1. Obra primorosa, perfeita, das primeiras no seu género.
2. A melhor obra de um autor.
O Assassínio de Jesse James Pelo Cobarde Robert Ford (2007),
de Andrew Dominik
A Fonte da Virgem (1960), de Ingmar Bergman
Pagos a Dobrar (1944), de Billy Wilder
The End of Evangelion (1997), de Hideaki Anno e Kazuya Tsurumaki
Amadeus (1984), de Milos Forman
5 das Incontestáveis Obras-Primas
de Sofia Santos, autora do blogue It's Showtime:Apocalypto (2006), de Mel Gibson
Beleza Americana (1999), de Sam Mendes
Sete Pecados Mortais (1995), de David Fincher
A Barreira Invisível (1998), de Terrence Malick
Pulp Fiction (1994), de Quentin Tarantino
2. A melhor obra de um autor.
O Assassínio de Jesse James Pelo Cobarde Robert Ford (2007),
de Andrew Dominik
A Fonte da Virgem (1960), de Ingmar Bergman
Pagos a Dobrar (1944), de Billy Wilder
The End of Evangelion (1997), de Hideaki Anno e Kazuya Tsurumaki
Amadeus (1984), de Milos Forman
5 das Incontestáveis Obras-Primas
de Sofia Santos, autora do blogue It's Showtime:Apocalypto (2006), de Mel Gibson
Beleza Americana (1999), de Sam Mendes
Sete Pecados Mortais (1995), de David Fincher
A Barreira Invisível (1998), de Terrence Malick
Pulp Fiction (1994), de Quentin Tarantino
Quem contesta?
Eu avisei que eram todos americanos e recentes. O que parece ser – segundo alguns intelectuais que “pairam” neste “passatempo” – sinónimo de pouca cultura cinematográfica. POIS TEMOS PENA… para esses: existem no talho ISCAS (para a má disposição) e enquanto ingerem as iscas, aconselho-os vivamente a verem o filme “Totó a cag*r no deserto” – essa mítica obra da sétima arte e que segundo consegui apurar tem mais de 30 anos.
ResponderEliminarVoltando as minhas escolhas.
Pulp Fiction: é um fascínio. Ousado, contemporâneo, rítmico, ímpar. Adoro o pormenor dado pelas quebras na ordem cronológica, que permitem dar o papel de protagonista, a personagens diferentes à medida que o filme se desenrola.
A dupla Vicent Vega (John Travolta) e Jules Winnfield (Samuel L. Jackson) e os diálogos entre eles são lendários. E Vicent Vega é a ponte entre Reservoir Dogs e Pulp Fiction – um detalhe subliminar.
Mia Wallace (Uma Thurman) tornou-se uma das personagens femininas mais marcantes da história do cinema – pela sua dança, mas sobretudo pela cena da overdose.
A genialidade deste filme é aprimorada com a brilhante, inesquecível e marcante banda sonora.
Para mim, este filme é um todo – realização, produção, roteiro, etc – tudo se conjuga de forma a o tornar – a meu ver – BRILHANTE.
(cont.)
Se7en: uma palavra para este filme: LUZ. Sendo uma estudiosa (em part-time) da Luz na Pintura, a forma como David Fincher a utiliza neste filme, deixa-me deslumbrada. É a Luz que permite delinear o protagonismo que as personagens devem ter, como se de uma pintura se tratasse. Fincher o “mestre das frames”, consegue neste filme outra coisa que eu acho mágica: os cenários. São estes cenários e a sua ligação à luz, que nos permitem “quase sentir o cheiro” daquilo que se passa na tela.
ResponderEliminarÉ um retrato perturbador de uma sociedade podre no seu interior – povoado por um sempre brilhante Kevin Spacey – que emprega ao filme um dos melhores finais de sempre.
The Thin Red Line: Não sou de todo, fã de filmes com a temática “guerra”, no entanto, The Thin Red Line, ultrapassa a conjugação a este adjectivo. È a adaptação de um romance, povoado por um elenco de luxo e que mostra a intensidade psicológica da guerra. Toca-me precisamente pelo grau de intensidade, pelo toque poético e humanista que Malick emprega ao filme. Mostra a “luta pela sobrevivência”, o instinto de sobrevivência, que se divide constantemente entre sentimentos de companheirismo, mas ao mesmo tempo de individualismo – essa característica tão inerte ao ser humano. É para mim violento, invulgar e deslumbrante pelo retrato humano que transmite.
