★★★★★
Título Original: TarzanRealização: Chris Buck e Kevin Lima
Filme de Animação
Crítica:
Close your eyes.
Now forget what you see.
O HOMEM DA SELVA
Close your eyes.
Now forget what you see.
O HOMEM DA SELVA
What do you feel?
Tarzan é, provavelmente, o último grande Clássico Disney do século XX e a prova viva da sofisticação e da maturidade atingida pelos estúdios nos anos 90, com as suas longas-metragens. O filme tem uma câmera que sabe filmar a animação como poucas: uma câmera tantas vezes em movimento, engenhosa nos planos, que atinge o seu expoente máximo nas sequências de acção. O eterno homem-gorila surfa pelas árvores e arrebata-nos: tanto pela agilidade e adrenalina com que o faz como pelo deslumbre com que, surpreendentemente, nos extasia.
Tanto no desenho como na pintura, como no subtil recurso ao digital, Tarzan mostra-se tecnicamente irrepreensível. O trabalho de montagem, esse, a cargo de Gregory Perler, é magnífico, atribuindo um ritmo de perder o fôlego a uma obra, já por si, tão ritmada. A propósito: as canções, da autoria de Phil Collins, são belíssimas e ajudam a contar a história, assumidas na diegese ou a jeito de videoclip, com manifesta criatividade. No seu todo, o filme cai-nos tão bem. Porque, afinal, Tarzan toca-nos o coração, falando de valores tão essenciais como o da família ou o da necessária preservação da natureza. E de questões filosoficamente tão pertinentes como: o que faz de um homem um homem?
Enfim... um triunfo emocionante e completamente inesquecível.
Tanto no desenho como na pintura, como no subtil recurso ao digital, Tarzan mostra-se tecnicamente irrepreensível. O trabalho de montagem, esse, a cargo de Gregory Perler, é magnífico, atribuindo um ritmo de perder o fôlego a uma obra, já por si, tão ritmada. A propósito: as canções, da autoria de Phil Collins, são belíssimas e ajudam a contar a história, assumidas na diegese ou a jeito de videoclip, com manifesta criatividade. No seu todo, o filme cai-nos tão bem. Porque, afinal, Tarzan toca-nos o coração, falando de valores tão essenciais como o da família ou o da necessária preservação da natureza. E de questões filosoficamente tão pertinentes como: o que faz de um homem um homem?
Enfim... um triunfo emocionante e completamente inesquecível.
Lembro de quando vi este aí nos cinemas... eu tinha oito anos. Phil Collins vem em mente.
ResponderEliminarConcordo com a nota. Não é dos melhores.
ResponderEliminarAbraço
Sempre adorei o Tarzan, a tua maratona faz-me reviver bons momentos e o Tarzan para mim merecia o "muito bom" de acordo com a tua interpretação já para não falar da maravilhosa banda-sonora e o seu famoso grito....
ResponderEliminarAbraço
http://nekascw.blogspot.com/
Também vi no cinema, e recordo-me dos cartazes que inundavam o cinema na altura da sua estreia, exibindo uma arte conceptual belíssima. Na verdade, Tarzan demarca o final de um milénio cinematográfico, assim como a tradição e convenção nos estúdios Disney, ilustrando uma animação e um argumento de grande valor. Um Muito Bom seria a nota que lhe atribuiria, nos teus parâmetros.
ResponderEliminarAbraço!
Eu sou mais generoso que tu. Este foi um filme que me marcou e é sem dúvida alguma um dos que mais aprecio no campo da animação tradicional. Tem alguma coisa de mágico...
ResponderEliminarAbraço
WALLY: Pois... porque será! ;)
ResponderEliminarJACKIE BROWN: A tua intervenção dizia respeito às 4 estrelas com que havia inicialmente classificado o filme. Mas revi-o e mudei a minha opinião.
NEKAS: Revi o filme e merecia a pontuação MUITO BOM, efectivamente! ;) Já fiz a devida correcção. Quanto ao grito... bem, não é sinónimo de qualidade, não é ;b
JACKSON: Face à reavaliação, MUITO BOM efectivamente merecido. Quanto ao "Milénio", é como quem diz, não é ;)
FIFECO: Tem, de facto, qualquer coisa de mágico. Vi-o uma segunda vez, entretanto, e rendi-me às 5 estrelas.
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
Não me marcou assim muito, mas em termos estéticos é um grande filme!
ResponderEliminarTIAGO RAMOS: São opiniões. É cinema de animação em grande, quanto a mim. E não só esteticamente, se bem que a estética é quase tudo neste filme.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
Tarzan é muito bom - vale pela caracterização de personagens como a Jane (que é hilariante e de uma postura admirável) e pelas cenas de acção espectaculares no verdadeiro sentido do termo. As músicas também são qualquer coisa de inesquecível.
ResponderEliminarAbraço
Também gostei muito do tarzan, achei que o filme estava muito bem feito. Acho que foi uma boa aposta da Disney ;)
ResponderEliminarBjs
FLÁVIO GONÇALVES: Também gostei muito da Jane ;) Quanto à banda sonora, não me sai da cabeça. Sobretudo aquele último tema, que antecede os créditos finais.
ResponderEliminarGEMA: Foi. Revisita a selva, o que lhe poderia trazer acusações de tencionar ficar na sombra de O Livro da Selva. Mas o certo é que a obra de Reitherman fica arrumada a um canto, apenas servindo de inspiração. TARZAN é-lhe indubitavelmente superior.
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
É que nem tem comparação possivel. Tarzan é infinitamente melhor que o Livro da Selva (em tudo).
ResponderEliminarBjs