quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

«AS INCONTESTÁVEIS» #2

obra-prima, s. f.
1. Obra primorosa, perfeita, das primeiras no seu género.
2. A melhor obra de um autor.

5 das Incontestáveis Obras-Primas
de Bruno Duarte, autor do blogue Grand Temple:
American Movie (1999), de Chris Smith
Cinema Paraíso (1988), de Giuseppe Tornatore
King Kong (1933), de Merian C. Cooper e de Ernest B. Schoedsack
O Monstro (1994), de Roberto Benigni
A Vida É Bela (1997), de Roberto Benigni

5 das Incontestáveis Obras-Primas
de Tiago Vitória, autor do blogue Tiago Vitória:Gladiador (2000), de Ridley Scott
Os Condenados de Shawshank (1994), de Frank Darabont
Tudo Bons Rapazes (1990), de Martin Scorsese
Johnny Guitar (1954), de Nicholas Ray
A Vida É Bela (1997), de Roberto Benigni

Quem contesta?

54 comentários:

  1. Bruno e Tiago: Boa sorte ;)

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  2. SOFIA: Qual a tua opinião acerca das incontestáveis dos dois participantes?

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  3. Roberto: desculpa ter eliminado a primeira mensagem. deu erro aqui no meu pc.

    Não comento as opiniões das outras pessoas, se não estava a dar a minha opinião e não a respeitar as dos outros. Mas posso dizer-te que simpatizo mais com as escolhas do Tiago.
    Achei piada ao facto de que os dois têm em comum o gosto por Benigni.

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  4. Ena, Bruno, o "American Movie". Não sei se é uma obra-prima, mas é um belo filme. Tenho de rever o "King Kong".

    A lista do Tiago tem dois filmes de que gosto muito, o "Goodfellas" e o "Johnny Guitar". Dos outros três, gosto menos.

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  5. Antes de tudo, felicito-te, Roberto, pelo desafio astuto que aqui propões.

    Em relação a estas duas selecções vejo aqui grandes filmes, como OS CONDENADOS DE SHAWSHANK e TUDO BONS RAPAZES, mas destaca-se, indubitavelmente, A VIDA É BELA, retrato genialmente sagaz da beleza do viver, elevado brilhantemente através do desempenho imortal de Benigni. A meu ver, a mais incontestável obra-prima aqui relevada por ambos os participantes.

    Fico curioso com este (por mim desconhecido) AMERICAN MOVIE. Gostaria de ouvir um comentário do Bruno acerca dele.


    Cumprimentos a todos,

    Gonçalo Lamas


    cineglam7.blogspot.com

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  6. Do Bruno só vi dois, o Cinema Paraíso e o A Vida é Bela. Na realidade o 1º ainda não o ví completo, uma falha a colmatar o mais rápido possível. Mas é um belo filme.

    A Vida é Bela, foi na altura um enorme sucesso e percebe-se porquê. Uma vez alguém me disse que não fazia sentido chamar a um filme comédia dramática e para quem pensa assim A vida é bela é um excelente exemplo. Pela temática é um filme que toca muito também.


    Do Tiago vi todos menos o Guitar. O Goodfellas é uma maravilha, um dos filmes com mais estilo sobre gangsters, uma verdadeira pérola e está pelo menos no meu top 3 de Scorscese.


    Os condenados de Shawshank da lista do Tiago é o título por qual tenho mais carinho. Foi dos primeiros grandes filmes que vi. Lembro-me perfeitamente de o apanhar na rtp1 e ter ficado deslumbrado. A cena em que ele coloca música na biblioteca e que todos os prisidiários por um breve momento são livres é belíssima.

    O Gladiador é que é a escolha com que menos concordo. Dentro do género escolheria bem mais rápido o braveheart.
    Mas posso dizer que a banda sonora do gladiador é para mim uma Obra-prima. Ouço-a regularmente acho-a verdadeiramente apaixonante.
    O meu preferido do Ridley Scott já agora é o Alien, a sua obra-prima, juntamente com o Blade Runner.

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  7. Boas escolhas... Também partilho a opinião em relação A Vida é Bela. O filme é fantástico... Em relação a King Kong, o filme realmente é bom, mas aqui depressa prefiro o remake de Jackson. O original irá perdurar no tempo, ao contrário do de 2005. É um clássico absoluto, mas não deixa de ser um dos casos em que o remake é melhor que o original (podem chicotear-me por dizer isto... eheh).
    As restantes escolhas são boas e recomendam-se.

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  8. Quase todos com menos de 30 anos... ai ai, ninguém percebe nada de cinema estou a ver LOOOOOL

    Fora de brincadeiras, gostei das escolhas de ambos e acho que quanto a mim estão empatados. De todos os filmes só não vi American Movie e Johnny Guitar.
    Mas confesso que dali, ponto muito positivo para as escolhas de "Cinema Paraiso", "A Vida é Bela" e "Os Condenados de Shawshank".

