quarta-feira, 2 de junho de 2010

A DESAPARECIDA (1956)

PONTUAÇÃO: MUITO BOM
Título Original: The Searchers
Realização: John Ford
Principais Actores: John Wayne, Jeffrey Hunter, Vera Miles, Natalie Wood, John Qualen, Ward Bond, Olive Carey, Henry Brandon

Crítica:

RASTOS DE ÓDIO

Abre-se a porta e passamos da sombra à luz: rochedos altos e imponentes, uma paisagem empoeirada, com cheiro a terra e a suor, com um céu azul radioso, num todo absolutamente belo e extasiante. Bem-vindos ao Oeste, ao Oeste de John Ford, à imensidão de Monument Valley e às cavalgadas pelas pradarias de vegetação rarefeita, à América tradicional e empreendedora, ainda que racista e à procura de si própria.

Texas, 1868. Ethan Edwards (John Wayne, naquela que é unanimamente considerada uma das suas mais intensas e complexas interpretações) regressa da Guerra Civil, três anos após o seu término. Torna a casa de Aaron, o irmão, qual the Prodigal Brother!, onde vivem também a cunhada Martha (pela qual sente um amor não assumido que se depreende no subtexto narrativo), as sobrinhas Lucy e Debbie e Martin (Jeffrey Hunter), o órfão mestiço, eighth Cherokee. Ethan é um homem solitário e misterioso, forte e obstinado, com aura de herói mas não é propriamente um herói. Nutre um ódio de morte pelos índios (daí menosprezar Martin, apesar de o ter resgatado ao infortúnio, no passado) e tem atitudes humanamente desprezíveis, apesar de não ser também um vilão. É, pois, um ser humano em toda a sua ambiguidade, com motivações pessoais contraditórias e conflitos internos que doseiam a história de imprevisibilidade e realismo; e não mais um formato vazio, personagem-tipo de atirador sem dó nem piedade.

Na manhã seguinte à sua chegada, o Reverendo e Capitão Samuel Clayton (Ward Bond) vem buscar ajuda entre os homens da casa para solucionar um roubo de gado no rancho do vizinho Lars Jorgensen. Ethan ainda hesita, mas acaba por juntar-se a Martin na perseguição. Durante a sua ausência, todavia, um ataque de índios reduz a casa a chamas e cinzas e a tragédia abate-se sobre a família. Quando tornam, deparam-se com Aaron e Martha brutalmente chacinados e com os indícios do sequestro de Lucy e Debbie. A dor corrói-lhes então a alma. A sede de vingança, friamente personificada por Ethan, e a esperança de resgatar as pequenas, inesgotavelmente personificada por Martin, assumem-se determinantes para a desenfreada caça ao homem que empreenderiam durante cinco longos anos.

O argumento (Frank S. Nugent, a partir do romance de Alan LeMay) condensa um sem fim de frases memoráveis, um outro tanto de referências bíblicas e um leque de personagens memorável, mas acima de tudo uma trama extremamente bem escrita e bem construída, onde se cruzam com perfeição o drama, o melodrama, a acção, a aventura e, também, a comédia. A cena do casamento é, claramente, muito mais do que um ocasional compêndio de comic reliefs. Comic reliefs, esses, que, diga-se de passagem, pontuam a obra com alguma frequência. As implicações e os efeitos narrativos da leitura da carta, pela encantadora e apaixonada Laurie (Vera Miles), nomeadamente os cinco anos que por meio dela se condensam, resulta, quanto a mim, num dos feitos mais admiráveis do argumento.

Esses cinco longos anos são também uma odisseia pessoal de aproximação entre Ethan e Martin, ao jeito de relação pai-filho. Para o primeiro, é uma oportunidade para desenvolver laços emocionais com alguém e uma forma de atenuar os seus ódios e preconceitos raciais, por meio de uma maior compreensão da natureza humana e da pluralidade cultural. Para o segundo, é um caminho para atingir a maturidade, para cimentar e lutar pelos seus bons valores e princípios e para descobrir o amor. Aos poucos, apercebemo-nos das semelhanças entre Ethan e Scar, o índio-chefe dos Comanches - o que separa e diferencia os brancos dos índios é, afinal e essencialmente, os costumes. Somente os costumes. Há humanidade em ambos os povos. Heróis e vilões, bons e maus... em ambos os povos. O próprio cowboy se apercebe e se rende a essa realidade; daí a reviravolta final, que um close-up verdadeiramente notável já deixara antever: let's go home, Debbie.

