terça-feira, 9 de novembro de 2010

«As Escolhas dos 20» #6

20 Escolhidos revelam 5 escolhas que definem a 7ª Arte.

Escolhido #6 - Catarina Duarte,
autora do blogue A Vida Em Cenas

O filme que define os últimos 3 anos de cinema:Revolutionary Road (2008), de Sam Mendes

O Biopic dos biopics:O Pianista (2002), de Roman Polanski

O Musical que define o género:Moulin Rouge! (2001), de Baz Luhrmann

O Drama por excelência:Taxi Driver (1976), de Martin Scorsese

O melhor filme de Animação:O Rei Leão (1994), de Roger Allers e Rob Minkoff

Agradecimentos especiais: Catarina Duarte.

Quem será o Escolhido #7 e quais serão as suas Escolhas?

28 comentários:

  1. Mais uma vez gostei das escolhas, acrescenta mais filmes ao rol que tem sido abordado, e isso é sempre desafiante.

    A escolha do Revolutionay Road percebo-a e identifico-me em parte, se bem que é uma película que não acrescenta nada e como definidor dos últimos anos talvez não seja o mais adequado. É sobretudo um filme muito competente que satisfaz bastante, que tem, aí sim, enormes performances dos protagonistas.

    O Pianista é um grande filme, nada a dizer. Identifico-me. Moulin Rouge repete-se nas escolhas, e já me expressei quanto a ele. Em relação a Taxi Driver é curiosa a sua inserção como definidor de drama, porque de facto vejo-o mais como um thriller intenso e deambulante...mas claro que tem drama e nesse sentido aceito :), ainda que não me identifique, de todo.

    Por fim, a escolha para animação do Rei Leão é oportuníssima, e fico muito contente por ver aqui nesta iniciativa este filme, que tanto me marcou e que tanto adoro.

    abraço

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  2. RUI FRANCISCO PEREIRA: É sem dúvida um dos filmes de animação preferidos dos cinéfilos. O que achaste das restantes escolhas?

    JORGE: Penso que não devemos menosprezar as repetições. Têm imenso significado no que ao estudo da opinião cinéfila diz respeito.
    Também não escolheria TAXI DRIVER para a categoria de drama, escolheria um drama puro. Também não me identifico particularmente com a escolha do REVOLUTIONARY ROAD, mas é como dizes. É um filme assaz competente, com interpretações notáveis.

    Cumps.
    Roberto Simões
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  3. Péssimas escolhas estas:
    - "Revolutionary Road" não define o que quer que seja
    - "O Pianista" não é nenhum biopic
    - "Moulin Rouge" a definir o Musical? Uma asneira grave, ainda por cima repetente!
    - "Taxi Driver" o "drama" por excelência?
    Enfim... deixo de fora a animação, que na verdade é algo diferente do cinema real.

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  4. Em primeiro lugar, agradeço mais uma vez o teu convite Roberto!

    Agora quanto às minhas escolhas,

    Taxi Driver: Possivelmente, não será considerado um filme dramático, no sentido mais clássico do termo. Mas o perturbante filme de Scorcese não deixará ninguém indiferente, com toda a certeza! Brilhantemente escrito, magistralmente realizado e excelentemente protagonizado, “Taxi Driver” é um cru e brutal ensaio sobre a condição humana, personificado por um homem desesperadamente só, assoberbado por um mundo em decadência.
    Intenso, arrepiante, demente!

    Moulin Rouge: Verdade seja dita, não sou muito conhecedora de musicais, faltando-me ainda vários clássicos. Contudo, “Moulin Rouge” foi para mim algo de transcendente, apaixonante, arrebatador! Talvez seja mais apropriado vê-lo como uma redefinição do género, um filme que, sem sombra de dúvidas, revolucionou o musical e lhe deu um novo ânimo!

