Título Original: Les Amours d'Astrée et de Céladon
Realização: Eric Rohmer
Principais Actores: Andy Gillet, Stéphanie Crayencour, Cécile Cassel, Véronique Reymond, Rosette, Jocelyn Quivrin, Mathilde Mosnier, Rodolphe Pauly, Serge Renko, Arthur Dupont, Priscilla Galland, Olivier Blond, Alexandre Everest
Crítica:
É um estilo de fazer cinema. 1) Apresenta o filme como um artifício no seu todo, como uma arte e como uma representação da realidade. 2) A diegese primordial é o cerne máximo do filme.
A obra vive dos sons da natureza e dos mundanos instantes do ser humano... as suas personagens jovens e belas, emanam uma sensualidade ancestral. A representação, teatral, é deixada para segundo (ou posterior) plano, em virtude da aclamação da palavra e do seu potencial. A câmera é parada, estática... enquadrada com perfeição, limita-se a captar as sensações e o belo natural da paisagem pastoril. Música, só enquanto elemento diegético. Fora da diegese, a música é vista como um artifício à artificiosa representação do real com que o filme nos presenteia. Falar destes critérios é teorizar sobre a escola do realizador, mas é também criticar o seu fruto, Os Amores de Astrea e de Celadon, não fosse Rohmer tão apegado ao seu estilo.
O argumento, muito bem escrito, declama um poema antigo. As imagens pintam e perpetuam-se na nossa memória. Os Amores de Astrea e de Celadon não é senão uma obra encantadora e... de outros tempos... puros... Grande, grande filme.
Realização: Eric Rohmer
Principais Actores: Andy Gillet, Stéphanie Crayencour, Cécile Cassel, Véronique Reymond, Rosette, Jocelyn Quivrin, Mathilde Mosnier, Rodolphe Pauly, Serge Renko, Arthur Dupont, Priscilla Galland, Olivier Blond, Alexandre Everest
Crítica:
AMOR EM TEMPOS DE POESIA
É um estilo de fazer cinema. 1) Apresenta o filme como um artifício no seu todo, como uma arte e como uma representação da realidade. 2) A diegese primordial é o cerne máximo do filme.
A obra vive dos sons da natureza e dos mundanos instantes do ser humano... as suas personagens jovens e belas, emanam uma sensualidade ancestral. A representação, teatral, é deixada para segundo (ou posterior) plano, em virtude da aclamação da palavra e do seu potencial. A câmera é parada, estática... enquadrada com perfeição, limita-se a captar as sensações e o belo natural da paisagem pastoril. Música, só enquanto elemento diegético. Fora da diegese, a música é vista como um artifício à artificiosa representação do real com que o filme nos presenteia. Falar destes critérios é teorizar sobre a escola do realizador, mas é também criticar o seu fruto, Os Amores de Astrea e de Celadon, não fosse Rohmer tão apegado ao seu estilo.
O argumento, muito bem escrito, declama um poema antigo. As imagens pintam e perpetuam-se na nossa memória. Os Amores de Astrea e de Celadon não é senão uma obra encantadora e... de outros tempos... puros... Grande, grande filme.
è... bastante diferente de 300, mas e ai desistiu de comprar 300? rssss
ResponderEliminarBelo texto parabens!!!
Ygor,
ResponderEliminarAinda bem que gostou do texto. Bastante diferente de 300... É o mínimo que se pode dizer não é =D Por acaso acho que teria muito prazer em ler um ensaio que comparasse os dois filmes. Ideia tresloucada mas :D não deixa de ser interessante. ehhe
Não desisti! Entretanto surgiram-me outras aquisições prioritárias e olhe... terá que ficar para depois!
Cumps.
Roberto F. A. Simões
cineroad.blogspot.com