    Quanto aos outros filmes que escolheram e já vi, acho-os todos bons, mas não os considero obras-primas, mas respeito os gostos de cada um :)

    E estou de acordo com o loot, quando ele fala de Ridley Scott, os melhores deste são o Alien empatado com o Blade Runner ;)

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  9. Muito obrigado pela oportunidade que me deram.Há filmes que eu considero que merecem muito mais destaque do que o "American Movie". No entanto, a razão de eu o ter posto é porque para mim é uma obra-prima por razões bastante pessoais. Nunca um filme mexeu tanto comigo pois eu também faço videos e ainda que sejam extremamente básicos pois não tenho qualquer formação, sonho um dia em ser realizador de cinema. O filme é extremamente humilde mas rico em sinceridade e paixão pelo cinema. Não tenta ser uma grande obra, não tenta destacar-se e a maior parte do filme é só conversa. Mas a ideia do filme é demonstrar de forma nua o quão difícil é levar até ao final uma produção com baixo orçamento e esforço de amigos que aceitam colaborar, sendo feito ao longo do filme uma metragem para ter oportunidade de fazer então uma outra metragem mais ambiciosa. É também um retrato verdadeiro sobre a vida, sobre alguém que apesar das dificuldades financeiras não deseja parar de fazer o que mais gosta, neste caso, filmes. Tudo do filme, apesar de só andar metido nisto fará este ano 3 anos, é algo que eu atravesso e percebo perfeitamente. Não concorre com as grandes obras-primas, mas é um documentário que deve ser visto por todos os amantes de cinema.
    Agora abreviando um pouco os comentários em relação às minhas outras escolhas, considero o King Kong de Peter Jackson uma versão superior, mas o extraordinário que foi a versão de 1933 para a época irá ser sempre uma maior inspiração para mim no que toca a arriscar fazer o impossível. Cinema Paraíso é, resumidamente, um Oscar ao próprio cinema. A Vida é Bela não tem mais palavras que o descrevam, mas O Monstro, também de Benigni, é a minha comédia favorita. Recomendo pois está surpreendentemente genial.

    Uma vez mais, agradeço ao Cineroad pela oportunidade e ao pessoal por comentar as minhas escolhas, vocês são fantásticos =)

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  10. Da lista do Bruno identifico-me com o Kong e o Cinema Paraíso, mas apesar de adorar este último encontro-lhe vários defeitos.
    Da lista do Tiago concordo com o Gladiador, ando há algum tempo como curiosidade para ver o do Scorsese.
    E não consigo explicar racionalmente porquê, tenho "alergia" ao Benigni....

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  11. SOFIA: Mostrar a nossa opinião, por si só, não é faltar ao respeito aos outros. Assim ninguém falava com ninguém ;) É de facto curioso terem coincidido na escolha d'A VIDA É BELA. Quem sabe se foram os únicos? ;)

    GONÇALO LAMAS: Obrigado ;) Por acaso não fiquei com especial curiosidade para ver o AMERICAN MOVIE, conto então com as justificações dos convidados para ficar a conhecê-lo melhor. O Bruno já falou entretanto sobre ele.

    LOOT: Como te recomendo o CINEMA PARAÍSO. Esse sim, uma incontestável. Também vi o SHAWSHANK pela primeira vez numa noite de RTP1, curioso ;)
    O GLADIADOR, de todo, não o considero uma obra-prima, apesar de ser um filme magnífico.

    JOÃO BASTOS: Estou de acordo. São boas escolhas. Ainda não vi o original de KING KONG, continuo curioso, vamos lá ver se o consigo ver em breve. Para os interesssados, aqui fica o link da crítica do KING KONG de 2005:
    http://cineroad.blogspot.com/2008/09/king-kong-2005.html
    A VIDA É BELA é, sim, um filme enormíssimo! ;)

    GEMA: LOL Sentido de humor apurado e atento. ahahah Desta selecção só não vi AMERICAN MOVIE, creio inclusivé que nunca tinha ouvido falar do filme. CINEMA PARAÍSO, considero-o uma incontestável obra-prima. SHAWSHANK e A VIDA É BELA, duplamente escolhido, são obras de uma excelência incontestável. Quanto ao Ridley Scott, continuo a dizer que REINO DOS CÉUS é uma das suas melhores obras ;)

    BRUNO DUARTE: Ficam então algumas elucidações acerca de AMERICAN MOVIE. Obrigado por participares.

    CINE31: Hmmmm e irracionalmente, consegues explicar? ;) Que defeitos vez no CINEMA PARAÍSO, a propósito?

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  12. Roberto - Tenho um sentido de humor muitissimo apurado e ainda mais atento ;)
    Pois, realmente American Movie nem sequer tinha ainda ouvido falar (espero não ser considerada uma inculta cinéfila só por causa disso eheh), mas lá está esta iniciativa é mesmo boa, porque pelo menos dá a conhecer outros filmes que ainda não tenhamos visto - como dizer isto? Abre-nos o apetite (ainda mais).