    The Lion King: Emocionante, belo, inspirador! Um hino ao amor, à família, à natureza, num filme tão cómico quanto trágico! Simplesmente memorável, entusiasmante e enternecedor! E um filme marcante da minha infância! Que bem me lembro de me deslumbrar com a glória e beleza da cena inicial, de me comover com a morte de Mufasa, de me assustar com a cena do cemitério dos elefantes e de me rir com o Timon e Pumba, vezes e vezes sem conta!

    The Pianist: Um filme arrepiante e chocante, pela verdade que encerra, pelo horror de uma realidade não tão distante assim; porque, de facto, julgamos impossível tal maldade, tal desrespeito, tal desprezo pela vida humana…Polanski filma com uma genialidade inegável e Brody protagoniza com uma entrega assombrosa! The Pianist é até muito mais que um biopic…é um comovente, imperdível e magnífico clássico!

    Revolutionary Road: Porventura uma escolha pouco consensual…e também a mais difícil para mim. Admito que, em último caso, foi uma questão de gosto: Revolutionary Road foi um dos filmes que mais me tocou nestes 3 últimos anos; possui uma sensibilidade e paixão que me atraíram, as interpretações de Kate Winslet, Leonardo di Caprio e Michael Shannon são simplesmente magníficas e a complexa e tensa abordagem ao casamento fascinou-me!

    Espero ter conseguido justificar, de certo modo, as minhas escolhas. Não as considero absolutas; reflectem obviamente, para além dos géneros em questão, os meus gostos e o meu percurso pelo Cinema!

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  5. BILLY RIDER: Discordo. Na minha opinião, bem longe de péssimas. Quanto aos teus comentários, hás-de explicar-me porque não é O PIANISTA um biopic. Depois, gostaria de saber porque razão deixaste de fora o cinema de animação. Teria todo o gosto em ler as tuas justificações.

    CATARINA NORTE: Eu é que agradeço ;) Escolhas muito bem justificadas. Não me identifico com todas, mas no cômputo geral eis uma lista de grandes filmes.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  6. Rui Francisco Pereira: Porquê inevitável? ;)

    Jorge e Roberto: espero ter conseguido explicar as minhas escolhas, principalmente no caso de "Taxi Driver" e "Revolutionary Road", que podem de facto não ser as mais consensuais.

    Billy Rider,

    as minhas escolhas estão agora explicadas, ainda que, ultimamente tudo acabe por ser uma questão de gosto, assim pessoal e subjectiva.
    "The Pianist" É um biopic: foi adaptado a partir do livro homónimo de Wladyslaw Szpilman!
    Por último, alegro-me de não ter a presunção e arrogância de classificar as escolhas de alguém como péssimas...e ainda por cima não o justificar...

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  7. Sim sim foste bastante explícita Catarina, e até me identifico com o que dizes com Revolutionary Road, que apreciei muito. Somente nunca o escolheria por achar que não tem nada de refrescante. É, e repito, ainda assim uma delícia assisti-lo.

    Com Taxi Driver percebo a escolha e justificaste bem, o filme é dramático mas num sentido mais inquietante, que aprecias...eu nem tanto :P.

    abraço

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  8. Jorge, também percebo o teu comentário sobre Revolutionary Road mas, como disse, esta foi mesmo uma escolha muito pessoal...
    Quanto a Taxi Driver, é isso mesmo: dramaticamente inquietante, algo que gosto, de facto ;)

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  9. Outra vez o Moulin Rouge??
    Eu devo mesmo andar a perder um filmaço carai!
    Não concordo com nenhuma das escolhas e só gosto muito de um filme, Taxi Driver. Que por acaso não é um drama...

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  10. Gosto imenso das cinco, três deles (TAXI DRIVER, O PIANISTA, O REI LEÃO) são dos meus favoritos de sempre. Mas mais uma vez a escolha para filme que define os últimos 3 anos é no mínimo discutível; gostei imenso do REVOLUTIONARY ROAD, mas não trouxe nada de novo, tudo aquilo já tinha sido feito antes, por isso não acho que defina de todo o que se passou nos últimos 3 anos, independentemente do quão pessoal o filme possa ser para a convidada. Acho que a intenção da iniciativa não era essa. Mas lá está, a ideia do Roberto, tenho a certeza, era um bocado essa.

