à difícil e sofrida desintoxicação e da alienação dos jovens à crescente superficialidade das relações, o retrato é profundamente crítico, pertinente e importante. Aliás, Traffic - Ninguém Sai Ileso dá primazia à sua mensagem profunda e alarmante e raramente prescinde dela para efeitos artísticos. O filme conta com uma sóbria realização e com um trabalho de montagem verdadeiramente sublime. Na fotografia contamos com planos pouco calculados, espontâneos, e com uma oscilação dos tons saturados que é, todavia, de difícil justificação (ainda que pinte um mosaico agradável à vista). No campo das interpretações, os destaques vão para Benicio Del Toro, Tomas Milian e Erika Christensen.
Em suma: Traffic - Ninguém Sai Ileso não é, de todo, uma obra-prima, mas é um inegável e brilhante triunfo dentro do género.
PRESOS NAS MALHAS DA DROGA
If there is a war on drugs,
then many of our family members are the enemy.
And I don't know how you wage war on your own family.
then many of our family members are the enemy.
And I don't know how you wage war on your own family.
Steven Soderbergh serve-se de uma imparável e trémula câmera à mão para tentar captar com o maior realismo possível o universo da droga e as suas consequências nas relações sócio-políticas entre o México e os Estados Unidos da América e nas relações dos seus concidadãos.
Desde o tráfico de droga ao consumo (às tantas, a obra mais parece um manual de aprendizagem do "como drogar-se em 3 tempos"), da dependência à difícil e sofrida desintoxicação e da alienação dos jovens à crescente superficialidade das relações, o retrato é profundamente crítico, pertinente e importante. Aliás, Traffic - Ninguém Sai Ileso dá primazia à sua mensagem profunda e alarmante e raramente prescinde dela para efeitos artísticos. O filme conta com uma sóbria realização e com um trabalho de montagem verdadeiramente sublime. Na fotografia contamos com planos pouco calculados, espontâneos, e com uma oscilação dos tons saturados que é, todavia, de difícil justificação (ainda que pinte um mosaico agradável à vista). No campo das interpretações, os destaques vão para Benicio Del Toro, Tomas Milian e Erika Christensen.
Em suma: Traffic - Ninguém Sai Ileso não é, de todo, uma obra-prima, mas é um inegável e brilhante triunfo dentro do género.
Nesta obra Soderbergh não cria heróis e sim mostra com realismo várias camadas do mesmo problema, as drogas. Desde a preparação, passando pelo tráfico, chegando até o usuário final sem poupar ninguém.
ResponderEliminarAbrçaço
Muito bom ! Steven é um dos melhores diretores pra mim !
ResponderEliminarAbraços .
Concordamos que não é obra-prima, mas acho ainda menos, um exercício de narrativa interessante mas demasiado ocntrolado. Prefiro a abordagem de Aronofsky em Requiem for a Dream.
ResponderEliminarótimo filme, mas pra ser sincero preciso reve-lo, e as tres fotos que vc postou do filme, são incriveis, mostram as diferentes técnicas e lentes da fotografia do filme, gosto dessa aprte.
ResponderEliminarabraço!!!
HUGO: Certo. Mas o que achou do filme?
ResponderEliminarGABRIEL VON BORELL: Não o considero assim tão bom. Considero Soderbergh um realizador de altos e baixos.
GUSTAVO H.R.: São obras totalmente diferentes. Mas entre elas prefiro o filme de Aronofsky, sem dúvida.
YGOR MORETTI FIORANTE: Eu também o revi agora. Mas a minha apreciação manteve-se.
RAPHAEL VAZ: Eu gosto da saturação das cores, mas não consigo perceber qual a funcionalidade. Por mero capricho? Para parecer artístico? Hmm... arte é muito mais do que isso.
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
Um mosaico de situações em torno das drogas.Grande filme.
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