    Sobre Ridley Scott, esse filme "Reino dos Céus" ainda não o vi - shame on me, I know! - mas por acaso sempre tive curiosidade em vê-lo. Mais um para a lista para ver ;)
    Beijocas

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  13. Pois..., dos dez filmes referenciados (conheço-os a todos) sete pertencem às últimas duas décadas. E nenhum desses sete pode ambicionar tornar-se, mesmo num futuro muito longínquo, qualquer “obra-prima”, muito menos “incontestável”. Nesses sete filmes existem dois que muito aprecio (“Tudo Bons Rapazes” e “Os Condenados de Shawshank”), mas relembro, porque parece terem-se esquecido, de que não se trata aqui de analisar escolhas ou gostos pessoais, mas sim de saber quais os títulos que eventualmente poderão ambicionar a marcarem presença numa qualquer lista de "obras-primas incontestáveis". De quem dez tira sete ficam três. “King Kong” é um belo filme de aventuras, inovador, com uma beleza poética que, só por si, é suficiente para superar qualquer uma das sequelas feitas posteriormente. Já o comentei no meu blogue, pelo que se tiverem interesse em saber mais alguma coisa sobre o filme basta irem aqui. Não é contudo nenhuma “obra-prima”. Restam dois filmes, um de cada lista – “Johnny Guitar” (1954) e “Cinema Paraíso” (1988), ambos com provas mais do que dadas ao longo dos anos. Quer um quer outro poderá figurar facilmente em qualquer lista subjacente ao título desta iniciativa do CineRoad. Apenas com uma pequena ressalva para o segundo – terá de ser, obrigatoriamente, a versão mais longa, a chamada “versão do realizador”, que é a que eleva o filme do Tornatore ao patamar dos deuses.

    O Rato Cinéfilo

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  14. Roberto: eu percebo que queiras que a malta comente as opiniões, mas não o vou fazer ;) eu sou do contra.

    Concordo contigo a 100% - Reino dos Céus é um "must".

    E estou feliz: encontrei alguém que partilha comigo a alergia a Benigni. Roberto só me falta parceiro(a) para a alergia a Cameron ;)

    Amiga Gema. Gostei do toque. Quando as nossas escolhas forem publicadas, vestimos as burcas para sermos apedrejadas publicamente. Filmes americanos e recentes - QUE HORROR - CRUZ CREDO ;)

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  15. SOFIA: Sabe bem, ler mulheres num debate! É um "must", sem dúvida. REINO DOS CÉUS é um filme grandioso. Da minha parte não arranjarás parceiro para alergia ao Cameron, contudo ;)

    Obrigado a todos pelos comentários!

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  16. Roberto: pronto eu cedo no Avatar, mas no Titanic não ;) é uma alergia controlada através de Zyrtec ;)

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  17. Da lista do Bruno os dois que conheço, Cinema Paradiso e A Vida É Bela, são sem dúvida magníficos filmes, verdadeiramente inspiradores!
    Das escolhas do Tiago, para além de A Vida É Bela, só vi Gladiador que para mim é um emocionante épico mas apenas isso.

    E deixava uma pergunta ao Rato Cinéfilo: é possível afastar o gosto pessoal numa escolha destas? Não será crucial essa sensação de arrebatamento ao vermos um filme para depois o podermos considerar ou não como uma obra-prima?

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  18. Boas escolhas, e mais uma vez a selecção das duas e o seu confronto nota-se que foi cuidado :)

    Das escolhas do Bruno não vi American Movie (e desconhecia o filme até), Monstros e o King Kong, sendo que este último estará para muito breve.

    Quanto ao Cinema Paraíso percebo claramente a escolha, e consigo identificar-me, se bem que para mim (vi-o há pouco tempo) não me é fácil ainda classificá-lo como tal. Mas é uma grande obra produzida pelo cinema, sem dúvida. Única (lá está :P) poderosa e emocionante. Um exemplo de perfeita sintonia e grande equilíbrio entra a comédia e o drama. Facto este que também acontece (curioso) na Vida é Bela. Aqui, e tendo-o visto já há mais tempo a sintonia é assombrosa. Que filme colossal, e ao mesmo tempo ternurento. Considero este filme do Benigni uma obra-prima, pura e dura. Grande grande cinema aqui, e como é belo!

    Das escolhas do Tiago a Vida é Bela repete-se, só tenho a dizer como compreendo! Está e esteve na minha lista quando fiz a selecção que enviei ao Roberto. Se ficou ou não lá, só ele sabe por agora :)

    Os Condenados de Shawshank é um belíssimo filme, disso não tenho dúvidas. Tenho-as quanto a compará-lo a uma obra-prima. Não sei sinceramente. É daqueles que mereceria uma aprofundada visualização e consequente reflexão. E mesmo assim não sei eheh. Não vejo ali, e à partida, excelência e particularidades que se possam apelidar de únicas ou revolucionárias, sendo um pouco extremista. É acima de tudo uma história muito bem contada e equilibrada, que emociona. De qualquer modo percebo a escolha, embora talvez não partilhe de momento.

    Do resto das escolhas, não concordo com Gladiator e Goodfellas, ainda que o primeiro seja um óptimo filme e o segundo um grande exercício de cinema por parte de Scorcese. A título de curiosidade sobre filmes de gangsters, os únicos (dos que vi claro) que poderia considerar obras-primas seriam o The Godfather I e II, e o Once Upon a Time in America.

    Johnny Guitar nunca vi, mas segundo sei é uma grande referência no seio Western e não só claro.