    De resto, não conhecia o blog e gostei do que vi. Parabéns à Catarina. Com isto sempre vão-se descobrindo alguns espaços novos, que é sempre positivo.

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  11. CINEROAD é um excelente blogue e um saudável espaço de convívio, feito por gente jovem e predominantemente seguido por gente jovem. Provavelmente reside aí alguma da sua fragilidade, ou seja, a imaturidade da grande maioria dos seus intervenientes. Claro que não é pecado ser-se jovem (quem me dera poder trincar de novo essa maçã de Adão), mas no caso do cinema – a única razão que a todos nos traz aqui, espero – funciona um pouco como um certo entorpecimento das pernas no início de uma corrida de fundo.
    Como já tive ocasião de dizer não se nasce ensinado. Outro o dia o Álvaro Martins teve a infelicidade de expressar no seu blogue um desabafo sincero sobre a tipologia de espectadores de cinema e quase toda a gente lhe caíu em cima. No entanto não disse nada de mais verdadeiro. Parece existir, na grande maioria dos blogues de cinema que por aí abundam (e este não é excepção), a noção do “cinematicamente correcto”. E quem for de encontro a essa maioria é de imediato trucidado e apelidado de arrogante ou presunçoso. Não se aprende a ver cinema só por se assistir a meia dúzia de fitas. Não se pode ficar por ouvir algumas aulas teóricas, tem que se fazer, e bem, os trabalhos de casa. Tem que se ler, pesquisar, comparar. E sobretudo tem que se conhecer a história do cinema, os chamados “clássicos”, saber exactamente por onde tudo começou. Ou então não se passa da segunda categoria referenciada pelo Álvaro.

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  12. CATARINA: Respeito as tuas escolhas, como não podia deixar de ser. Mas isso não me impede de as considerar “péssimas”. E não é por ser arrogante ou presunçoso; é apenas por as não achar de todo adequadas. Ao contrário do que afirmas, justifiquei essa afirmação. Provavelmente um pouco suncintamente, mas justifiquei. De qualquer modo aqui ficam mais umas dicas:
    - Não basta o argumento de um filme basear-se num livro auto-biográfico para esse filme ser considerado um “biopic”. Um filme biográfico é um filme que conta a história da vida de um personagem real. Tens alguns exemplos, mais ou menos recentes e todos eles de grande qualidade: “Ray” (Ray Charles), “Beyond The Sea” (Bobby Darin) ou “Walk The Line” (Johnny Cash). No “Pianista” (um óptimo filme, diga-se de passagem) o que nos contam não é a vida do Wladyslaw Szpilman, é o enquadramento de uma parte dessa vida na luta pela sobrevivência. Polanski usa a biografia do músico para nos dar a sua visão pessoal da guerra e dos campos de concentração. Sabendo-se os antecedentes familiares do realizador até se pode considerar “O Pianista” mais como um filme baseado na sua própria vida do que na do Szpilman. Ou seja, neste caso a biografia é apenas um meio e não um fim em vista.
    - A tua escolha de “Moulin Rouge” pouco ou nada tem a ver com o género musical. Vou até um pouco mais longe – só pode escolher este filme como referência quem nunca viu ou quem não gosta de musicais. Quando esta citação surgiu nas escolhas do André Marques dei-me ao trabalho de enumerar uma pequena lista de clássicos (bem sei, Cine31, que me faltou incluir aquela pérola indiana :), mas o que é queres, a memória já não é o que era) apenas para chamar a atenção para o que são verdadeiros musicais.
    - O “Taxi Driver” (outro grande filme do Scorsese), apesar do lado dramático, é mais um thriller do que outra coisa qualquer. O que importa salientar nestas escolhas são exemplos exemplificativos e não atípicos. Porque nessa ordem de ideias, então todos os filmes são “dramas”, até a maior parte das comédias têm a sua quota parte.
    - “Revolutionary Road” é um filme agradável de se ver, medianamente bom até, mas que poderia ter sido feito há cinco, dez ou vinte anos atrás. Não define, de modo algum, o último triénio do cinema. Aliás, és tu a primeira a considerar essa escolha uma escolha bem pessoal e nada consensual.