Deste modo, A Desaparecida impõe-se, sob todos os primas, como uma viagem derradeiramente marcante, em que o western, consciente do seu simplismo maniqueísta, se aventura a abraçar novos horizontes, plenos de humanidade - tal como ela é: ambígua. Ao mesmo tempo que dá seguimento ao cânone, glorificando a paisagem mítica do Oeste, o filme condena o racismo e a violência que o próprio género representou, vezes e vezes sem conta. É por isso que lhe é indissociável uma forte ressonância reflexiva e moral sobre as consequências da violência e sobre a tragédia do choque de culturas. É, por isso mesmo também, um filme que marca a maturidade do género.

Eis, pois, um dos mais deslumbrantes filmes de sempre, magistralmente filmado por John Ford, dotado de um monumental trabalho de fotografia e iluminação (Winton C. Hoch), de um exímio trabalho de cenografia (James Basevi, Frank Hotaling e Victor A. Gangelin) e de uma magnífica composição musical (Max Steiner).

No final, dita a forma que se fine o círculo. A câmera recua para a escuridão do interior da casa. A paisagem fica ao longe. Ethan Edwards caminha, elegante e apaziguado, de regressa ao Oeste. A porta fecha-se.

Fica-nos um clássico absoluto. Absolutamente essencial.

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Notas adicionais (1) para a infeliz escolha do título português e (2) para a excepcional remasterização da mais recente versão do filme.

27 comentários:

  1. Não é o meu preferido, mas é um grande filme sim senhor.

    "É, por isso mesmo também, um filme que marca a maturidade do género." não foi este filme que marcou a maturidade do género, pelo contrário, mas foi Ford que criou esse amadurecimento.

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  2. ÁLVARO MARTINS: Todo e cada filme que revele auto-reflexão sobre o próprio género do qual faz parte marca a maturidade do género. Penso que não estarás em desacordo com isso: foi nesse sentido que fiz essa afirmação que citas; penso que a compreendes. É claro que Ford terá contribuido para esse amadurecimento de uma forma muito mais evidente; pudera.

    Digo isto se bem entendi o teu comentário. Quanto à obra, estamos de acordo: grande filme.

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    Roberto Simões
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  3. O que eu quis dizer é que este filme não amadureceu nada. O western clássico, tal como o vemos aqui (com todo esse amadurecimento que falas), já tinha amadurecido em filmes como My Darling Clementine, Rio Grande, Stagecoach, She Wore a Yellow Ribbon (Ford), Red River do Hawks, o Johnny Guitar do Ray, e por aí fora.

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  4. ÁLVARO MARTINS: "Com todo esse amadurecimento" de que falo? Falei em maturidade uma e uma só vez na crítica. Tu é que estás a pegar pela maturidade.

    Creio que A DESAPARECIDA marca a maturidade do género, nunca disse que foi decisiva para a maturidade do género, pelo menos em termos de "todo esse amadurecimento" de que tu falas e não eu.

    Quanto à listagem de filmes que enumeras, não os vi todos. Vi o RED RIVER (sublime!) e o JOHNNY GUITAR, há um bom par de anos na Cinemateca. E mantenho a minha opinião no que se refere a este filme de Ford.

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    Roberto Simões
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  5. Por muito que goste de Ford e de Hawks (adoro, Hawks é o meu realizador preferido), a maturidade do western chegou com Anthony Mann. Este "The Searchers" inspirou-se muitos nos filmes de Mann com James Stewart, nas suas personagens em conflito interior (por oposição aos heróis de Hawks e Ford). Não me parece ser por acaso que o Ethan Edwards de "The Searchers" é o personagem mais complexo de Ford...
    Foi Mann que trouxe a complexidade psicológica e emocional ao western, mas, sobretudo, foi ele que trouxe o anti-herói ao western, Ford apercebeu-se da mudança e fez este filme.
    Pelo menos é assim que eu vejo a coisa...

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  6. JOÃO PALHARES: Terás também razão, porventura. Ainda desconheço o Mann, mas hei-de caminhar até ele em breve.
    Não duvido que tenha cimentado a maturidade do western, de forma irrevogável.

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    Roberto Simões
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  7. É de facto um filme marcante, extremamente bem filmado e atento a pormenores sobre vários temas que queiramos aqui sublinhar...o que interessa acima de tudo é que estamos perante uma película que acentua e eleva um género, e que hoje em dia desapareceu, infelizmente!

    É por isso um filme a se ver por qualquer cinéfilo ou amante do Western. Eu pessoalmente gostei da trama, do modo como se desenvolveu e particularmente da sequência de narração ao se ler uma carta (achei muito boa e gostei muito).
    O resto é igualmente muito bom em qualquer aspecto técnico, eu destacaria as Enormes paisagens, uma delícia, e a forte e marcante presença e interpretação de John Wayne.

