domingo, 7 de setembro de 2008

TITANIC (1997)

PONTUAÇÃO: EXCELENTE
★★★★★
Título Original: Titanic
Realização: James Cameron

Principais Actores: Leonardo DiCaprio, Kate Winslet, Billy Zane, Kathy Bates, Frances Fisher, Gloria Stuart, Bill Paxton, Bernard Hill, David Warner, Victor Garber, Jonathan Hyde, Suzy Amis

Crítica: É... uma obra-prima. Nunca filme algum conseguiu transportar para a grande tela mágica o infindável poder do amor (o amor-paixão), capaz de ultrapassar todas as barreiras e até a própria imensidão da morte, como este filme. Titanic é uma obra colossal, um feito espectacular e sem igual. Resultado da reunião de ingredientes perfeitos, temos em Titanic um elenco com performances extraordinárias, a começar pelos eternos Leonardo DiCaprio e Kate Winslet, que se imortalizaram com este navio de sonho e tragédia. Tecnicamente irrepreensível, seja dos cenários à fotografia ou do guarda-roupa à banda sonora, o filme revolucionou toda a história dos efeitos especiais. A realização e argumento, a cargo de James Cameron, aliam-se genialmente. Titanic é um triunfo sem precedentes, emocionante em cada lágrima que não conseguimos ou não queremos conter.

19 comentários:

  1. Ninguém passa ao çado de uma obra como Titanic, um acontecimento real, com uma história de amor comovente! Merece a pontuação, alias, todas as pontuações neste blog estão á altura!

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  2. O melhor filme de todos os tempos :)

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  3. Vi este filme ainda ontem =P não me canso!

    obrigada pela visitinha ao meu blog. Ainda está em construção hehe, mas sim, gosto imenso de cinema.

    O teu blog está muitíssimo bom, parabéns! ^^ irei acompanhando.

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  4. Concordo com tudo o que foi dito execepto com uma coisa: o argumento é, de facto, o parente pobre desta obra-prima. A história é bonita mas, a certo ponto, um pouco cliché, salvo certas entradas espirituosas. Mas isto são pormenores...

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  5. Roberto,

    mais uma vez vou ter que discordar. Obra-prima?, nem por sombras. É um filme que ou se odeia ou se ama. Eu odeio.

    Porquê?

    Porque é um blockbuster sobre uma história de amor, que se serve de um acontecimento real para contar esse amor. Mas o problema não está em ser uma história de amor, há variadíssimos romances cinematográficos de grande valor, o que não é o caso deste. Titanic é lamechas, muito lamechas. Filme recheado de clichés como disse a Marta e direccionado para as grandes massas, particularmente as adolescentes.
    Por último, é um filme pretensioso, kitsch e demasiado longo para o fraquíssimo argumento que tem.

    É a minha opinião.

    Abraços

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  6. Álvaro Martins,

    Como todas as obras-primas, ou se ama ou se odeia. Eu amo.

    Não há problema nenhum em partir de um acontecimento real como base para o argumento. E nem todas as histórias precisam ser inspiradas por acontecimentos verídicos.
    Dizes bem, o problema não é ser uma história de amor - Dizes que o problema é ser uma história de amor lamechas. Penso que só quem não percebe nada de amor é que pode pensar que o amor pode não ter nada de lamechas. Eu não acho a história de amor de Jack e Rose lamechas. Aliás, perante as circunstâncias da tragédia, considero aquela história uma magnífica e inspiradora história de amor.
    Não tenho nada contra filmes para as grandes massas, não sou elitista, muito menos contra filmes para adolescentes. Presumo que identifiques TITANIC como um filme para adolescentes por causa do amor lamechas - deves considerar os adolescentes uns lamechas, desconhecedores de um outro tipo de amor (estamos, em parte, de acordo). Eu vejo em TITANIC muito mais do que isso. Um verdadeiro hino à paixão, ao amor, com excelentes interpretações, excelente a nível técnico, excelente no entretenimento. Um marco excelente.

    Também não tenho nada contra filmes pretensiosos. Aliás amo FIGHT CLUB. Terá os seus clichés, mas aquilo em que é original é tanto e tão grande que acaba por prevalecer.

    É a minha opinião.

    Cumps.

    Roberto F. A. Simões
    CINEROAD

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  7. Não se pode comparar o Titanic com o Fight Club.
    Um é um blockbuster e o outro não. Um é uma história de amor e o outro é uma crítica à sociedade. Um é um filme "maquilhado" e preparado para o público, enquanto o outro é um filme negro e cru.
    Um é simples, kitsch e curriqueiro e o outro é uma obra-prima.
    Se o Fight Club tem clichés, e admito que tenha alguns, Titanic é rei dos clichés.