    ROBERTO: Deixei de fora a animação pelo simples facto de discordar que lhe chamem “cinema de animação”. Bem sei que actualmente é o termo institucional mas nem sempre assim foi. Dantes chamava-se-lhe “animação” tout court ou então “Desenhos Animados”. Os clássicos como “Bambi”, “Pinóquio”, “Branca de Neve e os 7 Anões” ou a “Cinderela” eram chamados de longas metragens de desenhos animados. E com toda a razão – a animação é apenas uma técnica laboratorial, entre tantas outras. É também uma arte, sem dúvida, mas nada tem a ver com o cinema.

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  13. ótimas escolhas em todos os aspectos. Apenas Taxi Driver que ainda não conferi!

    ...

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  14. São boas escolhas (apenas o MOULIN ROUGE "destoa", nunca gostei) e fiquei surpreendido com a escolha do REVOLUTIONARY ROAD para a definição dos últimos três anos cinematográficos.

    Considero-o muito subvalorizado (crítica e financeiramente), é um filme pelo qual tenho bastante estima e talvez defina o género do Drama dos últimos três anos.

    O TAXI DRIVER é thriller, de facto, mas o próprio IMDB também classifica-o de Drama. Portanto, nada a apontar...

    O sucesso de O REI LEÃO constituiu um 'point of no return' para a pujança que a Disney e a animação em geral demonstram hoje em dia.

    Por fim, não conhecia o blog da Catarina. Ainda bem que o fiz — já está na minha lista de sítios a visitar regularmente.

    Cumps cinéfilos a todos.

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  15. PEDRO PONTE: Revejo-me nas tuas palavras ;)

    BILLY RIDER: Para quem acompanha este espaço há mais tempo, sabe que o CINEROAD funciona um pouco como ponte entre gerações, onde há esse convívio de variedade. Sou jovem e estudo arte, cinema, dos clássicos aos contemporâneos. Se é certo que o público do CINEROAD é predominantemente jovem, é igualmente certo que tem chegado cada vez mais a um público de uma faixa etária mais à frente e que esses visitantes, leitores e comentadores têm ficado e aceite partilhar a estrada.

    É disso que me orgulho, é nestas discussões e conversas que aprendemos e evoluimos todos. O mais novos e os mais velhos. O mais novos e imaturos que ainda descobrem a História do Cinema, tentam compreender a sua evolução, mas que também têm uma mentalidade aberta a novas propostas e conceitos artísticos. E os mais velhos e maduros, dotados de um histórico naturalmente superior, que têm muito para ensinar, que têm sabedoria e aos quais devemos humildade, mas os quais se mostram tantas vezes conservadores e intrasigentes quanto a novas abordagens artísticas. Os mais velhos ir-se-ão um dia e os mais novos ocuparão os seus patamares, com um pensamento reformulado e com um olhar renovado. Virá o tempo em que esses novos de hoje serão os velhos de amanhã, igualmente conservadores neste e noutro aspecto. Não sejamos intransigentes, tenhamos consciência da nossa natureza e daquilo que andamos por aqui a fazer. A estrada percorre-se no colectivo e nenhuma estrada pessoal se faz sem o contacto com os outros.

    Procuremos um equilíbrio; é o que eu tento com este espaço e só tenho a agradecer a todos.

