★★★★
Título Original: Les Chansons d'AmourRealização: Christophe Honoré
Principais Actores: Louis Garrel, Ludivine Sagnier, Chiara Mastroianni, Clotilde Hesme, Grégoire Leprince-Ringuet, Brigitte Roüan, Jean-Marie Winling, Alice Butaud, Yannick Renier
Crítica:
Um sopro de melancolia percorre as ruas de Paris, ao som d'As sentimentais Canções de Amor, de Christophe Honoré.
Ismael e Julie, Alice: há tristeza perante o esvaziamento de uma relação, perante a impossibilidade do triângulo... haverá profunda dor perante a morte inadvertida de um vértice essencial, cuja sentida ausência possibilitará um novo recomeço: Erwann. O filme fala e canta este estado de espírito, por vezes com um lirismo notável e envolvente... Desabafa com o espectador um reflexo dele próprio, porventura. Por entre prazeres voluptuosos, é representada a naturalidade de toda uma nova geração em sentir, mais do que nunca, o amor com liberdade. Uma geração que estuda, trabalha e lê, a prova de que o futuro é diferente, mais aberto e sexualmente sincero e verdadeiro, mas que não está perdido.
Em poucas palavras, As Canções de Amor não é senão um filme de uma qualidade assinalável - bem escrito, bem realizado e bem interpretado (com especial destaque para Louis Garrel, claro). Podia ser mais interessante e ambicioso, artisticamente falando, mas é romântico e apaixonante quanto baste.
Aime moi moins,
mais aime moi longtemps.
mais aime moi longtemps.
Um sopro de melancolia percorre as ruas de Paris, ao som d'As sentimentais Canções de Amor, de Christophe Honoré.
Ismael e Julie, Alice: há tristeza perante o esvaziamento de uma relação, perante a impossibilidade do triângulo... haverá profunda dor perante a morte inadvertida de um vértice essencial, cuja sentida ausência possibilitará um novo recomeço: Erwann. O filme fala e canta este estado de espírito, por vezes com um lirismo notável e envolvente... Desabafa com o espectador um reflexo dele próprio, porventura. Por entre prazeres voluptuosos, é representada a naturalidade de toda uma nova geração em sentir, mais do que nunca, o amor com liberdade. Uma geração que estuda, trabalha e lê, a prova de que o futuro é diferente, mais aberto e sexualmente sincero e verdadeiro, mas que não está perdido.
Em poucas palavras, As Canções de Amor não é senão um filme de uma qualidade assinalável - bem escrito, bem realizado e bem interpretado (com especial destaque para Louis Garrel, claro). Podia ser mais interessante e ambicioso, artisticamente falando, mas é romântico e apaixonante quanto baste.
Muito, muito curiosa para ler a tua crítica! Porque me diz muito, porque adoro, por me dizer tanto... Verdadeiramente sublime!
ResponderEliminarCumps***
Embora tenha algumas dúvidas, espero sinceramente que seja do teu agrado. É um excelente filme.
ResponderEliminarAbraço!
Finalmente, Roberto! :D
ResponderEliminarEspero ansioso o teu texto.
BLACKBERRY: Não o achei tão sublime assim, ainda que te diga muito pessoalmente.
ResponderEliminarMARCELO PEREIRA: Sim, é do meu agrado, mas em si mesmo não constitui nada de extraordinário. "Excelente" é exagero.
FLÁVIO GONÇALVES: É um bom filme, mas não é nada daquilo que disseste ;D Vendeste bem o teu peixe ahahah Esteticamente não o acho muito mais do que acima da média e pessoalmente... bem, pessoalmente fica a critério de cada um.
Cumps.
Roberto Simões
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A mim toca-me particularmente, por muitos motivos. Mas motivos pessoais à parte, acho bastante bom. De qualquer forma, compreendo a tua nota.
ResponderEliminarO trabalho mais bem conseguido de Honoré, mais até que Dans Paris.
ResponderEliminarQuanto ao teu esteticamente "não acima da média", compreendo, mas é assim o cinema dele. E atinge-nos sempre de forma muito pessoal, muito humana, com excepção do Ma Mère. Não sendo brilhante, Honoré é um realizador muito interessante, por se ter conseguido estabelecer de forma peculiar e de com tão jovem carreira ter criado um núcleo duro de actores com quem não dispensa trabalhar.
Para mim é mais que "Bom", mas também compreendo.
TIAGO RAMOS e BACK ROOM: É o primeiro filme que conheço do realizador. E, pelo que a este filme concerne, concordo convosco: Honoré tem um estilo sólido, muito humano e intimista e que também a mim me toca especialmente. No entanto, não consigo atribuir 5 estrelas ao filme. Penso que não as merece. Sendo um filme acima da média, só me resta atribuir-lhe as 4 estrelas.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
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