★★★★★
Título Original: Pocahontas
Realização: Mike Gabriel e Eric GoldbergFilme de Animação
Crítica:
O NOVO MUNDO
A cada cena, Pocahontas emana fascínio, paixão e... perfeição. É com certeza, em todo o universo Disney, uma das mais extraordinárias e maravilhosas criações. Uma obra-prima absoluta.
Da sua belíssima estética nasce um épico arrebatador, poderoso na mensagem de amor e respeito pela Natureza e pela diferença. No romance entre a jovem índia e o Capitão Smith há pureza e verdade, capaz de demover todas as barreiras: a hipocrisia, a arrogância e a ambição desmedida, acima de todas. Na melodia trascendental (composição magistral de Alan Menken) há magia, há esplendor, há encantamento... O argumento é envolvente, emocionante e hilariante (Percy, o cão-aristocrata, Flit, o beija-flor e Meeko, o guaxinim glutão, formam um dos trios secundários mais engraçados de que há memória!). Pocahontas apela, ainda, à reflexão sobre os nossos procedimentos ecológicos e sobre um passado intolerante, de conquistas e de sangue. Tem números musicais incrivelmente bem conseguidos, um trabalho de montagem notável (H. Lee Peterson), sempre ao nível da construção narrativa, e uma realização genial.
Na verdade, a minha admiração por este filme é tal que me escasseiam os adjectivos, os substantivos e todas as palavras. A ver e rever, sentir e não mais esquecer.
O NOVO MUNDO
Da sua belíssima estética nasce um épico arrebatador, poderoso na mensagem de amor e respeito pela Natureza e pela diferença. No romance entre a jovem índia e o Capitão Smith há pureza e verdade, capaz de demover todas as barreiras: a hipocrisia, a arrogância e a ambição desmedida, acima de todas. Na melodia trascendental (composição magistral de Alan Menken) há magia, há esplendor, há encantamento... O argumento é envolvente, emocionante e hilariante (Percy, o cão-aristocrata, Flit, o beija-flor e Meeko, o guaxinim glutão, formam um dos trios secundários mais engraçados de que há memória!). Pocahontas apela, ainda, à reflexão sobre os nossos procedimentos ecológicos e sobre um passado intolerante, de conquistas e de sangue. Tem números musicais incrivelmente bem conseguidos, um trabalho de montagem notável (H. Lee Peterson), sempre ao nível da construção narrativa, e uma realização genial.
Na verdade, a minha admiração por este filme é tal que me escasseiam os adjectivos, os substantivos e todas as palavras. A ver e rever, sentir e não mais esquecer.
You can own the earth and still
All you'll own is earth until
You can paint with all the colours of the wind...
All you'll own is earth until
You can paint with all the colours of the wind...
Nossa, vi esse quando era criança mas me recordo muito, e continuo adorando!
ResponderEliminarClássico de animação. Espero a crítica!
ResponderEliminarAbraços!
Um clássico transcendente, absolutamente intemporal. Um dos meus preferidos da companhia, e de sempre também. Tão maduro, tão dramaticamente poderoso...
ResponderEliminarEspero a nota máxima!
O meu segundo filme favorito da Disney, adorei este filme. Tem quase tudo para ser perfeito.
ResponderEliminarBjs
Só vi o 2 e não gostei, mas parece-me que o primeiro deve ser imensamente superior. De qualquer modo, já vi o Novo Mundo e continuo a achar que a história da Pocahontas é muito triste... considerações cinematográficas à parte.
ResponderEliminarÉ um filme com sequências muito bem executadas, quase perfeitas. Com muito simbolismo e mensagens inesquecíveis, penso nunca ter visto final mais triste e profundo na Disney como o de Pocahontas.
ResponderEliminarAbraço :)
Cinco estrelas? Vi esse no cinema quando criança mas nunca foi do meu gosto, apesar da bela banda sonora.
ResponderEliminarÉ uma história muito bonita (hey, eu tinha o livro e tudo!). O filme tem tudo para ser um clássico.
ResponderEliminarPrefiro outros da Disney, como O Rei Leão! abraço, sumido!
ResponderEliminarA trilha desse filme marcou minha infância.
ResponderEliminarClássico! Junto com meu favorito "Rei Leão".
ResponderEliminarO primeiro sim, o segundo...nem por isso. E voltamos à questão das sequelas...
ResponderEliminarCLEBER ELDRIDGE: É, mesmo, um filme adorável. Por isso, como o compreendo! ;)
ResponderEliminarCIRO HAMEN: Aí está a crítica. Clássico? Instantâneo! Obra-prima e das maiores!
JACKSON: Nota máxima mesmo! De todos os que vi, é o meu filme preferido da Disney. Muita maturidade mesmo. A prova, para os mais cépticos, de como o cinema de animação é capaz dos maiores triunfos!
GEMA: Para mim, é perfeito! Aquele final é desolador, mas ao mesmo tempo mostra a enorme consciência de Pocahontas. Maravilhoso.
MARTA: O NOVO MUNDO prende-se mais à verdadeira história de Pocahontas. O filme da Disney efabulou e tão bem. A sequela ainda não vi, mas pelo que leio acredito. Este original é uma obra-prima imperdível! Não há como não recomendá-lo.
FLÁVIO GONÇALVES: Como te subscrevo. Para mim são cenas perfeitas! Perfeitas! Pocahontas pela canoa a cantar, antes de chegar à avó-árvore, o final, a cena da cascata e do par romântico... e tantas tantas outras cenas memoráveis e de rara excelência!