    Só uma sugestão Roberto, podias colocar um link sobre cada título do filme. Seria mais fácil verificarmos se conhecemos ou não (às vezes as traduções tornam o filme irreconhecível) ou simplesmente para vermos e lermos mais sobre o mesmo. Podia ser directamente para uma crítica tua aqui no Cineroad (se tiveres claro) ou então para o IMDb (por exemplo).

    abraço

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  19. Sofia, parece que será isso mesmo que temos de fazer, mas como sou rija e não me amedronto nada facilmente, arranjo qq coisa que reverta o apedrejamento LOOOOOOOL assim levam eles com as pedras :P
    E Roberto, parece-me a mim que somos so duas (pelo menos a comentar) que participamos nesta iniciativa e temos de defender as nossas posições ;)

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  20. Nunca vi o American Movie mas adorei ler o texto do Bruno. Cheio de paixão e onde dificilmente não se entenderá o porquê da sua inclusão na lista. E acho que este é também um dos objectivos disto.

    Esta rubrica deixa escolher 5 filmes, e acho que podemos divergir aqui nas razões porque os escolhemos. Porque não guardar uma escolha para aquele filme que nos diz tanto e com que tanto nos identificamos? mesmo achando que há filmes melhores, há uns que são mais especiais.

    Alguns como o Rato estão a apegar-se muito ao título "As Incontestáveis" quando comentam. Se calhar têm razão, depende como olhamos para o desafio, aqui o Roberto deixou-o em aberto e incentivou à imaginação de todos.

    É fácil colocar uma lista mais "típica" de obras-primas. Substituir um american movie por um 2001 odisseia no espaço não custa nada, mas se calhar não tinha tanta piada.

    Mas claro que o 2001 tem de aparecer na lista de alguém é uma obra-prima, apenas não tem de aparecer na lista de todos. Citei este como exemplo mas podia citar outro.

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  21. SOFIA: Era precisamente no TITANIC que não devias ceder ahaha ;)

    CATARINA NORTE: Ora aí está uma muito boa pergunta, à qual certamente o Rato não se inibirá de responder.

    JORGE: A ideia é tremenda, já me ocorrera, mas dificultar-me-ia bastante a tarefa e tenho preguiça. Seja como for, todos os títulos - tal como estão apresentados - são perfeitamente reconhecidos pelo IMDb. É só fazer copy paste e sondar.

    GEMA: :D Já são três e se a Ana Alexandre reaparecer ficam quatro ;) O quarteto fantástico.

    LOOT: E aparecerá certamente. É só aguardar pelas próximas publicações;)

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  22. O "American Movie" não é propriamente um filme obscuro. Como o Bruno escreveu, é um documentário independente feito em finais dos anos 90, sobre um tipo terrivelmente procrastinador, cineasta pouco talentoso que nunca chega a acabar nenhum filme. Tem também um amigo inseparável, que parece ter sofrido uma paragem cerebral, devido ao consumo de drogas e álcool. É divertidíssimo, quase que podia ser um mockumentary. Mas é tremendamente trágico ao mesmo tempo. Para todos aqueles que pretendem trabalhar no cinema, serve como aviso para o que pode correr mal.

    Presumo que se o filme tivesse sido feito agora, numa altura que já não dependemos das estreias em sala, seria bem mais conhecido por cá.

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  23. Não me identifico particularmente com nenhuma das escolhas, embora considere algumas delas, muito bons filmes.
    Só tenho mesmo de discordar com o Gladiador, que é fraquinho, fraquinho.

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  24. Rato, eu percebo perfeitamente a tua opinião mas para mim uma obra-prima é algo muito subjectivo, não há nenhuma lista que resuma só 5 filmes e que possa ser considerada correcta pois os critérios são sempre diferentes para cada um e o importante não deve ser, necessáriamente, a qualidade do filme em si mas sim como nos moveu pois afinal de contas o cinema é entretenimento, nem todos terão então os mesmos gostos ou mesmo aproximados, pelo que havendo diferentes visões só torna os debates mais ricos =) Não afirmo que a maior parte dos filmes que escolhi são obras de topo,se tivesse feito isso teria escolhido outros. Mas a minha ideia deste espaço é escolher as obras que levariamos de certeza numa mala e que nos são, de uma maneira ou de outra, inesquecíveis. Cada um há-de ter a sua noção de obra-prima não é verdade? =)

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  25. A Vida é Bela, Os Condenados de Shawshank e Cinema Paraíso são mais do que merecedores de estar nestas listas. Quanto aos outros filmes, apesar de serem bons, não os considero obras-primas. Enfim, é esta a beleza do cinema: suscitar diferentes reacções em diferentes pessoas.

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  26. Ah mas deixa de ser preguiçoso, até porque não fazes nada! para além de te lembrares destas iniciativas, responderes a cada um que comenta direccionando a conversa e dialogando ao mesmo tempo, etc etc...lol :)

    No fim disto tudo quem é preguiçoso sou eu que não faço copy paste lool

    abraço

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  27. JORGE: Já me fizeste rir. Depois de um post de 90 comentários, logo vias se não tinhas preguiça em tratar desses pormenores xD

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  28. Gosto muito dos Condenados, do Goodfellas, do Gladiador e do A Vida é Bela, mas nenhum deles se enquadra naquilo que julgo serem obras-primas ;)

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  29. DIOGO F: O que é, para ti, uma obra-prima?