Chega a vez de American Beauty. Ora bem, como não ser fã de um país que dá origem a um filme que critica esse mesmo pais e ainda por cima realizado pelo inglês Sam Mendes. Este filme marca o fim do mítico “sonho americano” e o toque de Midas deste filme: Kevin Spacey.
A personagem Lester Burhan comete todas as “loucuras possíveis e imaginárias”, algumas das quais, todos nós - a certa altura da vida - pensamos fazer e Lester diz a propósito disso: “I feel like I've been in a coma for the past twenty years. And I'm just now waking up”.
O roteiro de Alan Ball é excepcional, cheio de símbolos, humor disfarçado e crítica social apresentada de forma subtil através de uma frase usada no marketing de apresentação – “look closer”. Ora bem, este filme para mim significa: “nada do que parece, é”
A minha última escolha: Apocalypto.
Porquê? Esta é talvez a escolha mais pessoal das 5. A História é a ciência que escolhi para formação académica e Mel Gibson, com este filme, fez-me sentir um ORGULHO IMENSO por ter escolhido esta área do saber. Já o tinha conseguido com The Passion of the Christ, mas superou-se com Apocalypto.
Não gosto do filme por questões de realização, de produção, ou de roteiro, gosto do filme como apontamento histórico e como personificação do que aprendi em 4 anos de licenciatura – as civilizações têm a capacidade única de se auto destruírem.
Mas merece um apreço especial, o mérito visual do filme. Dean Semler conseguiu mostrar paisagens deslumbrantes no meio de um enredo cruel e violento.
É para mim um filme exímio enquanto “documento histórico” (e sim! com algumas falhas históricas – mas que em nada lhe tiram – a meu ver – o valor).
Estas 5 escolhas são as minhas Incontestáveis.
Se gostarem, gostaram, se não gostaram, não me interessa. E por respeito ao Roberto, nem vou comentar as participações desagradáveis, para não correr o risco de ser mal educada.
São as minhas escolhas, portanto, são minhas!
Obrigado Roberto
Boas Listas, adorei a escolha de "Pagos a Dobrar" pois adoro o Billy Wilder e amo o género Noir...
ResponderEliminarA grande surpresa para mim foi "The End of Evangelion", não estava a contar com esta, mas gostei de ver a diversidade.
ResponderEliminarNão vi o filme, vi alguns episódios da série. O meu filme deste género predilecto será o Akira mas ainda assim a manga é muito mais completa.
Dá para ver o filme sem ter visto a série? E é Aconselhado fazê-lo? Ou devo pegar na série?
O Amadeus é um dos melhores filmes sobre um compositor. Pode não ser rigoroso em termos históricos, mas é um produto de ficção e para ser bom não tem de o ser.
Das escolhas da Sofia o que me diz menos é o Apocalypto. Gostei do filme, gosto de muita coisa que o Gibson tem explorado na realização. Mas prefiro os outros 4.
O Seven é um dos grandes thrillers juntamete com o silêncio dos inocentes (eu escolheria o silêncio entre os dois).
Pulp fiction é o meu predilecto de Tarantino, e foi um dos que pensei em colocar na inha lista.
Os dois filmes que vi de Malick são obrigatórios e lindissimos, nunca se cai em erro quando se escolhe algo dele.
O American Beaty pode não ser uma obra-prima para mim mas é um filme do caraças, adoro-o.
Ora cá vai:
ResponderEliminarda lista do Nuno Barroso, só vi ainda o "End of Evangelion"....prefiro o Evangelion 1.0... mas é um dos que gostava de rever.
Da lista da Sofia Santos, ainda não vi A Barreira Invisível, e cá está, um dos filmes que ouço recomendar há anos, mas me tem escapado. O dia só tem 24horas :-)
Do Nuno Barroso só não vi A Fonte Virgem, um caso especial, uma vez que Bergman é dos meus realizadores preferidos.
ResponderEliminarGosto bastante do Jesse James, do Amadeus e principalmente dessa grande obra-prima que é Double Indemnity!