GUSTAVO: Cinco estrelas? In-du-bi-ta-val-men-te! :D
TIAGO RAMOS: E não é já um clássico? ;D A ver vamos, mas por certo os tempos futuros não esquecerão a qualidade de tamanha obra.
CRISTIANO CONTREIRAS: Ainda não vi O REI LEÃO, mas assim que assistir a essa aclamada obra, darei o meu veredicto. Quanto a POCAHONTAS, está no top das minhas preferências.
BRENNO BEZERRA: E marcará certamente toda a vida, não? Magnífica!
CINEAMADOR: Mesmo! ;)
CLÁUDIA GAMEIRO: Pois. Ainda não vi a sequela, nem sei se verei. Este aqui é extraordinário.
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
Avatar é muito bom, opa, Pocahontas é muito bom! :D
ResponderEliminarMas O Rei Leão também é meu preferido!
Sim estou de acordo, é um grande filme pela mensagem que dá e que evoca, assim como pela enorme banda sonoro que detém! Acho igualmente o final muito bom, original e consciencioso como a Disney pouco faz, diga-se! Contém, salvo erro, a primeira morte humana em toda a filmografia clássica de animação da Disney, tb por isso é um marco e uma lição de cultura a que nos devemos apoiar.
ResponderEliminarNo entanto, tenho-te a dizer que não consigo pontuá-lo como dos melhores filmes de animação que já vi, nesse departamento estão - O Rei Leão, Aladino, A Pequena Sereia, A Bela e o Monstro, Shrek (o primeiro), e mais alguns.
Não consigo, contudo eleger este, talvez por uma questão de gosto pessoal...
A propósito tenho uma pergunta, o que achas de ver os filmes de animação com dobragens (no caso em portugues de portugal) ou na versão original? Achas que faz diferença?
eu costumo ver sempre com dobragem, por uma questão de hábito e gosto!
abraço
RAPHAEL RIBEIRO: Quanta ironia! ;D
ResponderEliminarJORGE: Pois, ainda me falta rever A BELA E O MONSTRO e O REI LEÃO. Mas relativamente aos outros que referiste, considero POCAHONTAS muito superior.
Quanto à tua questão. Faz sempre diferença, mas nem sempre é decisivo. Não sendo contra, não posso dizer que seja a favor de dobragens de filmes. Sobretudo nos filmes em 'live action'. Nesses casos há actores de carne e osso e penso que em nome da pureza da arte é conveniente que a voz coincida com o actor que vemos na tela. É o mesmo em relação às traduções, na literatura. As versões originais são por norma melhores, porque são originalmente concebidas de acordo com o artista, com a sua visão e língua (o som e a semântica das palavras é tantas vezes intraduzível). Contudo, há traduções que suplantam as versões originais. Em relação aos filmes poderá haver dobragens que suplantem as versões originais. Poderá haver. Não podemos ou não devemos ser categóricos nestas coisas.
Na animação, especificamente, é diferente. Não há actores em 'live-action'. Sempre que feitas com responsabilidade e respeito para com a versão original, não há porque preferir uma ou outra versão, a não ser por critérios meramente pessoais. É claro que a animação tem muitas vezes um público-alvo infantil e para esse tipo de público é essencial que haja a dobragem em vez da legendagem. Mas isso tem pouco a ver com interesses artísticos. Artisticamente falando, e respondendo objectivamente à tua questão, não é muito problemática a dobragem, sempre que feita com responsabilidade. As dobragens da Disney, por exemplo, têm um rigor nas dobragens que por vezes é assombroso, tal é o grau de semelhança! Por norma, a Disney faz dobragens de grande qualidade e controla ou supervisiona as dobragens que vão sendo feitas pelo globo. Haverá casos em que a dobragem perde imenso da natureza original da obra. É um caso de estar sempre com atenção a ambas as versões. De resto, e em última instância, será sempre uma questão de gosto pessoal.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Pois...percebo e estou novamente de acordo.
ResponderEliminarNormalmente, vejo com dobragem em português porque sempre me habituei a ver na minha infância assim, e por uma questão de nostalgia mantenho (tal como as pessoas que ainda gostam de ver em brasileiro), isto claro se for estritamente animação, e de preferência clássica com o desenho como suporte. Se for "live action" ou animação mais computadorizada, tal como dizes, aí já prefiro as vozes originais.
De referir e sublinhar, como bem o fizeste, que as dobragens portuguesas na sua grande maioria são de muito boa qualidade, o que me impulsa a esta alternativa, nem que seja na perspectiva de poder analisar e captar mais e melhor os cenários e os ambientes produzidos (coisa que com as legendas não é tão fácil). Por outro lado, clássicos da Disney com legendas soam-me assim a algo esquisito, me parece que o espírito só se consegue inteiramente sem qualquer adereço escrito no ecrã...a aura mística da animação e do musical eterno em que sabemos de cor as músicas, em português (lá está)...enfim isto tudo claro é uma questão pessoal, de gosto e de nostalgia.
Pelo contrário, obras mais adultas ou obscuras, embora sejam do género de animação, já não me parecem tão talhadas para um qualquer tipo de estereótipo "falante", tais como O ESTRANHO MUNDO DE JACK, VALSA COM BASHIR, entre outras.
De qualquer modo acho que a palavra essencial aqui é a NOSTALGIA de infãncia...
abraço
JORGE: Pois, também creio que seja esse o factor determinante para o teu posicionamento.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
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