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  30. Agradeço antes de mais nada à oportunidade de poder participar em tal iniciativa. o Roberto tem feito um trabalho soberbo na dinamização de debates e conversas entre bloggers e amantes de cinema aqui neste seu canto da blogosfera.
    Em relação à tal lista que muita lavoura me deu, vou dissertar sobre os desígnios que me levou a organizá-la de tal forma.
    Ao contrário do que muitos possam pensar (e sintam-se livres de o fazer) a escolha destes filmes relativamente recentes e para muitos sem qualquer chance de serem carimbados como obras-primas do cinema ou então sem tempo de maturação para se assumirem seja de que forma fora, foi bastante pensada por mim. Eu baseei esta lista num cruzamento entre algo que na minha opinião são filmes de domínio mais ou menos adquirido e que pudessem suscitar a tal discussão e troca de ideias e/ou escárnios (depende do grau de pretensiosismo de cada um) e no aspecto que para mim é essencial que é: baseei a lista também com filmes que não pretendem ser um fragmento do próprio cinema mas apenas filmes brilhantes que as pessoas vejam, possam rever e sempre que voltarem a eles, gostem e sintam alguma coisa quando assim nele retornam. Se são escolhas contestáveis? Talvez. Mas não para mim.

    Acho que acerca da "A Vida é Bela" e dos "Condenados de Shawshank" pouca há a dizer. Filmes brilhantes, tocantes e de uma primazia a nível produtivo indiscutível.

    Acerca do "Goodfellas", é o melhor filme do género Mobster que eu já vi. Até hoje, não consigo igualar nenhum outro com um argumento tão acutilante, uma violência tão crua e explícita e uma fragmentação de cenas tão bem realizada. Perdoem a subjectividade do meu comentário seguinte: é o melhor filme do Scorsese.

    No caso do "Johnny Guitar", talvez não seja (que não o é) o western mais badalado e consensual, mas preenche-me as medidas de todas as formas possíveis. Só a cena final é uma obra-prima consumada, portanto se o filme não o for, vejam só o término da película.

    Sobre o Gladiador, espero que gostem do meu blog porque amanhã está lá o porquê de eu o ter escolhido e mais importante, o porquê de ele ser uma obra-prima e também o porquê de não vos fazer adormecer a meio.

    Peço desculpa se não sou adepto do "Name Dropping" que alguns tanto gostam ou se as minhas escolhas não têm teor cinematográfico para se elevarem ao conservadorismo estético de tantas outras, mas eu prefiro jogar no campeonato do cinema que me faz bem à saúde (;

    Espero que tenha dito tudo e que mais tenha deixado para trás por dizer.

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  31. Antes de mais, quero dar os parabéns ao Roberto pela excelente iniciativa (e pela sua dedicação) que tanto debate tem vindo a gerar! Keep up the good work!

    A minha opinião relativamente a estas escolhas:

    Lista do Bruno - Das suas selecções, ainda só vi o Cinema Paradiso e o A Vida é Bela - lembro-me de ver o King Kong há muitos anos atrás, mas como a minha memória dele não é propriamente a mais clara, não vou comentá-lo. Ora bem, quanto à obra de Tornatore. É um belo filme, mas acho-o ligeiramente inconsistente. Adoro o segmento enquanto a personagem principal é criança, não partilho o mesmo entusiasmo para com os outros segmentos. Contudo, o final do filme é simplesmente arrebatador! Relativamente ao A Vida é Bela. Hm. Acho que foi uma abordagem interessante ao Holocausto, e nesse sentido considero-o refrescante. Mas pessoalmente é um filme que pouco me diz. Não apelidaria ambos os filmes de obra-prima.

    Lista do Tiago - Só não vi o Guitar, mas gosto de uma forma geral dos filmes que constam na listar, apesar de apenas considerar um deles como obra-prima. Já me pronunciei face ao filme do Benigni. O Gladiador e os Condenados de Shawshank são muito bons, na medida em que os dois são portadores de uma (ou mesmo da) característica que mais aprecio num filme: uma boa história. :)

    A obra-prima é, portanto, o TUDO BONS RAPAZES. É, de qualquer ângulo, simplesmente soberbo. :D

    Cumps

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  32. TIAGO VITÓRIA: «Peço desculpa se não sou adepto do "Name Dropping" que alguns tanto gostam ou se as minhas escolhas não têm teor cinematográfico para se elevarem ao conservadorismo estético de tantas outras, mas eu prefiro jogar no campeonato do cinema que me faz bem à saúde (; » Como admiro esta escrita e desenvoltura mordazes ;)

    NUNO: Porque achas o CINEMA PARAÍSO inconsistente? A que versão te referes?

    Já agora, pedia ao Bruno Duarte que indicasse qual é a sua versão preferida do CINEMA PARAÍSO, sendo que será essa que aqui está indicada, certamente.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  33. Roberto: Refiro à versão mais longa [nunca consigo recordar-me se é essa a Director's Cut ou não :X]. Digo que o achei inconsistente, pelo facto de ter achado que o filme tivesse perdido um pouco de interesse apartir do momento em que o miúdo cresceu :P Talvez seja por ter achado esse segmento verdadeiramente mágico e ternurento!