Nota-se que as suas escolhas pretenderam contemplar as ultimas 5 décadas!
Quanto ás escolhas da Sofia, gosto bastante de todas as películas, á excepção de Apocalypto. Não seriam os maiores exemplos de obras-primas mas são sem dúvida muito bons filmes :)
Das escolhas do Nuno, confesso que não vi nenhum...cá ficam mais sugestões ;)
ResponderEliminarQuanto às das Sofia...primeiro, go girl! ;)
Apenas não vi A Barreira Invisível; em relação a Beleza Americana teria que o rever para dar uma opinião sustentada...já o vi há mesmo muitos anos;quanto a Apocalypto, é de facto um deslumbre visual e uma exímia reconstituição histórica (e aqui partilho a minha paixão pela História, mesmo não sendo a minha formação)mas não me cativou assim tanto; Pulp Fiction e Seven são excelentes, mas excelentes filmes...e poderiam figurar nas minhas escolhas.
Excelentes justificações da Sofia...e lá está, é mesmo isso que interessa:partilhar as nossas paixões cinematográficas e perceber como os filmes nos tocam de maneira diferente e única!
Da lista do Nuno, confesso que não conheço o The End of Evangelion. Os outros 4 são filmes que quase não se podem contestar, tal a mestria da sua realização.
ResponderEliminarda Lista da Sofia, são escolhas mais "mainstream" mas que se aceitam... Um deles coincide com as minhas escolhas. Veremos qual!
SOFIA: Agradeço pela participação e pelas excelentes justificações ;) Muito bons filmes, apesar de não considerar nenhum uma incontestável obra-prima. O filme de Malick talvez se aproxime.
ResponderEliminarLUÍS SILVA: Não conheço esse filme ainda. A anotar.
LOOT: "O Amadeus é um dos melhores filmes sobre um compositor. Pode não ser rigoroso em termos históricos, mas é um produto de ficção e para ser bom não tem de o ser" - É isso. Partilhamos da mesma visão no que se refere à relação da História com a reconstituição histórica na arte.
CINE31: Como era bom se tivesse mais de 24h... Queixamo-nos todos do mesmo ;)
NEUROTICON: Da lista da Sofia, talvez a BARREIRA atinja a quase perfeição. De resto não reconheço nenhum dos filmes como obra-prima. Mas lá está, são filmes formidáveis. Inclusivé o APOCALYPTO, na minha opinião.
CATARINA NORTE: Os dois que vi são magistrais, pelo que me parece uma lista exemplar. É isso, ficam as recomendações. Recomendo vivamente a BARREIRA do Malick.
JOÃO BASTOS: Da lista do Nuno não conheço os 3 filmes do meio. Ficam as recomendações. As escolhas da Sofia, mainstream ou não, são muito bons filmes.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Que fique apenas registado o brlhantismo do primeiro parágrafo do primeiro comentário da Sofia. Muito bom mesmo.
ResponderEliminarQuanto às escolhas, prefiro sinceramente as dela ;)
Pulp Fiction é eterno :D
p.s- Mais uma brilhante iniciativa, Roberto, parabéns.
RUI FRANCISCO PEREIRA: Por acaso não achei minimamente brilhante, o primeiro parágrafo. Defendermo-nos é uma coisa, atirarmos gratuitamente achas para a fogueira é outra. Com todo o respeito para com a Sofia, que ela sabe que eu compreendo perfeitamente a situação que, quanto a mim, não atingiu propriamente proporções gravosas - jamais permitiria que isso acontecesse no meu blogue - mas não precisamos deste tipo de picardias porque não são nem construtivas nem são sobre o objecto em questão: o cinema. Centremo-nos nas escolhas de cada um e não arrastemos a picardia, que é despretigiante para todas as partes envolvidas. Gostamos de cinema e queremos falar sobre cinema.
ResponderEliminarQuanto às escolhas da Sofia, como já disse, são efectivamente bons filmes, muito bons filmes. Bem sei o quanto gostas do PULP FICTION ;)
Quanto aos parabéns, agradeço. Aparece mais vezes ;)
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Mais duas listas completamente opostas.
