terça-feira, 2 de março de 2010

FROST/NIXON (2008)

PONTUAÇÃO: RAZOÁVEL
Título Original: Frost/Nixon
Realização: Ron Howard
Principais Actores: Frank Langella, Michael Sheen, Rebecca Hall, Toby Jones, Matthew Macfadyen, Kevin Bacon, Oliver Platt, Sam Rockwell

+
- As magníficas interpretações de Frank Langella e Michael Sheen.
- O filme cumpre com assaz competência os seus propósitos artisticamente medianos.

-
- O filme não aquece nem arrefece.
Terá o seu interesse histórico (poderá mesmo ser um bom filme para aulas de História Política ou Retórica), mas poucos mais interesses terá. Nomeadamente em termos artísticos.

6 comentários:

  1. E a nossa discordância continua. ah ah

    Não concordo quando dizes que "nem aquece, nem arrefece". Isso depende de quem o viu claro. Vendo o filme no grande ecrã, o sentimento de intensidade é imenso assim como se vivem as amarguras das personagens de forma infinitamente mais vivida.

    O cinema não vive só dos termos artísticos diria. Claro que sempre vi o cinema como um arte, mas contar uma boa história, fornecer um serviço, etc, também pode ser uma arte. Neste caso faz serviço público. Há quem o acuse de não ser muito exacto. Pelas minhas descobertas, as disparidades com a realidade são mínimas.

    Gostaria só de reiterar que Langella devia ter ganho o galardão no ano passado. Quanto a mim foi mesmo superior a Penn e a Rourke.

    Abraço

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  2. Não concordo.

    Tornar um evento que, à partida, já passou do seu "prazo de validade" (e portanto de interesse) em algo tão intenso, quase um duelo que nos deixa sem fôlego, é de louvar.

    O estilo BBC introduzido por Ron Howard prende o espectador e dá uma lufada de ar fresco quando é preciso.

    E faltam-te referir alguns nomes do elenco, como Sam Rockweel, Oliver Platt ou Kevin Bacon. Secundários mas a um excelente nível.
    Aliás, só o Langella já justificava uma nota mais alta ;)

    Enfim, não concordo.

    Abraço!

    P.S.- A propósito, fiz a crítica a uma das tuas obras de eleição ;)

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  3. FIFECO: Sim e para mim não me aquece nem arrefece. É claro que cinema não é só arte. Os documentários são cinema e não são, necessariamente, arte. Conhecemos bem a amplitude do conceito de "cinema". Contudo, não posso descurar que aquilo que me seduz é a arte. Também leio jornais ou manuais de História, mas nenhum deles é arte e ambos oferecem leituras históricas.
    Quanto à probabilidade de a 'performance' de Langella ser superior à de Penn ou à de Rourke, não estou, também, de acordo contigo.

    JACKIE BROWN: É de louvar, mas não faz de um filme uma melhor obra de arte, necessariamente por isso.
    Quanto ao estilo BBC, tanto pior. Quanto aos nomes dos secundários, penso que nenhum deles é digno de destaque, ainda para mais num parágrafo dedicado aos pontos "+" do filme desta rubrica.

    Cumps.
    Roberto Simões
    CINEROAD - A Estrada do Cinema

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  4. Ainda ontem, por acaso, falava com o Filipe Coutinho sobre este filme. Enquanto obra cinematográfica não tem de facto muito a trazer, adequa-se melhor ao formato teatral. Mas é uma belíssima reconstituição história, poderosa e com desempenhos fantásticos!

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  5. GUSTAVO H.R.: Sim, morninho! ;D

    TIAGO RAMOS: Não estou em desacordo. Contudo, não consigo atribuir maior valor do que aquele que atribuo. Razoável.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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