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  34. Para mim, obra-prima, é uma obra que, podendo não ser um filme que adore sequer, é um filme que no seu todo (na conjugação de todos os seus dispositivos de captação da percepção do público e transmissão de mensagens e inquietações), marca não a mim, não um ano ou uma edição dos Óscares, não só um paradigma (como o Ladri di Bicicletti no neorealismo italiano) mas sim toda uma relação hermenêutica que existe entre a história do cinema e a história do Mundo. O que quero dizer com esta relação é que não só se tratam de filmes com portentoso papel na linha evolutiva das técnicas, concepções, considerações e teorias cinematográficas mas também no público e nas gerações.

    Sou claro ou demasiado confuso ? xD

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  35. oi malta

    muitos parabéns pelas duas grandes listas, american movie e johnny guitar nunca ouvi falar, a vida é bela nunca vi, é uma lacuna minha admito
    cinema paraíso achei meio seca, admito que adormeci, e King Kong tem efeitos especiais fatela. Fora isso grandes escolhas

    pessoal, fiquem cinematograficamente!

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  36. NUN0B: Sim, a mais longa é a versão do realizador. Se calhar, uma nova visualização tornar-se-ia uma agradável redescoberta, não? ;)

    DIOGO F: Claro e interessante na perspectiva e abordagem ao conceito. Partilho dessa visão. Agradeço ;)

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  37. Roberto: Quando vi o filme desconhecia que havia outras versões, mas acabei por descobrir que tinha visto a versão longa, sendo então a única versão que conheço

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  38. OLÁ CATARINA:
    O reconhecimento de uma "obra-prima" é um processo mais cerebral do que emocional. Tem um pouco de cada, mas obviamente que o "arrebatamento" não é para aqui chamado. Ou seja, e "trocando por miúdos": existem filmes que me emocionam até à medula e que no entanto não considero "obras-primas" do Cinema. E o inverso é de igual modo verdadeiro. Podia-te enunciar uma dúzia de "obras-primas incontestáveis" e dentro delas eleger apenas duas ou três que realmente me "enchem as medidas"
    Por falar em "incontestáveis", LOOT: não fui eu quem baptizou a iniciativa - só me limito a cumprir as regras do jogo, mais nada.

    O Rato Cinéfilo

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  39. Rato eu sei, quem entra no blog e lê o título vai pensar assim.

    Eu no entanto baseado no email do Roberto interpretei de outra forma.E fiz escolhas diversas. Enfim, haja saúde lol

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  40. Eh pá, o objectivo não era escolhermos 5 Obras-Primas na nossa perspectiva? Parece que as pessoas tinham que escolher obras-primas segundo critérios e características específicas. Um deles tem que ser o tempo.
    Um filme até pode ser a maior obra-prima da história para todos os "sabidos". Se não provocar sentimentos em mim, está logo excluído. Quero lá saber dos critérios. Cinema é paixão. Tenho que amar o filme.

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  41. Insisto só um pouco mais na ideia expressa no meu anterior comentário: não nos foi solicitada qualquer lista dos 5 filmes "da nossa vida", dos nossos preferidos, daqueles que levaríamos para a tal "ilha deserta" (subentendendo que por lá haveria electricidade, naturalmente). Isso seria um desafio completamente diferente, caso em que, aí sim, haveria unicamente lugar para o gosto pessoal, independentemente do valor cinematográfico da obra. Mas a grande maioria dos comentários já expressos mostram que os seus autores ainda não compreenderam o objectivo desta iniciativa. Ou então é aqui o Rato que perdeu a faculdade de interpretar aquilo que lê. Pode ser o caso, por isso convinha um esclarecimento do Roberto antes que isto se prolongue mais e não se chegue a conclusão alguma.

    O Rato Cinéfilo

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  42. Aquilo que foi solicitado, com este desafio, foi que cada convidado seleccionasse 5 das suas obras-primas incontestáveis. O que devemos entender, portanto e evidentemente, é que cada uma das escolhas deste desafio é considerada uma obra-prima incontestável para quem a seleccionou. Não quero cair em mais redundâncias. O convite foi igual para todos. O que é evidente, de igual forma, é que cada um interpretou o conceito - de obra-prima incontestável - de forma distinta. Uma das coisas que importa aqui discutir é essa diferença na interpretação, precisamente, que é o que está a acontecer. As escolhas serão sempre pessoais e nunca universais. Saber discutir cinema é saber discutir a pluralidade.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  43. Ora bem, mea culpa então, porque entrei na iniciativa errada e por isso vou deixar de tecer mais comentários. É que tenho uma opinião radicalmente diferente. Para mim o conceito de "obra-prima incontestável" pouco tem a ver com gostos pessoais, é antes um reconhecimento feito à luz da arte fílmica e intemporal (a tal universalidade referida no comentário anterior pelo Roberto). Era por isso que julgava que o adjectivo tivesse sido usado, como comecei por referir no post estreia desta iniciativa. Enganei-me, ou interpretei mal, como queiram. Seja como fôr perdi o interesse, não estou para estar para aqui a discutir gostos pessoais que não leva a nada. Até à próxima!