    Da mesma forma, há conceitos que evoluem: não são estáticos e não podemos ficar com "os nossos" eternamente. Quer dizer, poder podemos, mas depois não nos entendemos com os outros. Refiro-me aos conceitos de "biopic" e de "cinema de animação", pois claro.

    ALAN RASPANTE: É um muito bom filme, TAXI DRIVER, recomendo vivamente.

    SAM: Exacto, de acordo. Só não discordo completamente da escolha do MOULIN ROUGE, que é um musical genial.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  16. Sábias palavras, Roberto, concordo plenamente. Aliás, é exactamente o "equilíbrio" entre gerações de que falas a razão principal por que me dá tanto gozo visitar este teu espaço.
    Julgo que estou longe de poder ser considerado um "velho do Restelo", ou seja, sempre estive aberto a novas ideias e mentalidades, aliás uma das características básicas da minha geração.
    Mas um "biopic" é um "biopic" e "animação" não é cinema, ah ah ah.
    Um abraço

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  17. BILLY RIDER: Centrando-nos, então, no cinema: não sei qual é a definição exacta de "biopic" a que te referes. Na verdade, aquela que acima referiste não exclui necessariamente O PIANISTA do "biopic". Eu, a Catarina e certamente a maior parte das pessoas quando se refere a um "biopic" refere-se a: "a film that dramatizes the life of an actual person or people. They differ from films “based on a true story” or “historical films” in that they attempt to comprehensively tell a person’s life story or at least the most historically important years of their lives". É a definição da wikipédia, mas em termos genéricos é a definição unanimamente aceite. Polanski serve-se de alguns anos da vida de Szpilman "o enquadramento de uma parte dessa vida na luta pela sobrevivência", que seja. Mas isso não invalida de forma alguma a classificação de "biopic" ao filme.
    Quanto à "animação" mais do que um processo, é cinema, quanto a mim. Não me admira que os que partilham a tua opinião frequentemente rejeitem por exemplo o tratamento dos efeitos digitais como uma forma de fazer cinema, tantas vezes determinante para a narrativa e não só um mero complemento.
    Centremo-nos na animação. O conceito de cinema compreende toda uma multiplicidade de formas de expressão. Por cinema entende-se a técnica de projectar imagens em movimento. Essas podem ser por captação do real ou por animação. A animação é uma forma de fazer cinema. Pode ou não ser arte, isso já é mais relativo, mas mesmo os filmes por captação de imagem poderão ou não sê-lo, mas serão sempre cinema. Cinema não é só arte.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  18. Pois, a definição anda mais ou menos por aí e se nos cingirmos exclusivamente a ela terei que te dar razão. Mas só em parte. Direi que se trata de um semi-biopic ou algo parecido. Mas partindo da perspectiva do realizador, que é aquela que mais me interessa avaliar (ele é o primeiro e o último responsável de qualquer filme), já o caso muda completamente de figura, pois, como calculo que devas saber, não foi de todo a intenção de Polanski em realizar um filme biográfico do músico ao conceber o seu "Pianista". Foi antes um ajustar de contas com o seu passado, com a sua meninice - a mãe morreu em Auschwitz e ele próprio viveu grande parte daqueles anos no ghetto de Varsóvia, onde conseguiu sobreviver sabe-se lá a que custos.
    Sobre o "cinema" de animação não vale a pena insistir. Acrescento apenas que tens razão quando referes os efeitos digitais como um alvo eventualmente sujeito a críticas da minha parte. Nisso pertenço ao clube do meu amigo Rato, nem mais. Tecnologia sim, mas sempre subalterna ao essencial e nunca com ares de prima-dona.

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  19. BILLY RIDER: Estamos então esclarecidos, ainda que em posições opostas.

