★★★★★
Título Original: One Hundred and One Dalmatians
Realização: Clyde Geronimi, Hamilton Luske e Wolfgang Reitherman
Filme de Animação
Crítica:
UM FILME COM MUITA PINTA
É crepuscular na paisagem, mas absolutamente moderno no conceito artístico e no estilo gráfico. É Picasso a entrar na Disney*. Não há precisão na linha, mas a perfeição do desenho atinge-se nos traços de esboço. O segundo plano cai muitas vezes no abstracto. 101 Dálmatas rompe, por isso, com a estética romântica que perdurava imaculada até A Bela Adormecida.
É, também, o primeiro filme com uma história contemporânea, fora do universo mágico dos contos de fada ou da tradição popular. Talvez por isso a confluência com a parte visual e a jazzy soundtrack soe tão natural e tão harmoniosa. Cruella De Vil, a tão cómica quanto malvada vilã, é uma autêntica fashion victim; e já agora, diga-se: uma das maiores e mais brilhantes criações de personagem alguma vez feita em animação. É memorável. O universo canino e a locomoção animal é perfeitamente conseguida. De resto, não há grandes números musicais; aliás: dificilmente 101 Dálmatas se poderia afirmar como mais um clássico musical da Disney. É, sim, uma comédia ligeira, dividida entre o campo e a cidade, que alia a música a uma criatividade evidente: aquele genérico inicial é logo a primeira prova disso; genial, na sua concretização.
Nas quantidades certas: muito humor, algum suspense e profundo encanto. 101 Dálmatas é tudo isto e, acima de tudo, muita arte. Nesse sentido, a obra foi, é e será um triunfo incrível que divertirá gerações atrás de gerações.
UM FILME COM MUITA PINTA
É crepuscular na paisagem, mas absolutamente moderno no conceito artístico e no estilo gráfico. É Picasso a entrar na Disney*. Não há precisão na linha, mas a perfeição do desenho atinge-se nos traços de esboço. O segundo plano cai muitas vezes no abstracto. 101 Dálmatas rompe, por isso, com a estética romântica que perdurava imaculada até A Bela Adormecida.
É, também, o primeiro filme com uma história contemporânea, fora do universo mágico dos contos de fada ou da tradição popular. Talvez por isso a confluência com a parte visual e a jazzy soundtrack soe tão natural e tão harmoniosa. Cruella De Vil, a tão cómica quanto malvada vilã, é uma autêntica fashion victim; e já agora, diga-se: uma das maiores e mais brilhantes criações de personagem alguma vez feita em animação. É memorável. O universo canino e a locomoção animal é perfeitamente conseguida. De resto, não há grandes números musicais; aliás: dificilmente 101 Dálmatas se poderia afirmar como mais um clássico musical da Disney. É, sim, uma comédia ligeira, dividida entre o campo e a cidade, que alia a música a uma criatividade evidente: aquele genérico inicial é logo a primeira prova disso; genial, na sua concretização.
Nas quantidades certas: muito humor, algum suspense e profundo encanto. 101 Dálmatas é tudo isto e, acima de tudo, muita arte. Nesse sentido, a obra foi, é e será um triunfo incrível que divertirá gerações atrás de gerações.
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* Cf. Andreas Deja, Making Of, DVD Edição Especial
* Cf. Andreas Deja, Making Of, DVD Edição Especial
Clássico, lembro-me de quando era mais novo e perdia horas com desenhos animados e lembro-me de visionar os 101 dálmatas pela primeira vez...
ResponderEliminarAbraço
http://nekascw.blogspot.com/
HEHEHE, simpático filme. É de infância, mesmo.
ResponderEliminarBoas festas aí!!!
Nossa, não sabia que esse desenho era tão antigo. Incrível como até hoje ainda faz tanto sucesso. Disney e seus encantadores clássicos, que conquistam não só as crianças, mas também os adultos.
ResponderEliminarAbraço \o
NEKAS: E dessa lembrança, que impressão ficou? Já o voltaste a ver desde então?
ResponderEliminarPEDRO HENRIQUE: Pois, para quem é criança, pode ser simpático. Na verdade, e enquanto expressão artística, pode ser um pouquinho mais... O que acha verdadeiramente do filme?
THIAGO: Por acaso, também não sabia; o que já poderá querer dizer alguma coisa sobre a obra em questão, não é? ;) É, de facto, de 1961. É contemporâneo num sentido em que é eterno, não é mesmo? Impôs-se como um clássico absoluto.
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
Muito boa essa animação. Além de estimular as vendas de dálmatas, hehe, foi o primeiro filme da Disney a usar a xerografia para transferir os desenhos.
ResponderEliminarAbraço.
Cinema para Desocupados
Ainda não o vi desde então, mas digo-te já que essa crítica remete-me para uma segunda visualização :p
ResponderEliminarAbraço e Bom Ano Novo
http://nekascw.blogspot.com
101 DÁLMATAS é um filme tão, tão bom! Tenho que o rever, definitivamente, com urgência... sortudo, tu tens o DVD ;)
ResponderEliminarMATEUS, O INDOLENTE: Bem-vindo ao CINEROAD! E como a xerografia veio facilitar o universo de produção de um filme animado! Grande filme.
ResponderEliminarNEKAS: :) 2ª visualização altamente recomendada! ;)
FLÁVIO GONÇALVES: Pois é. Foi uma re-descoberta para mim, pois não o via desde miúdo.
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
Gostei mt mais deste do que de Aristogatos, mas ainda assim, não o considero excelente, mas que realmente é mt bom, lá isso é.
ResponderEliminarE tem ujma das vilas da historia da Disney que mais gosto - Cruella DeVil :P
Bjks
É simplesmente o meu filme de criança. Sei as falas em brasileiro de trás para a frente, e Cruella DeVille foi a musa inspiradora para todas as vilãs femininas que a seguiram. Nota máxima!
ResponderEliminarAbraço
GEMA: Estamos então perfeitamente de acordo! Cruella é uma fantástica criação. E sim, muito melhor do que OS ARISTOGATOS. Sem dúvida nenhuma!
ResponderEliminarJACKSON: Por acaso nunca foi um dos meus filmes de criança. Mas o livro sim. Penso que o "muito bom" lhe assenta perfeitamente.
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema