sábado, 22 de janeiro de 2011

«AS INCONTESTÁVEIS» #17

obra-prima, s. f.
1. Obra primorosa, perfeita, das primeiras no seu género.
2. A melhor obra de um autor.

5 das Incontestáveis Obras-Primas
de Gonçalo Lamas, autor do blogue CineGlam:
A Mulher Que Viveu Duas Vezes (1958), de Alfred Hitchcock
O Senhor dos Anéis - O Regresso do Rei (2003), de Peter Jackson
8 1/2 (1963), de Federico Fellini
2001: Odisseia no Espaço (1968), de Stanley Kubrick
Pulp Fiction (1994), de Quentin Tarantino

5 das Incontestáveis Obras-Primas
de Catarina Norte, autora do blogue A Vida Em Cenas:O Fabuloso Destino de Amélie (2001), de Jean-Pierre Jeunet
O Senhor dos Anéis
(2001-2003), de Peter Jackson
Taxi Driver (1976), de Martin Scorsese
Laranja Mecânica (1971), de Stanley Kubrick
Casablanca (1942), de Michael Curtiz

Quem contesta?

6 comentários:

  1. Hehe, de fato, só grandes filmes foram listados. Mas o que me chama mais atenção é o filme de Hitchcock, que tanto no Brasil quanto em Portugal teve um título que provoca spoilers, hehe.

    Aqui, se chama "Um Corpo que Cai", tão revelador quanto "A Mulher Que Viveu Duas Vezes". E Psicose, como se chama aí?

    Abraço =]

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  2. Desde já, agradeço-te Roberto por mais um convite para uma das tuas entusiasmantes e originais iniciativas, nas quais tenho muito prazer em participar! Deixo-vos com as minhas justificações:

    Se tentei variar na década e no género, o critério principal foi sem dúvida o meu gosto pessoal, isto é, para além das qualidades artísticas do filme ou mesmo do seu impacto social e cultural, escolhi obras que me despertaram sentimentos de assombro ou deslumbramento ou choque ou paixão, filmes que me arrebataram de forma quase surreal e indescritível e me fizeram amar ainda mais o Cinema!

    O FABULOSO DESTINO DE AMÉLIE: uma declaração de amor às pequenas coisas da vida, aos efémeros momentos especiais, à amizade, à bondade e ultimamente ao amor! Apaixonante a todas as vezes que o revejo! Audrey Tatou é absolutamente esplendorosa, lado a lado com a bela e inspiradora banda-sonora de Yann Tiersen! E depois…c’est Paris! E junto vêm esplêndidas recordações! ;)

    O SENHOR DOS ANÉIS: é, sem qualquer dúvida, um dos filmes da minha vida! A forma como Peter Jackson o trouxe à tela é absolutamente grandiosa, memorável e épica! Se me permites, Roberto, deixo o link para um pequeno texto onde tento explicar esta minha “devoção”: http://avidaemcenas.blogspot.com/search/label/O%20In%C3%ADcio

    TAXI DRIVER: ninguém lhe conseguirá ficar indiferente, desde logo com o hipnótico genérico inicial, ao som de um perturbador jazz em crescendo! Brilhantemente escrito, magistralmente realizado e excelentemente protagonizado, “Taxi Driver” é um cru e brutal ensaio sobre a condição humana, personificado por um homem desesperadamente só, assoberbado por um mundo em decadência.
    Intenso, arrepiante, demente! Vi-o pela primeira vez ainda era relativamente nova e senti de imediato que estava perante algo grandioso, sério e inigualável, como nunca antes, e dois nomes me ficaram gravados: Martin Scorcese e Robert deNiro!

    A CLOCKWORK ORANGE: uma ousada, violenta e perversa análise social e moral, repleta de humor negro! Um murro no estômago que tanto nos choca como nos prende ao ecrã com as suas implicações! E certamente nunca mais ouvirei “Singing In The Rain” ou, já agora, Ludwig Van, da mesma forma! ;)

    CASABLANCA: pode dizer-se que foi a minha introdução aos clássicos! E que magnífico modo de me iniciar! Entre o carisma de Humphrey Bogart e a subtileza de Ingrid Bergman, um romance invulgar que se supera pelo seu altruísmo e maturidade, ao som apaixonante de “As Time Goes By”! Cenas absolutamente memoráveis (entre tantas outras, o delicado “confronto” ao som de La Marseillaise) carregam a postura de uma outra época ao mesmo tempo que nos inspiram e relembram da imortalidade do amor, da integridade, da amizade, da justiça!

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  3. Boa tarde.

    Sem dúvidas excelentes filmes.
    Os meus incontestáveis são:
    -The Shawshank Redemption (1994)
    -The Lord of The Rings Triology
    -12 Angry Men (1957)
    -21 Grams (2003)
    -Goodfellas (1990)

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  4. Gosto bastante de ambas as listas, abarcam várias décadas e vários tipos de cinema. Da do Gonçalo identifico-me com O Senhor dos Anéis e 2001. Obras-primas incontornáveis, na verdadeira acepção da palavra e na minha opinião. Não concordo muito com Vertigo, embora perceba e reconheça a qualidade. Não sei é se será mesmo obra-prima. Para efeitos mais pessoais não me atingiu como outros filmes do mestre me atingiram. Mas gosto e fico sempre contente por ver Hitchcock nestas listas. Fight Club já o disse não concordo ainda que seja um grande filme. Nunca vi o do Fellini. Ainda! :)

    Quanto à lista da Catarina estou em plena sintonia apenas com O Senhor dos Anéis. Percebo a escolha de Casablanca, ainda que não concorde. Taxi Driver e Laranja Mecânica são com o seu estilo e o seus respectivos realizadores muito próprios e únicos, poderei dizer. Mas dado a forma como me cativaram e me arrebataram, não posso dizer que concordo ou me identifique com a escolha. Contudo e a meu ver são óptimos exemplos numa perspectiva crítica e de retrato social.

    Amélie não o considero obra-prima. É uma experiência sensorial muito interessante, capaz de nos tocar com o mais ínfimo pormenor. Infelizmente a mim não me toca tanto, pelo menos ao ponto de o considerar obra-prima.

    Já agora Roberto, e lembrando-me, a quando do término da iniciativa não irás revelar as tuas escolhas? seria interessante observar as que escolherias, no âmbito da iniciativa e baseado nas que já classificas como tal aqui no blogue.

    abraço

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  5. JORGE: A última selecção contará, sim, com 5 das minhas incontestáveis. Mas não serão revelações surpreendente, creio ;)

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  6. O "Amélie" é um daqueles filmes experiência deslumbrante com factor uau. Não seria para mim obra-prima mas reconheço nele grande valor para a história do cinema e representa o cinema multifacetado de Jeunet nesta iniciativa.
    As restantes sugestões são verdadeiras dignas propostas do melhor que o cinema já viu desfilar. Estão inclusive por aí, obras-primas que já não constituem sequer surpresa serem eleitas.
    Well done!

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