★★★★★
Título Original: Mary PoppinsRealização: Robert Stevenson
Principais Actores: Julie Andrews, Dick Van Dyke, David Tomlinson, Glynis Johns, Hermione Baddeley, Karen Dotrice, Matthew Garber, Elsa Lanchester, Ed Wynn, Reta Shaw, Jane Darwell
Crítica:
AS MARAVILHAS
DE MARY POPPINS
DE MARY POPPINS
Never judge things by their appearance...
...even carpetbags.
...even carpetbags.
Um pedaço de cinema extremamente criativo, colorido e divertido, capaz de seduzir e encantar completamente o verdadeiro amante de musicais ou qualquer cinéfilo mais passional. Mary Poppins é delicioso como uma fatia de bolo, afinal. Contudo, é ousado e arrojado o suficiente, esteticamente falando, para conquistar o sentido crítico de qualquer espectador mais exigente.
Na verdade, a fantasia permite a um filme como Mary Poppins toda uma liberdade criativa sem limites. A mágica combinação entre a real motion e a animação atinge e concretiza quase na perfeição essa visão outrora impossível. No fim de contas, entrar para dentro de um quadro e passear pelo parque desenhado, como que entrando num encantado mundo dos clássicos animados da Disney seria, outrora, qualquer coisa de inimaginável.
Assim que a ama Mary Poppins (Julie Andrews - bela, radiosa e brilhante) desce das nuvens de Londres e entra pela mansão dos Banks adentro, o dia-a-dia dos travessos Jane e Michael vira um corrupio de surpresas. Até que o canhão do vizinho almirante ressoe novamente, anunciando novos ventos, as mais mirabolantes peripécias não terão fim. Desde cantar com o cordeiro, com o cavalo, com a vaca, com o porco e com os patinhos da quinta a passar pela Árvore do Chás, onde pinguins-garçons fazem sapateado... Desde entrar num carrossel e saltar montado nos corcéis pelo prado fora, até integrar uma corrida no hipódromo... O que os artistas por de trás do filme conseguiram foi uma interacção harmoniosa e quase perfeita entre estas duas formas de fazer cinema. O efeito é maravilhoso, é supercalifragilisticexpialidocious! Depois, a contagiante risota sob o tecto do tio Albert, as extraordinárias coreografias sobre os telhados, entre os limpa-chaminés... O filme está recheado de cenas marcantes e inesquecíveis, assim como de canções lindíssimas, que o tempo eternizou: The Life I Lead, The Perfect Nanny, A Spoonful of Sugar ou a já referida Supercalifragilisticexpialidocious, entre tantas outras. O guarda-roupa e a caracterização são igualmente dignos de nota. Por sua vez, a direcção artística (Carroll Clark, William H. Tuntke, Hal Gausman, Emile Kuri) é de um arrojo irretocável, assim como a fabulosa fotografia de Edward Colman, que aliada aos efeitos especiais faz desta obra um autêntico prodígio visual.
Hino maior à prática da bondade e da diversão, eis pois um clássico absoluto e intemporal. Magistralmente bem feito e adorável sob todos os pontos de vista. Será certamente especial para as crianças, mas completamente irresistível para os adultos. Tenho dito.
Na verdade, a fantasia permite a um filme como Mary Poppins toda uma liberdade criativa sem limites. A mágica combinação entre a real motion e a animação atinge e concretiza quase na perfeição essa visão outrora impossível. No fim de contas, entrar para dentro de um quadro e passear pelo parque desenhado, como que entrando num encantado mundo dos clássicos animados da Disney seria, outrora, qualquer coisa de inimaginável.
Assim que a ama Mary Poppins (Julie Andrews - bela, radiosa e brilhante) desce das nuvens de Londres e entra pela mansão dos Banks adentro, o dia-a-dia dos travessos Jane e Michael vira um corrupio de surpresas. Até que o canhão do vizinho almirante ressoe novamente, anunciando novos ventos, as mais mirabolantes peripécias não terão fim. Desde cantar com o cordeiro, com o cavalo, com a vaca, com o porco e com os patinhos da quinta a passar pela Árvore do Chás, onde pinguins-garçons fazem sapateado... Desde entrar num carrossel e saltar montado nos corcéis pelo prado fora, até integrar uma corrida no hipódromo... O que os artistas por de trás do filme conseguiram foi uma interacção harmoniosa e quase perfeita entre estas duas formas de fazer cinema. O efeito é maravilhoso, é supercalifragilisticexpialidocious! Depois, a contagiante risota sob o tecto do tio Albert, as extraordinárias coreografias sobre os telhados, entre os limpa-chaminés... O filme está recheado de cenas marcantes e inesquecíveis, assim como de canções lindíssimas, que o tempo eternizou: The Life I Lead, The Perfect Nanny, A Spoonful of Sugar ou a já referida Supercalifragilisticexpialidocious, entre tantas outras. O guarda-roupa e a caracterização são igualmente dignos de nota. Por sua vez, a direcção artística (Carroll Clark, William H. Tuntke, Hal Gausman, Emile Kuri) é de um arrojo irretocável, assim como a fabulosa fotografia de Edward Colman, que aliada aos efeitos especiais faz desta obra um autêntico prodígio visual.
Hino maior à prática da bondade e da diversão, eis pois um clássico absoluto e intemporal. Magistralmente bem feito e adorável sob todos os pontos de vista. Será certamente especial para as crianças, mas completamente irresistível para os adultos. Tenho dito.
Este é um daqueles filmes que tem o dom de me assustar com toda a palhaçada colorida e cheia de música! Nunca gostei de musicais, ainda hoje não gosto, e só de ver toda a gente a dançar e a cantar irrita-me! Como adulto, não acho este filme irresistível mas sim piroso e patético!
ResponderEliminarO musical não é o meu género favorito, mas penso que a música e a cor não só não assustam, como fazem muita falta. Enquanto houver cinema não temos de nos preocupar ;). Sou mais fã de "O Feiticeiro de Oz" e de Judy Garland, mas Dame Julia Elizabeth Andrews é uma lady e até ganhou o Óscar. Viva a Mary Pop-ins!
ResponderEliminarNão lhe daria uma pontuação tão alta, mas Mary Poppins é uma referência incontornável no universo cinematográfico musical. Exageradamente colorido (quase kitsch!) e muito criativo, sem dúvida.
ResponderEliminarDos comentários só tenho a acrescentar o seguinte;
ResponderEliminarNo dia em que o cinema deixar de oferecer-me sonhos, deixo de viver, isto não é exagerado, porque como se diz e em bem verdade "Os actores fantasiam-se com a verdades dos outros" e nós divertimo-nos com isso.
Desde que o Homem sonhe a realidade avança como dizia o poeta! Porque de verdades estou farto de mentiras. :)
Filme que mais assisti em minha infância. Muito bom!
ResponderEliminarÓtima crítica, o filme é muito bom mesmo!!
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