ResponderEliminarBoas escolhas americanas, Sofia, conseguiste provar que há bom cinema do outro lado do Atlântico. E recente :) O Beleza Americana, o Pulp Fiction e o A Barreira Invisível são de facto obras primas dos anos 1990. O Seven está lá perto. Quanto ao Apocalyptico, não vi, mas não me atrai muito, apesar de também gostar de História.
Quanto às do Nuno, o único que vi, O Assassínio de Jesse James... é um bom filme, mas acho que está demasiado sobrevalorizado. Tenho muita curiosidade em ver a Fonte da Virgem (é um dos próximos DVDs a ver por estes lados) e o Pagos a Dobrar por serem de dois cineastas que muito aprecio, cada um no seu estilo. O Amadeus o mesmo, mas mais por pretender aprofundar a obra do Forman, que conheço pouco. O outro não conheço.
Cumprimentos
Então vejamos...
ResponderEliminarDa lista do Nuno só vi recentemente Double Indemnity e achei o filme soberbo, muito bom mesmo. Dos outros todos ainda não tive oportunidade em vê-los - lá está o dia só tem 24 horas.
As escolhas da Sofia, para mim são as quais me identifico mais - só não vi Apocalypto, mas quero vê-lo o mais brevemente possivel.
Beleza Americana e Sete Pecados Mortais são sem dúvida obras-primas incontestáveis, por isso nada a contestar.
A Barreira Invisível já o vi, mas não me convenceu minimamente, mas lá está são opiniões.
Pulp Fiction é o 2º filme que gosto mais de Tarantino - também o considero uma obra-prima, mas em termos deste realizador a minha escolha recai num filme que é raro mencionarem Kill Bill - para mim o melhor de Tarantino, mas lá está esta é a minha opinião.
Roberto, percebo o teu ponto de vista enquanto "proprietário e moderador" do "passatempo/debate", mas não podia deixar impune o facto de alguém que por aqui anda me tentar ensinar o que é "educar gostos".
ResponderEliminarO que disse faz parte daquilo que sou, do que penso e sobretudo pelo facto de ser uma respeitadora de gostos e opções pessoais.
SOFIA: Com certeza, mas vamos arrumar definitivamente o assunto, que deverá ser, certamente, a vontade de todos.
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
ARRUMADÍSSIMO... até porque o que interessa aqui é o Cinema
ResponderEliminarNota mental: Quando escrever longos comentários, guardá-los no Word para que não os tenha de reescrever caso ocorra algum problema ao clicar “Enviar”.
ResponderEliminarTake 2 (ahah)
Em primeiro lugar, quero agradecer ao Roberto por ter publicado as minhas escolhas.
Em segundo lugar, quero comentar as escolhas da Sofia: Ainda só vi o BELEZA AMERICANA (magnífico!), o SEVEN (um dos meus eternos favoritos. Já escrevi sobre ele no meu blog, portanto, para uma opinião mais elaborada podem passar por lá já agora, a justificação da Sofia é fantástica!), e o Pulp Fiction (é bem merecedor do estatuto que detêm nos dias de hoje).
Em terceiro lugar, vou definir muito brevemente o que para mim é uma obra-prima. Não considero a variável Tempo, por si só, definidora do termo. Utilizaria duas expressões antes de chegar ao Tempo: a) o “revisionamento” do filme – Não acho que um filme de 60 anos seja automaticamente melhor que um de 2 meses. Acho que a capacidade que um filme tem de manter a sua magia “inicial” ao longo das diversas vezes que um espectador o (re)visita é que lhe confere toda a sua singularidade, o seu carácter único e primoroso. b) A relação que o espectador estabelece com o filme: quer pelo facto da obra lidar com temas que são próximos do espectador, quer pelo facto da sua fotografia ser exactamente aquilo que o espectador gosta, quer pelo facto de o filme evocar recordações nostálgicas ao espectador, quer pelo facto da obra suscitar na pessoa um desejo constante de o rever, etc etc. Se existe um elo emocional existente entre pessoa/filme, então não vejo qualquer problema em que essa pessoa o apelide de “obra-prima”.
