quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

«AS INCONTESTÁVEIS» #13

obra-prima, s. f.
1. Obra primorosa, perfeita, das primeiras no seu género.
2. A melhor obra de um autor.

5 das Incontestáveis Obras-Primas
de David Martins, autor do blogue Cine31:
King Kong (1933), de Merian C. Cooper e Ernest B. Schoedsack
Triumph des Willens (1935), de Leni Riefenstahl
A Vida de Brian (1979), de Terry Jones
Princesa Mononoke (1997), de Hayao Miyazaki
O Senhor dos Anéis - A Irmandade do Anel (2001),
de Peter Jackson

5 das Incontestáveis Obras-Primas
de Flávio Gonçalves, autor do blogue O Sétimo Continente:Salò ou Os 120 Dias de Sodoma (1975), de P. Paolo Pasolini
Stalker (1979), de Andrei Tarkovsky
2001: Odisseia no Espaço (1968), de Stanley Kubrick
Werckmeister Harmóniák (2000), de Béla Tarr e Ágnes Hranitzky
Zemlya (1930), de Aleksandr Dovzhenko

Quem contesta?

10 comentários:

  1. Quero começar a minha participação nos comentários, agradecendo ao Roberto Simões pelo modo como organizou e geriu esta iniciativa. Antes da minha "justificação", só quero referir que da lista do Flávio Gonçalves só conheço o “2001”, que é sem dúvida um portento.

    Então cá vão as razões das minhas escolhas:

    King Kong – um filme mítico, que influenciou gerações de criadores e apreciadores de cinema. Custa a acreditar que foi filmado há quase 80 anos, uma maravilha técnica que continua emocionante, recheado de planos e sequências apaixonantes.

    Triumph des Willens (O Triunfo da Vontade) um documento fascinante que permite uma espreitadela crítica à megalómana máquina da propaganda do Terceiro Reich. Um documentário obrigatório para compreender como funciona a manipulação das massas.

    A Vida de Brian, da troupe Monty Phyton no seu auge, é uma comédia tão invulgar e pouco politicamente correcta, que a primeira vez que a vi – há uns bons anos - fiquei incrédulo pela ousadia e non-sense que permeava toda a metragem, e que no entanto consegue ser um filme consistente e não apenas um conjunto de sketches. Também podia ter posto aqui o “Monty Python e o Cálice Sagrado”, mas pessoalmente prefiro esta paródia à loucura da religião e seus fanáticos, com um final épico.

    Princesa Mononoke (Mononoke Hime) do mestre da animação Hayao Miyazaki, aborda uma variedade de assuntos sérios ao mesmo tempo que inunda os nossos sentidos com uma animação imaculada, numa mistura de poesia visual e musical temperada por acção delirante.

    O Senhor dos Anéis - A Irmandade do Anel (2001), serve essencialmente para exposição dos personagens e do plot, mas fá-lo em grande estilo, com grandes valores de produção e design e acima de tudo uma enorme amor pelo material de origem que não impediu a inovação. Julgo que da trilogia é o mais equilibrado. E como eu adoro a banda sonora!

    Pronto, espero ter sido claro, espero os vossos comentários!

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  2. David: já sabes a minha opinião: 6 points ;)

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  3. Dá primeira lista eu tenho curiosidade em ver o longa de Leni Riefesntahl.

    Já o segundo blogueiro foi fundo em filmes de arte.

    Abraço

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  4. A paixão pelo Senhor dos Anéis do David já sabia ;)

    Gosto muito da princesa Mononoké, foi o primeiro que vi de Miyazaki continuo-o a ter presente como um dos melhores. O King Kong e o documentário ainda não vi.
    Os Monthy Pythons são os melhores humoristas de sempre. Escolher um filme é obra, são os 3 formidáveis e hilariantes.


    Do Flávio só vi um, o magistral 2001 e que estou quase a rever agora na casa da música, vai ser histórico.
    Depois tem lá 2 filmes que quero muito ver, o Stalker e o Salò.
    Os outros dois não conhecia, ficam as sugestões.

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  5. São escolhas mais uma vez muito bem confrontadas. Da primeira, da do David, identifico-me com O Senhor dos Anéis (como não podia deixar de ser), e partilho em parte a opção pela Princesa Mononoke. Não considero ainda assim o filme de Miyazaki uma obra-prima. Dos restantes não vi mais nenhum.

    Da lista do Flávio só vi o 2001, que concordo inevitavelmente. Tarkovsky é mais um realizador que pretendo descobrir nos próximos meses.

    abraço

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  6. Apaixonante a justificação do David, cuja lista é a que mais conheço, pois King Kong + Lord of The Rings (1) + Princesa Mononoke, são belas propostas.

    Da segunda apenas conheço bem o "2001", que é uma verdadeira obra-prima desafiante e incontestável. O "Salò" (apenas vi partes e já ouvi falar muito dele) e o resto das escolhas não identifico...

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  7. Da lista do David só ainda não vi o Triumph des Willens que, será porventura (na minha opinião), a par do Life of Brian as única obras-primas aí inseridas.

    Quanto à lista do Flávio a coisa é outra, excluindo o Zemlya que ainda não vi, são tudo obras-primas (e estas sim incontestáveis).

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  8. Do David:
    King Kong é sem dúvida o melhor dos três, apesar de também gostar muito da versão de Peter Jackson.
    Triumph des Willens é o único que ainda não vi.
    A Vida de Brian - gosto mais do Holy Grail dos Monty Python - também os descobri á pouco tempo e fiquei a amar o tipo de humor que eles fazem.
    Princesa Mononoke de Hayao Miyazaki é uma excelente escolha também, mas deste realizador, fico na duvida entre este e o "A Viagem de Chihiro".
    O Senhor dos Anéis - A Irmandade do Anel - como já disse em outras listas, não acho que seja uma obra-prima - talvez porque nunca compreendi muito bem esta adoração em torno desta trilogia. Mas esta é uma opinião pessoal e não critico as escolhas de ninguém.


    Do Flávio só conheço 2001 - Odisseia no Espaço, como já disse um dos melhores sem duvida de Kubrick ;)

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  9. A do Flávio só conheço o Odisseia, que,claro, é uma excelente escolha. Do David conheço grande parte, só não fico inteiramente de acordo porque não sou grande fã dos Senhores dos Anéis, mas compreendo o reconhecimento dele como bom filme para quem gosta do género. A vida de Brian é uma escolha incontestável, estive para o escolher mas já estava à espera que fossem indicados filmes dos Monty Python.
    Mas no fim de contas, parabéns aos dois pelas boas escolhas!:)

    http://cinemaschallenge.blogspot.com/

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  10. Comentando as escolhas: da lista do David, ainda não conheço os dois primeiros filmes, destaco A IRMANDADE DO ANEL como incontestável. Da lista do Flávio, não conheço os dois últimos. O filme de Pasolini está-me um pouco distante na memória, mas tanto STALKER como 2001 são quanto a mim incontestáveis.

    Obrigado a todos pela participação!

    Cumps.
    Roberto Simões
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