    Não me marcou muito a banda sonora, passou-me até um pouco despercebida...
    Talvez por isso o filme não me tenha impressionado como estava à espera...raio da expectativa faz estragos. É uma questão de esperar e rever um dia destes.

    abraço

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  8. JORGE: Pois, as expectativas são algo complicado de contornar. Mas com o tempo aprendemos a contorná-las mais e melhor, acredita.
    Quanto ao filme, gostei da banda sonora. De resto, estou absolutamente de acordo contigo. É uma obra sublime.

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    Roberto Simões
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  9. Uma boa película, ainda que não a coloque no topo do género. Pessoalmente acho o John Wayne uma seca. Essa coisa de heróis a caminho da terceira idade é uma das características do western clássico que mais me afasta. Oportunas as referências que alguém faz a Mann...

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  10. PEDRO PEREIRA: Teremos, pois, pontos de vista diferentes na forma de como avaliamos o filme.

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    Roberto Simões
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  11. No âmbito dos westerns clássicos americanos, não pertence definitivamente aos meus eleitos. Prefiro de longe um "Shane", ou um "Johnny Guitar" ou um "High Noon".
    De qualquer modo um Ford é sempre um Ford, e este tem a presença da Natalie Wood, uma das minhas actrizes mais queridas daqueles anos.
    Em contrapartida tem o canastrão do John Wayne, que já foi bem mais suportável noutros filmes. No "Rio Bravo", por exemplo.

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  12. Oi Roberto,

    Considerado o melhor faroeste de todos os tempos, eu particularmente adoro. Filme denso, emotivo, com uma dose de humor, conta com grandes interpretações e cenas clássicas. Um John Ford de primeira, aqui no Brasil recebeu o nome de "Rastros de Ódio".

    Abraços

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  13. RATO: Muitos desses filmes serão certamente abordados nos próximos tempos, por aqui ;)

    DAN: Eu sei, eu sei; daí a piscadela de olho com o título da crítica ;) É de facto um belíssimo filme, denso e emotivo, com uma brilhante realização de Ford.

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    Roberto Simões
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  14. Este é simplesmente um dos filmes da minha vida =)

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  15. Pertencente a um dos meus géneros preferidos - o Western. Este é um filme muito bom, mas algo diferente, mais psicológico, mais dramático, mais interior.

    Ando para ver mais Westerns desta época, alguns com o incontornável John Wayne, mas tenho faltado ao compromisso. Tenho de ver se volto à carga no velho Oeste :).

    abraço

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  16. MY ONE THOUSAND MOVIES: Não ocupa tamanho estatuto na minha, mas é indubitavelmente um grande filme.

    JORGE: Também me dedicarei aos westerns daqui a uns tempos, quem sabe se numa autêntica Maratona dos Westerns ;)

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    Roberto Simões
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  17. Vim aqui só para impedir a criação do mito de que o John Wayne é um canastrão. É uma figura indissociável do western e tem interpretações formidáveis e complexas, como esta. Tantos dos seus gestos são estudados e romantizados, o Godard no Histoire(s) du Cinèma louva repetidamente o plano em que o Ethan Edwards pega na sobrinha (plano que nos deixa sempre na dúvida, ninguém sabe se ele a vai matar ou não, tal é o seu estado de alma, mil palavras merece esse plano como o que fecha o filme e deixa Wayne deambulando entre os ventos), o César Monteiro fez um filme inspirado, só, na bacia de John Wayne e na sua forma de andar. Wayne e estas personagens são Cinema, independentemente de qualquer opinião. Tornou-se facto, com o tempo, sinto muito, e não merece leviandade... Facto era, também, o seu radicalismo de direita mas e depois?
    P.S: Roberto, uma maratona western era boa onda, eheh

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  18. JOÃO PALHARES: Agradeço o teu importante e enriquecedor testemunho ;) Quanto à maratona, quem sabe, um dia destes!

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    Roberto Simões
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  19. Concordo, João Palhares, John Wayne é uma figura indissociável dos westerns e teve a sorte de ser dirigido por talentosos realizadores ao longo da sua carreira que o imortalizaram em cenas como a que recordas deste filme.
    Mas isso não lhe tira o epíteto de canastrão e mau actor. Não se trata de um "mito", é a pura realidade.

