Ricardo Vieira, autor do blogue 35mm, aceitou o convite do CINEROAD - A Estrada do Cinema para partilhar connosco o seu leque de realizadores preferidos:
David Fincher
M. Night Shyamalan
Um muito obrigado, Ricardo Vieira!
Compare as respostas dadas por todos os convidados até ao momento: AQUI
Steven Spielberg
Darren Aronofsky Hayao Miyazaki
Quentin Tarantino Mel Gibson
Clint Eastwood Christopher Nolan
Charles ChaplinUm muito obrigado, Ricardo Vieira!
Compare as respostas dadas por todos os convidados até ao momento: AQUI
Parece-me que, ultimamente, as listas tem sido bastante parecidas entre elas...
ResponderEliminarSerá que estaremos perante os maiores talentos absolutos do cinema no que á realização diz respeito?
NEUROTICON: Agora, com o avançar da iniciativa, podemos de facto começar a tirar algumas conclusões curiosas - não digo que me surpreendam, já as esperava: os convidados são todos cinéfilos, têm blogues de cinema e, no que se refere às suas escolhas, há nomes constantes: David Fincher, Darren Aronofsky, Christopher Nolan, Quentin Tarantino, Martin Scorsese, M.Night Shyamalan, Clint Eastwood...
ResponderEliminarNão podemos concluir que haja mediocridade nos gostos dos cinéfilos, de longe. No geral, os realizadores são todos excepcionais. Agora se há conclusão que podemos tirar é que as escolhas recaem sobretudo sobre realizadores americanos e contemporâneos - o que nos diz muito sobre o estado actual das coisas: a influência do cinema americano, a sua predominância no mercado e na própria cultura e aceitação dos portugueses e, porventura, a sua passividade ou inactividade no que se refere a descobrir o cinema de outros idiomas e nacionalidades, outro tipo de cinema. O cinema americano, em toda a sua pluralidade e qualidade, é apenas uma forma de fazer cinema entre tantas outras.
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
Gosto sempre de ver nomes como M. Night Shyamalan e Hayao Miyazaki em listas como estas...
ResponderEliminarDe facto as escolhas têm sido parecidas, muito pelo que o Roberto disse, mas também, e na minha opinião, pela força que a contemporaneidade tem - a facilidade em adquirir filmes, a vontade (muitas vezes inconsciente) de nos mantermos actualizados social e culturalmente, e claro também muito associado à tendência inevitável de cedermos ao marketing...
ResponderEliminarNos dias que correm ando mais interessado nos clássicos e no século passado (até porque tenho muitas falhas), de qualquer modo e mesmo assim não excluo filmes recentes, a maioria até muito mainstream, acima de tudo para desanuviar e para me divertir, e sendo eu um amante do cinema para também poder falar (mais levianamente) sobre o assunto com pessoas que não detêm uma bagagem significativa.
Das escolhas identifico-me em especial com Quentin Tarantino, Mel Gibson, Clint Eastwood e Christopher Nolan; e tenho um apreço particular com M. Night Shyamalan e Steven Spielberg, pois não sendo regulares possuem obras para mim de enorme valor.
abraço
No segundo parágrafo disseste tudo.
ResponderEliminarEra exactamente aí que queria chegar!!! ;)
Não é só a força imperialista como que o cinema americano nos chega, mas também culpa nossa, dos cinéfilos face a um acomodar das coisas, a uma preguiça em procurar mais. Mais pluralidade e diferença...
Me impressiona o sempre presente Shyamalan. Tem razão, Roberto, existe uma forte presença norte-americana nas listas. Um reflexo compreensivo, já que é esse o cinema mais consumido do mundo.
ResponderEliminarAbraço.
TIAGO RAMOS: Sabes bem quanto prezo o trabalho de ambos os autores. O regozijo é meu também.
ResponderEliminarJORGE: Sim: a contemporaneidade impõe-se sempre. Mas a própria forma de privilegiar aquilo que é contemporâneo é um traço bem vincado das nossas culturas ocidentais. Veja-se os media: o que tem mais audiência e procura é o imediato, o actual, o contemporâneo. Há preconceito em relação ao que se fez no passado, uma desvalorização imediata. Há que refletir sobre estas coisas; eu sei que o fazes.
Por outro lado, e também é bom falar nisso, há todo um grupo de "puristas do passado", para quem já não se faz cinema como antigamente. Ora vamos lá ver, a forma de abordar a arte e de expressão artística varia no espaço e no tempo, é certo. Mas também não é sensato pensar que só antigamente é que se faziam filmes bons. O que eu quero dizer é que, da mesma forma que há quem tenha dificuldade em valorizar o cinema de há décadas, há também quem, noutro extremo, tenha dificuldade em reconhecer as qualidades e virtudes de muito do cinema que se faz actualmente.
Quanto às escolhas, identifico-me bastante com elas. Destaco Shyamalan, Spielberg, Myiazaki, Aronofsky, Chaplin e Gibson.
NEUROTICON: Sim, a culpa também é nossa. Será sempre nossa também, a descoberta da arte tem que ser um processo activo de ambas as partes, do sistema e de nós próprios. Estamos de acordo e fizeste bem em levantar a questão. Ia levantá-la aquando da conclusão da iniciativa, mas assim o assunto fica já debatido. A partir deste número publiquei também o link directo às anteriores rubricas, justamente para compararmos as escolhas e tirarmos ilações.
Já agora, não resisto a perguntar-te o que achaste das escolhas do Ricardo.
MATEUS SOUZA: É verdade: é a prova de que Shyamalan tem os seus seguidores fiéis. Eu mesmo adoro o trabalho do autor.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Acho quase todos bons realizadores sim, é inegável.
ResponderEliminarNo entanto não me identifico com as escolhas.
Acho-os bons, mas de segunda linha digamos...
Obviamente que Chaplin por exemplo será sempre um gigante ;)
Algumas escolhas iguais outras nem por isso.
ResponderEliminarChaplin foi, com certeza, uma óptima escolha.
Abraço
Cinema as my World
NEUROTICON e NEKAS: Chaplin é de facto novidade nestas listas, um autor com várias obras sublimes.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Costumo ver cinema de vários países, mas consumo muito mais o Americano. Aliás, a minha odisseia por cinema de outros países é recente e, talvez por isso, não tenha (ainda) realizadores de outros países no top das preferências.
ResponderEliminarQuanto ao cinema actual e do passado, não o vou negar, costumo ver poucos clássicos mas quando tenho oportunidade vejo com gosto. Existem diferenças mas não necessariamente na qualidade.
Será extremamente curioso, daqui a uns anos (com uma maior bagagem cinematográfica,espero) fazer um novo top para comparação.
Roberto, se não te importares irei publicar esta lista no meu estaminé. Obrigado pelo convite. :)
RICARDO VIEIRA: Compreendo-te perfeitamente, eu próprio percorro um semelhante caminho de descoberta. Obrigado eu pelo convite e é claro que não me importo quanto à publicação ;)
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Esse já tem gostos um pouco mais semelhantes aos meus. SPielberg, Shyamalan, Chaplin, Tarantino...
ResponderEliminar