Realização: Tony Bancroft e Barry Cook
Filme de Animação
Crítica:
A PRINCESA GUERREIRA
The flower that blooms in adversity
is the most rare and beautiful of all.
is the most rare and beautiful of all.
Puramente elegante em toda a sua simplicidade poética e derradeiramente poderoso em toda a sua alma épica. Emana de um filme como Mulan, inegavelmente, uma beleza estética inconfundível.
Hans Bacher e Richard John Sluiter imprimem, com rara excelência, o seu cunho pessoal na concepção do estilo e a sua equipa de pintores transborda talento em cada imagem. Cenas como a do Concílio dos Antepassados, a da emboscada na neve ou a do desfecho na Cidade Imperial sob as cores mágicas dos fogos-de-artifício são de um autêntico delírio visual e absolutamente inesquecíveis. É claro que a banda sonora de Jerry Goldsmith, retumbate em toda a sua sonoridade, é essencial para a grandiloquência quase lírica desta magnífica obra de arte.
A caracterização das personagens, essa, é plenamente conseguida: seja no divertidíssimo dragão Mushu como no grácil grilinho Cri-kee, seja no cómico e assimétrico bando dos três como no temível e sinistro Shan-Yiu, líder dos Hunos, seja no destemido Capitão Shang como no núcleo familiar de Mulan (sublinhe-se: como a avozinha é hilariante!), como na própria Mulan, que foge aos preceitos da cultura e da tradição para proteger o pai, a honra da família e a honra de si mesma. Aliás, Mulan rompe, finalmente, com o paradigma da mulher como ser inferior, que já vinha a evoluir no universo Disney. Recordemo-nos que apenas o destino ou a magia ditavam o final de Branca de Neve, Cinderela ou Aurora, a eterna Bela Adormecida. Ariel já tinha nas suas mãos o poder da escolha. E até Pocahontas, todas mostravam determinação e uma personalidade que gritava por emancipação. Mulan é a primeira que, segura da sua missão, desafia todas as convenções, arriscando a própria vida. É a primeira heroína, a primeira guerreira, a primeira mulher moderna.
Imperdível.
Hans Bacher e Richard John Sluiter imprimem, com rara excelência, o seu cunho pessoal na concepção do estilo e a sua equipa de pintores transborda talento em cada imagem. Cenas como a do Concílio dos Antepassados, a da emboscada na neve ou a do desfecho na Cidade Imperial sob as cores mágicas dos fogos-de-artifício são de um autêntico delírio visual e absolutamente inesquecíveis. É claro que a banda sonora de Jerry Goldsmith, retumbate em toda a sua sonoridade, é essencial para a grandiloquência quase lírica desta magnífica obra de arte.
A caracterização das personagens, essa, é plenamente conseguida: seja no divertidíssimo dragão Mushu como no grácil grilinho Cri-kee, seja no cómico e assimétrico bando dos três como no temível e sinistro Shan-Yiu, líder dos Hunos, seja no destemido Capitão Shang como no núcleo familiar de Mulan (sublinhe-se: como a avozinha é hilariante!), como na própria Mulan, que foge aos preceitos da cultura e da tradição para proteger o pai, a honra da família e a honra de si mesma. Aliás, Mulan rompe, finalmente, com o paradigma da mulher como ser inferior, que já vinha a evoluir no universo Disney. Recordemo-nos que apenas o destino ou a magia ditavam o final de Branca de Neve, Cinderela ou Aurora, a eterna Bela Adormecida. Ariel já tinha nas suas mãos o poder da escolha. E até Pocahontas, todas mostravam determinação e uma personalidade que gritava por emancipação. Mulan é a primeira que, segura da sua missão, desafia todas as convenções, arriscando a própria vida. É a primeira heroína, a primeira guerreira, a primeira mulher moderna.
Imperdível.
Vi-o muito recentemente e fiquei surpreendido pela qualidade da animação. O argumento é delicado, mas de grande importância. As cenas da batalha são imponentes e todo o cenário é perfeito. A banda sonora é também ela sublime.
ResponderEliminarEu simplesmente adorei este filme. Achei que tinha uma qualidade muito boa e a história é belissima.
ResponderEliminarEste é daqueles filmes que valem mesmo a pena ver da Disney.
Bjs
O filme é de facto bom pois o lema que se segue neste filme é encorajador e emblemático...
ResponderEliminarAbraço
http://nekascw.blogspot.com/
Dado que te inspirei a comprar, espero realmente um excelente balanço, assim como o filme merece. Mulan é um diamante da animação moderna, que embrulha um argumento muito forte. Da mesma opinião que o Tiago Ramos, a banda sonora é sublime.
ResponderEliminarAbraço!
Este ainda não vi, mas suponho que marque a diferença pela inserção das culturas orientais, não?
ResponderEliminarJá agora, vais análisar o Hércules ou o Dinossauro?
Abraço
Me lembro pouquíssimo desse filme, mas me lembro de que não tive a excelente opinião acerca da obra como todos.
ResponderEliminarDefinitivamente, preciso revê-lo.
Outro clássico que achei vibrante em sua musicalidade!
ResponderEliminarSim, concordo com a nota e com a crítica, que espelha também a minha opinião. Mulan é um trunfo!
ResponderEliminarAbraço!
TIAGO RAMOS: Seria impossível não te subscrever... MULAN é, indiscutivelmente, um filme muito bom. Um Clássico Disney essencial.
ResponderEliminarGEMA: 'Belíssima', sem dúvida. Também adorei.
NEKAS: Ainda bem que o achas bom! ;) Afinal, é uma "obra feminina" a tender para o "masculina" ;D
JACKSON: Um diamante? Sim, mais um. E mais do que um trunfo, MULAN é um triunfo. Tremendo!
JACKIE BROWN: Sim, de certa forma, a CHINA está lá toda. Com muita imaginação à mistura, claro ;)
WALLY: 'Vibrante' também é um excelente adjectivo para MULAN. De acordo ;)
LUÍS: Pois... Da minha parte, recomendo-o vivamente, então. Bom filme!
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
Última grande animação 2D da Disney.
ResponderEliminarGUSTAVO: Então e Tarzan? Foi posterior a este MULAN e também é muito bom, ainda que tão diferente ;)
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
Eu vi este desenho no DVD, mas isso tem apenas 3 anos... muito legal mesmo. A qualidade do desenho é muito boa!
ResponderEliminarAbraço