Adiante, e justificando as minhas escolhas:
- Jesse James... – Acredito que é um verdadeiro festim visual e auditório. Todas as peças encaixam umas nas outras de uma forma completamente orgânica e harmoniosa. A interpretação do Casey Affleck ficará, certamente, para a história
- A Fonte Virgem – É um grande estudo sobre a condição humana. Brilhantemente realizado, A Fonte Virgem é um filme portador de uma grande intensidade, e ficará para sempre gravado na minha memória.
- Pagos a Dobrar – A inclusão deste filme na minha lista prende-se com o facto de querer incluir uma obra de um dos meus géneros favoritos: o film-noir. Aqui, é a mestria de Billy Wilder na qualidade de realizador e argumentista que se sobressaem. É tenso e meticuloso. É fenomenal.
- The End of Evangelion – Revisitaria este filme muitas mais vezes se o mesmo não fosse incrivelmente denso (emocionalmente falando). Também já escrevi sobre ele no meu blog, mas adianto já que este é um dos filmes mais estimulantes que alguma vez tive o prazer de ver. Dirigindo-me às questões do the loot (e aplicando-se a todos aqueles que encarem o filme como uma recomendação): Aconselho *VIVAMENTE* verem a série antes de verem o The End of Evangelion (tanto que este filme surge como uma conclusão da série). Creio que se não o fizerem, então poder-se-ão sentir perdidos enquanto o estiverem a ver, pelo que o impacto total do filme será desperdiçado.
- Amadeus – Simplesmente brilhante em toda a sua grandiosidade e esplendor. A direcção artística deste filme, repleta de pormenores deliciosos, é fenomenal! Temos o riso contagioso de Mozart, Tom Hulce, e um enredo que é extremamente cativante desde o primeiro minuto até ao momento em que os créditos finais deixam de rolar. Fabuloso!
Gostaria de ter expandido mais as minhas justificações, mas reescrevê-las duas vezes seguidas é demasiado para o meu cérebro neste momento. Ahah
Cumprimentos, e mais uma vez, um muito obrigado!
joão gonçalves é tão difícil explicar em palavras o que o Apocalypto significa para mim. É como tentei escrever na justificação - não é pela realização, não é pelo argumento é mesmo pela ligação entre a história retratada no filme e a História que aprendi no meu curso. :)
ResponderEliminarNUN0B: Nem acredito que este texto foi escrito a uma segunda tentativa ;D Que azar! Obrigado pelas justificações e pela participação!
ResponderEliminarCumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
ainda sobre "Pagos a Dobrar": é excelente e é normal inclui-lo nesta lista, mas no género do film-noir eu tenho um carinho especial por "The Maltese Falcon". Deve ser por ter Bogart, um dos meus actores favoritos, pelo que para mim seria mais fácil incluir este.
ResponderEliminarRoberto - É verdade! foi de um "uff! Finalmente acabei de o escrever, send it away!" para um "SERIOUSLY? D:" ahahahahah
ResponderEliminarJoão Bastos - Yes! Também sou grande grande fã do The Maltese Falcon, mas infelizmente teve de ficar de fora da minha selecção!
Grande listas. Gostei de ambas.
ResponderEliminarDo Nuno, não vi A Fonte da Virgem e The End of Evangelion, pelo que o título do de Bergman me alicia bastante. A seu tempo.
Não considero o The Assassination of Jesse James uma obra-prima, de longe. Mas é um belíssimo filme, exímio na arte da fotografia, banda sonora e interpretações. No entanto penso que lhe falta mais carisma, ainda assim é um dos que preciso rever. Mas isto de revisões anda muito mal, com tanto para ver é normal não é!
Pagos a Dobrar é um filme magnífico, um noir fascinante do início ao fim. Prende e capta a atenção nos primeiros minutos, deixando-nos depois fixos ao ecrã desejando e devorando a história. Ainda assim, (e o filme constou na minha pré-selecção) não o consideraria uma obra-prima no sentido que me parece que se gasta com mais visualizações. Posso estar enganado, só o vi uma vez (e adorei) mas tenho dúvidas quanto à sua sobrevivência com mais revisões em cima. Do realizador mais facilmente colocaria numa lista minha o Sunset Boulevard ou o Some Like it Hot. Mas isso já terá a ver com a tal ligação pessoal/emocional. De qualquer modo grande escolha Nuno.