    Quanto a histórias de amor, existem por aí aos pontapés no cinema e poucas se safam, mas o amor é muito mais que isto que se vê geralmente no cinema e paixão é aquilo que antecede o amor.

    "Penso que só quem não percebe nada de amor é que pode pensar que o amor pode não ter nada de lamechas"

    O amor não precisa de ser lamechas, até porque o verdadeiro amor, na sua essência, vem com a convivência, com o conhecimento, o sacrifício e confiança do outro. O que tu falas e que pode ser lamechas, ou quase sempre é, quando vemos adolescentes de mãos dadas e aos beijos pela rua fora, isso é paixão, euforia do momento. Mas isso passa e ou se transforma em amor ou não.

    Abraços

    PS: Não gosto de ser mauzinho mas vou ter que ser, foi dos poucos filmes que chorei no fim, quando saí do cinema derramei-me em lágrimas pelos 500 escudos que dei para ver o filme. Falamos do Titanic é claro. :) :) :)

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  8. Álvaro Martins,

    Não comparei FIGHT CLUB com TITANIC. Disse que FIGHT CLUB é um filme pretensioso.

    Re-estruturo o tal parágrafo, de modo a desprovê-lo de mal-entendidos:

    «Também não tenho nada contra filmes pretensiosos. Aliás amo FIGHT CLUB. Terá os seus clichés, TITANIC, mas aquilo em que é original é tanto e tão grande que acaba por prevalecer.»

    *****

    Quanto ao seguinte parágrafo...

    «Quanto a histórias de amor, existem por aí aos pontapés no cinema e poucas se safam, mas o amor é muito mais que isto que se vê geralmente no cinema e paixão é aquilo que antecede o amor»

    ... estamos inteiramente de acordo.

    Sim, o amor não precisa de ser lamechas. Mas... e se for? Não precisas responder.

    Infelizmente o Jack morre poucos dias depois de se conhecerem, em plena chama da paixão e da lamechice, e não deu tempo para percebermos se a paixão se converteu em amor.

    P.S. - Também não quero ser mauzinho, mas com o mesmo humor te digo que se choraste por 500 escudos ou és muito materialista e tens um amor ao dinheiro descomunal, ou estavas mal de finanças, ou és mesmo muito sensível (menos para o filme de Cameron) :b

    Cumps.

    Roberto F. A. Simões
    CINEROAD

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  9. Já vi que não te convenço :)

    Quanto aos 500 escudos é claro que foi uma piada. Não choro assim tão facilmente.

    Abraços

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  10. Álvaro Martins,

    Ora essa. A conversa trouxe-me uma maior boa disposição! Obrigado pela participação permanente!

    Os melhores cumps,
    Roberto F. A. Simões
    CINEROAD

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  11. Existe algo nessa produção que supera quaisquer expectatitvas. Foi construído com tanta excelência que simplesmente não posso deixar de vê-lo pelo menos uma vez por ano!
    Sempre que passa na televisão - muito editado, às vezes em dois dias seguidos -, eu assisto a ele, pois realmente vale a pena.
    O que me motivou a comentar nesse filme foi o fato de ele ter sido considerado suborevalorizado pelo rapaz das 10 Perguntas. Acho, na verdade, que o filme obteve o prestígio que mereceu, porque é realmente muito bom. E ainda conta com a presença da lindíssima Kate Winslet, numa excelente interpretação, que foi preterida em função de Helen Hunt no Oscar.

    Lendo o primeiro comentário daqui, o Anônimo escreveu çado. O que é isso?
    :)

    É, eu pretendo cursar Letras na faculdade. Verei bastante de Literatura!

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  12. LUIS: O que o anónimo queria ter escrito era «lado» e não «çado». Foi um erro certamente involuntário.
    Quanto a TITANIC estamos inteiramente de acordo. É uma obra-prima incontornável.

