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Desta vez... Filipe Coutinho, autor do blogue Cinema is my Life, aceitou o convite do CINEROAD - A Estrada do Cinema para responder a 10 breves questões com 10 breves respostas.
1. Um realizador: Wilder/Hitch/Allen - Não consigo preterir um em função dos outros
2. Um argumento: Fight Club - Argumento que mudou a minha vida
3. Um actor: James Stewart - "O" actor
4. Uma actriz: Audrey Hepburn - Mulher da minha vida!
5. Um filme-desilusão: Papillon - Esperava muito mais
6. Um filme-surpresa: You Can't Take It With You - Nunca pensei que fosse perfeito!
7. Um filme sobrevalorizado: Apocalypse Now - Nunca gostei
8. Um filme subvalorizado: Bourne Trilogy - Melhor acção das últimas décadas
9. Um filme em que chorei: Nuovo Cinema Paradiso - Final soberbo
10. Último DVD: Changeling - Imaculado Eastwood
Um muito obrigado, Filipe Coutinho.
As mesmas 10 questões serão respondidas por um novo convidado especial, muito em breve. Até lá!
E mais uma série de escolhas interessantes.
ResponderEliminarO Fight Club já era previsivel. Penso que o Fifeco está para a obra de Fincher como eu estou para Pulp Fiction.
Já surpreendente foi a escolha de Apocalypse Now. Não posso mesmo concordar.
Igualmente surpreendente foi a escolha da trilogia Bourne
Mais uma vez Filipe (Assis), parabéns pelo desafio imposto
Abraço
JACKIE BROWN: 'Indeed'. Penso que se pode fazer essa comparação. Cada um de vocês idolatra cada uma dessas obras. Pessoalmente, entendo tão bem o Filipe.
ResponderEliminarAinda não vi APOCALYPSE NOW, não poderei opinar a respeito. Quanto à trilogia BOURNE, sobretudo o último capítulo, que retenho em mente, é acção do melhor. Mas jamais os escolheria para responder a esta questão ;)
Filipe Assis são os meus dois nomes do meio, faz tempo que mudei a assinatura por aqui, podes tratar-me como este que se assina...
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
O que mais me surpreendeu nem foi a resposta do Apocalipse Now. Mas antes o facto de Fifeco achar que a Bourne Trilogy é subvalorizada. Não o creio, pois os filmes são vistos como a nova forma de fazer acção no cinema moderno, alem de que Jason Bourne é hoje uma referência nos herois de acção (o que não é fácil actualmente, pois os herois ficaram muito presos aos anos 80 e hoje em dia é dificil algum filme conseguiir o que Bourne já conseguiu em tão pouco tempo).
ResponderEliminarAbraço
Roberto,
ResponderEliminarAntes de mais agradeço o convite para participar na excelente iniciativa. No que toca à trilogia Bourne, e serve de resposta ao jackie e ao João, devo dizer que quanto a mim os três filmes apresentam uma excelência narrativa e estrutural que muito raramente foi vista em algum período da cinematografia mundial. E se recuarmos uns anos percebemos que Bourne Identity ou Bourne Supremacy não receberam mesmo a distinção que mereciam. Apenas começaram a ser algo valorizados depois de Ultimatum (que provavelmente nem é o melhor da série). Assim pretendi destacar a qualidade de Bourne. Não é uma acção desmiolada como a de Rambo ou Predator nem é uma acção demasiado estilosa e irrealista como a de James Bond. É antes muito realista e assustadora e descreve uma realidade brutal de forma crua. E é por isso que lhe dou tanto valor e que considero a trilogia altamente subvalorizada.
Abraços
Não consigo gostar dos filmes Bourne. Não tanto pela qualidade em si, mas mais pelo género do qual não sou fã.
ResponderEliminarJOÃO BASTOS: Tenho ideia que já sabia da opinião do Fifeco (Filipe Coutinho) em relação ao APOCALIPSE NOW, por isso não me surpreendi. Mas creio que é daquelas escolhas polémicas entre os cinéfilos. Pessoalmente não sou muito fã de Coppola, tão-pouco do série O PADRINHO, exceptuando o capítulo do meio: esse adorei.
ResponderEliminarBourne é, realmente, tudo isso que dizes. Mas creio que entendo o Fifeco, ele refere-se a reconhecimento a outro nível. Em termos de valor enquanto filme, quando comparado com outros títulos do mesmo ano, por exemplo. Não sei se fui muito claro, mas penso que é mais por aí.
FIFECO: Sim, creio que te dou razão. Sou-te sincero: dos dois primeiros capítulos pouco me recordo, a não ser uma ou outra perseguição empolgante. O ULTIMATO foi de facto o que mais me marcou. Sobretudo pelo realismo e qualidade de encenação nas cenas de acção frenética.
TIAGO: Tudo bem, mas reconheces-lhe a qualidade? Isso é que importa. Como disse acima, por exemplo, também não gosto especialmente de O PADRINHO, mas reconheço-lhe o valor. Isso é que importa quando avaliamos arte. A isenção é que nem sempre é muito fácil não é ;b
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD - A Estrada do Cinema
Pronto, realmente compreendo a resposta do Fifeco de Bourne. Creio que foram filmes unanimemente aceites pela crítica. O problema é mesmo tratar-se de um filme de acção. Que não é um género que seja aceite como candidatos por exemplo a prémios! O que é pena. Só se deve reconhecer aqueles dramas que fazem chorar??? Eu acho que não! Talvez esteja a exagerar, mas por vezes parece-me que é isto que acontece! Agora Bourne foi já percursor numa nova forma de fazer acção. Que o diga Bond, que os últimos dois filmes já seguem um pouco a sua linha!
ResponderEliminarAbraço
JOÃO BASTOS: Sou-te sincero: não sou grande consumidor do chamado 'cinema de acção'. Não acompanho a saga 007. E vi os títulos da saga Bourne por feliz acaso. Compreendo que Bourne se torne uma referência e não menosprezo, de forma alguma, o género.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
CINEROAD – A Estrada do Cinema