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  20. O plano a que Godard e muitos outros tecem merecidos elogios não tem nada a ver com representação, mas sim com o brilhantismo da realização de Ford.
    Ao longo dos anos, actores medíocres (e Wayne é certamente um dos mais badalados) transfiguraram-se nas mãos competentes de realizadores de eleição. Veja-se, por exemplo, o que Kubrick conseguiu "tirar" do Tom Cruise em "Eyes Wide Shut", só para citar um filme que ainda se encontra fresco na memória de todos nós. Actor carismático sem dúvia, mas alguém poderá no seu perfeito juízo catalogá-lo de "bom actor"? Existem muitos outros exemplos, quer de actores quer de actrizes, mas cuja enumeração seria fastidiosa lembrar aqui.
    Atenção que o inverso também se verifica por vezes - existem actores de eleição que nas mãos de cabotinos ficam muito aquém das suas reais possibilidades.
    Daqui se poderá concluir que, no cinema, toda a representação passa inevitavelmente pela câmara de filmar e de quem se encontra por detrás dela. Mas claro que a facilidade em se conseguir uma boa representação varia directamente com a qualidade de quem está à frente das câmaras, disso não há qualquer dúvida.

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  21. Muito boa ideia, a maratona dos westerns. Embora devendo ser uma votação mais equilibrada do que esta dos épicos, prevejo desde já alguns títulos com forte possibilidade de vencer.

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  22. RATO: Pois, lá da fama não se livra, não ;)

    NOWHEREMAN: Pois, a noção daquilo que é um "bom actor" varia um pouco de pessoa para pessoa, mas concordo contigo: Tom Cruise não é assim nada de extraordinário. Tem uma ou outra boa interpretação, como em O ÚLTIMO SAMURAI, por exemplo, mas sobretudo em MAGNOLIA, sob a direcção de P. T. Anderson. Quanto ao teu testemunho sobre Jord e Wayne, subscrevo. O talento do actor é determinante, mas tantas vezes é decisiva a mestria do cineasta.
    Por enquanto, a maratona de westerns é só uma possibilidade, mas a ter em conta, evidentemente.

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    Roberto Simões
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  23. Eu só acho (para não dizer que tenho a certeza) que a carreira de Wayne não deve só à sorte nem à mestria de certos realizadores (pergunto se parte dessa mestria não estará, porventura, em escolher Wayne), isso é simplificar muito.
    O John Wayne assume-se como figura tutelar do western em 39 com o Stagecoah e como actor (e capaz de verdadeiras transformações dramáticas) em 46, com Red River (o filme é de 48, mas em 46 já estava pronto), filme que levou John Ford a dizer espantado "I didn`t know the son of a bitch could act" e a usá-lo como actor principal inúmeras vezes. Basta ver filmes como este, o "Man who shot Liberty Valance" ou o "The Shootist" do Don Siegel para perceber que há mais do que uma figura ou uma presença, em John Wayne há complexidade emotiva, gestos e olhares que nenhuma escola ensina. Não me é possível imaginar qualquer outro actor nestes papéis...
    A tempestade de sentimentos que resulta do plano que enunciei e que diz o Nowhere Man dever mais o brilhantismo da realização de Ford (acho difícil apurar o que é isso, exactamente), deve, quanto a mim, imenso a Wayne e à sua transformação.
    Digo, para terminar, que Hawks, Ford e, no fim, Siegel, não escolheram Wayne como actor por serem obrigados pelos estúdios mas por se identificarem de alguma maneira com ele. Escolheram representar a América, com os seus encantos e desencantos, através dos olhos (e da bacia, eheh) de John Wayne. E isto é um capítulo essencial do Cinema e do western, que não é um género menor..
    É muito fácil, hoje em dia, tentar desacreditar o actor, mas não me parece justo. Não se podem resumir em poucas linhas as convulsões e relações na Indústria de Hollywood, sobretudo a da Época de ouro. Não há simplicidade na figura de John Wayne...
    E, pronto, acho que é isto. :)

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  24. Acho absurdo retirar mérito e usar a palavra canastrão para definir a figura de John Wayne. É muito mais do que isso, é um icone, e representa o verdadeiro western. Sem ele, a história do cinema não seria a mesma coisa. Ou será que Hawks e Ford estavam enganados? Os filmes de Wayne falam por si, aquilo é mérito conquistado e merecido. Ouve-se com cada coisa...

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  25. JOÃO PALHARES, ÁLVARO MARTINS e JOÃO GONÇALVES: Obrigado pelos testemunhos de todos.

    Cumps.
    Roberto Simões
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  26. O filme The Searches é considerado pelos críticos e cineastas como um dos melhores filmes ja feitos. Peter Bogdanovich e Martin Scorsese,entre outros cineastas , consideram The Searches o melhor filme americano de todos os tempos.
    Carlos Fernandes.

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