    Cumps.
    Roberto Simões
    CINEROAD – A Estrada do Cinema

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  13. Subscrevo inteiramente o teu comentário sobre o filme. É bom ver alguém que partilhe da mesma opinião que à tanto tempo tenho do filme...talvez um pouco por preconceito (tal como foi referido é dito que é um filme essencialmente para adolescentes) tive a tentação durante um tempo de não o classificar como uma obra prima do cinema...mas ironicamente com o tempo o filme prevaleceu e levou a melhor.
    Para mim é incrivel as vezes que já vi este filme, e a sensação de redescoberta a cada nova visualização.
    Para mim, e talvez por ser novo nestas andanças, o cinema quando tem emoção, sentimento e é extremamente apelativo e cativante torna-se facilmente inesquecivel...e por isso os filmes que acarretam isso ficam desde logo sobrevalorizados(merecendo ou não)...
    posto isto faço-te uma pergunta...como é que conseguimos nos abstrair dessas emoções (ou explosões muito cativantes) e de facto nos apercebermos e de valorizarmos o que de realmente interessa no filme??

    fica a pergunta, embora eu acho que talvez com o tempo e o conhecimento devido irei atingir a etapa pretendida :D

    Já agora desculpa se este não é o espaço mais apropriado para este tipo de temas mais gerais...sendo que este é o meu primeiro comentário aqui no blog, que digo desde já, está espantoso, nem tenho palavras - uma fonte autentica com imenso valor que espero que dure muito tempo.

    abraços

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  14. JORGE: Em primeiro lugar, sê bem-vindo ao CINEROAD! Espero que esta seja a primeira de muitas visitas, quiçá na forma de interessantes, pertinentes e estimulantes discussões sobre cinema.
    Muito obrigado pelos elogios tecidos, fico muito grato pelo reconhecimento.
    Quanto à questão, responderei com certeza. Para questões mais genéricas temos o FÓRUM (na faixa lateral do blogue), mas a pergunta que fizeste tem a ver com o filme em questão.

    Respondendo:
    A questão das emoções não tem que ser posta de lado perante uma análise crítica a uma obra de arte e a um filme, aqui especificamente. A transmissão de emoções é um constituinte como qualquer outro ou, porventura, até um dos mais importantes. Os filmes americanos, por exemplo, tendem a explorar mais a acção e as emoções... os filmes orientais como alguns clássicos chineses vivem da contenção. São ambas formas repletas de méritos, resultantes de visões distintas de fazer cinema.
    Enquanto espectadores, não temos que evitar as "explosões" de emoções, perante filmes de elevada carga emocional. Se reparares, hoje em dia quase que é socialmente inaceitável o acto de chorar. A pessoa que chorar é vista, com preconceito, como alguém frágil. E as coisas não são assim tão redundantes. Nós somos sers humanos, temos emoções e não há porque evitá-las ou escondê-las. Aliás, vive-se hoje nas sociedades ocidentais um fenómeno curioso: temos que ser fortes, não podemos chorar. E sabemos bem como caminhamos para uma sociedade insensível e indiferente, fechada sobre si mesma. Uma sociedade cada vez mais apática. É por isso normal que haja cada vez mais depressão, porque as pessoas não se sentem vivas realmente, elas não sentem! Quando vemos obras que apelem à emoção e ao sentimento, aqueles que ainda estão predispostos a sentir sentem-se vivos! Há por aí muitos intelectuais que pensam que ser crítico e culto é não ter coração. Que ser um bom médico é não ter coração. Mas a arte tem ela própria efeitos terapêuticos, porque pode fazer com que as pessoas sintam emoções, chorem ou riam! Viver uma história por meio da identificação é uma forma de escaparmos à realidade e nem todos os filmes conseguem fazê-lo. TITANIC fá-lo como poucos. E que mal tem isso? Mal nenhum. É uma qualidade que falta a muitos filmes.
    Podemos tentar ignorar e mesmo conseguir abstrair-nos das emoções ao ver um filme como TITANIC, mas aí não estaremos a analisar a sua essência. Faremos uma análise superficial. Em si mesmo, TITANIC está recheado de qualidades técnicas, interpretativas e dramatúrgicas que se coadunam com a transmissão da poderosíssima história de paixão e amor de Jack e Rose. Podes tentar ignorar as emoções, mas para quê? Para fugires àquilo que o filme tem de mais belo? Sabes que quem critica os filmes - e digo-o por experiência própria - é muitas vezes gente frustrada, que não consegue desenvolver grandes relações humanas e obcecada por intelectualismos.
    Agora é claro que quando analisamos um filme não podemos ser cegados pelas emoções, como em tudo na vida. Aí aconselho-te a analisar o filme por categorias: interpretações, montagem, argumento, fotografia, guarda-roupa, som, banda sonora, originalidade... Pela soma das partes hás-de chegar a conclusões importantes.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  15. Agradeço o teu comentário e elucidativa explicação...fico mais esclarecido e talvez mais animado, pois sempre vi e ainda vejo o cinema como algo que proporciona conhecimento e diversão de uma forma bastante apelativa. Adoro quando acabo de ver um filme e me sinto satisfeito com o tempo "perdido" e/ou me faz pensar e ver as coisas de um modo diferente, o ideal será mesmo as duas...
    Quando dizes que sentir emoções durante o filme é sentirmo-nos vivos, eu consigo perceber e concordar inevitavelmente...apenas o meu ponto seria que muitos filmes são uma espécie de armadilha das emoções, em que esse instrumento é utilizado superficialmente e com o intuito de apenas cativar e ter receitas...eu aí entendo, tenho é somente pena (e talvez revolta) que seja assim, até porque ilude-nos a gostarmos do filme por uma ou outra parte emocionante (que até a revemos vezes sem conta...muitas vezes o final do filme), fazendo-nos esquecer do restante que a bem ver não é digno de tanto apreço, tanto a nível técnico quanto artístico!! eu compreendo que já é bom conseguir arrancar-nos essas emoções, só acho que depois deveria ter mais para completar e justificar essas mesmas!!