    P.S. - O realizador deveria e deverá, de facto, ser o primeiro e o último responsável pelos filmes. Nisso estamos totalmente de acordo, embora saibamos perfeitamente que nem sempre isso acontece, lamentavelmente. Valores mais altos (€€€) se levantam, tantas vezes.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  20. Taxi Driver e Lion King são escolhas excelentes. Também vejo Taxi Driver mais como drama do que thriller. Acaba por ser uma mistura de géneros, com uns toques de noir com aquela banda sonora e o voiceover do Bickle. Quantos aos biopics a opção iria para Raging Bull, apesar de tb gostar do Pianista.

    Cumprimentos

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  21. ANDRÉ SOUSA: Misturará certamente vários géneros, TAXI DRIVER, e terá a sua quota-parte de drama: é evidente. Mas daí a escolhê-lo para definir o género, que era o pedido, é que é como dizer... mais exótico! ;) RANGING BULL é sem dúvida um biopic daqueles.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  22. Bem sei que ainda vamos a um terço das escolhas, mas espanto-me como nenhuma alminha apontou ainda o "Raging Bull" (simbiose perfeita DeNiro/Scorsese) ou o "Lenny" (grande Dustin Hoffman) ou mais recentemente o Beethoven do Gary Oldman ou o Johnny Cash do Phoenix ou... ou... ou...
    Na perspectiva defendida pelo Billy (olá companheiro!) só muito dificilmente o "Pianista" será um true biopic.
    Quanto a esta selecção, a Catarina que me desculpe, mas são mesmo muito fraquinhas. Não no sentido da qualidade dos filmes apontados (apenas "Moulin Rouge" destoa pela sua inutilidade) mas pela identificação aos respectivos géneros.

    O Rato Cinéfilo

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  23. RATO: Eu entendo aquilo a que te referes quando falas d'O PIANISTA. Eu também não o escolheria para definir o "biopic". Não, não será com certeza o mais verdadeiro dos "biopic", mas tudo isso é discutível. Na verdade, o conceito de "biopic" é abragente o suficiente para incluirmos o filme de Polanski.

    Cumps.
    Roberto Simões
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  24. Uma lista com muito bons filmes. Pensando bem são mesmo questionáveis para significarem o todo do cinema em cada género mas mesmo assim foram escolhas muito interessantes. A graça desta iniciativa reside aí mesmo pois expõe o "cinema" de cada um. Uns com mais obras apreciadas e outros com menos ou as fases de cinema com que cada qual se identifica. A selecção daqui é actual mas é boa na mesma.
    "Revolucionary Road" tenho-o sim como um drama... e nunca associaria "O Pianista" a um bio-pic mas até que foi nesta escolha curiosa.
    Mas tudo isto é bom cinema!

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  25. BILLY RIDER: não, só agora é que justificaste as tuas afirmações...
    quanto a "The Pianist", não consigo entender de facto essa tua definição de biopic, parece-me um preciosismo, até...faço minhas as palavras do Roberto relativamente a este aspecto...quanto à animação, obviamente que partilho também da visão, tão bem descrita, do Roberto...
    De resto,já expliquei as minhas escolhas, nada mais a dizer. Cada um tem o seu caminho e eu ainda tenho muito a percorrer, sei-o bem, mas não vejo porque razão teria que me sentir (e não hei-de me sentir, com toda a certeza) envergonhada ou diminuída pelas minhas escolhas!

    A todos os outros, as minhas escolhas já foram justificadas, aqui neste fórum de comentários...Ultimamente, serão uma questão também de gosto, daí pessoais e subjectivas...

    SAM e PEDRO PONTE:obrigado pelas vossas palavras elogiosas ;)

    Cumprimentos a todos

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  26. Só tenho a dizer: escolheu Revolutionary Road. Pronto. Não tenho mais nada a dizer. ADOREI.

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  27. TIAGO RAMOS: Não está nada tudo dito ;D As restantes escolhas têm muito que se lhe diga. São muito bons filmes. Por acaso já sabia que a inclusão de REVOLUTIONARY ROAD nesta lista te agradaria ;)

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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