★★★★
Título Original: The Boy in the Striped PyjamasRealização: Mark Herman
Principais Actores: Asa Butterfield, David Thewlis, Vera Farmiga, Amber Beattie, Jack Scanlon, David Hayman, Rupert Friend
Crítica:
O FIM DA INOCÊNCIA
If you ever found a nice Jew,
you would be the best explorer in the world.
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A princípio, O Rapaz do Pijama às Riscas conquista-nos com as suas cenas verdadeiramente tocantes, onde a inocência e a curiosidade de uma criança são desafiadas pelo encobrir dos terrores do Holocausto. Às tantas, damos connosco a pensar como os filmes de 2ª Guerra Mundial ainda nos podem surpreender. Afinal, nenhum género se esgota enquanto houver boas histórias para contar. Depois, quando o filme chega o fim, somos assolados pela ironia do destino e confrontados com as arrepiantes e trágicas consequências de um cinismo mortal. E ficamos sem palavras. Que lição de humanidade.
Eu gosto deste tipo de cinema: um filme de sentimentos genuínos, esteticamente aprumado e impecável, com uma pequena grande história, de um potencial poderosíssimo, que nos arrebata com a simplicidade e eficácia com que nos é contada. O brioso filme de Mark Herman pode não ser totalmente original e novo. Pode nunca ter ambicionado mais do que aquilo que realmente concretiza. Mas o que faz, faz bem. Com uma qualidade inegável. E com um equilíbrio dramático incrível. Por isso, não é nem mais nem menos do que um bom filme, que recomendo vivamente. Um dos grandes filmes de 2008, que há luz dos críticos puristas e sem coração foi injustamente subvalorizado.
Destaques para as excepcionais interpretações de Vera Farmiga, David Thewlis, Rupert Friend e do pequeno Asa Butterfield, para a fotografia de Benoît Delhomme, para a requintada direcção artística de Rod McLean, Razvan Radu, Szilvia Ritter, Mónika Esztán e Gábor Nagy e para a singular banda sonora de James Horner.
Uma comovente história sobre a improvável amizade entre uma criança alemã, filha de um militar nazi, e um rapaz judeu, preso num campo de concentração perto da casa do ultimo. Um filme fabuloso, sem dúvida.
ResponderEliminarEspero ansiosamente a crítica.
http://cinemaholicz.blogspot.com
Fraquito!
ResponderEliminarO Rapaz do Pijama às Riscas prima pela simplicidade, lado emocional e ingénuo do argumento, mesmo que com alguns erros factuais.Ao mesmo tempo é interessante que as personagens apresentam dois lados: o moral e o amoral. E isso surge tanto do lado alemão como do lado judeu.
ResponderEliminarLonge de ser espectacular é uma adaptação bastante agradável.
Que filme! Assisti duas vezes e não fiquei mais leve à segunda.
ResponderEliminarSenti-me assim, como incomodada, por pertencer à raça humana.
Quantos rapazes de pijamas às riscas continuam a existir, ou não, por este nosso vastíssimo mundo?
Que frustração.
Não sei escrever, só sei sentir.
E mais não digo.
Fique bem.
Já ouvi de tudo relativamente ao filme - péssimo, mediano e excelente. Tenho curiosidade...
ResponderEliminarLindo filme. Adoro a Vera Farmiga.
ResponderEliminarTenho uma imensa curiosidade por esse filme.
ResponderEliminarCITIZEN KANE: Estou de acordo contigo. Uma comovente história. Uma grande lição de humanidade.
ResponderEliminarÁLVARO MARTINS: Não tenho muito para te dizer. São gostos, evidentemente, mas a meu ver claramente injustos. Simplesmente: "nem 8 nem 80".
TIAGO RAMOS: A que erros te referes? Não é, claro, um filme extraordinário, mas até "bastante agradável" parece injustiçar o filme, dada a conotação do adjectivo. É, na minha opinião, um bom filme. Muito injustiçado, dadas as suas qualidades evidentes.
GUIDINHA PINTO: Existirão muitos, certamente, tristemente. Grande filme, sem dúvida. Olhe que sentir não é para todos. Será uma boa pessoa com certeza ;)
JACKSON: Não contes com uma obra-prima ou um filme muito bom. Mas creio que vais gostar. É um bom filme.
BRENNO BEZERRA: Sim, Vera Farmiga tem mais um desempenho incrível nesse filme. É, de facto, um filme belíssimo, triste e, às tantas, - ainda que por instantes apenas - agoniante.
YIRIEN: Conhecendo os teus gostos, penso que vais adorar. Garantido o aprumo visual e técnico, é um filme de grandes interpretações, com uma pequena grande história para sentir.
Cumps.
Roberto Simões
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Eu definitivamente não me entretive com esse filme e inclusive considerei-o ruim na arte do cinema. Com exceção da fotografia, achei todo o resto dos elementos desse filme ruins.
ResponderEliminarO roteiro não prima por um desenvolvimento interessante e nem sequer se ocupa em ser original. Do princípio o fim, qualquer espectador minimamente inteligente é capaz de saber como o roteiro se inicia e como ele acabará. O final do cinema... nem sei, achei muito fraco e pedante, com um apelo emocional que beira o clichê e que definitivamente não emociona.
É claro que é só minha opinião, mas eu sou daqueles que não recomendam o filme a alguém. Parece, no entanto, que eu sou oum dos pouquíssimos a pensar assim.
Voltei apra acrescentar que eu gosto bastante do trabalho de Vera Farmiga nessa obra. Uma pena que ela não tenha grande destaque, mas devo admitir que é mesmo extremamente funcional como coadjuvante!
ResponderEliminarNão é de todo depreciativo porque gostei bastante do filme. Os erros a que me refiro são por exemplo o facto que tal como os idosos, as crianças pequenas não eram mantidas nos campos de concentração, porque constituíam mão-obra-fraca. Eram de imediato lançados nas câmaras de gás. Além disso, seria muito complicado de eles se encontrarem tantas vezes sem serem apanhados em flagrante delito. Mas isso são pormenores... e o que interessa efectivamente é a sensibilidade do filme.
ResponderEliminarPois a sensibilidade do filme é que estraga tudo. Lamechice por demais. Sentimentalismo barato num tema que está batido e rebatido. Os actores são todos nulidades e o argumento é estúpido, irrealista, infantil. Filmes como este há-os aos pontapés no deserto.
ResponderEliminarLUES: Ruim? Ou estava num dia mau ou acredito que esteja a exagerar um pouco, não? Estamos totalmente em desacordo. Opiniões ;)
ResponderEliminarTIAGO RAMOS: Sim, também acho.
ÁLVARO MARTINS: Estou completamente em desacordo.
Cumps.
Roberto Simões
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