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  44. RATO: Não entraste na iniciativa errada, de forma alguma. Tens, como tantos outros, uma opinião e uma posição bem vincada sobre as coisas. E é isso que aprecio. Todas as noções que nos explicaste até agora, para além de absolutamente legítimas, fazem todo o sentido. A iniciativa pedia as "incontestáveis" e as "incontestáveis" aí estão; o facto das incontestáveis não serem universais e, por isso, bastante contestáveis, é-me completamente alheio. Discutir gostos, como disseste no post anterior, vale a pena porque os gostos educam-se. Sem ser por essa componente pedagógica, é sempre estimulante discutir os critérios que cada um defende para destacar os seus gostos ou preferências. Não é por termos opiniões radicalmente distintas que o diálogo perde o interesse. Deveria ser precisamente o contrário.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  45. Em relação a esta frase do Rato: "Para mim o conceito de "obra-prima incontestável" pouco tem a ver com gostos pessoais".

    Tenho uma questão, para todos, afinal acho que a ideia deste debate é precisamente a de desenvolvermos este assunto.
    É possível separar o gosto pessoal quando se avalia uma obra?

    É seguro dizer que há filmes que nos tocam mais do que outros, de forma muito pessoal e ainda assim reconhecemos que há obras maiores do que esses.

    Mas quando avaliamos uma obra, a nível técnico até podemos ser muito frios, mas no resto é possível afastar por completo o gosto pessoal? Acho dificil, ele está sempre lá, uma crítica por mais imparcial que seja, não contém sempre uma parte do gosto do comentador?

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  46. Ao Rato Cinéfilo

    discordamos, portanto. Para mim, o gosto pessoal, não sendo o único factor, está intimamente ligado ao facto de considerar um filme como uma obra-prima. Uma obra-prima, para mim, e para além das qualidades artísticas que o filme possa ter, terá que ser algo que me toque pessoalmente, que me provoque essa sensação de arrebatamento diferente de qualquer outra...como disseram atrás: Cinema é paixão!

    Mas também já percebi a tua posição e era apenas isso que pretendia com a minha pergunta...

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  47. Claro que não podemos afastar o "gosto pessoal" desta iniciativa. Exemplo claro: The Godfather é visto como uma obra-prima quase incontestável por todos. Eu reconheço-lhe o mérito, qualidade e tudo o mais, mas caramba, foi um filme que nunca me conseguiu cativar, logo está por mim logo excluído. Talvez porque o género não seja o meu favorito, mas encontro uns quantos filmes melhores (Goodfellas ou Donnie Brasco). Claro que é interessante debater esses nossos gostos. Se assim não fosse, eu não conheceria o "La Jetée" que alguém referiu na lista no primeiro post. Haja um debate saudável, e não sejamos extremistas a defender as nossas ideias. Que eu saiba isto não é um concurso, pois não Roberto? Não há vencedores... Quem sai a ganhar somos todos, pois encontramos aqui um espaço para o debate.

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  48. LOOT:
    Tens toda a razão, não é possível afastar "por completo" o gosto pessoal. Aliás, convido-te a ler com mais atenção os meus comentários anteriores onde poderás ler:
    «O reconhecimento de uma "obra-prima" é um processo mais cerebral do que emocional. Tem um pouco de cada» ou
    «aí sim, haveria unicamente lugar para o gosto pessoal» ou ainda
    «o conceito de "obra-prima incontestável" pouco tem a ver com gostos pessoais»
    As palvras "um pouco de", "unicamente" e "pouco" não foram usadas ao acaso em cada uma das três expressões - sei exactamente o que escrevo e porque o escrevo.
    Vou dar um pequeno exemplo que julgo irá clarificar de vez a minha posição: "CITIZEN KANE", de Orson Welles. Alguém minimamente atento e conhecedor da linguagem cinematográfica poderá afirmar que este filme não é uma "obra-prima incontestável"? E, no entanto, conheço muito boa gente que não o suporta. Eu até gosto muito dele mas não o poria nunca numa lista restrita e "pessoal" das minhas "obras-primas" de eleição. Exactamente porque o filme não me consegue tocar na tal corda sensível como muitos outros o fazem. Mas isso não é razão para não considerar "CITIZEN KANE" a tal "obra-prima incontestável".

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  49. Rato: aproveitei a tua frase porque funcionava para salientar a questão que queria colocar.
    Mas é uma questão para todos e para saber as vossas opiniões.
    A eterna batalha entre razão e emoção.

    Percebo o teu ponto de vista. Mas neste caso por exemplo interessa-me mais o lado emocional, saber porque determinado filme fez alguém chorar ou sorrir. Como os influenciaram na vida, como surgiu essa paixão que "é fogo que arde sem se ver".
    Suscita-me mais curiosidade do que alguém escolher um filme porque a mise en scène é perfeita.
    Atenção que é, curiosidade em eu conhecer, porque acho que todos os pontos são importantes e devem ser salientados quando se fala destes filmes. Apenas ao sabermos o lado emocional que liga o filme à pessoa, esta revela-se mais.

    Mas percebo perfeitamente porque divergimos aqui, fosse o título da iniciativa "as 5 obras preferidas" e talvez concordasses comigo.