    Digo-te honestamente que filmes como TITANIC ou épicos históricos ou de fantasia (BRAVEHEART, LORD OF THE RINGS, PEARL HARBOR), me empolgam mais facilmente do que dramas ou thrillers bem escritos e desenvolvidos, faltando unicamente aquele toque ou alavanca que o faz depois revermos e maravilharmo-nos com esta ou aquela cena!! eu vejo muito os filmes assim, hoje em dia, como a capacidade que o filme tem de me fazer revê-lo...se, de facto me suscita a uma nova visualização então torna-se um filme melhor e capaz de comparecer na minha estante como objecto a divulgar e a aconselhar...é por aí...depois me confronto com filmes (dramas, argumentos mais arrastados e intelectuais...)que reconheço a mensagem, o poder e a qualidade inerente, apenas não me fascinam a revê-lo e a admirar a tal cena épica ou carregada de emoção que tanto me completa e me faz feliz!

    fica este testemunho...para não me alongar mais...

    abraço

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  16. JORGE: Fica só a nota que tanto BRAVEHEART, PEARL HARBOR ou THE LORD OF THE RINGS, assim como TITANIC, foram todos por mim classificados com 5 estrelas.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  17. Ok...tens razão os exemplos não foram os melhores (embora sejam dos meus filmes favoritos), mas se quiseres filmes como o 300, Cinderella Man, King Arthur(2004), The Great Raid, Jurassic Park, ou até mesmo numa versão mais de adrenalina e constante vício, filmes como Pirates of the Caribbean ou a Trilogia Bourne...de dizer que a banda sonora normalmente ajuda e muito nestas questões!

    Abraço

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  18. JORGE: Sim, claro, eu estou a perceber perfeitamente o que estás a dizer. Se bem que eu considere CINDERELLA MAN um filme cheio de subtilezas e qualidades.
    Mas percebo perfeitamente, como disse, o que estás a dizer. São filmes concebidos com o intuito de entreter e emocionar. Nesses casos pela acção, sobretudo, onde a banda sonora desempenha um papel importante uma vez que através de música é muito mais fácil e rápido atingir as nossas emoções. Isso não é necessariamente mau, desde que se mantenham outras virtudes. A trilogia BOURNE (e sobretudo os capítulos finais) são um dos melhores exemplos de acção de qualidade. Tens uma trama montada e contada com complexidade, que escapa a lugares comuns e concretiza uma visão sólida. Em 300 já é um pouco diferente, na minha opinião. O filme é revolucionário no recurso do digital, descurando constituintes fundamentais, como é o caso do argumento, muito 'fast food'. JURASSIC PARC ou PIRATAS DAS CARAÍBAS são óptimos exemplos, a meu ver, para aquilo que estamos a falar. Independentemente de gostarmos ou não dos filmes (pessoalmente até simpatizo com algumas criações de PIRATAS, nomeadamente a personagem de Johnny Depp), vivem dos efeitos especiais, da acção e do intuito do entretenimento acima de tudo. Mas na verdade, e artisticamente falando para efeitos de Cinema, pouca relevância terão.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  19. Nunca percebi a razão de reconhecerem tantas qualidades neste fime.
    Por mim penso que está muito bem no aspecto técnico e que é uma excelente reconstituição de um grande desastre, mas mais nada.
    O argumento ficou no fundo do Atlântico.

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