Amadeus é uma obra-prima. Mais uma grande escolha. A minha convicção não é apesar de tudo incontestável, pois vi-o recentemente pela primeira vez. E adorei, é esplendoroso, requintado e muito interessante sob o ponto de vista biográfico, para além de visualmente e musicalmente ser um portento. Que grande filme, do melhor que a década de 80 nos ofereceu.
As escolhas da Sofia são igualmente boas. Não considero nenhuma obra-prima, mas tenho afeição por todos eles, e um respeito enorme por Apocalypto. Um grande momento que Mel Gibson nos deu.
abraço
Das escolhas do Nuno ainda só vi o Double Indemnity e logo figurou entre os meus filmes-noir de eleição, Wilder tem pelo menos mais duas obra-primas. Quanto ao Evangelion, apenas via a série há uns anos e considero um dos animes mais bem conseguidos de sempre, filosófico e contundente.
ResponderEliminarAs escolhas da Sofia são mais conhecidas e tem grandes títulos. American Beauty é um dos filmes da minha vida, ainda assim não considero obra-prima. Pulp Fiction e Thin Red Line são verdadeiras obras primas.
Cumprimentos
Muito bons filmes!
ResponderEliminarMas...
Acabaram-se as "obras-primas"?
Sobre as escolhas do Nuno. O meu voto máximo vai para O Assassínio de Jesse James.
ResponderEliminarJesse James, essa lenda americana semelhante a um Robin Hood americano é brilhantemente interpretado por Brad Pitt. O filme é a meu ver uma espécie de lição de vida, um “open eyes” (como diria o outro) – desconfiar mais dos amigos ao invés dos inimigos.
O Amadeus deu-me a conhecer melhor Mozart e apresentou-me Salieri. Replecto de detalhes incríveis, permite mergulhar na complicada mente humana, num mundo de banalidade, imoralidade, inveja.... Tudo isto envolto em fabulosos cenários barrocos – ambientes deslumbrantes (com a Talha Dourada a servir de detalhe), guarda-roupa brilhante, música e uma Praga de cortar a respiração.
Sobre a A Fonte da Virgem, já o vi à muito tempo e confesso que não me lembro de muitos detalhes (falha minha). Penso, se não estou enganada que aborda a questão da injustiça divina e a procura de justiça humana pelas mãos de um pai destroçado. Vou rever e entretanto vou ver os outros dois que não vi.
O End of Evangelio é uma escolha muito curiosa mesmo. Á semelhança do que foi dito, é altamente recomendável assistirem á série antes de verem o filme. E o filme é uma experiência verdadeiramente sensorial. Uma obra extraordinária. Um dos expoentes do anime japonês, na minha opinião.
ResponderEliminarTanto uma como a outra são boas listas para uma rúbrica intitulada os meus filmes preferidos ou coisa do género. Isto porque obras-primas só vejo aí duas, a do Malick e a do Bergman (e o do Wilder anda perto). Mas são todos bons filmes.
ResponderEliminarSão grandes filmes.
ResponderEliminarQuanto à lista do Nuno, gostei muito do "The Assassination...", se o termo subvalorizado alguma vez calhou bem a um filme, foi a este. E o "Double Indemnity" é um excelente filme, noir ou não. Tenho algumas dúvidas com o "Amadeus", porventura, tenho de o rever.
ResponderEliminarDa lista da Sofia, não vi o "Apocalypto". Os outros parecem-me bem, à excepção do "American Beauty". Sou só que acho que o filme é perfeitamente detestável?
Roberto, se me permites que te sugira uma rubrica futura, que tal uma com os ódios de estimação. Era capaz de ser engraçado.
JOÃO LAMEIRA: Conheço mais umas quantas pessoas que não gostam do BELEZA AMERICANA, por acaso. Eu gosto bastante, mas lá que é sobrevalorizado, lá isso é.
ResponderEliminarQuanto à sugestão, agradeço. Vou anotar ;)
Obrigado a todos pelos comentários! O debate continua.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Bem uma pessoa fica sem palavras, só bons títulos! Grandes listas.
ResponderEliminarRoberto: a ideia do João Lameira é bastante engraçada. Fazer os 5 DETESTÁVEIS ;) Gostei e já tenho candidatos...
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