    João Bastos: O Donnie Brasco, a sério? Gostei do filme mas ao pé do Padrinho para mim é peso muito leve.
    Já alguém mencionou os seus filmes favoritos de gangsters que são exactamente os mesmos que os meus, ou seja, Padrinho I e II, Once Upon a time in America e o Goodfellas.

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  50. Um ilustre desconhecido (“American Movie”) um filme menor (“O Monstro”), dois competentes, cada um no seu género (“Gladiador” e “A Vida é Bela”), e três excelentes (“King Kong”, “Tudo Bons Rapazes” e “Os Condenados de Shawshank””). Mas apenas dois filmes passíveis de serem conotados com “obras-primas incontestáveis”: “JOHNNY GUITAR” e “CINEMA PARADISO” (versão realizador). Toda a razão ao Rato, portanto. E um empate técnico neste caso, visto cada um destes filmes pertencer a listas diferentes.
    Aproveito a oportunidade para dizer que não se deve levar muito à letra definições retiradas de dicionários, que normalmente são genéricas em demasia. “Obra-Prima” não pode ser entendida como “a melhor obra de um autor”, nem pouco mais ou menos. No caso do Cinema, e partindo do princípio que “autor” rima com “realizador”, na grande maioria das filmografias mesmo os melhores filmes nunca poderão almejar a tal distinção. Mas, por outro lado, existem alguns (poucos) realizadores com várias “obras-primas” no currículo.

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  51. BILLY RIDER: Rejeitas, portanto, a acepção de "obra-prima" como a melhor obra de um realizador. É isso?

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  52. Ò Rato, até que ponto não se pode contestar a incontestabilidade do "Citizen Kane" enquanto obra-prima? Repara que também eu admiro o filme e ser-me-ia difícil fazê-lo, mas suponho que haverá quem consiga, e com pés e cabeça. No fundo, o que esta rubrica revela é que nada é incontestável, ou, melhor, poderá sê-lo para nós (daí as obras-primas escolhidas por cada um serem pessoais), mas para o resto das pessoas, não. Se não publicava-se a lista da Sight and Sound e estava o assunto arrumado.

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  53. Estou completamente de acordo com o João Bastos em dois pontos distintos:

    - "Claro que não podemos afastar o "gosto pessoal" desta iniciativa."

    É impossivel separarmo-nos das nossas emoções e gostos pessoais, pelo menos para mim que vivo sempre o filme intensamente.
    As minhas escolhas foram feitas com base nas caracteristicas do filme, mas também do que ele me fez sentir ou não... um filme conceituadiisimo, não é sinónimo quanto a mim de poder ser uma obra-prima, se não nos conseguir "arrancar" de dentro de nós as nossas emoções.

    - "Claro que é interessante debater esses nossos gostos. Se assim não fosse, eu não conheceria o "La Jetée" que alguém referiu na lista no primeiro post. Haja um debate saudável, e não sejamos extremistas a defender as nossas ideias. Que eu saiba isto não é um concurso, pois não Roberto? Não há vencedores... Quem sai a ganhar somos todos, pois encontramos aqui um espaço para o debate."

    Estou completamente de acordo, porque é com este debate e com estas escolhas, que me vão dar a conhecer mais bons filmes, para o que um dos bloggers disse (penso que foi o Rato) me dar mais kilometragem filmica...
    Podemos debater ideias, sem apelidar as pessoas que fizeram as escolhas de ridiculo ou inculto, pelo amor da santa. Existem formas de demonstrar opiniões sem cair na ignorancia e da maneira "mais fácil" que é o deitar abaixo.
    E esse texto foi de uma arrogância a toda a prova, porque se para essa pessoa, poderem só particpar quem tem a mesma bagagem (se calhar estamos a falar de alguém que tenha o dobro da minha idade), estariamos feitos, porque este género de iniciativas só estariam pessoas dessa faixa etária e muito provavelmente eu até conheço filmes que essa pessoa nem conhece, lembro-me mais uma vez do Rato ter dito que nunca viu Ala-Arriba e eu já o vi inumeras vezes, aliás até pertence á minha colecção de DVD's. Acho sinceramente, humanamente impossivel que alguem á face desta Terra conheça todos os filmes que se ja fizeram e como todos os humanos são diferentes, é normalissimo, haver estes debates por não estarmos todos de acordo - o que até eu gosto, quando não se chega á ignorância (e aqui refiro-me apenas a quem apelidou de ridiculos a quem tenha escolhido este ou aquele filme e a quem chamou de ignorantes só porque não se tenha visto determinado filme).

    Enfim, sou uma pessoa pacifica e gosto de me dar com todos, mas a mim ninguém me apelida de nada, porque como já disse, não me considero uma "expert" na matéria, mas tenho a certeza que já tenho bagagem suficiente para participar nestas iniciativas e digo mais, não me arrependo das minhas escolhas e voltaria mais uma vez a escolher as mesmas - porque para mim são perfeitas a todos os niveis, incluindo a nivel emocional.
    Aceito criticas construtivas, as outras quando chegar a minha vez, nem sequer vou-me dar ao trabalho de comentar.

    Cumprimentos a todos e mais uma vez Roberto, os meus sinceros parabéns ;)

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  54. GEMA: Obrigado ;)

    E obrigado a todos pelos comentários!

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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